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TORÇÃO DE TESTÍCULO

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TORÇÃO DE TESTÍCULO
Acontece quando testículo e cordão espermático (responsável pela vascularização do órgão) sofrem um ou mais giros, no eixo vertical, resultando em edema progressivo da gônada, obstrução venosa e comprometimento de sua perfusão arterial; isquemia tecidual e, eventualmente, infarto do órgão e necrose.
Consiste em emergência cirúrgica genitourinária muito frequente na infância. 
Juntamente com a orquiepididimite é a principal causa de dor súbita e aumento de volume testicular, síndrome conhecida como escroto agudo. 
O grupo mais acometido são as crianças maiores e adolescentes, com pico de incidência aos 14 anos. 
O fator predisponente pode ser anomalia na fixação da túnica vaginal no cordão.
O paciente se queixa de dor testicular súbita unilateral, que geralmente ocorre de forma espontânea, inclusive durante o sono. 
Pode ser precipitada por exercício, trauma local e exposição à água fria. 
Na maioria dos casos não há queixas urinárias ou febre. 
A presença de disúria e urgência miccional e febre sugere quadro de orquiepididimite.
Pode-se realizar o sinal de Prehn: elevamos o testículo acometido, nos casos de torção testicular, não há melhora da dor e pode se agravar (sinal de Prehn negativo). 
Nos casos de orquiepididimite, há melhora dos sintomas dolorosos com a manobra (sinal de Prehn positivo).
A US com doppler de bolsa escrotal é o método complementar de escolha para confirmação diagnóstica. O exame identifica ausência de fluxo no cordão espermático.
O tratamento é cirúrgico com caráter emergencial, já que a viabilidade do testículo é dependente de tempo.

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