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Códigos de conduta profissional

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Mestre em Ciência da Motricidade Humana 
pela Universidade Castelo Branco (UCB). Gra-
duada em Pedagogia pela Universidade do 
estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora da 
Graduação e da Pós-Graduação da UCB. Tutora 
da Educação a Distância do Centro Universitário 
Augusto Motta (Unisuam) e da UCB. 
Leila Mara Mello
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
Códigos de conduta profissional
Considerações gerais
Os Códigos de Ética Profissionais, normalmente, acompanham a regula-
mentação da profissão, consequentemente, criam-se estruturas sindicais e 
Conselhos Federal e Regionais. 
Normalmente, é função do Conselho Federal adotar um Código de Ética 
para as profissões e zelar pelo cumprimento das mesmas, eventualmente 
delegando funções aos Conselhos Regionais. 
Em todas as profissões regulamentadas, os órgãos fiscalizadores têm o 
poder de aplicar sanções que, em casos extremos, podem até proibir o exer-
cício da profissão, ou seja, quando houver infrações éticas graves (CORTINA, 
1994, p. 524). 
A ética é definida no dicionário Aurélio como “estudo de juízos de apre-
ciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de 
vista do bem e do mal, relativamente a uma determinada sociedade, ou de 
modo absoluto.” 
Nesse sentido, na área profissional, a ética é utilizada com a intenção de 
guiar o indivíduo na tomada de decisões, ou seja, nas deliberações corretas 
do ponto de vista predominante na sociedade, em um determinado espaço 
de tempo.
Como já sinalizamos anteriormente, não podemos falar de ética sem falar 
de moral, porque a moral, palavra derivada do latim mores, significa uso e 
costumes, enquanto a ética, procedida do radical grego ethos expressa cará-
ter formado pelos usos e costumes.
Dessa forma, a ética é constituída por princípios da conduta humana, o 
que auxilia na definição de diretrizes no exercício de uma profissão, estipu-
lando os deveres no desempenho de uma atividade profissional. 
31Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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Códigos de conduta profissional
Sendo assim, a ética precisa se apresentar como compromisso assumido 
por uma pessoa ou um grupo social, diante de si e da sociedade (LOBOS, 
2003).
Em uma época em que os negócios quase sempre não se dão em total 
segredo, a transparência passou ser a alma do negócio: tornando-se um 
fator de legitimidade social e uma extraordinária qualidade positiva para a 
imagem pública e reputação das empresas (COUTO, 2003).
No mundo atual, cada vez mais são reivindicados padrões de conduta 
ética que valorizem o ser humano, a sociedade e o meio ambiente. Assim 
sendo, as relações de qualidade precisam partir de valores e condutas ca-
pazes de satisfazer às necessidades e aos interesses dos parceiros, gerando 
valor para todos.
Segundo Maxwell (2001), as empresas socialmente responsáveis estão 
mais bem preparadas para assegurar a sustentabilidade dos negócios, a 
longo prazo, por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam 
a sociedade e o mundo empresarial.
Hoje, é imprescindível o envolvimento de toda a organização na prática 
da Responsabilidade Social, a fim de gerar sinergias, precisamente com o 
público do qual ela tanto depende e fortalece seu desempenho global.
De acordo com Couto (2003), no mundo atual, as empresas socialmen-
te responsáveis precisam ir além do comprometimento em respeito às leis 
e pagamento de impostos; precisam apresentar condições adequadas de 
segurança e saúde para os trabalhadores. Elas necessitam atrelar a prática 
da Responsabilidade Social, revelando-se internamente na constituição de 
um ambiente de trabalho saudável e propício à realização profissional das 
pessoas. 
Consequentemente, a empresa com esse tipo de comportamento aumen-
ta sua capacidade de recrutar e manter talentos, fatores primordiais para seu 
sucesso em uma época em que criatividade e inteligência são recursos cada 
vez mais valiosos.
A competição acirrada torna vital a fidelização dos consumidores, que 
têm cada vez mais acesso à informação e à educação. A adoção de um com-
portamento que ultrapassa as exigências legais agrega valor à imagem da 
empresa, aumentando o vínculo que seus consumidores estabelecem com 
ela (MAXWELL, 2001).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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Códigos de conduta profissional
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Em síntese, para que as empresas revelem sua crença no princípio ético, 
se faz necessário que só uma sociedade saudável pode gerar empresas 
saudáveis.
Fundamentação legal da 
conduta profissional do administrador
Para ressaltarmos os códigos de conduta profissional dos administrado-
res não podemos deixar de apresentar o Código de Ética do Administrador. 
Código de Ética Profissional do Administrador
Preâmbulo
Capítulo I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Capítulo II – DOS TRIBUNAIS DE ÉTICA DOS ADMINISTRADORES
Capítulo III – DOS DEVERES
Capítulo IV – DAS PROIBIÇÕES
Capítulo V – DOS DIREITOS
Capítulo VI – DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Capítulo VII – DOS DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇÃO AOS COLEGAS
Capítulo VIII – DOS DEVERES ESPECIAIS EM RELAÇAO À CLASSE
Capítulo IX – DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
Capítulo X – DAS NORMAS PROCEDIMENTAIS PARA O PROCESSO 
ÉTICO
Capítulo XI – DISPOSIÇÕES FINAIS
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Códigos de conduta profissional
Código de Ética Profissional do Administrador
Preâmbulo
I - De forma ampla a ética é definida como a explicitação teórica do 
fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da 
realização individual.
II - A busca dessa satisfação ocorre necessariamente dentro de um con-
texto social, onde outras tantas pessoas perseguem o mesmo objeti-
vo, o que as torna comprometidas com a qualidade dos serviços que 
presta à população e com o seu aprimoramento intelectual.
III - A busca dessa satisfação individual, num contexto social específico – 
o trabalho – ocorre de acordo com normas de conduta profissional 
que orientam as relações do indivíduo com o cliente, o ambiente e as 
pessoas de sua relação.
IV - A busca constante da realização do bem comum e individual – que é 
o propósito da ética – conduz ao desenvolvimento social, compondo 
um binômio inseparável.
V - No mundo organizacional, cabe ao administrador preponderante 
papel de agente de desenvolvimento social.
VI - O Código de Ética Profissional do Administrador é o guia orienta-
dor e estimulador de novos comportamentos e está fundamentado 
num conceito de ética direcionada para o desenvolvimento, servin-
do simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o adminis-
trador amplie sua capacidade de pensar, visualize seu papel e torne 
sua ação mais eficaz diante da sociedade.
Capítulo I
Das Disposições Preliminares
Art. 1.º O exercício da profissão de administrador implica em compromis-
so moral com o indivíduo, cliente, a organização e com a sociedade, im-
pondo deveres e responsabilidades indelegáveis.
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Códigos de conduta profissional
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Parágrafo único. A infringência a esse preceito resulta em sanções disci-
plinares aplicadas pelo Conselho Regional de Administração, mediante 
ação do Tribunal Regional de Ética dos Administradores (TREA), cabendo 
recurso ao Tribunal Superior de Ética dos Administradores (TSEA), obede-
cidos o amplo direito de defesa e o devido processo legal, independente-
mente das penalidades estabelecidas nas leis do país.
Comentários: No artigo 1.º fica claro o quanto é fundamental o administra-
dor manter uma conduta atrelada ao conjuntode normas e regras estabeleci-
das pelo Código de Ética, com todas as pessoas que estejam em contato, direta 
ou indiretamente, durante a jornada de trabalho. Caso algum trabalhador não 
apresente um comportamento adequado, o mesmo poderá sofrer punições 
aplicadas pelo Conselho Regional de Administração, porém isso não significa 
que o indivíduo infrator não tenha o direito de defesa.
Capítulo II
Dos Tribunais de Ética dos Administradores
Art. 2.º O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Administração 
manterão o Tribunal Superior e os Tribunais Regionais, respectivamente, 
objetivando o resguardo e aplicação deste Código.
Art. 3.º Os Conselhos Federal e Regionais de Administração funcionarão 
como Tribunal Superior e Tribunais Regionais de Ética, respectivamente. 
(Nova redação dada pela Resolução Normativa CFA 264, de 6 de março 
de 2002.)
§1.º O Presidente de cada Conselho, Federal ou Regional, será o Presiden-
te do Tribunal de Ética Profissional respectivo. (Nova redação dada pela 
Resolução Normativa CFA 264, de 6 de março de 2002.)
§2.º O Tribunal Superior será auxiliado pelo órgão de apoio administrativo 
da Presidência do Conselho Federal de Administração e os Tribunais Re-
gionais serão auxiliados pelo Setor de Fiscalização do Conselho Regional. 
(Renumeração dada pela Resolução Normativa CFA 264, de 6 de março 
de 2002.)
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Códigos de conduta profissional
Art. 4.º Compete aos Tribunais Regionais processar e julgar as transgres-
sões ao Código de Ética, inclusive os Conselheiros Regionais, resguarda-
da a competência originária do Tribunal Superior, aplicando as penalida-
des previstas, assegurando ao infrator, sempre, amplo direito de defesa. 
(Nova redação dada pela Resolução Normativa CFA 264, de 6 de março 
de 2002.) 
Parágrafo único. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais, ca-
berá recurso dotado de efeito suspensivo para o Tribunal Superior, num 
prazo de quinze dias.
Art. 5.º Compete ao Tribunal Superior:
I - processar e julgar, originariamente, os Conselheiros Federais 
no exercício do mandato, em razão de transgressão a princípio 
ou norma de ética profissional; (Nova redação dada pela Reso-
lução Normativa CFA 264, de 6 de março de 2002.) 
II - julgar os recursos interpostos contra decisões proferidas pelos 
Tribunais Regionais.
Comentários: Percebemos que os Conselhos Federal e Regionais de Admi-
nistração funcionarão como Tribunal Superior e Tribunais Regionais de Ética. 
Isso significa que os mesmos podem processar e julgar os funcionários que vio-
larem o Código de Ética. Contudo, os mesmos terão sempre direito à defesa. 
Capítulo III
Dos Deveres
Art. 6.º São deveres do administrador:
I - respeitar os princípios da livre iniciativa e da livre empresa, en-
fatizando a valorização das atividades da microempresa, sem 
desvinculá-la da macroeconomia, como forma de fortaleci-
mento do País;
II - propugnar pelo desenvolvimento da sociedade e das organi-
zações, subordinando a eficiência de desempenho profissional 
aos valores permanentes da verdade e do bem comum;
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Códigos de conduta profissional
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III - capacitar-se para perceber que, acima do seu compromisso 
com o cliente, está o interesse social, cabendo-lhe como agen-
te de transformação, colocar a empresa nessa perspectiva;
IV - contribuir, como cidadão e como profissional, para incessante 
progresso das instituições sociais e dos princípios legais que 
regem o País;
V - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defen-
dendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e 
sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e in-
dependência profissional;
VI - manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua ativi-
dade profissional;
VII - conservar independência na orientação técnica de serviços e 
órgãos que lhe forem confiados;
VIII - emitir opiniões, expender conceitos e sugerir medidas somen-
te depois de estar seguro das informações que tem e da con-
fiabilidade dos dados que obteve;
IX - utilizar-se dos benefícios da ciência e tecnologia moderna, obje-
tivando maior participação nos destinos da empresa e do País;
X - assegurar, quando investido em cargos ou funções de direção, 
as condições mínimas para o desempenho ético-profissional;
XI - pleitear a melhor adequação do trabalho ao ser humano, me-
lhorando suas condições, de acordo com os mais elevados pa-
drões de segurança;
XII - manter-se continuamente atualizado, participando de encon-
tros de formação profissional, onde possa reciclar-se, analisar, 
criticar, ser criticado e emitir parecer referente à profissão;
XIII - considerar, quando na qualidade de empregado, os objetivos, 
a filosofia e os padrões gerais da organização, cancelando seu 
contrato de trabalho sempre que normas, filosofia, política e 
costumes ali vigentes contrariem sua consciência profissional 
e os princípios e regras deste Código;
XIV - colaborar com os cursos de formação profissional, orientando 
e instruindo os futuros profissionais;
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Códigos de conduta profissional
XV - comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, 
sobre as circunstâncias de interesse para seus negócios, suge-
rindo, tanto quanto possível, as melhores soluções e apontan-
do alternativas;
XVI - informar e orientar ao cliente, com respeito à situação real da 
empresa a que serve;
XVII - renunciar ou demitir-se do posto, cargo ou emprego, se, por 
qualquer forma, tomar conhecimento de que o cliente mani-
festou desconfiança para com seu trabalho, hipótese em que 
deverá solicitar substituto;
XVIII - evitar declarações públicas sobre os motivos da sua renúncia, 
desde que do silêncio não lhe resultem prejuízo, desprestígio 
ou interpretação errônea quanto à sua reputação;
XIX - transferir ao seu substituto, ou a quem lhe for indicado, tudo 
quanto se refira ao cargo, emprego ou função de que vá se 
desligar;
XX - esclarecer o cliente sobre a função social da empresa e a neces-
sidade de preservação do meio ambiente;
XXI - estimular, dentro da empresa, a utilização de técnicas moder-
nas, objetivando o controle da qualidade e a excelência da 
prestação de serviços ao consumidor ou usuário;
XXII - manifestar, em tempo hábil e por escrito, a existência de seu im-
pedimento ou incompatibilidade para o exercício da profissão, 
formulando, em caso de dúvida, consulta aos órgãos de classe;
XXIII - recusar cargos, empregos ou funções, quando reconhecer se-
rem insuficientes seus recursos técnicos ou disponibilidade de 
tempo para bem desempenhá-los;
XXIV - divulgar conhecimentos, experiências, métodos ou sistemas 
que venha a criar ou elaborar, reservando os próprios direitos 
autorais;
XXV - citar seu número de registro no respectivo Conselho Regional 
após sua assinatura em documentos referentes ao exercício 
profissional;
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Códigos de conduta profissional
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XXVI - manter, em relação a outros profissionais ou profissões, cordia-
lidade e respeito, evitando confrontos desnecessários ou com-
parações;
XXVII - preservar o meio ambiente e colaborar em eventos dessa natu-
reza, independentemente das atividades que exerce;
XXVIII - informar, esclarecer e orientar os estudantes de Administração, 
na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas 
contidas neste Código;
XXIX - cumprir fiel e integralmente as obrigações e compromissos as-
sumidos, relativos ao exercício profissional;
XXX - manterelevados o prestígio e a dignidade da profissão.
Comentários: O artigo 6.º vem sinalizar os deveres do administrador.
Vários são os deveres que tangem ao administrador, entretanto iremos en-
focar, de forma geral, para não sermos repetitivos. 
Nos dias atuais, o profissional é considerado agente de transformação, logo, 
para que seu desempenho seja favorável à sociedade, o mesmo carece estar 
em constante atualização. Isso se deve porque a atualização contribui tanto 
para a construção do cidadão quanto do profissional. Além do mais, o adminis-
trador que tem essa percepção auxilia o progresso das instituições sociais e dos 
princípios legais que regem o país.
Ressaltamos, ainda, caso aconteça algum imprevisto na negociação, que é 
constitucional que o administrador entre em contato com o cliente, com ante-
cedência, por escrito, se empenhando para que a negociação seja realizada de 
maneira satisfatória.
Caso o funcionário perceba a desconfiança do cliente em relação ao seu tra-
balho, é imprescindível que o mesmo solicite sua demissão do cargo e requeira 
um substituto.
Entretanto, jamais necessita fazer asseveração sobre os motivos da sua re-
núncia, desde que o seu silêncio não lhe traga consequências de desprestígio 
ou interpretação errônea quanto à sua reputação;
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Códigos de conduta profissional
Capítulo IV
Das Proibições
Art. 7.º É vedado ao administrador:
I - anunciar-se com excesso de qualificativos, admitida a indicação de 
títulos, cargos e especializações;
II - sugerir, solicitar, provocar ou induzir divulgação de textos de publici-
dade que resultem em propaganda pessoal de seu nome, méritos ou 
atividades, salvo se, em exercício de qualquer cargo ou missão, em 
nome da classe, da profissão ou de entidades ou órgãos públicos;
III - permitir a utilização de seu nome e de seu registro por qualquer 
instituição pública ou privada onde não exerça pessoal ou efetiva-
mente função inerente à profissão;
IV - facilitar, por qualquer modo, o exercício da profissão a terceiros, 
não habilitados ou impedidos;
V - assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por tercei-
ros ou elaborados por leigos alheios à sua orientação, supervisão e 
fiscalização;
VI - organizar ou manter sociedade profissional sob forma desautoriza-
da por lei;
O funcionário precisa alertar aos clientes sobre a função social da empresa e 
a necessidade da preservação do meio ambiente.
Mencionar seu número de registro no respectivo Conselho Regional após 
sua assinatura em documentos referentes ao exercício profissional.
Manter, em relação a outros profissionais ou profissões, cordialidade e res-
peito, evitando confrontos desnecessários ou comparações.
É dever do profissional avisar, clarear e nortear os estudantes de Adminis-
tração, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas no 
Código de Ética.
O profissional precisa manter o prestígio e a dignidade da profissão.
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Códigos de conduta profissional
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VII - exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa 
transitada em julgado;
VIII - afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamen-
te, sem razão fundamentada e sem notificação prévia ao cliente;
IX - contribuir para a realização de ato contrário à lei ou destinado a 
fraudá-la, ou praticar, no exercício da profissão, ato legalmente de-
finido como crime ou contravenção;
X - estabelecer negociação ou entendimento com a parte adversa de 
seu cliente, sem sua autorização ou conhecimento;
XI - recusar-se à prestação de contas, bens, numerários, que lhes sejam 
confiados em razão do cargo, emprego, função ou profissão;
XII - revelar sigilo profissional, somente admitido quando resultar em 
prejuízo ao cliente ou à coletividade, ou por determinação judicial;
XIII - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Con-
selhos Federal e Regionais de Administração, bem como atender 
às suas requisições administrativas, intimações ou notificações, no 
prazo determinado;
XIV - pleitear, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que es-
teja sendo ocupado por colega, bem como praticar outros atos de 
concorrência desleal;
XV - obstar ou dificultar as ações fiscalizadoras do Conselho Regional de 
Administração;
XVI - pleitear comissões, doações ou vantagens de quaisquer espécies, 
além dos honorários contratados.
Comentários: O artigo 7.º aponta as proibições em relação ao administrador.
Não permitir o uso de seu nome e registro, por qualquer instituição pú-
blica ou privada, onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à 
profissão.
Jamais facilitar o exercício da profissão às pessoas não habilitadas ou 
impedidas.
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42
Códigos de conduta profissional
O profissional não deve assinar trabalhos ou quaisquer documentos execu-
tados por terceiros ou elaborados por leigos alheios à sua orientação, supervi-
são e fiscalização.
Desempenhar a profissão quando estiver impedido pela decisão adminis-
trativa transitada em julgado.
Nunca o administrador pode se afastar de suas atividades profissionais, 
mesmo temporariamente, sem notificação prévia.
Não realizar ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la, praticar, no exercício 
da profissão como ato legalmente definido como crime ou contravenção.
Nunca comunicar atos confiados em razão do cargo, emprego, função ou 
profissão.
Não solicitar para si e nem para outrem, emprego, cargo ou função que esteja 
sendo ocupado por colega, bem como praticar atos de concorrência desleal.
Não dificultar as ações fiscalizadoras do Conselho Regional de Adminis-
tração.
Solicitar comissões, doações ou vantagens de quaisquer espécies, além dos 
honorários contratados.
Capítulo V
Dos Direitos
Art. 8.º São direitos do profissional da administração:
I - exercer a profissão independentemente de questões religiosas, 
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, condição social ou de qual-
quer natureza, inclusive administrativas;
II - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições quando 
ao julgar indignas do exercício profissional ou prejudiciais ao clien-
te, devendo, nesse caso, dirigir-se aos órgãos competentes, em par-
ticular ao Tribunal Regional de Ética e ao Conselho Regional;
III - exigir justa remuneração por seu trabalho, o qual corresponderá 
às responsabilidades assumidas a seu tempo de serviço dedicado, 
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Códigos de conduta profissional
43
sendo-lhe livre firmar acordos sobre salários, velando, no entanto, 
pelo seu justo valor;
IV - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada, 
onde as condições de trabalho sejam degradantes à sua pessoa, à 
profissão e à classe;
V - suspender sua atividade individual ou coletiva, quando a institui-
ção pública ou privada não oferecer condições mínimas para o 
exercício profissional ou não o remunerar condignamente;
VI - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob 
suas expensas ou quando subvencionados os custos referentes ao 
acontecimento;
VII - votar e ser votado para qualquer cargo ou função em órgãos ou 
entidades da classe, respeitando o expresso nos editais de convo-
cação;
VIII - representar, quando indicado, ou por iniciativa própria, o Conselho 
Regional de Administração e as instituições públicas ou privadas 
em eventos nacionais e internacionais de interesse da classe;
IX - defender-se e ser defendido pelo órgão de classe, se ofendido emsua dignidade profissional;
X - auferir dos benefícios da ciência e das técnicas modernas, objeti-
vando melhor servir ao seu cliente, à classe e ao País;
XI - usufruir de todos os outros direitos específicos ou correlatos, nos 
termos da legislação que criou e regulamentou a profissão do ad-
ministrador.
Comentários: O artigo 8.º assinala os direitos do administrador.
Questões religiosas, raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, condição social 
ou de qualquer natureza, inclusive administrativas, independe do exercício da 
profissão.
Se o profissional reconhecer falhas nos regulamentos e normas das institui-
ções, julgando-as indignas do exercício profissional ou prejudicial ao cliente, 
deve encaminhar-se aos órgãos competentes, em particular ao Tribunal Regio-
nal de Ética e ao Conselho Regional.
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44
Códigos de conduta profissional
O profissional necessita estabelecer remuneração justa pelo seu trabalho, 
entretanto, cumprir as responsabilidades assumidas ao seu tempo de serviço 
dedicado, sendo-lhe livre firmar acordos sobre salários, velando, no entanto, 
pelo seu justo valor.
O profissional tem o direito de negar a exercer a profissão em instituições 
que não apresentem condições de trabalho e degradem à sua pessoa, à profis-
são e à categoria. Assim como interromper sua atividade individual ou coletiva, 
quando a instituição não apresentar condições mínimas para o exercício profis-
sional ou a remuneração não for digna.
Qualquer profissional pode votar e ser votado para qualquer cargo ou 
função em órgãos ou entidades da categoria, respeitando o expresso nos edi-
tais de convocação.
Qualquer profissional pode representar o Conselho Regional de Administra-
ção e as instituições públicas ou privadas, em eventos nacionais e internacio-
nais de interesse da classe quando solicitado.
Caso o profissional for ofendido em sua dignidade, pode defender-se e ser 
protegido pelo órgão de classe.
Procurar os benefícios da ciência e das técnicas modernas, com a intenção 
de servir melhor ao seu cliente, à categoria e ao País.
Capítulo VI
Dos Honorários Profissionais
Art. 9.º Os honorários e salários do administrador deverão ser fixados, por 
escrito, antes do início do trabalho a ser realizado, levando-se em consi-
deração, entre outros, os seguintes elementos:
I - vulto, dificuldade, complexidade, pressão de tempo e relevância 
dos trabalhos a executar;
II - possibilidade de ficar impedido ou proibido de realizar outros tra-
balhos paralelos;
III - as vantagens de que, do trabalho, se beneficiará o cliente;
IV - a forma e as condições de reajuste;
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Códigos de conduta profissional
45
V - o fato de se tratar de locomoção na própria cidade ou para outras 
cidades do Estado ou País;
VI - sua competência e renome profissional;
VII - a menor ou maior oferta de trabalho no mercado em que estiver 
competindo;
VIII - obediência às tabelas de honorários que, a qualquer tempo, venha 
a ser baixadas pelos respectivos Conselhos de Administração, como 
mínimos desejáveis de remuneração.
Art. 10. É vedado ao administrador:
I - receber remuneração vil ou extorsiva pela prestação de serviços;
II - deixar de se conduzir com moderação na fixação de seus honorá-
rios, devendo considerar as limitações econômico-financeiras do 
cliente;
III - oferecer ou disputar serviços profissionais, mediante aviltamento 
de honorários ou em concorrência desleal.
Comentários: O artigo 9.º assinala os honorários profissionais. 
Os salários dos administradores devem ser fixados por escrito, antes do 
mesmo iniciar o trabalho como também: não sofrer nenhum tipo de pressão 
pelo trabalho a ser executado, não realizar trabalhos paralelos, quando a em-
presa necessitar de que o profissional faça viagem o mesmo não pode se negar, 
mas precisa receber honorários pela sua competência.
Comentários: O artigo 10 baliza o que é proibido ao administrador.
Neste artigo, fica bem claro que o administrador não carece utilizar de extor-
são e de deslealdade, em relação ao aviltamento de honorários ou em concor-
rência, assim como respeitar as limitações econômico-financeiras do cliente.
Capítulo VII
Dos Deveres Especiais em Relação aos Colegas
Art. 11. O Administrador deverá ter para com seus colegas a consideração, 
o apreço, o respeito mútuo e a solidariedade que fortaleçam a harmonia 
e o bom conceito da classe.
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Códigos de conduta profissional
Art. 12. O recomendado no artigo anterior não induz e não implica em 
conivência com o erro, contravenção penal ou atos contrários às normas 
desse Código de Ética ou às leis, praticados por administrador ou elemen-
tos estranhos à classe.
Comentários: Os artigos 11 e 12 apontam que o respeito mútuo, solidarie-
dade e afetividade precisam estar presentes entre todos os companheiros du-
rante a jornada de trabalho. Entretanto, isso não significa que o administrador 
precise concordar com atos ilegais, em relação ao Código de Ética que alguns 
colegas possam cometer.
Art. 13. Com relação aos colegas, o administrador deverá:
I - evitar fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabo-
nadoras;
II - recusar cargo, emprego ou função, para substituir colega que dele 
tenha se afastado ou desistido, para preservar a dignidade ou os 
interesses da profissão ou da classe;
III - evitar emitir pronunciamentos desabonadores sobre serviço profis-
sional entregue ao colega;
IV - evitar desentendimentos com colegas, usando, sempre que necessá-
rio, o órgão de classe para dirimir dúvidas e solucionar pendências;
V - cumprir fiel e integralmente as obrigações e compromissos assumi-
dos mediante contratos ou outros instrumentos relativos ao exercí-
cio profissional;
VI - acatar e respeitar as deliberações dos Conselhos Federal e Regional 
de Administração;
VII - tratar com urbanidade e respeito os colegas representantes dos ór-
gãos de classe, quando no exercício de suas funções, fornecendo 
informações e facilitando o seu desempenho;
VIII - auxiliar a fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumpri-
mento deste Código de Ética, comunicando, com discrição e fun-
damentalmente aos órgãos competentes, as infrações de que tiver 
ciência;
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Art. 14. O Administrador poderá recorrer à arbitragem do Conselho nos 
casos de divergência de ordem profissional com colegas, quando for im-
possível a conciliação de interesses.
Comentários: Os artigos 13 e 14 ressaltam sobre a relação do administrador 
entre os colegas.
Cabe ao administrador não se referenciar aos seus colegas de forma a preju-
dicá-los; não recusar substituir um colega, caso ele precise se afastar; não fazer 
crítica negativa ao serviço do colega; evitar discussões; respeitar os colegas que 
estão representando os órgãos de classe; zelar e cumprir o Código de Ética e 
quando suspeitar de alguma infração, comunicar de forma discreta aos órgãos 
competentes e recorrer ao Conselho quando houver divergência de ordem 
profissional entre colegas.
 
Capítulo VIII
Dos Deveres Especiais em Relação à Classe
Art. 15. Ao profissional da administração caberá observar as seguintes 
normas com relação à classe:
I - prestigiar as entidades de classe, propugnando pela defesa da digni-
dade e dos direitos profissionais, a harmonia e coesão da categoria;
II - apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interes-
ses da classe, participando efetivamentede seus órgãos representati-
vos, quando solicitado ou eleito;
III - aceitar e desempenhar, com zelo e eficiência, quaisquer cargos ou 
funções, nas entidades de classe, justificando sua recusa quando, em 
caso extremo, ache-se impossibilitado de servi-las;
IV - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nos órgão de 
classe, em benefício exclusivo da classe;
V - difundir e aprimorar a Administração como ciência e como profissão;
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VI - cumprir com suas obrigações junto às entidades de classe às quais 
se associou inclusive no que se refere ao pagamento de contribui-
ções, taxas e emolumentos legalmente estabelecidos;
VII - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nas entida-
des da profissão de administrador.
Comentários: O artigo 15 aponta algumas normas que o administrador pre-
cisa observar, em relação à sua categoria.
Sempre que solicitado, pelos órgãos de classe, não deixar de comparecer; 
concordar com as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interes-
ses da categoria; aceitar trabalhar nos órgãos da categoria, porém com com-
promisso e benefício exclusivo da classe; sempre procurar aprimorar a Admi-
nistração como ciência e como profissão e contribuir no pagamento de taxas 
especificadas legalmente pelas entidades de classe.
Capítulo IX
Das Infrações e Sanções Disciplinares
Art. 16. Constituem infrações disciplinares sujeitas às penalidades previs-
tas neste Código:
I - a prática de atos vedados por este Código;
II - exercer a profissão quando impedido de fazê-lo ou, por qualquer 
meio, facilitar o seu exercício aos não inscritos ou impedidos;
III - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação de entidade da 
profissão de administrador ou autoridade dos Conselhos, em maté-
ria destes, depois de regularmente notificado;
IV - deixar de pagar, regularmente, as anuidades e contribuições devi-
das, ao CRA, a que esteja obrigado;
V - participar de instituição que, tendo por objeto a Administração, 
não esteja inscrita no Conselho Regional;
VI - fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado, 
perante as entidades da profissão de administrador;
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VII - tratar outros profissionais ou profissões com desrespeito e descor-
tesia, provocando confrontos desnecessários ou comparações pre-
judiciais;
VIII - prejudicar deliberadamente o trabalho, obra ou imagem de outro 
administrador, ressalvadas as comunicações de irregularidades aos 
órgãos competentes.
Comentários: O artigo 16 sinaliza infrações disciplinares de administradores 
sujeitas às penalidades, de acordo com o Código de Ética, a saber:
 praticar atos proibidos pelo Código;
 exercer a função quando está impedido;
 deixar de pagar as anuidades e contribuições devidas ao CRA;
 não participar de empresas legalizadas;
 apresentar documentos e declarações adulterados ou falsos;
 não respeitar as outras profissões;
 prejudicar o trabalho ou imagem de outro administrador.
Art. 17. A violação das normas contidas neste Código importa em falta 
que, conforme sua gravidade sujeita seus infratores as seguintes penali-
dades:
I - advertência escrita e reservada;
II - censura pública;
III - suspensão do exercício profissional por até noventa dias, prorrogá-
vel uma vez por igual período, se persistirem as condições motiva-
doras da punição;
IV - cassação do registro profissional e divulgação do fato para o conhe-
cimento público.
Parágrafo único. Da decisão que aplicar penalidade prevista nos incisos II, 
III e IV deste artigo, deverá o Tribunal Regional interpor recurso ex officio 
ao Tribunal Superior.
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Comentários: O artigo 17 se refere às sanções que o administrador sofre-
rá caso viole as normas contidas no Código de Ética, cujas repreensões estão 
desde a intimidação escrita, censura pública, suspensão, durante noventa dias 
do exercício profissional, se der continuidade às condições que o levou à pu-
nição e cassação do registro profissional como divulgação do fato ao conheci-
mento público.
Art. 18. Na aplicação das sanções previstas neste Código, são considera-
das atenuantes as seguintes circunstâncias:
I - ausência de punição anterior;
II - prestação de relevantes serviços à Administração;
III - infração cometida sob coação ou em cumprimento de ordem de 
autoridade superior.
Art. 19. Salvo nos casos de manifesta gravidade e que exijam aplicação 
imediata de penalidade mais grave, a imposição das penas obedecerá à 
gradação do artigo 17.
Parágrafo único. Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas 
consequências.
Comentários: Os artigos 18 e 19 se referem às sanções consideradas agra-
vantes pelo Código, como: omissão a punição anterior; infração cometida sob 
repressão por ordem do superior e avaliação dos danos e suas consequências 
são avaliadas. 
Capítulo X
Das Normas Procedimentais para o Processo Ético
Art. 20. O processo ético será instaurado de ofício ou mediante represen-
tação fundamentada de qualquer autoridade ou particular.
Parágrafo único. O processo ético deverá tramitar em sigilo até o seu tér-
mino, só tendo acesso às informações as partes, seus procuradores e a 
autoridade competente.
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Art. 21. Os CRAs obrigam-se a publicar em jornal de grande circulação e 
no seu veículo de comunicação, se houver, após o trânsito em julgado, as 
decisões que aplicarem as penalidades previstas nos incisos II, III e IV do 
artigo 17 deste Código.
Art. 22. Compete ao Conselho Regional de Administração a execução das 
penalidades impostas pelos Tribunais Superiores e Regionais, nas formas 
estabelecidas, pela respectiva decisão, sendo anotadas tais penalidades 
no prontuário do infrator.
Parágrafo único. Em caso de cassação de registro e de suspensão do exer-
cício profissional, além das comunicações feitas às autoridades interessa-
das e dos editais, será apreendida a Carteira de Identidade Profissional, 
sendo que, decorrido o prazo da suspensão, devolver-se-á a Carteira ao 
infrator.
Art. 23. A representação será feita por escrito, mediante petição dirigida 
ao Presidente do Conselho competente, especificando, de imediato, as 
provas com que se pretende demonstrar a veracidade.
§1.º Recebida e processada a representação, será o acusado notificado 
para, no prazo de quinze dias, apresentar defesa prévia, restrita, a de-
monstrar a falta de fundamentação. (Nova redação dada pela Resolução 
Normativa CFA 264, de 6 de março de 2002.) 
§2. º Após o prazo, com ou sem defesa prévia, o processo será encaminha-
do ao Relator designado pelo Presidente do Tribunal.
Comentários: Os artigos 20, 21, 22 e 23 irão focalizar sobre como se dão 
os procedimentos em relação ao processo ético. O mesmo carece ser realiza-
do em sigilo até o final do processo e somente as partes, seus procuradores 
e a autoridade competente podem tomar ciência do andamento do mesmo. 
Os CRAs ficam responsáveis em publicar, em jornal de grande circulação e no 
seu veículo de comunicação, o resultado final do processo. Compete ao Con-
selho Regional de Administração a execução das penalidades impostas pelos 
Tribunais Superior e Regionais. Em caso de cassação de registro e de suspensão 
do exercício profissional, a Carteira de Identidade Profissional fica retida até o 
prazo de suspensão. Para apresentar provas para demonstrara veracidade tem 
que ser por escrito dirigido ao presidente do Conselho.
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Art. 24. Mediante parecer fundamentado pode o Relator propor:
I - o arquivamento da representação;
II - a instauração do processo ético, caso não seja acolhida à defesa 
prévia.
Art. 25. Desacolhida, a defesa prévia, o acusado será intimado para, den-
tro de quinze dias, apresentar defesa, especificando as provas que tenha 
a produzir e arrolar até três testemunhas.
Art. 26. O Presidente do Tribunal designará audiência para ouvir as partes 
e suas testemunhas, determinando as diligências que julgar necessárias.
Art. 27. Concluída a instrução, será aberto prazo comum de quinze dias 
para a apresentação das razões finais.
Art. 28. Decorrido o prazo para a apresentação das razões finais, deve o 
processo, em até sessenta dias, ser incluído na pauta de julgamento do 
Tribunal.
§1.º Na sessão de julgamento, o Presidente do Tribunal concederá inicial-
mente a palavra ao Relator, que apresentará seu parecer e, após esclareci-
mentos e defesa oral, se houver, proferirá seu voto.
§2.º Havendo pedido de vistas dos autos, o processo será retirado da pau-
ta e seu julgamento ocorrerá na sessão plenária imediatamente seguinte, 
com a inclusão do voto de vistas.
§3.º Na hipótese do processo ser baixado em diligência, após o cumpri-
mento desta, será devolvido ao Relator para a sessão plenária imediata-
mente seguinte.
§4.º Quando a decisão for adotada com base em voto divergente do Re-
lator, o membro que o proferir, no prazo de dez dias a contar da sessão 
de julgamento, deverá apresentar parecer e voto escrito, para constituir a 
fundamentação dessa decisão.
§5.º Admitir-se-á defesa oral, que será produzida na sessão de julgamento, 
com duração de quinze minutos, pelo interessado ou por seu advogado.
Comentários: Os artigos 24, 25, 26, 27 e 28 abordam sob a continuidade 
dos artigos anteriores. Assim sendo, caso o acusado não acolher as medidas 
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da defesa prévia ele será intimado a comparecer, no prazo de quinze dias, para 
nomear provas e apresentar até três testemunhas. Com isso, o Presidente do 
Tribunal designa audiência para ouvir as partes e testemunhas, determinando 
as diligências que julgar necessária. Concluída a instrução, é dado um prazo 
comum de quinze dias para a apresentação das razões finais. Após o prazo, o 
processo carece ser incluído até 60 dias na pauta de julgamento do Tribunal. 
Durante o julgamento a palavra inicial caberá ao Relator, que apresenta seu 
parecer e, após esclarecimentos e defesa oral, se houver, pronuncia seu voto.
Caso haja pedido de vistas dos autos, o processo é retirado da pauta e seu 
julgamento acontece na sessão plenária com a inclusão do voto de vistas.
Na hipótese do processo ser baixado em diligência, após o cumprimento 
desta, é devolvido ao Relator para a sessão plenária. Se a decisão for adotada 
com base em voto divergente do Relator, o membro enuncia, no prazo de dez 
dias a contar da sessão de julgamento, precisando apresentar parecer e voto 
escrito, para constituir a fundamentação dessa decisão.
Assim sendo, é admitido à defesa oral, que será produzida na sessão de 
julgamento, com duração de quinze minutos, pelo interessado ou por seu 
Advogado.
Art. 29. São admissíveis os seguintes recursos:
I - pedido de revisão ao próprio Tribunal prolator da decisão, em qual-
quer época, fundado em fato novo, erro de julgamento ou em con-
denação baseada em falsa prova;
II - recurso voluntário ao Tribunal Superior, no prazo de quinze dias.
§1.º Para o julgamento do pedido de revisão é exigido quorum mínimo de 
dois terços dos membros do Tribunal.
§2.º Todos os recursos previstos neste Código serão recebidos com efeito 
suspensivo.
Art. 30. As decisões unânimes do Tribunal Superior são irrecorríveis, exce-
to quanto ao recurso previsto no inciso I do artigo 29 deste Código.
Parágrafo único. Em havendo divergência, caberá, no prazo de quinze 
dias da intimação da decisão, o pedido de reconsideração.
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Códigos de conduta profissional
Comentários: Os artigos 29 e 30 abordam sobre os recursos que o acusado 
poderá recorrer, como pedido de revisão ao próprio Tribunal, alegando erro 
no julgamento ou condenação com base em falsas testemunhas. Entretanto, 
exige-se para o pedido de revisão um quorum mínimo de dois terços dos mem-
bros do Tribunal. No entanto, todos os recursos previstos no Código aferidos 
como efeito suspensivo, quando as decisões do Tribunal Superior forem unâ-
nimes o acusado não pode recorrer, só no caso previsto no inciso I do artigo 29 
deste Código.
Capítulo XI
Disposições Finais
Art. 31. Os prazos previstos neste Código são contados a partir da data 
de recebimento da notificação do evento.
Art. 32. Compete ao Conselho Federal de Administração formar jurispru-
dência quanto aos casos omissos, ouvindo os Regionais, e incorporá-la 
a este Código.
Art. 33. Aplicam-se subsidiariamente ao processo ético as regras gerais 
do Código de Processo Penal, naquilo que lhe for compatível.
Art. 34. O Administrador poderá requerer desagravo público ao Conse-
lho Regional de Administração quando atingido, pública e injustamente, 
no exercício de sua profissão.
Art. 35. Caberá ao Conselho Federal de Administração, ouvidos os Conse-
lhos Regionais e a classe dos profissionais de administração, promover a 
revisão e a atualização do presente Código de Ética, sempre que se fizer 
necessário.
Aprovado na 6.ª reunião plenária do CFA, realizada no dia 28 de março 
de 2001. Alterado na 1.ª reunião plenária do CFA, realizada no dia 6 de 
março de 2002.
Comentários: Os artigos 30, 31, 32, 33 34 e 35 vão sinalizar as disposições 
gerais, ou seja, os prazos previstos neste Código começam a partir da data 
do recebimento da notificação do evento. Vai competir ao Conselho Federal 
de Administração legalizar quanto aos casos omissos, ouvindo os Regionais e 
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incorporá-los a este Código. Cabe ao processo ético subsídios do Código de 
Processo Penal, naquilo que lhe for compatível. Todo administrador pode re-
querer desagravo público ao Conselho Regional de Administração quando 
considerar atingido pública ou injustamente, no exercício da profissão.
Cabem ao Conselho Federal de Administração, ouvidos pelos Conselhos Re-
gionais e a classe dos profissionais de administração, quando for necessário, 
solicitar revisão e a atualização do presente Código de Ética.
Os códigos de conduta profissional
Existe diferença entre o Código de Ética e o código de conduta, pois são 
duas propostas distintas. 
Assim sendo, o Código de Ética é um dos instrumentos básicos para o 
direcionamento correto da atuação dos profissionais. Portanto, se o empre-
gado ainda não o conhece, solicite sua leitura e a divulgue entre os colegas 
de profissão. O Código de Ética deve ser utilizado como parâmetro, toda vez 
que o profissional fizer sua autoavaliação (SOBON, 2003).
Entretanto, todas as decisões tomadas pelo profissional precisam ser nor-
teadas pelo código de conduta da empresa, ou seja, diretrizes que orientam 
os funcionários a lidar com assuntos da forma mais íntegra possível, dentro 
das leis e regulamentações de cada país. 
O código de conduta oferece direcionamentos para as seguintes ques-
tões: respeito profissional, segurança, saúde e meio ambiente, avaliação e 
monitoramentodos produtos, metodologia das pesquisas, uso dos recursos 
da companhia, comunicação das ações da empresa, entre outros. O código 
de conduta deve abranger também aspectos legais e éticos existentes nos 
relacionamentos com clientes, fornecedores, investidores, órgãos regulado-
res e comunidades onde a empresa está inserida (SOBON, 2003).
Segundo Couto (2003), no desempenho das atividades profissionais, o 
código de conduta precisa estimular todos os funcionários a colaborar e a 
desenvolver um ambiente de trabalho saudável e equilibrado, de acordo 
com princípios éticos, tais como:
 transparência;
 igualdade;
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Códigos de conduta profissional
 responsabilidade;
 integridade;
 respeito mútuo;
 respeito à legislação/regulamentação da empresa.
Logo, todo colaborador deve zelar pela própria integridade pessoal e 
profissional, pelos valores e pela imagem institucional da associação, empre-
gando as melhores práticas na defesa dos seus interesses.
Sendo assim, é compromisso de toda empresa revelar a forma de agir, a 
fim de estimular todos os seus colaboradores.
 realizar o trabalho com responsabilidade, honestidade, lealdade e trans-
parência, desenvolvendo práticas que agreguem valor à empresa;
 realizar trabalho em equipe, compartilhar sucessos e responsabilidades;
 pautar suas relações pela cooperação, cortesia, respeito mútuo e con-
fiança;
 cuidar e defender o patrimônio da Anbid;
 manter sigilo e confidencialidade sobre todas as informações e ativi-
dades da empresa, no que couber, salvo autorização em contrário;
 assegurar o cumprimento de leis, regulamentos, políticas internas, 
controles e procedimentos;
 divulgar e multiplicar os princípios éticos e compromissos da empresa;
 manter suas informações cadastrais atualizadas, bem como as finan-
ças pessoais compatíveis com os respectivos rendimentos, de modo 
a evitar a falta de fundamentação econômica para a origem do seu 
patrimônio;
 cuidar da imagem corporativa, profissional e pessoal;
 reconhecer o mérito de cada colaborador, no respectivo âmbito de 
gestão e propiciar oportunidades de desenvolvimento e crescimento 
profissional;
 atender aos associados com cortesia e eficiência, oferecendo informa-
ções claras, precisas, transparentes, e em tempo hábil;
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 Prevenir conflitos de interesse de qualquer natureza;
 Questionar as orientações contrárias aos princípios, valores e compro-
missos da empresa;
 Buscar soluções simples e ágeis, de forma positiva, objetiva e transpa-
rente;
 Promover o desenvolvimento sustentável e ter responsabilidade so-
cial e ambiental, e desempenhar iniciativas de voluntariado, cultura e 
de cidadania.
Para tal situação obter êxito, é necessário que todos os funcionários de-
sempenhem papel fundamental na aplicação dos princípios éticos, portanto, 
no cotidiano, algumas condutas no relacionamento interno podem refletir 
nos comportamentos éticos.
Não é tolerável ao profissional utilizar-se de condutas não aceitáveis pelo 
mercado de trabalho, como:
 manifestar-se em nome da empresa, quando não autorizado ou habili-
tado para tal. Pareceres e manifestações individuais do profissional de-
vem ressaltar que se trata de opinião pessoal, e não necessariamente 
refletem a posição da empresa;
 utilizar-se do cargo, função ou informação de âmbito interno para in-
fluenciar decisões e/ou obter quaisquer benefícios, favores ou vanta-
gens para si ou para terceiros;
 utilizar-se, para fins particulares ou repasse a terceiros, de tecnologias, 
metodologias, conhecimentos e outras informações de propriedade 
da empresa, ou por ela desenvolvidas ou obtidas;
 fazer uso de informação privilegiada, em benefício próprio ou de ter-
ceiros, na realização de negócios de qualquer natureza;
 a prática ou demonstração de qualquer forma de preconceito ou dis-
criminação em razão de raça, cor, origem, nacionalidade, classe social, 
sexo, orientação sexual, opção política, crença religiosa, idade, incapa-
cidade física ou outras necessidades especiais;
 práticas de assédio sexual, definido como “intimidação e/ou constran-
gimento com o intuito de obter vantagens ou favores sexuais, cujo 
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agente utiliza-se da sua condição de superior hierárquico ou ascen-
dência, mediante imposição de vontade”. Vale lembrar que o assédio 
sexual é tipificado como ato criminoso de acordo com o código de 
conduta;
 práticas de assédio moral, as quais constrangem, humilham e destro-
em a autoestima pessoal e a coesão organizacional;
 manter atividades paralelas conflitantes com as atividades da empresa 
ou com a jornada diária de trabalho, incluindo a comercialização de 
mercadorias no ambiente de trabalho;
 contratar parentes, fornecedores de bens/prestadores de serviços que 
tenham vínculo familiar com colaboradores sem a prévia autorização 
da Superintendência e/ou da Diretoria;
 para os fins desse Código, são considerados “parentes”: pais, irmãos, 
cônjuges, filhos, tios, primos, netos, avós e enteados.
 solicitar, provocar, sugerir e receber remuneração financeira, bens, gra-
tificação, prêmio, comissão, doação e vantagem ou qualquer título de 
caráter eventual ou não, oriundos de terceiros, interessados em obter 
vantagem para si ou para outrem;
 Compactuar ou ter ciência de qualquer irregularidade ou conduta 
passível de infringência a este código de conduta, em relação a quais-
quer sujeitos passíveis de relacionamento com a empresa, deixando 
de comunicá-las ao Gestor ou ao Comitê de Ética.
Notamos várias vezes que as empresas ao se deparar com situações de-
licadas no que diz respeito às cortesias oferecidas aos funcionários, que se 
traduzem em brindes, gratificações, convites, viagens etc., as quais podem 
provocar suspeita de favorecimento.
Nessa perspectiva, é imprescindível, para resguardar a imagem da empre-
sa, que os funcionários evitem, de qualquer modo, tudo que possa ocasionar 
suspeita, questionamento ou descrédito. 
Entretanto, há exceções, como no caso de doação de brindes relaciona-
dos a datas festivas ou comemorativas, cujo funcionário poderá aceitá-los, 
desde que o valor do bem, individualmente, não exceda quantia exorbi-
tante. Também, nas situações de troca de presentes entre os funcionários, 
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geralmente, em aniversários, Páscoa, Natal etc., sugerem-se não registrar 
valor de contribuição em listas, facultando assim a adesão livre, voluntária 
e espontânea.
Toda empresa no desempenho de suas atividades e relacionamentos ex-
ternos precisa estimular a prática de comportamentos éticos, com o intuito 
de construir parcerias sólidas e duradouras.
Em relação aos serviços prestados, necessitam ser realizados de maneira 
profissional, independente e imparcial, com honestidade e em total confor-
midade aos métodos, práticas e políticas aprovadas pela empresa (MESQUI-
TA, 2007). 
Assim sendo, a empresa ética jamais se rende a nenhuma pressão, de 
clientes de qualquer área de negócio, a fim de obter um tratamento favorá-
vel em outra área.
Todas as conclusões e resultados das operações devem ser documenta-
dos com precisão, não podendo estes ser impropriamente alterados. 
Nesse caso, Argadoña (1999) afirma que os relatórios e certificados ne-
cessitam conjeturar os resultados, conclusões e as opiniões profissionais ob-
tidas. Só deverá ser oferecido e aceitoo trabalho que puder ser executado 
de maneira competente e profissional, de acordo com os padrões e procedi-
mentos internos reconhecidos da empresa.
Nesse caso, a empresa não deve permitir que sejam aceitas ou concedidas, 
direta ou indiretamente, vantagens impróprias, ou seja, aquelas concedidas 
para influenciar as ações do prestador de serviços do cliente ou ações que 
constituam violação do seu dever. As vantagens podem assumir forma de 
propinas, presentes, entretenimento ou recompensas excessivas, bem como 
doações políticas, a menos que sejam divulgadas, respeitem a legislação em 
vigor e cuja autorização prévia tenha sido obtida.
A honestidade e a transparência são valores fundamentais de qualquer 
empresa, bem como de todos aqueles que colaboram ou prestam serviços 
para a empresa. Entretanto, em certos casos, estes valores devem ser equili-
brados e harmonizados em face de uma obrigação de discrição e confiden-
cialidade. De fato, algumas informações devem ser resguardadas para pro-
teger os direitos dos clientes, parceiros, colaboradores ou os dos próprios 
interesses comerciais da empresa.
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Códigos de conduta profissional
Assim sendo, inclui aquelas que não estejam disponíveis ao público, em 
geral, e sobre as quais exista algum tipo de interesse em manter sigilo e con-
fidencialidade, tais como, sinaliza Denny (2001):
 informações relacionadas aos negócios da empresa, incluindo deta-
lhes de clientes, mercado ou dados financeiros, métodos e processos;
 informações repassadas por terceiros que estão sob obrigações de si-
gilo;
 informações relacionadas aos dados pessoais de colaboradores da 
empresa.
Dessa forma, essas informações confidenciais não podem ser reveladas 
a terceiros e tampouco usadas para benefício pessoal. Sempre que algum 
tipo de informação sigilosa relacionada com a atividade comercial da empre-
sa tiver, por alguma razão comercial, de ser revelada, deverão ser tomadas 
todas as medidas necessárias de modo a proteger a sua confidencialidade. 
As informações confidenciais relacionadas a terceiros somente poderão ser 
reveladas com a aprovação da pessoa ou entidade envolvida.
Ampliando seus conhecimentos
Fraudes nas empresas
Como evitar através de controles internos 
(PAMPININI, 2007)
Fraudes dentro das empresas são problemas muito mais comuns do que se 
imagina. Embora muitos empresários e gestores acreditem que estão imunes 
ao risco, por conhecerem todos os processos de sua organização, a prática de 
fraudes pode ocorrer em empresas de qualquer porte ou segmento. A incidên-
cia maior é nas empresas familiares, pois na maioria delas não existem contro-
les internos eficientes. 
O principal motivo que leva um funcionário a realizar fraude é a “oportuni-
dade” de desvios sem a percepção da empresa. Pessoas que nunca realizaram 
fraude podem aproveitar falhas de controle para obter ganhos imediatos.
Estatísticas do Federal Board of Investigation (FBI) indicam que um assal-
tante de banco nos EUA leva, em uma única ação, cerca de 10 mil dólares, com 
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 Após a leitura, faça um comentário sobre o texto, dando a sua opinião 
e cite o último escândalo de fraude que o povo tomou conhecimento 
através da mídia.
Atividades de aplicação
1. Atualmente, no mundo dos negócios, os empresários visam somente 
ganhar dinheiro, não percebendo que a atividade empresarial é um 
grupo humano que persegue um projeto. Sendo assim, argumente 
sobre o trecho acima. 
2. Nos negócios, o erro não é permitido, pois a maior parte dos adminis-
tradores não percebe que o erro faz parte do crescimento. Percebe-
mos que tal situação se deve à relação entre capital e trabalho. Você 
concorda? Justifique.
3. Qual é a diferença entre o Código de Ética e o código de conduta?
4. Cite quatro códigos de conduta que todo profissional deve utilizar 
dentro da empresa e três que nunca devem empregar.
uma chance em nove de ser preso. Já um fraudador dentro da empresa leva em 
média cem mil dólares, com uma chance em 10 000 de ser preso, e existe uma 
proporção ainda menor da empresa ter os recursos recuperados. 
No ranking das fraudes mais comuns estão as pequenas despesas, como táxi 
ou restaurante. “O problema é que eu pego um táxi e gasto 20 reais. Mas o mo-
torista pergunta: ‘Vai querer um recibo de quanto? ‘ É um desafio manter a ética 
num ambiente em que muitos fatores colaboram para a fraude.”
Como podemos notar, as fraudes podem ser muito simples e de pequenos 
valores, mas pode ser grande o suficiente para levar uma empresa à falência. 
Para minimizar as fraudes ou até mesmo evitá-las, a solução é implantar contro-
les internos e periodicamente auditar a empresa para a observância do cumpri-
mento dos mesmos.
O primeiro mito é acreditar que uma auditoria é cara demais para compen-
sar o controle da empresa.
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Códigos de conduta profissional
Referências
BUARQUE, Aurélio de Holanda Ferreira. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, s/d. 
CORTINA, Adela. Ética de la Empresa: claves para una nueva cultura empresarial. 
Madrid: Ed. Trotta, 1994. 
COUTO, Maria Fernandes Vieira. Ética nos Negócios. São Paulo: Ibemec Law, 
2003.
CRA-SP. Código de Ética Profissional do Administrador: preâmbulo. Aprovada 
na reunião do CFA, realizada no dia 28 de março de 2001.
DENNY, A. Ercílio. Ética e Sociedade. Capivari: Opinião, 2001. 
HESSEN, Johannes. Filosofia dos Valores. Tradução de L. Cabral de Moçada. 3. ed. 
Coimbra: Antônio Amado Editor, 1967.
LOBOS, Julio. Ética & Negócios. São Paulo: Instituto de Qualidade, 2003.
MAXWELL, Jonh C. Ética É o Melhor Negócio: ganhe vantagem competitiva fa-
zendo o que é certo. São paulo: Mundo Cristão, 2001.
MESQUITA, S. Ética Profissional É Compromisso Social. Porto Alegre: Mundo 
Jovem, 2007.
PAMPININI, Marli Aguiar. Fraudes na Empresa: como evitar através de controles 
internos, 2006. Disponível em: <www.fars.org.br/artigos.ph.> Acesso em: 3 de jul. 
2007.
SALOMON, Robert. C. Ética e Excelência: cooperação e integridade. São Paulo: 
Civilização Brasileira, 2006.
Gabarito
1. Atualmente, muitos empresários ainda pensam que o capital é a pre-
missa fundamental, o definido como meio de proporcionar um fluxo 
de rendimentos ao longo do tempo. Esse tipo de empresário pensa so-
mente no lucro, esquecendo que o mesmo advém dos trabalhadores. 
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Portanto, o que leva uma empresa se fixar no mundo dos negócios são 
processos de acumulação generalizada de capital, isto é, uma sucessão 
ininterrupta ao longo do tempo de investimentos em capital físico, hu-
mano e tecnológico, que produzirá o efeito de elevar a capacidade pro-
dutiva da empresa ano após ano. Logo, os empresários que investem 
em seus funcionários, em relação a sua atualização, saúde e nutrição são 
os que conseguem obter sucesso nos dias de hoje.
2. Não, porque o erro é uma das formas que faz o trabalhador aprender. 
Só erra quem trabalha, logo o erro precisa ser percebido de forma di-
ferente, ou seja, uma chance de levar alguém a tomar conhecimento 
de algo que não sabia. Porém, muitos dos empresários não têm essa 
visão, o que os levam a contratar empregados sucessivamente, levan-
do a um rodízio assustador, o que leva a não formação de um grupo 
coeso e eficaz.
3. Em todas as profissões regulamentadas é dever do Conselho Federal 
adotar um Código de Ética a fim de direcionar corretamente a atuaçãodos profissionais. Portanto, se o empregado ainda não o conhece, so-
licite sua leitura e o divulgue entre os colegas de profissão. O Código 
de Ética deve ser utilizado como parâmetro toda vez que o profissional 
fizer sua autoavaliação.
 Código de Ética é um dos instrumentos básicos para o direcionamento 
correto da atuação dos profissionais. Precisa ser utilizada como parâme-
tro, toda vez que o profissional fizer sua autoavaliação. Entretanto, todas 
as decisões tomadas pelo profissional precisam ser norteadas pelo códi-
go de conduta da empresa, ou seja, diretrizes que orientam os funcioná-
rios a lidar com assuntos da forma mais íntegra possível, dentro das leis 
e regulamentações de cada país. Concomitantemente, oferece direcio-
namentos para as seguintes questões: respeito profissional, segurança, 
saúde e meio ambiente, avaliação e monitoramento dos produtos, me-
todologia das pesquisas, uso dos recursos da companhia, comunicação 
das ações da empresa, entre outros. O código de conduta deve abranger 
também aspectos legais e éticos existentes nos relacionamentos com 
clientes, fornecedores, investidores, órgãos reguladores e comunidades 
onde a empresa está inserida.
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4. 
 Transparência;
 Igualdade;
 Respeito mútuo;
 Respeito à legislação/regulamentação da empresa;
 Não ter responsabilidade;
 Não respeitar as diferenças;
 Não manter sigilo e confidencialidade sobre todas as informações e 
atividades da Empresa.
Comentário do texto Fraudes 
 nas Empresas, de Marli Aguiar Pampanini.
O texto aborda como as fraudes passaram ser um ato comum entre as em-
presas de qualquer porte ou segmento. Sinalizando que maior incidência se 
dá nas empresas familiares, porque, a maior parte delas, não há controles in-
ternos eficientes.
A credibilidade de muitos funcionários faz com que muitos fraudem e acre-
ditam que serão impunes.
O autor comenta que o ranking das fraudes mais comuns estão nas peque-
nas despesas, como: táxi ou restaurante. Isso porque, o próprio motorista ao 
ter que dar um recibo, pergunta automaticamente de quanto? O passageiro, 
sem nenhuma ética, solicita ao motorista que lhe dê um recibo cuja quantia 
seja maior do que ele gastaria.
Opinião
Muitos fatores colaboram para a fraude, logo se o ser humano não tiver 
uma boa base estabelecida pelos valores éticos, é bem provável não resistir às 
tentações.
Último escândalo de fraude que o povo tomou conhecimento através 
da mídia.
Vai depender do tempo em que o aluno ler o Instrucional, já que, atualmen-
te, todos os dias, são noticiados assuntos sobre fraudes e corrupções.
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