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Atenção primária em saúde - Resumo

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Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
Política Nacional da Atenção Básica (PNAB 2017) 
Atenção Básica = Atenção Primária em Saúde 
→ Ações de saúde individuais, familiares e coletivas 
que envolvem promoção e prevenção, realizadas 
com equipe multiprofissional. 
→ Alto grau de descentralização, próxima de onde 
as pessoas vivem. 
→ Deve ser o contato preferencial dos usuários de 
saúde; a porta de entrada no sistema de saúde e 
o centro de comunicação com as demais 
instâncias de saúde. 
→ Trabalha com muitas situações de promoção à 
saúde e prevenção, não somente com a doença 
já instalada. 
→ Considerada uma tecnologia de saúde de elevada 
complexidade (exige alto grau de conhecimento) 
e baixa densidade (não querer equipamentos de 
elevada tecnologia industrial). 
→ Exemplos da atenção básica (não é somente o 
que se faz dentro do posto de saúde): 
atendimento individual em consultório, 
acompanhamento de pré-natal, incentivo à 
amamentação, visitas domiciliares, cuidados de 
saúde a moradores de rua, etc. 
 
Política Nacional da Atenção Básica 
 
→ Portaria 2436, de 21 de setembro de 2017, 
regulamenta a implementação e 
operacionalização da Atenção Básica no SUS, 
estabelecendo diretrizes para a sua organização 
dentro da rede de saúde. 
→ Atenção Básica é porta de entrada e centro de 
comunicação dentro da Rede de Atenção à Saúde 
(RAS). 
→ Atenção Básica será ofertada integralmente e 
gratuitamente a todas as pessoas. 
 
→ Pronto socorro: casos inesperados, acidentes, 
dores súbitas ou intensas, tonturas, desmaios, 
queimaduras, hemorragias, etc. 
→ Unidade Básica de Saúde: consultas agendadas, 
aferição de pressão arterial, coleta de 
Papanicolau, testes rápidos e curativos, retirada 
de pontos e medicações, vacinas, etc. 
→ Artigo 4°: A PNAB tem na Saúde da Família sua 
estratégia prioritária para expansão e 
consolidação da Atenção Básica. 
→ Artigo 6°: Todos os estabelecimentos de saúde 
que prestem ações e serviços de Atenção Básica, 
no âmbito do SUS, serão denominados Unidade 
Básica de Saúde - UBS. 
 
→ É responsabilidade das três esferas de governo – 
federal, estadual e municipal: contribuir para a 
expansão da Estratégia de Saúde da Família – ESF; 
fornecer boas condições de funcionamento das 
Unidades Básicas de Saúde- UBS; contribuir com 
financiamento dos serviços da Atenção Básica; 
estabelecer metas; etc. 
 
→ Funcionamento e ambiência das 
Unidades Básicas de Saúde: mínimo de 40 
horas/semanais em 5 dias da semana e nos 12 
meses do ano; obrigatoriedade de 40 horas 
semanais para todos os profissionais de saúde 
membros da ESF. Ambiência acolhedora e 
humana. 
 
→ Ações e serviços da Atenção Básica: 
 
▪ Padrões essenciais: vacinas, consultas, visitas 
domiciliares, etc. 
▪ Padrões ampliados: ações estratégicas que 
variam conforme a necessidade, como medidas 
específicas às gestantes devido ao surto de 
toxoplasmose. 
 
Diretrizes 
 
a) Regionalização e Hierarquização; 
b) Territorialização; 
c) População Adscrita (presente no território); 
d) Cuidado centrado na pessoa; 
e) Resolutividade; 
f) Longitudinalidade do cuidado; 
g) Coordenação do cuidado; 
h) Ordenação da rede; 
i) Participação da comunidade. 
 
Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
Princípios 
 
→ Universalidade: possibilitar o acesso universal e 
contínuo a serviços de saúde. 
→ Equidade: ofertar o cuidado reconhecendo as 
diferenças nas condições de vida, atendendo à 
diversidade e sem qualquer tipo de exclusão. 
Na prática, equidade é dar mais a quem precisa 
 
mais e, menos, a quem precisa menos. 
 
→ Integralidade: prestação de um conjunto de 
serviços destinados a suprir todas as ações de 
saúde necessárias, implicando no 
reconhecimento adequado de problemas que 
causem doenças e a prestação de serviços 
preventivos. 
 
Redes de atenção à saúde (RAS) 
Condições de saúde 
 
→ Condições agudas: se iniciam repentinamente, 
causa simples e de fácil diagnóstico, curta 
duração, respondem bem a um tratamento. 
Exemplo: apendicite. 
→ Condições crônicas: iniciam e evoluem 
lentamente, múltiplas causas (hereditariedade, 
estilo de vida, etc.), mais sintomas e perda da 
capacidade funcional, tratamento longo. 
Exemplo: diabetes mellitus tipo 2. 
→ Condições agudas podem se tornar crônicos e 
condições crônicas podem agudizar. 
→ Manejo de doenças crônicas = centrada no 
cuidado multiprofissional e no autocuidado. 
→ Aumento da prevalência de doenças crônicas: 
modificações demográficas e padrões de 
consumo (tabagismo, sexo inseguro, obesidade, 
etc.) 
→ Sistema de saúde: resposta às necessidades de 
saúde das pessoas. Porém, no Brasil, é muito 
voltado a atendimento de doenças agudas e não 
ao manejo das condições crônicas. 
 
Redes de atenção à saúde – RAS 
 
→ Consiste na estruturação de uma rede de pontos 
de atenção à saúde que atuam de forma 
integrada, buscando atuar de forma equilibrada 
entre condições agudas e crônicas. 
 
→ Características 
 
▪ Serviços ofertados de forma dispersa: recursos 
suficientes, questão geográfica afeta na 
acessibilidade; redes de unidades básicas de 
saúde, laboratórios. 
▪ Serviços concentrados: recursos escassos, 
distância não interfere no acesso; ambulatórios 
de especialidades, internação hospitalar. 
▪ Importante integração vertical (dispersos 
precisam atuar de forma homogênea) e 
horizontal (comunicação entre dispersos e 
concentrados). 
 
→ Definição 
 
Organizações de conjuntos de serviços de saúde 
vinculados entre si por uma missão única, por 
objetivos comuns e por uma ação cooperativa e 
interdependente, que permite ofertar uma ação 
contínua e integral à determinada população, 
coordenada pela atenção primária à saúde, 
prestada de forma humanizada, com equidade e 
responsabilidade econômica e sanitária. 
 
→ RAS: rede horizontal poliárquica, de distintas 
densidades tecnológicas, sem ordem e sem 
diferentes graus de importância entre os 
serviços. 
 
Antes rede hierárquica, agora rede poliárquica 
 
 
 
Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
→ Elementos constitutivos 
 
▪ População cadastrada no serviço de saúde 
▪ Modelos de atenção à saúde (agudas ou crônicas) 
▪ Estrutura operacional: o centro de comunicação 
(APS), pontos de atenção à saúde secundários 
(ambulatórios de especialidades) e terciários 
(exames complexos, urgência), sistemas de apoio 
(laboratórios, farmacêutica), sistemas logísticos 
(prontuário eletrônico). 
 
→ Redes prioritárias (Ministério da Saúde) 
 
▪ Rede Cegonha: gestante e criança até 24 meses; 
▪ Rede de Atenção às Urgências e Emergências; 
▪ Rede de Atenção Psicossocial: álcool e drogas; 
▪ Rede de Atenção às doenças e condições 
crônicas; 
▪ Rede de cuidado à pessoa com deficiência.
Estratégia de Saúde da Família (ESF)
Estratégia de Saúde da Família 
→ Surgiu em 1994 com o Programa de Saúde da 
Família (PSF) destinado a municípios de extrema 
vulnerabilidade. 
→ Centraliza a abordagem na família e não no 
indivíduo doente, envolve conhecer os contextos 
familiares a e vida comunitária. 
→ Em 2006 o PSF foi modificado e expandido: 
Estratégia de Saúde da Família (ESF). 
→ Objetivo geral: contribuir para a reorientação do 
modelo assistencial a partir da atenção básica, 
em conformidade com os princípios do SUS, 
imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas 
UBS. 
→ Na prática: busca o rompimento do modelo de 
atenção centrado no médico e na doença e 
redireciona-o ao modelo de atenção centrado no 
usuário e nos determinantes sociais de saúde. 
→ Objetivo específico: prestar, na UBS e no 
domicílio, assistência integral, contínua, com 
resolubilidade e boa qualidade às necessidades 
de saúde da população adscrita; intervir sobre 
fatores de risco; eleger a família como núcleo de 
abordagem no atendimentoà saúde; humanizar 
as práticas de saúde através do estabelecimento 
de vínculo 
 
→ Controle social – formas de participação da 
comunidade: 
 
→ Ouvidoria (sugestões, elogios, críticas); 
→ Conselhos de Saúde (locais, municipais, 
estaduais, federal); 
→ Conferências de saúde. 
 
→ Atividades básicas 
 
→ Conhecer a realidade das famílias pelas quais são 
responsáveis e identificar os problemas de saúde 
mais comuns e situações de risco as quais a 
população está exposta; 
→ Garantir a continuidade do tratamento; 
→ Prestar assistência integral, respondendo de 
forma contínua e organizada à demanda, 
buscando contato com indivíduos sadios ou 
doentes, visando promover a saúde; 
→ Promover ações intersetoriais e parcerias com 
organizações formais ou informais existentes na 
comunidade, para o enfrentamento conjunto de 
problemas; 
→ Discutir, de forma permanente, o conceito de 
cidadania, junto a equipe e comunidade, 
enfatizando os direitos de saúde; 
→ Incentivar a formação ou participação ativa nos 
conselhos locais de saúde e conselho municipal 
de saúde. 
 
→ Equipe mínima da ESF: médico 
(preferencialmente especialidade medicina de 
família e comunidade), enfermeiro (também 
especialista), auxiliar e/ou técnico de 
enfermagem, agente comunitário de saúde 
(ACS). Podem fazer parte: agente de combate às 
endemias (ACE) e profissionais de saúde bucal. 
Obrigatoriedade de 40 horas semanais, assim só 
Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
podem estar vinculados a uma equipe de Saúde 
da Família. 
 
→ Enquanto isso, nas equipes de Atenção Básica, 
não é obrigatório a participação de ACS. A carga 
horária mínima é de 10 horas com no máximo 3 
profissionais por área, somando 40 
horas/semanais. 
 
 
 
 
 
 
 
ESF 
• Cadastramento domiciliar 
• Diagnóstico situacional 
• Ações dirigidas aos problemas de 
saúde encontrados, tendo como foco 
a família e a comunidade 
• Cuidado longitudinal com indivíduos 
e famílias 
• Buscar integração com instituições e 
organizações sociais para 
desenvolvimento de parcerias 
 
Atribuições dos profissionais na Atenção Básica 
Atribuições comuns a todos os profissionais 
 
→ Participar do mapeamento das áreas de atuação, 
cadastrar os dados de saúde das famílias e definir 
as situações com prioridade de 
acompanhamento. 
→ Realizar o cuidado integral à saúde da população 
tanto na UBS quanto no domicílio e em espaços 
comunitários, através da promoção e prevenção 
de doenças; 
→ Dar atenção especial às populações que 
apresentem necessidades específicas (em 
situação de rua, em medida socioeducativa, 
privada de liberdade, etc.); 
→ Participar do acolhimento dos usuários 
proporcionando atendimento humanizado; 
→ Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a 
pessoas, famílias e grupos sociais, visando propor 
intervenções que possam influenciar os 
processos saúde-doença individual, das 
coletividades e da própria comunidade; 
→ Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos 
de notificação compulsória; 
→ Realizar busca ativa de internações e 
atendimentos de urgência/emergência por 
causas sensíveis à Atenção Básica (doenças 
preveníveis por imunização, anemia, infecções de 
pele, doenças relacionadas ao pré-natal e ao 
parto). 
→ Realizar trabalhos interdisciplinares e em equipe, 
integrando áreas técnicas, profissionais de 
diferentes formações e até mesmo outros níveis 
de atenção; 
→ Participar de reuniões para discutir o 
planejamento. 
 
Atribuições do médico 
 
→ Realizar a atenção à saúde às pessoas e famílias 
sob sua responsabilidade; 
→ Realizar consultas clínicas, pequenos 
procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo 
na UBS ou nos domicílios e espaços comunitários; 
→ Elaborar plano de cuidados para as pessoas que 
possuem condições crônicas no território junto 
aos demais profissionais. 
 
→ O médico necessita sentir-se confortável em 
estabelecer um relacionamento com os 
pacientes, o qual envolva lidar com situações que 
nem sempre são problemas de saúde clássicos. 
Atribuições do enfermeiro 
→ Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias 
vinculadas às equipes na UBS ou nos domicílios e 
espaços comunitários; 
→ Realizar consulta de enfermagem, 
procedimentos, solicitar exames 
complementares, prescrever medicações 
conforme protocolos estabelecidos pelo gestor; 
Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
→ Elaborar plano de cuidados para as pessoas que 
possuem condições crônicas no território junto 
aos demais profissionais. 
→ Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de 
enfermagem e ACS. 
 
Atribuições do técnico ou auxiliar de 
enfermagem 
 
→ Realizar procedimentos regulamentados no 
exercício de sua profissão na UBS ou nos 
domicílios e espaços comunitários; 
→ Realizar procedimentos de enfermagem, como 
curativos, administração de medicamentos, 
vacinas, coleta de material para exames, 
lavagem, preparação e esterilização de materiais, 
entre outras atividades delegadas pelo 
enfermeiro, de acordo com sua área de atuação 
e regulamentação. 
Atribuições do agente comunitário de saúde 
→ O número de ACS por equipe deverá ser definido 
de acordo com base populacional, critérios 
demográficos, epidemiológicos e 
socioeconômicos, de acordo com definição local; 
→ Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de 
risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a 
cobertura de 100% da população com número 
máximo de 750 pessoas por ACS; 
→ Cadastrar todas as pessoas de sua área, 
mantendo os dados atualizados no sistema de 
informação da Atenção Básica vigente; 
→ Registrar dados de nascimentos, óbitos, doenças 
e outros agravos à saúde, garantido o sigilo ético; 
→ Desenvolver ações que busquem a integração 
entre a equipe de saúde e a população adscrita à 
UBS, considerando as particularidades da 
comunidade local; 
→ Informar os usuários sobre as datas e horários de 
consultas e exames agendados; 
→ Participar do acompanhamento das necessidades 
dos usuários no que diz respeito a agendamentos 
ou desistências de consultas e exames 
solicitados. 
 
 
Processo de trabalho e financiamento na Atenção Básica 
Características do trabalho na Atenção Básica 
 
→ Atenção Básica: contato preferencial dentro do 
sistema de saúde (porta de entrada, primeiro 
atendimento, referenciamento dentro das RAS); 
→ Definição do território e territorialização: cada 
equipe tem sua área de responsabilidade; 
→ Responsabilidade Sanitária: a equipe necessita 
levar em conta questões sanitárias, ambientais, 
epidemiológicas, culturais e socioeconômicas em 
sua área de responsabilidade; 
→ Facilitação de acesso dos usuários à UBS, como 
horário diferenciado, formas de agendamento 
adequadas à realidade local, etc.; 
→ Desenvolvimento de relações de vínculo entre 
usuários e profissionais; 
→ Acolhimento: permeado pela empatia, ouvir as 
necessidades durante todo horário de 
funcionamento; 
→ Acolhimento: deve estar acompanhado da 
classificação de risco para identificar casos de 
urgência e emergência e organizá-los com 
prioridade no atendimento. 
Desfechos possíveis: 
▪ Consulta no mesmo dia 
▪ Agendamento de consulta para data futura 
▪ Procedimento para resolução da demanda 
conforme protocolo 
▪ Encaminhamento a outro ponto de atenção 
▪ Orientação geral. 
 
→ Trabalho em equipe multidisciplinar; 
→ Resolutividade (capacidade da equipe em atingir 
soluções que os usuários precisam); 
→ Atenção à saúde de forma integral na UBS, no 
domicílio ou em outros locais comunitários; 
→ Atendimentos domiciliares a pessoas que não 
conseguem ou tem dificuldade de locomoção 
para acessar a UBS; 
→ Desenvolvimento de ações educativas; 
→ Vigilância em saúde; 
 
Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
Financiamento→ Portaria nº 2979 de 12 de novembro de 2019: 
Institui o Programa Previne Brasil que estabelece 
o novo modelo de financiamento de custeio da 
Atenção Primária à Saúde no âmbito do SUS; 
→ Modelo misto de pagamento que busca estimular 
o alcance de resultados e é composto pelos 
seguintes componentes: 
▪ Capitação ponderada - o repasse é calculado com 
base no número de pessoas cadastradas e sob 
responsabilidade das equipes, não leva em conta 
a população do IBGE 
▪ Pagamento por desempenho – 7 indicadores 
▪ Proporção de gestantes com 6 ou mais consultas 
de pré-natal e a primeira iniciada antes de 20 
semanas; proporção de gestantes com exames 
de sífilis e HIV, proporção de gestantes com 
atendimento odontológico; cobertura de exame 
citopatológico; cobertura vacinal de poliomielite 
e pentavalente; percentual de pessoas 
hipertensas com pressão arterial aferida em cada 
semestre; percentual de diabéticos com 
solicitação de hemoglobina glicada. 
▪ Incentivo para ações estratégica
 
Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e eNASF-AB 
Multidisciplinaridade 
 
→ Há diversos profissionais envolvidos no cuidado 
ao usuário, entretanto a avaliação é realizada de 
forma independente, os profissionais não 
estabelecem trocas entre si. 
 
Interdisciplinaridade 
 
→ A equipe realiza trocas entre si, as relações 
incluem mais diálogo entre profissionais de 
forma a chegar a um planejamento mais 
adequado para a assistência ao usuário. 
→ Mais desejável, visto que a resolução imediata 
(multidisciplinaridade) é insuficiente para 
modificar os níveis de saúde da população. 
→ Os resultados obtidos são maiores do que a soma 
dos resultados individuais. 
→ A integralidade é a principal diretriz aplicada por 
levar em conta o contexto social, familiar e 
cultural dos usuários e integrar práticas de 
promoção, prevenção, reabilitação e cura, junto 
às equipes de AB. 
 
Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família 
e Atenção Básica (eNASF-AB) 
 
→ Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) criado 
pela Portaria GM nº 154 de 24 de janeiro de 
2008. 
→ Portaria nº 99 de 07 de fevereiro de 2020 
modifica o NASF transformando-o em Equipe do 
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção 
Básica (eNASF-AB). 
→ Constituído por uma equipe de profissionais de 
diferentes áreas do conhecimento, que atuam 
em conjunto com equipes de Atenção Primária, 
principalmente de Saúde da Família, como uma 
equipe de apoio. 
 
→ Profissionais que compõem 
 
A composição é 
definida pelo gestor 
municipal, diante 
das necessidades 
locais e 
disponibilidade dos 
profissionais. 
 
ENTRE 
 
- Médico sanitarista 
- Médico veterinário 
- Farmacêutico 
- Fisioterapeuta 
- Nutricionista 
- Fonoaudiólogo 
- Terapeuta ocupacional 
- Educador físico 
- Médico generalista 
- Médico GO 
- Psicólogo 
- Assistente social 
→ Diretrizes 
 
▪ Educação permanente em saúde dos 
profissionais e população; 
▪ Integralidade; 
▪ Participação social; 
▪ Educação popular; 
Universidade Franciscana – Interação, ensino, serviço e comunidade I (IESC I) - RESUMO AULAS 1 a 8 
Isadora Antonini Agne 
▪ Promoção da saúde; 
▪ Humanização; 
▪ Ação Inter setorial; 
▪ Ação interdisciplinar. 
 
→ Benefício geral do eNASF-AB: aumenta a 
resolutividade e reduz os encaminhamentos; 
colabora com diferentes saberes técnicos e isso 
incrementa o conhecimento dos profissionais. 
→ A proposta de trabalho é desenvolvimento de 
ações compartilhadas e integradas, de forma 
colaborativa, buscando atender às complexas 
demandas da população assistida. 
→ O Ministério da Saúde anunciou o fim do 
cadastramento e do financiamento do eNASF-AB, 
ou seja, não há repasse financeiro federal para a 
existência do eNASF-AB, assim o financiamento 
passa a ser exclusivamente municipal. 
→ Norma técnica nº 03/2020: deixa a cargo do 
gestor local manter ou não o eNASF-AB e em qual 
formato atuarão – vinculados a eSF (equipe de 
saúde da família), vinculados a eAB, não 
vinculados a nenhuma equipe, etc.
Determinantes sociais de saúde (DSS) 
Determinantes sociais de saúde (DSS) 
→ Os determinantes sociais da saúde estão 
relacionados às condições em que uma pessoa 
vive e trabalha. Também podem ser 
considerados os fatores sociais, econômicos, 
culturais, étnicos/raciais, psicológicos e 
comportamentais que influenciam a ocorrência 
de problemas de saúde e fatores de risco à 
população, tais como moradia, alimentação, 
escolaridade, renda e emprego. 
→ Os determinantes sociais não podem ser 
avaliados somente pelas doenças geradas, pois 
vão além, influenciando todas as dimensões do 
processo de saúde das populações, tanto do 
ponto de vista do indivíduo, quanto da 
coletividade na qual ele se insere. 
→ Englobam fatores individuais e coletivos, bem 
como, a macroestrutura que se localiza em torno 
desse indivíduo. 
→ Enfrentamento a tais determinantes requer 
profissionais que articulem o trabalho de maneira 
intersetorial com a realidade local do território, 
sendo capazes de estabelecer relações de 
cuidado efetivas. 
→ Agente Comunitário de Saúde – papel muito 
importante – familiarizado com as demandas da 
população por vivenciá-las periodicamente, seja 
por meio do acompanhamento das famílias 
adscritas em seu território ou pela vivência 
individual. 
→ O processo de trabalho é caracterizado pelo 
enfrentamento de questões sociais e ambientais, 
com o tráfico de drogas, a pobreza, o 
saneamento básico ineficiente e a presença de 
lixo no peridomicílio. 
→ A construção da saúde e trabalho enquanto DSS 
é influenciada pelo aumento da violência urbana 
e pelo incremento das situações de adoecimento 
por doenças infecciosas. 
→ É desafiador o trabalho desenvolvido pelos 
profissionais da ESF nas áreas onde vivem 
famílias de baixa renda e pouca escolaridade, 
com situações precárias e desiguais socialmente. 
→ Essa vivência faz com que a qualidade de vida dos 
moradores seja afetada drasticamente. 
→ Produção de conhecimentos e informações sobre 
as relações entre os determinantes sociais e a 
situação de saúde, particularmente as 
iniquidades de saúde, com vistas a fundamentar 
políticas e programas. 
→ Determinantes sociais estruturais: ligados a 
fatores como renda e educação. Além de gênero, 
etnicidade e sexualidade, que também são 
estratificadores sociais. 
→ Determinantes sociais intermediários: 
estratificações mais sutis, determinam condições 
comprometedoras da saúde. Exemplos: 
condições de vida e trabalho e disponibilidade de 
alimentos.

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