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Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Mercantilismo Europa Secúlo XVII Mercantilismo Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Mercantilismo Mercantilismo Mercantilismo Antecedentes históricos • Comunidade feudal • Comercio florescente • Produção em pequena escala • Surgem os reinados nacionais • Descoberta do ouro nos territórios de ultramar • Aumento de mercadorias vindas das Américas e Extremo Oriente • Aprofundamento do tráfego triangular • Intercâmbio feito pelas companhias de comércio (sociedades formadas com os capitais de acionistas, recebiam privilégios do Estado, como concessão de monopólios – exclusivo comercial de certos produtos ou regiões). • Surge a burguesia mercantil do Norte da Europa (comerciantes investindo em novos negócios) • O capitalismo comercial exigiu : - Criação de instituição financeiras: bancos e bolsas de valores. - Operações de crédito - Ações negociadas em bolsas - Circulação do capital em forma intensiva. Capitalismo comercial Mercantilismo Doutrina econômica vigente entre os séculos VXII e XVII. Prosperidade de uma nação ou estado depende da quantidade de capital que possui Capital representado pelos metais preciosos que o estado possuí e aumenta fundamentalmente tendo uma balança comercial positiva. Isso deve ser executado pelo governo ou chefe de estado implementando uma política protecionista, se favorece a exportação e desfavorecendo a importação (imposto de importação).. Principios fundamentáis • Ouro e prata = riqueza • Nacionalismo • Importações restritas • Colonialismo e monopólio do comercio • Oposição • Governo central • População grande e trabalhadora. Principais beneficiados • Capitalistas, reis , funcionários governamentais. • Diversos países (Inglaterra, França e Espanha) • Procura permanente pela renta econômica • Leis para a produção. Ideias Balança de comércio multilateral(Edward Misselden) Conta corrente (=balança comercial) Mercadorias (A) Invisíveis (fretes, seguros, etc.) (A) Contas de capital A curto prazo (C) A longo prazo (A) Transferências unilaterais (doações, ajuda militar, etc.) (A) Ouro (C) Erros e Omissões Princípios mercantilistas que passaram a ser contribuições mantidas no tempo • Importância do comercio internacional • Balanço de pagamentos • Contribuição indireta a economia e ao desenvolvimento econômico • Favorecimento aos comerciantes • Contribuição na economia ao promover o nacionalismo. Herança política • Posição protecionista japonesa na agricultura • Paul Krugman: “Mercantilismo Ilustrado – instituições criadas após a Segunda Guerra Mundial” • Neo mercantilismo • Guerra comercial • Acordos comerciais internacionais Reacciones contra el mercantilismo • Inglaterra: primeira revolução liberal • A indústria deve estar preparada para competir livremente com outras nações • O indivíduo deve se dedicar aquilo onde possua vantagem em relação aos demais , e assim beneficiar a comunidade. • Com a revolução surge o sistema de fábrica , identificada com a mecanização da produção. • Politicamente, aparecem uma serie de normas e instituições que ajudam ao surgimento da liberdade de mercado. • Demasiada importância aos metais preciosos Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Teorias clássicas Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Teorias clássicas Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Teorias clássicas Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Origem : Inglaterra Visão econômica : Liberalismo Consolidação de uma nova classe social : Burguesia Fatos relevantes ; 1. Mecanização da agricultura 2. Mão-de-obra barata abundante 3. Carvão em abundância 4. Próspero comércio com a colônias 5. Poder Naval 6. Sementes de empreendedorismo Revolução Industrial Primeira Fase Segunda Fase Material básico Ferro Aço Fonte energética Vapor Eletricidade Petróleo Setor predominante Têxtil Diversificação industrial 1820 – 1850 → Expansão no continente europeu e territórios de Ultramar França, Bélgica, Alemanha, Suíça, Holanda, EUA Teoria das Vantagens Absolutas • David Hume, em Political Discurses (1752) foi dos primeiros a atacar a lógica mercantilista. – acúmulo de ouro, via superávits comerciais, afetaria a oferta interna de moeda, elevando os preços e salários internos, comprometendo a competitividade das exportações. 18 Teorias clássicas Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Genesis do conceito de especialização internacional Resposta a três interrogantes; 1) Condições que possibilitam a especialização? 2) Evidências das vantagens que permitem a especialização de cada nação? 3) Normas de política desejável (livre câmbio/ livre troca)? Pressupostos básicos 1) Existência de um único fator : trabalho 2) Produtividades nacionais diferentes 3) Custo de produção constantes 4) Mobilidade do trabalho intra muris porém não extra muris 5) A quantidade do fator trabalho em cada pais é fixa 6) O trabalho é homogéneo 7) Pleno emprego 8) Rendimentos á escala constante 9) Sem barreiras ao comércio 10) Concorrência perfeita • No livro A Riqueza das Nações (1776) estabeleceu as bases do moderno pensamento econômico a respeito das vantagens do comércio. “a riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode comprar” (teoria do valor-trabalho). 20 Crítica a teoria mercantilista Não há percepção que uma troca internacional deve beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre necessariamente, um déficit para uma das nações envolvidas. Adam Smith Teoria das Vantagens Absolutas Teoria das Vantagens Absolutas • Sua teoria das vantagens absolutas atestava que o comércio seria vantajoso sempre que houvesse diferenças de custos de produção de bens entre países. • O comércio se justificaria apenas quando fosse mais barato adquirir itens produzidos em outra economia. • Diz-se que um país tem vantagem absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzi-lo e oferece-lo a um preço de custo inferior aos dos concorrentes. • Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta decorreria da produtividade do trabalho, que está relacionada com a especialização. • No caso de produtos agrícolas, a condição climática favorável é fundamental. 27/08/2019 21 Teoria das Vantagens Absolutas 27/08/2019 22 - O país W tem vantagem absoluta na produção de M -- O país B tem vantagem absoluta na produção de X Teoria das Vantagens Absolutas 27/08/2019 23 Cada país se especializa na produção do bem no qual tem vantagem absoluta Teoria das Vantagens Absolutas • O aumento nas quantidades consumidas de bens caracteriza o que se denomina benefícios ou ganhos de comércio 27/08/2019 24 • Problemas não resolvidos por Smith: – A proporção das trocas entre os dois países, ou seja, quais seriam os termos de troca ou relações de troca entre as mercadorias X e M. – O que aconteceria se um país não produzisse nenhuma mercadoria a custos menores que seus possíveis parceiros comerciais? - Estaria essa nação condenada a ficar excluída dos benefícios da especialização e das trocas? Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis David Ricardo 1772 – 1823 Economista Los salariosdeben estimarse por su valor real, o sea por la cantidad de trabajo y de capital empleada para producirlos, y no por su valor nominal en abrigos, sombreros, dinero o maíz No solo el trabajo aplicado directamente a las mercancías afecta su valor, sino también el trabajo que se gasta en los instrumentos, herramientas y edificios de que se vale ese trabajo Teorias clássicas Teoria das Vantagens Comparativas • A partir da crítica à teoria de Smith, David Ricardo (1772-1823), em Princípios de Economia Política e Tributação (1817) formulou a Teoria das vantagens comparativas. – Ricardo notou que a idéia de vantagens absolutas determina o padrão de trocas internas em um país com perfeita mobilidade de fatores de produção, levando, no limite, à uniformização dos preços dos fatores. – No mercado internacional, contudo, a lógica é distinta, dada a baixa (ou inexistente) mobilidade de fatores entre os países. Há a necessidade de considerar a estrutura produtiva de cada país. 27/08/2019 26 Teorias clássicas Teoria das Vantagens Comparativas • A cada nação possui características particulares • Esse fato determina : – A) Bens produzidos – B) Bens exportados (os que são produzidos além da demanda nacional) – C) Bens importados (os que são demandados pelos consumidores mas cuja produção não existe, foi abandonada ou é insuficiente). 27/08/2019 27 Teorias clássicas Teoria das Vantagens Comparativas 27/08/2019 28 •Nesta condição o país W tem vantagens absolutas na produção de ambas as mercadorias (X e M). • Pelo raciocínio de Smith, não teria por que se especializar na produção de nenhum dos dois bens, nem de comercializar com o país B • Pelo argumento de Ricardo, o país W tem vantagem comparativa na produção do bem M, pois seu custo é equivalente a 40% do custo em B (2h em W/5h em B) , enquanto o custo de produção de X é 75% daquele apresentado em B (3h em W/4h em B). Teorias clássicas Teoria das Vantagens Comparativas 27/08/2019 29 Consequentemente , como 0,40 < 0,75 então : Isso significa também que o custo relativo para o país W para produzir M é menor que seu custo relativo para produzir X. De ponto de vista de B , há vantagem comparativa para a produção de X , pois: Teorias clássicas Limites da abordagem tradicional • O princípio das vantagens comparativas No interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade. Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas nações aumentam em proporções diferentes a produção de outro bem. Existe, então, a vantagem comparativa que leva cada nação a especializar-se na produção do bem que ela pode produzir relativamente de maneira mais eficaz que a outra. Se a especialização se faz segundo este princípio, e se as nações entram na troca, elas podem então simultaneamente ganhar nas trocas em um sentido preciso: obtêm uma maior quantidade de bens do que a quantidade que seria disponível em autonomia ou isolamento. 27/08/2019 30 Teorias clássicas Teoria das Vantagens Comparativas 27/08/2019 31 Teorias clássicas Fronteiras de possibilidades de produção • A fronteira de possibilidades de produção nos indica as quantidades máximas que um país pode produzir de cada bem, isso depende de duas variáveis a) Fatores de produção b) Coeficientes técnicos de produção 27/08/2019 32 Teorias clássicas Fronteiras de possibilidades de produção 27/08/2019 Hipótese 0s países B e W têm 1200 horas de trabalho disponíveis Teorias clássicas Fronteiras de possibilidades de produção Hipóteses: • Os coeficientes técnicos de produção são constantes • Um fator de produção, o trabalho as funções de produção têm retorno constante de escala • O trabalho é um fator homogêneo 27/08/2019 Teorias clássicas Fronteiras de possibilidades de produção • Custo social ou custo de oportunidade é quantidade de um bem que precisa ser sacrificada para se produzir uma unidade adicional de outro bem. – O custo em termos do bem X de uma unidade de M é 60/75 = 1,25. Cada unidade de M, “custa” 1,25 unidade de X. – O custo em termos do bem M de uma unidade de X é 75/60 = 0,80. Cada unidade do bem X “custa” 0,80 unidade do bem M, ou seja, o custo social de uma unidade a mais de X é 0,8 unidade do bem M 27/08/2019 35 Teorias clássicas Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos de comércio 27/08/2019 36 Hipótese 0s países B e W têm 1200 horas de trabalho disponíveis O país W pode produzir no máximo 400 unidades de X e 600 de M ou , ainda, combinações de X e M como indicado pelo ponto F. Os preços relativos de X e M , em W , são : Teorias clássicas Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Fronteiras de possibilidades de produção X 1.000 unidades M 800 unidades FPP X 600 unidades M unidades? X 600 unidades M 310 unidades Mesmo país M 800 unidades X unidades ? C u s t o d e O p o r t u n I d a d e Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Fronteiras de possibilidades de produção X 600 unidades M 300 unidades X 400 unidades M unidades? X 400 unidades M .......unidades Mesmo país M 300 unidades X.....unidades ? Custo de oportunidade X/M .......unidades Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Fronteiras de possibilidades de produção X 900 unidades M 1200 unidades M 500 unidades X unidades? M 500 unidades X .... unidades Mesmo país X 900 unidades M....unidades ? Custo de oportunidade X/M .......unidades Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill • David Ricardo preocupou-se em demonstrar os ganhos de comércio decorrentes do comércio internacional, John Stuart Mill (1806-1873), em sua obra Princípios de Economia Política (1873), procurou discutir a questão da divisão dos ganhos entre os países. • Para J.S.Mill a questão da demanda internacional do produtos é determinante. • Se um país oferece, no mercado internacional, produtos pouco demandados no mercado mundial, ele obterá um preço pouco elevado e o país se beneficiará pouco do ganho de comércio mundial ou até mesmo terá um ganho nulo. • Solução : Diversificar sua produção, mesmo que ela não tenha uma vantagem comparativa máxima ou uma desvantagem comparativa mínima na sua produção. • No sentido oposto, se a demanda é alta, os preços serão mais elevados, o que permitirá ao país ofertante apropriar-se de uma parte maior do comércio mundial. • Lei mais importante : Oferta e Demanda, fundamental para divisão do ganhos do comércio Conclusões após analisar as teorias clássicas • A especialização internacional é importante • Cada país deve deslocar seus recursos para as atividades de maior rentabilidade • Comércio é uma produção indireta e produz resultados parecidos aos de um invento • Um país ao aceitar a especialização faz com que as suas empresas importem bens e serviços que custaria mais caro produzir internamente • O intercâmbio tem à sua base nos custos de produção sempre que houver liberdade na movimentação dos fatores. • O intercâmbio se baseia nos custos comparados e demanda recíproca quando houver restrição a mobilidade dos fatores • Na economia de troca ,os valores da exportação se ajustam aos da importação. • Se no intercâmbio , o custo de oportunidade das importações é representado pelas exportações, o custo de oportunidade é substituído pelo custo de aquisição. • O custo atribuído aos bens importados está representado pelocusto dos bens que são exportados em troca dos mesmos. 27/08/2019 41 Teorias clássicas Escola de Negócios Teorias de comércio internacional Prof. Gabriel Segalis Limitações das primeiras teorias de comércio Não levam em consideração os custos com transporte internacional. Tarifas e restrições para importações podem prejudicar o comércio. Economias de escala podem compensar eficiências adicionais. Quando os governos selecionam certos segmentos industriais para investimentos estratégicos, isso pode causar padrões de comércio contrários às explicações teóricas. Atualmente, a maioria dos países podem acessar , se necessário , capital de baixo custo em mercados globais. Alguns serviços não podem ser comercializados internacionalmente .
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