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Senescência e Senilidade na Terceira Idade

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SENESCÊNCIA E A SENILIDADE
A senescência e a senilidade são condições que poderão estar presentes na terceira idade, porém, o que irá definir a presença de uma ou outra será a qualidade de vida que se experiência ao longo dos anos. Entender esses conceitos é primordial para o estabelecimento de uma boa qualidade de vida na velhice.
Apesar de natural, o envelhecimento submete o organismo a várias alterações funcionais e anatômicas, isso interfere nas condições de saúde e nutrição do idoso (CAMPOS; MONTEIRO; ORNELAS, 2000). Algumas dessas alterações são progressivas e acarretam reduções na capacidade funcional, seja nos gastos primários ou em processos metabólicos do organismo. Trata-se de um fenômeno complexo influenciado por inúmeros fatores que ainda não foram desvendados em sua totalidade.
As modificações que seguem com o avanço da idade se manifestam através de mudanças estruturais e funcionais e são o resultado de interações complexas de fatores intrínsecos e extrínsecos. Portanto, a compreensão destes fatores é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos idosos.
O declínio físico apresenta-se como uma das principais características do envelhecimento e pode ser consequência de processos distintos: a senescência e a senilidade (MANTOVANI, 2007). Enquanto a senescência é o envelhecimento fisiológico do organismo marcado por um conjunto de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas , a senilidade se caracteriza por afecções que acometem o indivíduo idoso (CARDOSO, 2009).
A senilidade é um processo patológico e pode surgir com o envelhecimento, porém não está condicionado a ele (JACON; SCORTEGAGNA; OLIVEIRA, 2007). Portanto a senilidade acomete os idosos, mas também pode estar presente em jovens e é caracterizada pela perda de capacidade de memorização, déficit de atenção, discursos incoerentes, desorientação, perda da capacidade de controle do esfíncter anal e incontinência urinária. Com o tempo, o indivíduo senil tem sua vida limitada ao leito, esta doença também é conhecida como demência (ANDRÉA, 2010).
A senescência é um processo fisiológico e universal este fenômeno está erroneamente identificado pela idade cronológica e deve ser definido como o envelhecimento sadio, no qual há uma lenta degradação natural das funções físicas e mentais, mas que são compensadas, de certa forma, pelo organismo. O declínio físico e mental são lentos e gradativos e não tem idade definida para se estabelecer. As alterações envolvidas neste processo não são produzidas por doenças, mas são o resultado das mudanças orgânicas, funcionais e psicológicas que o envolvem.
Assim, as disfunções no organismo do idoso podem ser desencadeadas pela excessiva demanda do sistema fisiológico incapaz de supri-las ou ainda pelo surgimento de patologias (SAMPAIO, 2004).
O envelhecimento fisiológico é o efeito exclusivo da idade sobre o organismo, que modifica as funções orgânicas e mentais do individuo, e desregula o equilíbrio homeostático e, desta forma, todas as funções começam a declinar. Em situações de stress físico, emocional ou de outra etiologia, o organismo apresenta dificuldade em manter essa homeostase, manifestando uma sobrecarga funcional a qual pode culminar em patologias. Porém, em condições normais, um organismo envelhecido sobreviveria sem intercorrências (COSTA, 2008).
Embora a velhice seja instituída culturalmente pela idade, as modificações que se produzem variam de forma e intensidade e são condicionadas à qualidade de vida do senescente. Desta forma, é possível encontrar indivíduos de idade cronológica igual, porém com capacidades diferenciadas (MANTOVANI, 2007). 
De acordo com Cancela (2007) os fatores biológicos, psíquicos e sociais que preconizam a velhice, aceleram ou retardam o surgimento e a instalação de patologias e sintomas característicos dessa fase. Do ponto de vista fisiológico o declínio funcional está diretamente ligado ao estilo de vida que a pessoa assume desde a infância. O organismo envelhece como um todo, ao passo que as células, órgãos, tecidos e suas estruturas apresentam um envelhecimento diferenciado. 
A única característica universal ao envelhecimento é a ocorrência das mudanças instituídas pelo tempo, independente do efeito deletério ou não sobre a vitalidade e a longevidade. Portanto, envelhecer não é um processo único, ele resulta da interação de processos distintos. “Não existe um ser velho mas um ser envelhecendo” (DAVID et al.,2009).
O envelhecimento é a plenificação do ciclo da vida, e a senescência deve ser afirmada e experimentada como um processo de crescimento não apenas envelhecimento e este não merece ser negligênciado ou negado. Essa condição afeta todos os seres humanos, pois o envelhecer tem seu início quando o ser humano nasce e seu término com a morte.
Os vários conceitos de envelhecimento, se diferenciam de acordo com a abordagem social, econômica e estão relacionados principalmente com a independência e a qualidade de vida do idoso (MORAES, 2010). Dadas as diferentes trajetórias experimentadas, cada indivíduo vivencia a velhice de maneira única. O impacto desta nova condição é definido não somente pela idade cronológica, mas também por aspectos sociais, biológicos e psíquicos (CANCELA, 2007). 
Não é tarefa fácil definir com exatidão a idade em que o indivíduo entra na senescência. O envelhecimento, portanto, pode ser considerado abstrato porque marca o período em que o ser humano fica envelhecido, velho ou idoso (DOURADO, 2002).
	Apontamentos Importantes relacionado a Saude do Idoso.
	 Terminologia
 Senescência: envelhecimento normal
Senilidade: envelhecimento patológico
	Gerontologia: estudo do envelhecimento
	 GeriatriaRamo da medicina que estuda, previne , trata e cuida das doenças e das incapacidades avançadas
Objetivos:
1-prevenir doenças
2-manter o máximo de independência no auto cuidado
3-detectar doenças e tratar de forma precoce
4-manter a função do corpo
5-cuidado nas doenças terminais
6-manutenção da saúde em idade avançada
	Prevenção das doenças
Corrigir hábitos alimentares ( alimentação não balanceada)
Corrigir inatividade física
Corrigir tabagismo , uso de drogas e obesidade
Manter o equilíbrio emocional- perdas
Manter o ambiente doméstico próprio a locomoção do idoso
Educar o idoso ao auto cuidado
Estar atento aos maus tratos e denunciar Q/N
	 Envelhecimento
 Processo dinâmico e progressivo
Ocorre a diminuição das atividades funcionais do corpo
Inicia-se no final da 4 década da vida
A condição psicológica e física é ponto importante neste processo
	 Sinais do envelhecimento 
	Falta de memória
Diminuição de peso e massa muscular
Ganho de gordura
Diminuição da estatura
Alterações ósseas , articulares , musculares
Diminuição da visão
Diminuição da audição
Incontinência urinária
Diminuição do olfato
Diminuição da imunidade
	Principais patologias associadas ao envelhecimento
Hipertensão arterial
Diabete mellitus
Afecções osteo articulares
Doença de Parkinson
Demência provocada mais pelo Alzheimer
Depressão
	Como cuidar do idoso Torná-lo mais independente
Valorizar suas colocações
Ajudar quando é necessário
Estimular a dieta equilibrada e a hidratação
Estimular o laser
Estimular a atividade física
Controlar as doenças existentes
Integrá-lo a família
Estimular a participação de grupo
CITAÇOES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA ESTUDOS ESPECIFICO:
ANDRÉA, F. O envelhecer, diferença ente senescência e senilidade. Biblioteca Digital Grátis. São Paulo, ago. 2010. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia- SBGG. In: I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos. Brasília, 2010.
CAMPOS, M. T. F. S.; MONTEIRO, J. B. R.; ORNELAS, A. P. R. C. Fatores que afetam o consumo alimentar e a nutrição do idoso. Revista de Nutrição, Campinas, v. 13, n. 3, dez. 2000 . 
CANCELA, D. M. G. O processo de envelhecimento. Psicologia.com.pt, Porto, mai. 2007. 
CARDOSO A. F. C. Particularidades dos idosos: uma revisão sobrea fisiologia do envelhecimento. Revista Digital, Buenos Aires, ano13, mar. 2009. 
COSTA, V. C. I. Fisiologia do adulto e idoso. Ribeirão Preto, UNAERP,2008. 34 p..
DAVID, C. N. et al. Correlação entre diferentes variáveis antropométricas de idosos residentes em uma instituição de longa permanênica de Porto Alegre, RS. In: SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 10., 2009, Rio Grande do Sul. Anais do X salão de Iniciação Científica. São Paulo: PUCRS, 2009. p. 866-872. 
DOURADO, M. Velhice e suas representações: implicações para uma intervenção psicanalítica. Rio de Janeiro, jan. 2002. 
JACON, T. M. K.; SCORTEGAGNA, P. A.; OLIVEIRA, R. C. S. A educação como processo de mudanças na terceira idade. In: ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 10., 2007, Ponta Grossa. Anais do XVI EAIC. Ponta Grossa: UEPG, 2007. 
MANTOVANI, E. P. O processo de envelhecimento e sua relação com a nutrição e a atividade física. In: BOCCALETTO, E. M. A.; VILARTA, R. Diagnóstico da Alimentação Saudável e Atividade Física em Escolas Municipais de Vinhedo.Campinas: Ipês Editorial, 2007, v. 1, p. 165-172
MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R.; NETO, T. L. B. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira de Ciencias e Movimento, Brasília, v.8, n.4, p. 21-32, set. 2000. 
MORAES, J. A. O papel do enfermeiro em diversas áreas atuando na prevenção e promoção da saúde e intervenção das doenças em geriatria. Penápolis, 2010, 52p. 
MORIGUTI, J. C. ; MATOS, F. D. ; MORIGUTI, E. K. U. ; MARCHINI, J. S.; FERRIOLLI, E. Nutrição no Idoso. In: Antonio Carlos Lopes. (Org.). Tratado de Clínica Médica. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2009, v. III, p. 4273-4281. 
SAMPAIO, Lílian Ramos. Avaliação nutricional e envelhecimento. Revista deNutrição, Campinas, v. 17, n. 4, dez. 2004 . 
ENFERMAGEM SAUDE DO IDOSO - ENFERMEIRO PAULO PRETO, EM 12 DE AGOSTO 2019

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