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Extrusão – Princípios de Funcionamento 1) Taxa de Compressão (RC) -Descrição da rosca de acordo com a taxa de compressão (baixa ou alta taxa de compressão). RC = hi / hf RC = 2 – corresponde a baixa taxa de compressão RC = 4 – corresponde a alta taxa de compressão Exemplo??? 2) Alimentação da rosca - grânulos ou pó. - Granulometria parecida (uso de reciclado,cargas, masterbaches ou outros aditivos, blendas, etc)... - Problemas mais comuns: � material parar na goela � os grânulos podem ficar agarrados na rosca (goela) impedindo a entrada de material. Extrusão – Princípios de Funcionamento Roscas refrigeradas à água Extrusão – Princípios de Funcionamento 2) Alimentação da rosca 3) Homogeneização e Plastificação Fusão Resistências elétricas Cisalhamento Extrusão – Princípios de Funcionamento Rotação da Rosca ??? Extrusão – Princípios de Funcionamento 4) Mistura � Função do processo de extrusão � Refluxo – 50% de material é empurrado para frente. � Maior grau de mistura pode ser obtido aumentando a pressão no fim da rosca (perto do cabeçote): - Matriz com alta resistência ao fluxo - Aumento de telas - Roscas especiais �Uso: - compostos e blendas Extrusão – Princípios de Funcionamento Roscas especiais (misturadores e cisalhadores intensivos): - ajudam o processo de homogeneização e plastificação - alterações na zona de controle de vazão: elementos de mistura. - elementos de mistura tem a função de bloquear o fluxo, aquecer ainda mais o material e aumentar o tempo de residência no barril. Extrusão – Princípios de Funcionamento A) Rosca com elemento de cisalhamento intensivo tipo anel - Garante a fusão total da massa polimérica - Estabiliza o fluxo na zona de controle de vazão - Baixa produtividade Extrusão – Princípios de Funcionamento B) Rosca com filetes duplos – roscas com barreira - Roscas que separam o líquido do sólido (Vantagem?) - Folga (escape) do filete secundário é maior para o líquido passar - Cisalhamento crescente sobre o sólido (h decrescente) e cisalhamento decrescente sobre o líquido (h crescente) Extrusão – Princípios de Funcionamento Extrusão – Princípios de Funcionamento C) Rosca com barreira e elementos de alto cisalhamento Extrusão – Princípios de Funcionamento Comparações entre roscas convencionais e roscas com barreira Vantagens: - Processo de fusão melhor e mais estável - Menores pressões - Maiores vazões - Menor temperatura no cilindro Desvantagens: -Custo - maior desgaste - Configuração limita o uso de alguns polímeros Extrusão – Princípios de Funcionamento Extrusão – Princípios de Funcionamento PP com e sem lubrificante externo Extrusão – Princípios de Funcionamento Elementos de mistura Distributivos e dispersivos Distribuição Boa Má Dispersão Boa Má Extrusão – Princípios de Funcionamento Extrusão – Princípios de Funcionamento A) Elementos Dispersivo - Capacidade de fragmentar um aditivos em pedaços pequenos - Homogeneização sob altas γ - Importante em extrusão de espessuras muito finas Ex: fibras e filmes. - Exemplos: barreira na forma de anel, elemento Maddock, elemento tipo Egan Misturador dispersivo de Maddock -Todo o material tem que fluir pelo canal de saída, assim o material é forçado sobre a chaveta divisória, aumentando a mistura dispersiva. A desvantagem deste misturador é que ele aumenta a pressão na saída da rosca. Além disso, a geometria favorece pts de estagnação. Extrusão – Princípios de Funcionamento B) Elementos Distributivos - capacidade de distribuir um aditivo ou a massa polimérica - Normalmente são utilizados para a confecção de composto - Descontinuidade do perfil de canal da rosca - Exemplos: pinos, baixo relevo, abacaxi, dulmage, etc. Misturador de Dulmage (Dow Química) Misturador tipo abacaxi (Rapra) 5) Bombeamento do fundido -Fluxo de Arraste - Vazão: η β α PNQ .−= Q é a vazão (mL/s ou L/s), α e β são constantes que dependem da geometria da rosca, N é a velocidade de rotação da rosca (rpm), P é a pressão (psi). dz dPbhhbDNQ η θpi 122 .cos. 3 −= Extrusão – Princípios de Funcionamento Extrusão – Princípios de Funcionamento 6) Pressão no Cabeçote → Dentro do cabeçote existe caminhos para que o material percorra até chegar a matriz. A rosca ao girar manda material para dentro do cabeçote e, como o cabeçote não pode inchar gera uma pressão no material. Pressão no cabeçote ↔ Fluxo de pressão Maior para menor P Empurrando o material para a matriz (P=0) Dificulta o bombeamento de material da rosca para o cabeçote Pcabeçote > P na ponta da rosca REFLUXO Extrusão – Princípios de Funcionamento Refluxo positivo Maior homogeneização negativo ↓vazão↓produtividade altas pressões Telas fina ou crivos com furos peq. Viscosidade e geometria da rosca na ponta ↓ viscosidade ↑ refluxo ↑ h ↑ refluxo ↑folga entre rosca e barril ↑ refluxo Extrusão – processo contínuo: Q extrusora = Q matriz Q arraste – Q refluxo = Q matriz Q arraste = αN Onde α é a constante de arraste da rosca e N é a rotação. ↑ o passo da rosca ↑ o Ø da rosca ↑ a profundidade de canal ↑ o ângulo da hélice ↑ α Extrusão – Princípios de Funcionamento Extrusão – Princípios de Funcionamento Pontos de operação de uma extrusora: Ponto onde as equações tem solução dz dPbhbhDNQ η θpi 122 cos 3 −= η βα PNQ −= Constante geométrica da rosca η M M PKQ ∆= ηη βα MMT PKPNQQ ∆=−== Extrusão – Princípios de Funcionamento Extrusão – Princípios de Funcionamento Exige muita potência da máquina Baixa produtividade Pressão muito baixa Pressão muito alta Extrusão – Princípios de Funcionamento Influência da peseudoplasticidade do polímero na vazão 1) Por que com o aumento da pressão no cabeçote ocorre uma diminuição na vazão da extrusora e um aumento na vazão da matriz? 2) Suponha que você esteja trabalhando com 50 rpm e com uma matriz estreita. Como você faria para conseguir um aumento de 60% na vazão do processo. Qual seria a P no cabeçote e a Q da extrusora? 3) O que ocorreria caso você utilizasse uma matriz larga? Quais seriam os valores de P e Q? Explique. 0 1000 2000 3000 4000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 V a z ã o Pressão no cabeçote 50 rpm 80 rpm matriz larga matriz estreit Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão 1) Temperatura das resistências elétricas O calor fornecido para a plastificação advém da condução de calor (resistências elétrica - 40%) e atrito (cisalhamento – 60%). Facilitar o processamento, aumentar a produtividade. Porém pode ocorrer risco de degradação. Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão 2) Velocidade de rotação da rosca Aumentando-se a velocidade de rotação da rosca, geralmente aumenta-se o cisalhamento, a temperatura, a fluidez e portanto, a produtividade ou em casos extremos pode-se degradar o polímero. Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão 3) Influência da geometria da rosca: a) Roscas com zona de compressão longas - ↑ tempo de residência - ↑ convivência sólido/líquido - fluxo desigual na região de compressão - cisalhamento baixo devido à baixa compressividade - baixo poder de mistura b) Roscas com zona de compressão curtas - ↑ cisalhamento devido à ↑ compressividade→ aq. localizado, principalmente para situações onde a viscosidade é alta. c) Roscas cuja profundidade h é cte decrescente - Ideal para materiais sensíveis a temperatura. ↓ h (zona de dosagem) ⇒ ↓ vazão, ↑ γ, ↑ T ⇒ ↑ mistura↑ h (zona de dosagem) ⇒ ↑ P do sistema, ↑ Q d) ↑ L/D⇒ ↑ tempo de residência, ↑ γ, ↑mistura. Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão 3) Pressão no cabeçote O aumento na pressão do cabeçote causa um aumento no retorno do material para a zona de controle de vazão (filetes rasos) aumentando o cisalhamento. maior homogeneização Crivos com poucos ou pequenos furos Maior quantidade ou telas mais estreitas Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão D) Características do polímero e dimensionamento de matrizes Exemplo: Considere um linha de extrusão de tubos e canos Ao sair da matriz o tubo passa por um sistema de calibração ao mesmo tempo em que é resfriado em uma banheira com água, sendo posteriormente puxado. D) Características do polímero e dimensionamento de matrizes Ao sair da matriz o tubo passa por um sistema de calibração ao mesmo tempo em que é resfriado em uma banheira com água, sendo posteriormente puxado. Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão Variáveis básicas que afetam o processo de extrusão Possíveis alterações: - Centragem do dispositivo - Inchamento do extrudado - Estiramento: o que pode levar a um aumento na resistência mecânica, porém a um aumento das tensões internas. - Contração térmica: cada material possui um valor típico de contração. Além disso o resfriamento pode alterar esses valores.
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