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política nacional atenção básica

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Política Nacional da 
Atenção Básica (Port. GM 
648/2006) 
ATENÇÃO BÁSICA
De acordo com a Portaria nº 648/GM de 28 de março de
2006, a Atenção Básica é caracterizada por:
“Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e
coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde,
a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde”.
ATENÇÃO BÁSICA
Considera o sujeito em sua singularidade,
complexidade, integralidade, e inserção
sociocultural e busca a promoção de sua
saúde, a prevenção e tratamento de doenças
e a redução de danos ou de sofrimentos que
possam comprometer suas possibilidades de
viver de modo saudável.
ATENÇÃO BÁSICA
A Política Nacional da Atenção Básica atua baseando-se no trabalho em equipe
e incidindo-se sobre populações de territórios delimitados, assumindo a
responsabilidade sanitária deste território.
A atenção básica constitui a porta de entrada preferencial dos usuários para os
sistemas de saúde.
A organização e execução das ações da Atenção Básica são de
responsabilidade direta da gestão municipal
ATENÇÃO BÁSICA
Uma Atenção Básica bem estruturada é capaz de resolver de 80% a 85% dos
problemas de saúde da população, proporcionando redução de:
1. filas nos prontos-socorros e hospitais,
2. consumo abusivo de medicamentos,
3. uso indiscriminado de equipamentos de alta tecnologia;
4. custos (por consequência), entre outros
Política Nacional de Atenção Básica
Portaria 2.488 de 21 de Outubro de 2011
Define e dispõem sobre:
Princípios, diretrizes gerais e funções nas Redes;
Responsabilidades de todas as esferas de governo;
Infraestrutura e sistema logístico para o funcionamento;
Processo de trabalho e atribuições dos profissionais das equipes;
Educação Permanente e Apoio Institucional;
Especificidades de cada estratégia (Estratégia Saúde da Família (ESF),
Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS), Estratégia Saúde Bucal
(ESB), Populações Específicas);
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF);
Programa Saúde na Escola (PSE);
Implantação, Credenciamento e Teto das equipes.
A Atenção Básica é tida pelo Ministério da Saúde e gestores
estaduais e municipais, representados respectivamente pelo
Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) e pelo
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS), como estratégia de expansão, qualificação e
consolidação da Atenção Básica por favorecer uma reorientação do
processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os
princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a
resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e
coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-
efetividade.
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
ATENÇÃO BÁSICA
(Portaria 2488/GM, de 21/10/2011)
É desenvolvida por meio do 
exercício de práticas de cuidado e 
gestão, democráticas e 
participativas, sob forma de trabalho 
em equipe, dirigidas a populações 
de territórios definidos, pelas quais 
assume a responsabilidade 
sanitária, considerando a 
dinamicidade existente no território 
em que vivem essas populações. 
ATENÇÃO BÁSICA
(Portaria 2488/GM, de 21/10/2011)
Utiliza tecnologias de cuidado complexas e 
variadas que devem auxiliar no manejo 
das demandas e necessidades de saúde 
de maior frequência e relevância em seu 
território, observando critérios de risco, 
vulnerabilidade, resiliência e o imperativo 
ético de que toda demanda, necessidade 
de saúde ou sofrimento devem ser 
acolhidos
ATENÇÃO BÁSICA
(Portaria 2488/GM, de 21/10/2011)
É desenvolvida com 
o mais alto grau de 
descentralização e 
capilaridade, próxima 
da vida das pessoas. 
ATENÇÃO BÁSICA
(Portaria 2488/GM, de 21/10/2011)
Deve ser o contato 
preferencial dos 
usuários, a principal 
porta de entrada e 
centro de comunicação 
da Rede de Atenção à 
Saúde. 
ATENÇÃO BÁSICA
(Portaria 2488/GM, de 21/10/2011)
Orienta-se pelos princípios 
da universalidade, da 
acessibilidade, do vínculo, 
da continuidade do cuidado, 
da integralidade da atenção, 
da responsabilização, da 
humanização, da equidade 
e da participação social. 
ATENÇÃO BÁSICA
(Portaria 2488/GM, de 21/10/2011)
Considera o sujeito 
em sua singularidade 
e inserção 
sociocultural, 
buscando produzir a 
atenção integral.
ATENÇÃO BÁSICA
Ações
Constituição Federal, art. 198:
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
[...]
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;”
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Fundamentos e Diretrizes
A presença de diferentes formações profissionais assim
como um alto grau de articulação entre os profissionais
é essencial, de forma que não só as ações sejam
compartilhadas, mas também tenha lugar um processo
interdisciplinar no qual progressivamente os núcleos de
competência profissionais específicos vão
enriquecendo o campo comum de competências
ampliando assim a capacidade de cuidado de toda a
equipe.
I - Ter território adstrito, a fim de possibilitar o acesso
universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e
resolutivos, caracterizados como a porta de entrada
preferencial do sistema de saúde, com território adscrito de
forma a permitir o planejamento e a programação
descentralizada, e em consonância com o princípio da
equidade (acesso Universal).
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Fundamentos e Diretrizes
II - Efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber:
integração de ações programáticas e demanda espontânea;
articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de
agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho de
forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na
rede de serviços (efetivar a integralidade).
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Fundamentos e Diretrizes
III - Desenvolver relações de vínculo e responsabilização
entre as equipes e a população adscrita garantindo a
continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do
cuidado;
IV - Valorizar os profissionais de saúde por meio do
estímulo e do acompanhamento constante de sua formação
e capacitação;
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Fundamentos e Diretrizes
IV - Coordenar a integração de ações programáticas e
demanda espontânea; articulação das ações de promoção
à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde,
tratamento e reabilitação e manejo das diversas tecnologias
de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à
ampliação da autonomia dos usuários e coletividades;
trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em
equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário
e coordenando-o no conjunto da rede de atenção.
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Fundamentos e Diretrizes
V - Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua
autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das
pessoas e coletividades do território, no enfrentamento dos
determinantes e condicionantes de saúde, na organização e orientação
dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no usuário e
no exercício do controle social (estimular a participação popular, o
controle social).
.
Política Nacional de AtençãoBásica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Fundamentos e Diretrizes
A estratégia prioritária da Atenção Básica é o Programa Saúde da
Família. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) situadas em centros
urbanos, e que não possuam o programa Saúde da Família,
recomenda-se que esta UBS seja destinada para até 30 mil habitantes.
Já nas unidades que contam com o programa Saúde da Família,
também estando estas localizadas em grandes centros urbanos,
recomenda-se sua destinação para até 12 mil habitantes.
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Prioridades
 Assistência pré-natal, parto e puerpério;
 Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; -
imunização para todas as faixas etárias;
 Ações de promoção da saúde e prevenção de doenças;
 Tratamento das intercorrências mais comuns na infância;
 Atendimento das afecções agudas de maior incidência;
 Acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta
prevalência;
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Serviços Básicos
 Tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas
urgências ambulatoriais;
 Tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais
frequentes;
 Controle das doenças bucais mais comuns;
 Suprimento/dispensação dos medicamentos da farmácia
básica;
 Ações básicas de vigilância sanitária.
Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
Serviços Básicos
I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais
elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado
se faz sempre necessária;
ATENÇÃO BÁSICA
Das Funções 
Decreto 7508, de 26 de junho de 2011.
Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2011.
II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e
demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes
tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de
uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos
e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, na
perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos
indivíduos e grupos sociais;
ATENÇÃO BÁSICA
Das Funções 
Decreto 7508, de 26 de junho de 2011.
Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2011.
 III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir
projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar
e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de
atenção das redes de atenção a saúde (RAS). Atuando
como o centro de comunicação entre os diversos pontos
de atenção e articulando também as outras estruturas
das redes de saúde e intersetoriais, públicas,
comunitárias e sociais (desenvolver vínculo e
responsabilidade).
ATENÇÃO BÁSICA
Das Funções 
Decreto 7508, de 26 de junho de 2011.
Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2011.
IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de
saúde da população sob sua responsabilidade, organizando
as necessidades desta população em relação aos outros
pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a
programação dos serviços de saúde parta das
necessidades de saúde dos usuários (avaliação e
acompanhamento sistemático dos resultados
alcançados)..
ATENÇÃO BÁSICA
Das Funções 
Decreto 7508, de 26 de junho de 2011.
Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2011.
De acordo com a Portaria nº 373, de 27/02/2002, do
Ministério da Saúde, a gestão da atenção básica ampliada
compreende áreas de atuação estratégicas mínimas:
1. Controle da tuberculose;
2. Eliminação da hanseníase;
3. Controle da hipertensão arterial;
4. Controle da diabetes mellitus;
5. Saúde da criança;
6. Saúde da mulher;
7. Saúde bucal.
ATENÇÃO BÁSICA
Áreas estratégicas de atuação
Controle da Tuberculose
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Busca ativa de casos • Identificação de Sintomáticos Respiratórios 
(SR) 
Diagnóstico clínico de casos • Exame clínico de SR e comunicantes 
Acesso a exames para diagnóstico e controle: 
laboratorial e radiológico 
• Realização ou referência para Baciloscopia; 
Realização ou referência para exame 
radiológico em SR c/ baciloscopias negativas 
(BK -). 
Cadastramento dos portadores • Alimentação e análise dos sistemas de 
informação.
Tratamento dos casos:
BK+ (supervisionado) 
BK - (auto administrado) 
• Tratamento supervisionado dos casos BK+
• Tratamento auto administrado dos casos BK -
• Fornecimento de medicamentos 
• Atendimentos às intercorrências 
• Busca de faltosos 
Medidas preventivas • Vacinação com BCG; 
• Pesquisa de Comunicantes; 
• Quimioprofilaxia; 
• Ações educativas. 
Eliminação da hanseníase
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Busca ativa de casos • Identificação de Sintomáticos; 
• Dermatológicos entre usuários ;
Diagnóstico clínico de casos • Exame de Sintomáticos; 
• Dermatológicos e comunicantes de casos; 
• Classificação clínica dos casos (multibacilares e 
paucibacilares); 
Cadastramento dos portadores • Acompanhamento ambulatorial e domiciliar; 
• Avaliação dermato-neurológica; 
• Fornecimento de medicamentos; 
• Curativos; 
• Atendimento de intercorrências; 
Tratamento Supervisionado dos casos • Acompanhamento ambulatorial e domiciliar; 
• Avaliação dermato-neurológica; 
• Fornecimento de medicamentos; 
• Curativos;
• Atendimento de intercorrências; 
Controle das incapacidades físicas • Avaliação e classificação das incapacidades físicas; 
• Aplicação de técnicas simples de prevenção;
• Tratamento de incapacidades Atividades educativas
Medidas preventivas • Pesquisa de comunicantes; 
• Divulgação de sinais e sintomas da hanseníase; 
• Prevenção de incapacidades físicas Atividades 
educativas ;
Controle da hipertensão arterial
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Diagnóstico de casos • Diagnóstico clínico ;
Cadastramento dos portadores • Alimentação e análise dos sistemas de informação;; 
Busca ativa de casos • Medição de P. A. de usuários;
• Visita domiciliar; 
Tratamento dos casos • Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;
• Fornecimento de medicamentos ;
• Acompanhamento domiciliar de pacientes com sequelas 
de AVC e outras complicações ;
Diagnóstico precoce de complicações • Realização ou referência para exames laboratoriais 
complementares ;
• Realização de ECG;
• Realização ou referência para RX de tórax; 
1º Atendimento de urgência • 1º Atendimento às crises hipertensivas e outras 
complicações ;
• Acompanhamento domiciliar ;
• Fornecimento de medicamentos ;
Medidas preventivas • Ações educativas para controle de condições de risco 
(obesidade, vida sedentária, tabagismo);
• Prevenção de complicações .
Controle da diabetes mellitus
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Diagnóstico de casos • Investigação em usuários com fatores de risco 
Cadastramento dos portadores • Alimentação e análise de sistemas de informação;
Busca ativa de casos • Visita domiciliar; 
Tratamento dos casos • Acompanhamento ambulatorial e domiciliar;
• Educação terapêutica em Diabetes;
• Fornecimento de medicamentos ;
• Curativos. 
Monitorização dos níveis de glicose do paciente • Realização de exame dos níveis de glicose (glicemia capilar) pelas 
unidades de saúde ;
Diagnóstico precoce de complicações • Realização ou referência laboratorial para apoio ao diagnóstico de 
complicações ;
• Realização de ECG.
1º Atendimento de urgência • 1º Atendimento às complicações agudas e outras intercorrências 
Acompanhamento domiciliar;
Encaminhamento de casos graves para outro nível de 
complexidade 
• Agendamento do atendimento, 
Medidas preventivas e de promoção da saúde • Ações educativassobre condições de risco (obesidade, vida sedentária);
• Ações educativas para prevenção de complicações (cuidados com os 
pés, orientação nutricional, cessação do tabagismo e alcoolismo; 
controle da PA e das dislipidemias);
• Ações educativas para auto aplicação de insulina .
Saúde da criança
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Vigilância Nutricional • Acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento;
• Promoção do aleitamento materno;
• Realização ou referência para exames laboratoriais;
• Combate às carências nutricionais Implantação e 
alimentação regular do SISVAN 
Imunização • Realização do Esquema Vacinal Básico de rotina;
• Busca de faltosos;
• Realização de Campanhas e intensificações;
• Alimentação e acompanhamento dos sistemas de 
informação;
Assistência às doenças prevalentes na infância • Assistência às IRA em menores de 5 anos;
• Assistência às doenças diarreicas em crianças 
menores de 5 anos;
• Assistência a outras doenças prevalentes;
• Atividades Educativas de promoção da saúde e 
prevenção das doenças;
• Garantia de acesso a referência hospitalar e 
ambulatorial especializada, quando necessário 
(programada e negociada, com mecanismos de 
regulação);
• Realização ou referência para exames laboratoriais. 
Saúde da mulher
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Pré-natal • Diagnóstico de gravidez 
• Cadastramento de gestantes no 1º trimestre 
• Classificação de risco gestacional desde a 1ª 
consulta 
• Suplementação alimentar para gestantes com baixo 
peso 
• Acompanhamento de Pré-natal de Baixo Risco 
• Vacinação antitetânica 
• Avaliação do puerpério 
• Realização ou referência para exames laboratoriais 
de rotina 
• Alimentação e análise de sistemas de informação 
• Atividades educativas para promoção da saúde 
Prevenção de câncer de colo de útero • Rastreamento de câncer de colo de útero - Coleta 
de material para exames de citopatologia 
• Realização ou referência para exame citopatológico 
• Alimentação dos sistemas de informação 
Planejamento Familiar • Consulta médica e de enfermagem
• Fornecimento de medicamentos e de métodos 
anticoncepcionais 
• Realização ou referência para exames laboratoriais.
Saúde bucal
Portaria nº 373, de 27/02/2002
Responsabilidades Atividades 
Prevenção dos problemas odontológicos, 
prioritariamente, na população de 0 a 14 
anos e gestantes 
• Procedimentos individuais preventivos;
• Procedimentos Coletivos: 
a. Levantamento epidemiológico 
b. Escovação supervisionada e 
evidenciação de placa 
c. Bochechos com flúor 
d. Educação em Saúde Bucal 
Cadastramento de usuários • Alimentação e análise de sistemas de 
informação 
TRATAMENTO dos problemas 
odontológicos, prioritariamente, na 
população de 0 a 14 anos e gestantes
• Consulta e outros procedimentos 
individuais curativos 
Atendimento a urgências odontológicas • Consulta não agendada 
Núcleo de Apoio à Saúde da Família –
NASF (Port. GM 154/2008) 
 Ampliar a abrangência e o escopo das ações de Atenção Básica, bem como sua 
resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia Saúde da Família na rede de serviços e 
o processo de territorialização e regionalização a partir da Atenção Básica. 
 O NASF, constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de 
conhecimento, devem atuar em parceria com os profissionais das Equipes de Saúde da 
Família - ESF, compartilhando as práticas em saúde nos territórios das ESF. 
 A portaria 154 republicada em 4 de março de 2008, cria os Núcleos de Apoio à Saúde da 
Família (NASF) para os quais foram definidos duas modalidades: 
 • Tipo I, vinculado no mínimo a 8 Equipes Saúde da Família - ESF e no máximo a 20 
Equipes Saúde da Família – ESF. Este núcleo é composto por ao menos 5 profissionais de 
uma lista definida na portaria citada. 
 • Tipo II, vinculado no mínimo a 03 Equipes Saúde da Família – ESF, composto por ao 
menos 3 profissionais de uma lista definida na portaria. 
 A qualificação e implantação dos NASF estão descritas na Portaria 154 de 04 de março 
de 2008. 
Como implantar o Núcleo de Apoio à 
Saúde da Família- NASF – Passo a passo: 
 Passo 1: O Município deverá apresentar projeto contendo as seguintes informações: 
 a) área geográfica a ser coberta, com estimativa da população residente; 
 b) dados levantados em diagnóstico elaborado pelo município que justifique a 
implantação do NASF; 
 c) definição dos profissionais que irão compor as equipes do NASF; 
 d) descrição da Unidade de Saúde em que será implantado o NASF; 
 e) proposta de fluxo dos usuários para garantia de referência aos serviços prestados pelo 
NASF;
 f) definição do processo de avaliação do trabalho das equipes e da forma de 
acompanhamento do Pacto da Atenção Básica e a utilização dos sistemas nacionais de 
informação; 
 g) descrição da forma de recrutamento, seleção e contratação dos profissionais do 
NASF. 
 Passo 2: O Município submete o projeto para aprovação do Conselho 
Municipal de Saúde. 
 Passo 3: A Secretaria Municipal de Saúde envia as informações para análise da 
Secretaria Estadual de Saúde. 
 Passo 4: A Secretaria Estadual de Saúde, submete o pleito do município à 
apreciação da Comissão Intergestores Bipartite – CIB. 
 Passo 5: A CIB envia a planilha para o Ministério da Saúde. 
 Passo 6: O Ministério da Saúde publica a qualificação do município no Diário 
Oficial da União. 
 Passo 7: Após a publicação da qualificação da equipe do NASF, o município 
cadastra os profissionais do NASF no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos 
de Saúde -CNES conforme define Portaria 154 de 24 de março de 2006. 
 É importante lembrar que, só estão aptos a implantar o NASF, municípios 
que disponham de ESF em seu território. 
 A qualificação e implantação dos NASF estão descritas na Portaria 154 de 
04 de março de 2008. 
 Então, após concluído todo o processo, o município começa a receber os 
recursos referentes ao número de NASF implantados e informados no 
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, mas para manutenção 
dos recursos é preciso alimentar mensalmente os sistemas de informações 
nacionais. 
A Estratégia de Saúde da Família e a 
Saúde Mental
 Podemos dizer que o cuidado em saúde mental na Atenção Básica é 
bastante estratégico pela facilidade de acesso das equipes aos usuários e 
vice-versa. Por estas características, é comum que os profissionais de 
Saúde se encontrem a todo o momento com pacientes em situação de 
sofrimento psíquico.
 A atual política de saúde mental brasileira é resultado da mobilização de 
usuários, familiares e trabalhadores da Saúde iniciada na década de 1980 
com o objetivo de mudar a realidade dos manicômios onde viviam mais 
de 100 mil pessoas com transtornos mentais.
 Entre os equipamentos substitutivos ao modelo manicomial podemos citar 
os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Residenciais Terapêuticos (SRT), 
os Centros de Convivência (Cecos), as Enfermarias de Saúde Mental em 
hospitais gerais, as oficinas de geração de renda, entre outros. As 
Unidades Básicas de Saúde cumprem também uma importante função na 
composição dessa rede comunitária de assistência em saúde mental.
 Mesmo os profissionais especialistas em saúde mental elaboram suas 
intervenções a partir das vivências nos territórios. 
 o cuidado em saúde mental não é algo de outro mundo ou para além do 
trabalho cotidiano na Atenção Básica. 
 as intervenções são concebidas na realidade do dia a dia do território, 
com as singularidades dos pacientes e de suas comunidades.

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