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Modelos de atenção: - ESF - Misto: ESF+ eAP - Semachko: clínico geral + pediatra + ginecologista - Clínica Modelo de Planejamento Estratégico Situacional- Carlos Matus - Explicativo - Normativo - Estratégico - Tático- operacional BINÔMIO PRÁTICA MÉDICA E SAÚDE Compreensão integral conforme a demanda, construção de criticidade Processo de bem estar físico, mental, social e espiritual indo além, com processos de promoção e prevenção, praticas integrativas e complementares SISAB- Sistema da Informação da Atenção Básica- melhorar os dados e indicadores do território- melhor intervenção Cenário dos sistemas e serviços: - Médico centrado (protocolo de manchester- organizado por cores conforme o quadro/britânico e australiano- usados bastante no resto do mundo) - Flexneriano- Relatório Flexner 1910: limita a integralidade e a amplitude do atendimento realizado pelo médico; divisão em especialidades- falta de profissionais em determinadas áreas; municípios que não possuem médicos na região - Procedimento centrado: cultura sobre como limita as ações (busca por uma solução/remédio) - Pulverizado: dificulta a rede de urgência e emergência, falta de atenção especializada em determinados locais Melhores indicadores- países com sistema de saúde público Relatório Dawson- 1920- proteção dos soldados conforme um mapa- um centro de saúde maior e vários centros menores de atenção básica- próximo as redes de atenção à saúde (RAS) Paciente é encaminhado para algum tratamento, sendo o transporte dado pelo município, a terapia pelo estado e o local em si pela união (tripartite) Tripla carga de doenças: doenças crônicas, violência urbana e doenças infecciosas (retomada de doenças erradicadas) Doenças agudas e crônicas divididas em infecciosas e não-infecciosas Imunidade passiva e ativa divididas em natural e artificial Níveis de organização e processos saúde-doença - Molecular: exames - Celular: microbiologia - Individual: individuo como um todo - Grupo social – produção da doença; sinais e sintomas, situacional - Sociedade - Global – problemas de saúde, epidemiologia Atributos e funções da APS - Barreiras ao acesso: cobertura populacional, carteira de serviços, custos de oportunidade, barreiras financeiras, barreiras culturais, barreiras geográficas, barreiras organizacionais - Demandas: por condições agudas, por condições crônicas agudizadas, por condições gerais e inespecíficas, por condições crônicas não agudizadas, por enfermidades (angustia, descaso), por pessoas hipertilizadoras, administrativas, por atenção preventiva, por atenção domiciliar, por autocuidado apoiado Previne Brasil: vulnerabilidade- idosos (+65), crianças (-5), pessoas que recebem bolsa família, previdência social, benefício de prestação continuada (invalidez)- portaria 3.992/2019- captação ponderada (atingir a maior cobertura possível- 70%), vulnerabilidade social e metas (HG, 6 consultas de pré-natal- rodizio enfermeiro + médico + saúde bucal, PA) – Indicador Sintético Final/ ISF – financiamento da APS – Introdução à Saúde Comunitária calculado pelo SISAB (sistema de informação e saúde da atenção básica pelo e-sus na parte do pec (prontuário eletrônico do cidadão) que resulta nos dados e CDS (coleta de dados simplificada)) - CDS: cadastro da atenção básica- domiciliar e individual; ficha de atendimento de nível superior- individual, odontológico individual, atividade coletiva e procedimentos; ficha de atendimento de nível médio e outros- visita domiciliar HISTÓRIA DO SUS A diferença de saúde pública e saúde coletiva: A história da construção do SUS é saúde pública, vai nortear o acesso para campanhas, tendo um olhar para as campanhas e proteção da saúde. Ex. revolta da vacina olhava para as doenças de febre amarela e varíola, fazendo campanhas de vacinação com polícia sanitária. A saúde coletiva agrega dentro do seu campo de práticas e saberes, agrega em seu campo de saúde as ciências humanas e sociais, por meio das equipes da saúde, levando acrescentar outro formato na linearidade de saúde além do formato de adoecimento com um olhar peculiar com as demandas e necessidades do território levando em conta, cultura, contexto social e familiar da população que poderia vir adoecer. Linha do tempo -SUS Período Colonialismo: vai do período 1500 a 1822, contexto de saúde era voltado para doenças pestilentas e isolar as pessoas doentes para as Santas Casas de Misericórdia criada no século XVI. Período Império: vai de 1822 –1889 abertura dos portos e surgimento da abertura dos portos do Br e modernização e industrialização. Então para troca de comercio era necessário espaços limpos, também, era necessário estruturar de boa condição sanitária criando instituições de controle sanitário nos portos para controle das epidemias. A maior parte das doenças eram epidemia transmissíveis, a saúde era direcionada para elite e pobres iam parar nas casas de misericórdia Republica: vai de 1889 a 1930, o capital erra agroindustrial, foi criado a DGSP em 198 7discutia as propostas de doenças e doenças poderia retornar ao Brasil, assim propondo de reformas de saúde. A partir disso, ocorre as primeiras reformas de 1903 a 1907 com diretor Osvaldo Cruz-exemplo ação da revolta da vacina. Lei Elo Chaves em 1923 cria as Caixas de aposentadoria e pensão(CAPS)–dá conceito de previdência social dando atendimento médico para a pessoa e sua família. Era Vargas 1930 a 1945: a proposta para estado novo, saúde era feita pela institucionalização por meio Ministério da Educação e Saúde. CAPS passa a ser institucionalizadas para IAPS (institutos de aposentadoria e pensão. A saúde inicia a ser vinculada a previdência social por meio dos Institutos de aposentadoria e pensão comtemplava a maior parte dos trabalhadores urbanos. Nessa época predominava as doenças de chagas, malária e ancilostomose, tuberculose, sífilis e doenças nutricionais. Ainda um processo de trabalho quase escravo, falta de moradia, acidente de trabalho, doenças de trabalho, desnutrição e as verminoses. ERA 45 a 63: redemocratização ou desenvolvimentista governos liberais e populista. Em 53 foi criado foi criado o Ministério da Saúde, aíinicia ter leis que unifica os direitos de previdenciários dos trabalhadores urbanos e também há um modelo de saúde voltado para hospitalocêntricoe grandes empresas de saúde. Regime militar de 64 a 84 –milagre econômico – penetração do capitalismo no campo e serviços de saúde. Em 66 tem a criação do INPS, privatização da assistência medica e privatização da saúde, usava o dinheiro do INPS para terceirizar a saúde. 1977: Ocorre a mudança do INPS para INAMPS (Instituto Nacional da assistência medica da previdência social)–inicia financiar a saúde de estado e município. Observava mortalidade materna, acidente de trabalho, trânsito e doenças degenerativas 1978 –Alma Ata traz os conceitos de atenção primaria em saúde no Cazaquistão, Brasil torna-se signatário. 1979 –Ocorre 7ºconferencia de saúde –discutindo a criação de um sistema universal de saúde e não tinha participação social. 1985 a 88 Nova república: saúde incluída nos espaços políticos em 1986 acontece a 8º Conferência Nacional de Saúde grande marco para a controle social e participação da comunidade na criação do SUS – ampliação da reforma sanitária. 1987 cria-se do SUDS(Sistema único e Decentralizado de Saúde) 1988 Constituições Federal–constituição cidadã, ocorre a constitucionalização do SUS. Inicia-se a redução da mortalidade materna-infantil e as doenças por imunização. 1990 ocorre a homologação do sus com lei 8080/90 e 81080/ 90. 1994 cria-se estratégia de saúde da família (PSF) Cuidar de maneira equitativa, levando em consideração todos os ambientes Equipes: - Atenção primária (EAP): agente comunitário facultativo, médico, técnicos/auxiliar de enfermagem, enfermeiros- atende os cartões neutros/adstrita - Estratégia saúde da família (ESF): agentes comunitários, médico, técnicos/auxiliar de enfermagem, enfermeiros Cuidado com o bem estar físico, mental e social Processo saúde-doença: analisa todo o contexto, período pré-patológico, período patológico clínico, cura, morte, sequela, convalescença Gradiente de saúde/ doença: completo bem estar físico, mental e social – doença -- morte 2 teorias: unicausalidade (era bacteriológica, apenas 1 agente etiológico), multicausalidade (conjunto de fatores determinantes (causais/tempo/ambiente) na instalação da doença/agravo) Apoio matricial: interconsultas, outros profissionais contribuem com a estratégia saúde da família, processo terapêutico individual História natural da doença: agentes patológicos, hospedeiro (resposta- defeito, invalidez, recuperação, morte), ambiente - Epidemiológico: relação entre suscetível e ambiente - Patológico: modificações no organismo vivo Territórios: distrito (região rural/urbana; cidade dividida em regiões/UBS) – área (divisão do distrito- estratégia saúde da família/ famílias adscritas: recebem o cartão cadastrado) – microárea (agentes comunitários – cadastro individual e domiciliar) – domicílio Modelo prioritário – para expansão e fortalecimento da ESF Universalidade, equidade e integralidade- princípios do SUS Agencia nacional de saúde- regula os planos de saúde Medicina social: forma de cuidar e organizar durante a guerra - Alemanha- medicina do Estado- policiamento sanitário - França – medicina urbana- doenças só vinham do ar e de corpos putrefatos - Inglaterra- medicina dos pobres- trabalhadores com saúde - Hospital como “lugar para morrer” Saúde coletiva: ciência (produzir conhecimento) + querer (propor políticas) + técnica (realizar intervenções) Intersetorialidade: apoio entre os setores de saúde coletiva Interdisciplinariedade: várias disciplinas tomando 1 decisão para o melhor tratamento (processo terapêutico individual) NASF *núcleo ampliado de saúde da família)- mais profissionais para o apoio matricial Resolubilidade: atender ao máximo na atenção básica pelo menor custo e para evitar iatrogênia (tratamento mais que o necessário) Determinantes: características culturais e comportamentais da população e dos pacientes + ambiente social e físico + prática médica Rede de causalidade: para executar medidas preventivas – identifica o componente mais frágil Modelo ecológico: interrelações entre os fatores – atividade e sobrevivência do agente e do hospedeiro são alteradas por eles ou pelo ambiente Exposições ao longo da vida há elementos que alterem a resposta física, mental..., pode ou não agravar Determinantes da proteção e promoção da saúde- resistência alterada: segurança e proteção do meio, coerência, contexto ecológico, estilo de vida, coesão social, saúde pública, bem estar social, cultura Determinantes da prevenção de morte, enfermidade, incapacitação- Mudanças fisiológicas: comportamentos induzidos, circunstancias sociais, estresse, isolamento social, atenção preventiva reduzida, anomalias genéticas, posição social Combinação de fatores leva a um adoecimento Necessita de uma atenção “especializada” conforme o contexto do paciente Níveis de prevenção: - Primária: promoção da saúde (educação sanitária, bom padrão de nutrição, desenvolvimento da personalidade, moradia, lazer, trabalho, aconselhamento matrimonial, educação sexual, exames seletivos periódicos) e proteção especifica (imunizações específicas, higiene pessoal, saneamento do ambiente, proteção de riscos ocupacionais, acidentes e substancias carcinogênicas, alimentos específicos, vacinação) - Secundária: busca de um diagnostico - Terciária: medicamentos, tratamento esperado, reabilitação - Quaternária: Marc Jamoulle- exagero no uso de tecnologias medicas- combate a iatrogênia HISTÓRICO DO SUS Alma ata- 1978- 1ª conferencia de atenção básica- residências em saúde da família e comunidade, princípios da medicina da família e comunidade- BR signatário- “saúde para todos até o ano 2000” 79- 7ª conferência nacional de saúde 86- 8ª conferência nacional de saúde: visando os princípios do SUS - Carta de Otawa: 1ª conferencia de promoção a saúde 87- SUDS 88- SUS- artigo 196- institucionalizado- público, universal e gratuito Tríade: assistência, previdência e saúde 90- Lei orgânica da saúde e lei complementar (controle social- conselhos de saúde: reunião de pessoas/entidades sobre os recursos do SUS; consultivo, deliberativo e paritário) - Fundo municipal de saúde: único lugar que pode ir o dinheiro público para saúde 93- começo da regulação do financeiro da saúde Ética: princípios universais da moralidade humana Profissional: conjunto de normas de conduta - Deontologia: deveres - Diontologia: direitos Código de ética; conjunto de princípios e regras escritas que regem a conduta dos profissionais Médico- paciente: contratualista (compartilhada) Bioética: - Origem: preocupação com dilemas clínicos e a Medicina científica (humanos como cobaia) e posteriormente com a saúde pública; pós 2ª guerra - Conceito: estudo sistemático das dimensões éticas- decisões, condutas individuais e políticas Código de Nuremberg/ 1947: - Na realização de pesquisas: consentimento voluntário, resultados vantajosos para a sociedade, baseados em resultados de experimentação em animas, conduzidas por pessoas cientificamente qualificadas, evitar todo sofrimento e danos desnecessários Declaração universal sobre bioética e direitos humanos/ 2005: princípios- dignidade humana, benefício e dano, autonomia e responsabilidade, respeito pela vulnerabilidade e integridade, privacidade e confidencialidade, igualdade, justiça e equidade, responsabilidade social e saúde Constituição proíbe tortura sob qualquer forma Bioética como ética do cuidado: respeitar a autonomia do outro, circunstancia do outro, conjunto de necessidades, preocupar-se e se ocupar com o outro, preservar a identidade, cuidar exige autocuidado, cuidar se fundamenta na vulnerabilidade Estudante/profissional: senso de responsabilidade social e cidadania, tecnologia d trabalho adequada as necessidades, trabalho em equipe- empatia, confiança e respeito Relação médico- estudante: confidencialidade, privacidade Médico: auxilio, resolução de um problema- possui o conhecimento e a informação Paciente: sofrimento, cura, ganho consciente x inconsciente Formação da dupla: em que base, estabelecimento de um vínculo terapêutico, regressão, dependência quando adoece Retiram as mesas do consultório- reduzir a “diferença” médico x paciente Em sua origem é desigual porque o paciente abre sua intimidade Tipos: - Paternalista: detentor do conhecimento e capacidade de aliviar o sofrimento, acata ao tratamento, fragilidade e doença (submisso)- modelo histórico o Transferência: paciente – médico; reedição de experiências revividas com o médico, protótipos infantis, fragilidade, expectativa de cura, dependência, idealização, busca por segurança, pode ser positiva ou negativa, “abrir” mão de poder e dominação, verbal x não- verbal, postura, atitude, adesão ao tratamento, sentimento despertado o Contratransferência: médico – paciente; reações inconscientes do médico, ferramenta quando entendido, incomoda e contribui para o distanciamento, tolerar a angustia da incerteza (pelo não saber resolver, tentar diminuir o problema), patológica (médico se torna dependente do paciente) Gratificação: apenas profissional,financeira ou acadêmica Acesso a informação: conscientiza o paciente; judicialização da saúde Modelo informativo: paciente tem informação e pode recorrer judicialmente; informar e discutir o tratamento; paciente como coparticipador; médico como prestador de serviço; principalmente de médico para médico Modelo comunicativo: comunicação bidirecional, tentativa de uma relação empática e participativa; possibilidades mas com posicionamento Dependem do contexto Modelo empático: se colocar no ligar do outro, ”ser” o paciente Entender o todo do paciente Sistema gratuito, equitativo, participação social, democrática 1991- PACS- Programa Agentes Comunitários de Saúde- ampliar o acesso, fortalecer ações de prevenção e promoção, elo de ligação entre a comunidade e a UBS 1994- PSF - reorientação do modelo de atenção, família no centro, modelo de atenção do SUS, vai até a população, adscrição e território definido, intersetorialidade e participação popular PNAB- renovada- última 2.436/17- primeiro contato, busca a integralidade, reorientação comunitária, cuidado longitudinal, tenta preencher a lacuna- modelo substitutivo da rede básica Tecnologias mais “leves”, busca aproximação, empatia Trabalho em equipe, eticamente certa, baseada em evidencias, cuidado equilibrado Atenção primária: menores custos pois é mais equitativo, integral – sistema mais seguro, só sai da atenção primária quando não consegue resolver Organização da APS em saúde resolutiva: controle baseado nas evidencias, aumento da resolutividade, conversão progressiva do modelo tradicional e ampliação da cobertura, acesso e regulação do sistema baseado na atenção primária É a regulação para todos os mecanismos de atendimento, encaminhamento quando necessário Redes- poliarquicas- funcionamento PNAB- 2.436/2017- ações de saúde coletiva com práticas de cuidado integrado e gestão qualificada com uma equipe multiprofissional - Anexo 4: atribuições dos profissionais das equipes seguindo normativas especificas do ministério da saúde e definições de práticas, protocolos, diretrizes e outras normativas estabelecidas por gestores Responsabilidade sanitária, resolubilidade e comunicação- bases da APS SIGLAS: UBS- ponto de partida para os outros programas, busca ativa (visita domiciliar…) para entender todo o contexto (ex: notificar uma violência) - primeiro contato SINAN: Sistema de informação de notificação de agravo de notificações- doenças transmissíveis (população privada de liberdade é a mais atingida) - cada grupo é um processo diferente- todos os profissionais envolvidos são responsáveis pela notificação PTS (Projeto terapêutico singular): vários profissionais da saúde discutindo um caso Atributos essenciais: Coordenação do cuidado, atendimento longitudinal, histórico, primeiro contato na UBS PICS (praticas integrativas complementar de saúde): política (2006), mais de 29 práticas de crenças diferentes- complementação do cuidado Atributos derivados: Competências culturais, orientação comunitária, focalização na família- mais próximos as pessoas ILPI (instituição de longa permanência para idosos) BPC- benefício de prestação continuada Vigilância em saúde: acompanha tudo; sanitária (ANVISA regula), epidemiológica (desfecho e causa de x doença), ambiental (meio onde vive, controle, agente de combate a endemia), trabalhador (acidentes de trabalho) PNAB- território único SIST (sistema de informação de saúde do trabalhador)- notificações de acidentes RINA (Relatório Individual de Notificação de Agravos) CBO: classificação brasileira de ocupações- “profissão” do momento SIA (sistema de informações ambulatorial) – BPA (boletim de procedimento ambulatorial): reportar para o ressarcimento- tripartite E-SUS- combinação de dados da atenção básica; está dentro do SISAB (sistema de informação em saúde da atenção básica) – PEC (prontuário eletrônico do cidadão), HORUS (farmácia), CDS (coleta de dados simplificada) - utilizada para ter controle sobre recursos e pessoas, cartão nacional do SUS e CPF (ter só um cadastro) Atenção básica: cuidado integrado e gestão qualificada, equipe multiprofissional; promoção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, controle de danos, cuidados paliativos (Ciicl e vigilância em saúde Clinico: individualizado conforme o contexto do paciente (também afetam as condições de saúde), encaminhamentos Informação, decisão e ação- tríade do modelo epidemiológico- pessoa, tempo e lugar (nexos causais para organizar os processos terapêuticos) do coletivo para o individual Coletividades: individuais, familiares e coletivas PNAB 2017: inclui o conjunto de ações familiares Atribuições dos membros da equipe de atenção básica: Comum a todos os profissionais: - Processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe; identificar grupos e famílias expostos a ricos e vulnerabilidades - Manter atualizado o cadastramento das famílias e indivíduos - Realizar o cuidado da saúde da população - Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde - Garantir atenção buscando a integralidade - Participar do acolhimento (triagem, escuta terapêutica) - Busca ativa (ir atrás do problema) - Coordenação do cuidado - Cuidado familiar e dirigindo a coletividade - Reuniões em equipe - Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas (analise de dados) - Qualidade do registro das atividades - Trabalho interdisciplinar (ligação direta) e em equipe - Ações de educação em saúde a população adstrita - Atividades educação permanente (PPS; educação continuada) - Mobilização e participação comunitária - Identificar parceiros e recursos na comunidade - Outras ações conforme as prioridades do local Do médico: - Atenção à saúde aos indivíduos - Consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e no domicílio - Realizar atividades programadas - Encaminhar quando necessário (não consegue resolver na UBS) - Indicar a outros prontos de atenção - Contribuir, realizar e participar de atividades de educação permanente - Gerenciamento dos insumos necessários para o funcionamento ESF: reorientação do processo de trabalho com maior potencial; vista como estratégia prioritária de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica, ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde, importante relação custo-efetividade; educação permanente (melhorias na estrutura profissional) - Pleno exercício do direito à saúde: serviços resolutivos, ambientes humanizados, próximos as residências dos usuários, prestados com qualidade por profissionais formados e capacitados adequadamente - Afirmação da cidadania: principal abordagem no enfrentamento dos determinantes sociais de saúde, reforça aqueles que protege as condições de saúde dos usuários e na integração das ações de governo, principalmente os grupos vulneráveis - Qualificação da APS: atualização e ambientação humanizada, reestruturação dos equipamentos assistenciais locais, permitindo uma abordagem mais humanizada e com qualidade de trabalho para os profissionais, reforma e construção de UBS, implantação do acesso avançado, educação continuada para profissionais da APS (ex: afastamento para residência; qualificação de um profissional, cronograma prévio), implantação do QUALIFICASUS (melhoria da estrutura e dos cuidados) - Cobertura da ESF: quanto mais cadastrados maior o investimento devido a maior necessidade; NASF-AB, NAAB, tele-saúde; ampla cobertura de ESF no DF; 100% de cobertura por ESF em áreas de maior vulnerabilidade social e econômica; porta de entrada e responsávelpela regulação dos serviços de saúde - Referencia: APS para uma especialidade - Contra referência: contato entre o ESF e as especialidades, retorno para a menor complexidade Processo diagnóstico: nunca iniciar buscando todas as informações disponíveis, combinação de abordagens metodológicas, PEC (prontuário eletrônico do cidadão) Diretrizes da Atenção básica: regionalização e hierarquização, territorialização, população adscrita, cuidado centrado na pessoa, resolutividade, longitudinalidade do cuidado, coordenação do cuidado, ordenação da rede, participação da comunidade (PNAB 2017) - Promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos, vigilância em saúde, práticas de cuidado integrado, gestão qualificada, equipe multiprofissional, dirigida a população em território definido PNAB 2.436/2017: Agentes comunitários de saúde + Agentes de Combates a endemias – integração da AB e vigilância Redes de Atenção à Saúde (RAS): 24 redes e políticas- sistemas de apoio, logístico e de gestão -- integralidade do cuidado - ESF, EAB, Agentes comunitárias, integração da AB e vigilância, NASF-AB (apoio matricial- complementares, traz os conhecimentos especializados para as equipes de referência- Política nacional de humanização), oferta nacional de serviços essenciais e ampliados, território e vínculo (usuário pode se vincular a mais de uma UBS) Cadastros individuais: traça o perfil conforme as necessidades do paciente Cadastros domiciliares: família como um todo, aprimoramento das condutas conforme as necessidades GERINT: gestão regional de internações Saúde suplementar: planos de saúde Vaga 0: aciona o SAMU e faz entrada pelo pronto socorro do hospital, independentemente do número de leitos; regulação pelo médico do SAMU Acolhimento: diretriz da política nacional de humanização; postura ética; protagonismo no processo de saúde e de adoecimento conforme a realidade do usuário; compromisso de dar respostas as necessidades dos cidadãos - Com classificação de risco: emergência/pronto socorro; ordem de atendimento; cores conforme a priorização Território único: reorganização dos processos de trabalho das equipes --- integração das bases territoriais (território único) e de ações e atividades da AB e vigilância Vigilância epidemiológica: informação para ação Informação, decisão e ação – tríade Observação contínua e sistemática; analisa o comportamento, condicionantes e tendências; busca adoção de ações, prevenção e controle de promoção de saúde, ação continuada e pragmática Ações: laboratório de saúde pública (lacen), imunizações, investigação e respostas a surtos de referência nacional (surto- 2 pessoas ou mais no local; notifica o SINAN), vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis ou não transmissíveis, informações epidemiológicas e analise de situação de saúde, pesquisa aplicada, vigilância em saúde ambiental, promoção a saúde, programa de prevenção e controle de doenças- rede CIEVS (rede nacional de alerta e reposta as emergências em saúde) Vigilância epidemiologia das doenças transmissíveis: núcleos hospitalares de epidemiologia, programas de prevenção e controle de doenças e programa nacional de imunizações (PNI) Vigilância das doenças não transmissíveis: vigilância epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis (mais matam no BR), acidentes e violências Conforme os cadastros e o SOAP, para elencar a ordem de risco Vigilância em saúde ambiental: ambiente e suas relações (tríade ecológica- hospedeiro, agente, ambiente e vetor/ pessoa, tempo e lugar; busca a produção de saúde), níveis de prevenção; busca por indicadores; Saúde Ambiental, articulação intersetorial; Saúde Ambiental e Saneamento; Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental Vigilância em saúde do trabalhador: CEREST (renast- rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador); todas as assistências necessárias; relação saúde, doença e trabalho; principais fatores de risco; SIST; grandes empresas grandes possuem um médico do trabalho; CIPAS Secretaria de vigilância em saúde: planejamento de ações de promoção, prevenção e controle de doenças Sala de situação: ministério de saúde, movimento de indicadores (indicadores que movimentam as compras, informações sobre a qualidade); informações de forma executiva e gerencial para subsidiar a tomada de decisão, gestão, pratica profissional e geração de conhecimento - Socioeconômicos (demográficos e territoriais), ações em saúde (coberturas e repasses financeiros), situação de saúde (variabilidade e condições de saúde), gestão em saúde (execução orçamentaria) Anvisa- 1999- atua em todos os setores relacionados a produtos e serviços Três esferas de governo- gestores do SUS- planejar, monitorar, avaliar - Federal: Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, Comissão Intergestores Tripartite- formular, controlar e coordenar a política nacional de saúde; promover com os estados o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação; corrigir as distorções existentes - Estadual: Secretaria do Estado de Saúde, Conselho Estadual de Saúde, Comissão Intergestores Bipartite - Municipal: Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde Estratégias facilitadoras da articulação: análise de situação de saúde (identificar problemas e necessidades de saúde, perfis e tendências, foco na intervenção no território), sistema de informação (cadastros- cartão SUS, interoperalidade entre os vários sistemas), educação permanente, complexos reguladores, educação popular em saúde, construção de uma estrutura de governança da rede, planejamento integrado Desafios atuais para vigilância: detectar e responder adequadamente as emergências em saúde pública, aperfeiçoar as ações de prevenção e controle das doenças transmissíveis para reduzir sua carga, monitorar e produzir evidencias para a resposta aos novos objetos Cadastro individual: importante para reconhecer todos os perfis da pessoa Atributos essenciais: - Integralidade: humanização, acesso - Longitunalidade: acompanhamento em todas as fases, com todos os fatores de risco - Primeiro contato: dar sequência ao cuidado, conforme a necessidade - Coordenação do cuidado: potencial norteadora, orientação de todos os níveis de complexidade Atributos derivados: - Focalização na família: relações do usuário, ampliação do olhar - Orientação comunitária: participação da comunidade (lei 8.142), necessidades da comunidade Competências - Culturais: base da equidade, populações e usuários distintos, características pessoas, reais necessidades, cuidado conforme o perfil - Comunicação: funcionamento da rede, interlocução entre os níveis de complexidade (cuidado matricial), participação - Responsabilização: responsabilidade sanitária, reconhecer as vulnerabilidades, notificação de violências, prevenção de doenças Macroprocessos: intervenções - De eventos agudos: reabilitação e cura - De condições crônicas: acompanhamento, prevenção continua - Enfermidades: acolhimento e condução para o processo de cuidado - Preventiva: melhor organização para que seja mais efetiva - Autocuidado: orientação de suas necessidades Relações conforme as populações Acesso respeitando as minorias Reduzir mortalidades, internações sensíveis Longevidade- envelhecimento humano- muito rápido no BR- aproximação das equipes, fortalecimento dos vínculos, Qualidade de vida: 4 eixos prioritários- psíquica, social, ambiental e espiritual Transição epidemiológica e demográfica Maior precisão de diagnóstico Letramento funcional de saúde- 2008- determinante social da saúde-como se dá a adesão ao tratamento de quem tem um baixo letramento- maior continuidade no tratamento Reduzir as desigualdades sociais Tecnologia leves- buscar a humanização, acolhimento, contato - Tecnologia dura- emergência, urgência Apoio matricial- tele saúde- reduz custos, reduz os transportes para o hospital - Consultório de rua (pessoas em população de rua utilizam), UBS fluvial (populações ribeirinhas- equitativa), ESF, PNAB, Mais médicos, Brasil sorridente (saúde bucal), Programa saúde na escola, Política Nacional de Atenção Integral da Saúde Prisional, Política Nacional de Atenção Nutricional, E-SUS (modernização de quase 100% das UBS) EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE Como os relacionamos com as histórias dos pacientes Reconhecer as diferenças auxilia no prognóstico 2006: PNAB e pacto pela saúde- direitos ao usuário- início para a redução de danos 2488: conjunto de serviços e ações baseadas em promoção, prevenção…, equipes multidisciplinares Redução de danos: forma como se lida com pessoas em maior risco ou vulnerabilidade PNAB 2436/2017- oficializa a redução de danos, segurança do :paciente (ex: infecção hospitalar; ambiente hospitalar, UBS/ demora para ser conceituada “atraso”), cuidados paliativos (dignidade da finitude humana) Modelo de Calgary: - Genograma: toda estrutura familiar, relações em todos os âmbitos (opções do tratamento) - Ecomapa: a partir do genograma, como são os laços, procurar estruturas sólidas Lei 10216- reforma psiquiátrica- reestruturação do sistema Educação popular no BR: relação entre os movimentos sociais e lutas populares com a sociedade civil - Déc. 60: Paulo Freire e Bordenave fazem relações da educação com saúde - Campo de ideias e fazeres para consolidar o SUS - Caminhos e concepções- ligada a “mudança de comportamentos” - educação permanente, planejamento estratégico Pratica transversal, articulando todos os níveis de atenção - Sistema logístico, de apoio e governancia- redes de atenção Superar as limitações que limitam o viver Atos pedagógicos para um olhar diferenciado para as vulnerabilidades- conhecer territórios de subjetivação e projetar caminhos inventivos Participação social Teoria + prática; saber ouvir (1º principio, política de humanização), método Paulo freire é um modelo a seguir, desmontar visão mágica (2º principio), aprender/estar com o outro (3º principio) Elitismo e basimo- 2 formas de não estar com Assumir a ingenuidade dos educandos (4º principio) A educação é um ato politico Correr risco e reiventar coisas Reaprender de novo Viver pacientemente impaciente (5º principio) Integralidade do cuidado: busca retornar ao padrão normal Praticas educativas no processo de trabalho em saúde, diferentes concepções de educação em saúde, planejamento, execução e avaliação das práticas de educação em saúde, PNEPS-SUS e práticas educativas na atenção básica na vigilância em saúde Direito a saúde e a promoção da equidade: diferentes culturas incluindo as dimensões espirituais, elementos presentes nas diferentes manifestações culturais AÇÕES PROGRAMÁTICAS NO SUS Maior instrumento de planejamento do SUS nos municípios: Plano gestor/Plano municipal da saúde (levado em consideração 4 anos- sempre inicia no segundo ano de gestão) - teórica PNI (política nacional de imunização) – campanha de vacinação, campanhas de agosto dourado, setembro amarelo, outubro rosa..., notificações- casos de busca ativa (doenças de notificação compulsória- sarampo, caxumba, HPV- conforme os índices de cada região) Todas as ações planejadas que fazem parte da organização sanitária Reorganização quando necessário- criação de adendos na programação anual da saúde Relacionado com o plano plurianual (PPA) – orçamentaria (Lei de diretrizes orçamentais) Ações não organizadas em forma de planejamento: demanda espontânea- planeja apenas o atendimento Demanda espontânea é a necessidade trazida pelo usuário Organização da demanda: planejamento estratégico, reuniões de equipe periódicas e regulares, agenda de trabalho, acolhimento com classificação de risco e vulnerabilidade, escala de coelho e savassi- fragilidades de alguns grupos e doenças, visita domiciliar, clinica ampliada e projeto terapêutico singular, cronograma, ecomapa Saúde da família: conhecer a população, identificar fatores de risco Classificação de riscos familiares: - Fatores de risco: condições biológicas, psicológicas ou sociais que estão associados estatisticamente a maiores probabilidades futuras de mortalidade e morbidade - Fatores de proteção: influencias que modificam, alteram para melhor as respostas (pessoa, tempo e lugar) - Riscos e protetores: pessoais, familiares e sociais Resumo: Imersão SUS II Autoestima é uma das maiores buscas para a cura AÇÃO PROGAMÁTICA- organização conforme a demanda espontânea, uma ente outras propostas de atenção integral, em revista à programação em saúde. Ex: atenção integral à saúde da criança, saúde da mulher, saúde do homem, saúde do idoso, saúde do adulto Esfera discursiva e pratica das políticas- estado e leis – formulação e aprovação oficial Esferas discursiva e pratica da organização social da produção e distribuição dos serviços – Instituições prestadoras de assistência e estruturação do trabalho – implementação nos serviços Esferas discursiva e pratica da ação assistencial – processo de trabalho e produção de tratamentos – realização assistencial Ação programática: planos da organização dos serviços e da ação assistencial- baseadas nos planos, gestão e saberes operantes do trabalho em modelo tecnológico e assistencial Conceitos relacionados a ação programática: processo de trabalho em saúde (necessidades, saber operante, finalidade social- a prática técnica e social- conforme os meios disponíveis), tecnologia em saúde, modelo tecnológico e modelo assistencial, medicalização do social (cultura hegemônica- maior visibilidade ao que é físico), integralidade como modelo tecno-assistencial, agir ético-comunicativo na atenção integral Processo de trabalho: modo de produzir tratamentos (cuidados) e prestar assistência- articulando saberes, instrumentos, objetos e agentes Modelo tecno-assistencial: arquiteturas ou arranjos dos elementos tecnológicos presentes na produção social dos trabalhos, resultando em dado padrão ou perfil de intervenção tecnológica- perspectiva de setores da produção social ou da realização da igualdade social (equidades/ direitos no acesso e consumo) Medicalização do social: necessidade em saúde, produto da intervenção (saber médico- trabalho), objeto de trabalho, finalidade de trabalho (técnica e social- respeitar as competências culturais mas aceitar o modelo médico como complementar)- nunca será a única forma de tratamento das ações programáticas Racionalidade da intervenção e construção de linguagem- carências traduzidas em necessidades e em objeto de trabalho O olhar da patologia – a linguagem da doença --- utilizar a linguagem oral e corporal da maneira certa Doença no conhecimento médico passando para o doente com uma visão fácil Social e cultural Objeto coletivo: população/meios, vida coletiva; sanitário- saber epidemiológico - Objeto individual: indivíduos/corpos/mentes; clínico - União de ambos para o tratamento
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