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Resumo Histologia sistema urinário Gartner Medicina UFBA

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1 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
RESUMO BASEADO NO LIVRO GARTNER E NA AULA 
O sistema urinário remove produtos tóxicos do sangue e 
elimina a urina do corpo. O rim é o responsável por estas 
ações e outras como: conservação de sais, glicose, 
proteínas e água; ajudam a regular a pressão sanguínea 
e o equilíbrio ácido básico. A urina é eliminada dos rins 
pelos dois ureteres, e destes segue para a bexiga 
urinária, que é esvaziada pela uretra; além disso os rins 
também possuem uma função endócrina: produção de 
renina, eritropoetina e prostaglandinas; também 
converte um percussor de vitamina D. 
Rim possui uma região côncava conhecida como hilo 
(medial) – local onde penetram o ureter, a veia + artéria 
renal, e os vasos linfáticos. Devido a posição do fígado o 
rim direito situa-se mais inferiormente que o esquerdo. O 
rim é revestido pela cápsula, frouxamente aderida, 
constituída principalmente de tecido conjuntivo denso não 
modelado, com ocasionais fibras elásticas e células 
musculares lisas. VISÃO GERAL DA ESTRUTURA RENAL é 
subdividido em um córtex externo e uma medula interna; 
a região cortical aparece em tom marrom escuro e de 
aspecto granular, enquanto a medula apresenta as 
pirâmides renais (estruturas pálidas) – o ápice das 
pirâmides é chamado de papila renal e aponta em direção 
ao hilo, enquanto sua base para o córtex. O ápice é 
perfurado por aberturas dos Ductos de Bellini – na área 
crivosa. O ápice de cada pirâmide é envolvido pelo cálice 
menor, que ao se unir a 3 ou 4 cálices vizinhos torna-se 
um cálice maior – estes que por sua vez desembocam 
na pelve renal (que é a continuação expandida da porção 
proximal do ureter); as pirâmides vizinhas são separadas 
pelas colunas corticais (de Bertin). O arco cortical é a 
região do córtex situada sobre a base de cada pirâmide. 
No CÓRTEX observamos três componentes principais: 
1) corpúsculos renais, grânulos vermelhos; 2) túbulos 
contorcidos formando o labirinto cortical, 3) os raios 
medulares que são estriações longitudinais, continuações 
corticais do parênquima localizado nas pirâmides renais. 
Um lobo do rim → uma pirâmide + seu arco cortical + 
colunas corticais associadas; Lóbulo (tem formato de 
cone) → um raio medular + parte do labirinto cortical que 
o circunda. 
durante o desenvolvimento fetal os 
lobos renais são divididos por sulcos profundos, que 
normalmente desaparecem nos adultos; a condição de rim 
lobado ocorre caso esse aspecto permaneça pós infância 
TÚBULOS URINÍFEROS 
É a unidade funcional do rim → composto de um néfron 
e um túbulo coletor. Diversos néfrons são drenados para 
um único túbulo coletor - vários túbulos coletores se unem 
para formar ductos cada vez mais calibrosos, que são os 
Ductos de Bellini, que perfuram a papila renal. O estroma 
(tecido conjuntivo vascularizado que forma o tecido 
nutritivo e de sustentação de um órgão) renal é muito 
escasso devido à alta compactação dos túbulos uriníferos; 
os túbulos uriníferos são de natureza epitelial, e são 
separados do estroma pela lâmina basal. 
Néfrons 
Existem dois tipos de néfrons – CORTICAIS mais curtos 
e os JUSTAMEDULARES mais longos, que possuem seus 
corpúsculos renais localizados no córtex e suas partes 
tubulares se aprofundam na medula (nesse livro só 
abordamos esse, mesmo que constituam apenas 15% do 
total de néfrons). As partes dos néfrons são modificadas 
para realização de funções fisiológicas – o corpúsculo 
renal com seu glomérulo filtra o sangue, enquanto as 
partes tubulares (ex túbulo proximal, alça de Henle, túbulo 
distal) modificam o filtrado para formar a urina. 
CORPÚSCULO RENAL é composto pelo glomérulo 
envolvido pela cápsula de Bowman. O espaço dentro da 
 
2 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
capsula, espaço de Bowman (espaço urinário) possui um 
volume reduzido. O glomérulo está em contato com o 
folheto visceral da cápsula de Bowman – composto de 
podócitos (células epiteliais modificadas); o folheto parietal 
é a camada mais externa que envolve o espaço de 
Bowman, composto de uma única camada de células 
epiteliais pavimentosas. O pólo vascular é a região na qual 
os vasos que drenam e irrigam o glomérulo entram e 
saem da capsula de Bowman; e o pólo urinário é a região 
de continuação entre o corpúsculo renal e o túbulo 
proximal, que drena o espaço de Bowman. 
O glomérulo é irrigado pela arteríola glomerular aferente 
curta e reta, e drenado pela arteríola glomerular 
eferente. O diâmetro externo da arteríola aferente é 
maior do que o da eferente, mesmo que seus diâmetros 
luminais sejam aproximadamente iguais. A arteríola 
glomerular eferente apresenta maior resistência ao 
fluxo sanguíneo, resultando em uma pressão capilar muito 
elevada no glomérulo. O filtrado que sai do glomérulo entra 
no espaço de Bowman através da barreira de filtração 
formada por → parede endotelial do capilar, lâmina basal 
e pelo folheto visceral da cápsula de Bowman. 
Glomérulo é composto de alças de capilares 
fenestrados originados de ramos da arteríola glomerular 
aferente e drenados pela A.G. eferente. Possui um tipo 
celular especializado em seu tecido conjuntivo – as células 
mesangiais – dividem-se em extraglomerulares, 
localizadas no pólo vascular e intraglomerulares, 
semelhantes a periquitos, situadas no interior do 
corpúsculo renal. As células mesangiais intraglomerulares 
são fagocitárias e atuam na reabsorção da lâmina basal, 
podem também ser contráteis (possuem receptor para 
angiotensina II), podendo reduzir o fluxo de sangue 
através do glomérulo. Juntamente com os podócitos e 
com a lâmina basal, essas células fornecem suporte físico 
aos capilares do glomérulo. O glomérulo é composto por 
capilares fenestrados, com células endoteliais altamente 
delgadas exceto na região que contém o núcleo, suas 
fenestras/grandes poros não possuem diafragma; 
atuando como barreira apenas para elementos figurados 
do sangue e macromoléculas maiores que 70-90nm. 
Lâmina basal envolvendo o glomérulo há uma lamina basal 
com três camadas – a camada intermediária, a lâmina 
densa de colágeno tipo IV; camadas menos elétron-densas 
estão localizadas em ambos lados da lâmina densa – as 
lâminas raras – contendo laminina, fibronectina (que 
auxiliam os pedicelos, prolongamentos dos podócitos, e as 
células endoteliais a manterem sua adesão a lâmina basal) 
e os proteoglicanos perlecan e agrina, ricos em heparan-
sulfato. Para alguns autores são referidas como: uma 
lâmina rara interna – entre as células endoteliais do 
capilar e a lâmina densa; e uma lâmina rara externa entre 
a lâmina densa e o folheto visceral da cápsula de 
Bowman. 
 
Mutações nas cadeias α3 
e α4 do colágeno tipo IV 
resultam na Síndrome de 
Alport – caracterizada 
por perda de audição, problemas de visão e nefrite; e 
frequentemente sofrem de insuficiência renal. 
Folheto visceral da cápsula de Bowman é composto 
de células epiteliais que se tornam modificadas e são 
conhecidas como podócitos. Possuem prolongamentos 
primários (principais) semelhantes a tentáculos que 
acompanham os capilares glomerulares, mas não entram 
em contato íntimo – cada prolongamento primário possui 
córtex renal - corpúsculo 
renal 
 
3 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
vários prolongamentos secundários, os pedicelos – esses 
que por sua vez envolvem a maior parte dos capilares 
glomerulares. Os pedicelos possuem um glicocálix bem 
desenvolvido, e estão apoiados na lâmina rara externa da 
lâmina basal; o citoplasma dos pedicelos não possui 
organelas, mas possui microtúbulos e microfilamentos. 
Fendas de filtração permanecem entre pedicelos 
adjacentes devido às interdigitações um pouco espaçadas 
– essas fendas não estão totalmente abertas sãocobertas pelo diafragma da fenda, que atua como parte 
da barreira de filtração. O podócito contém um núcleo 
irregular, REG, Golgi e inúmeros ribossomos. Processo 
de filtração O fluido que deixa os capilares 
glomerulares através das fenestras é filtrado pela lâmina 
basal → a lâmina densa retém as moléculas grandes, 
enquanto os poliânions das lâminas raras impedem a 
passagem de moléculas negativas (a membrana basal 
possui carga negativa, atraindo cátions) → depois 
precisa passar através dos poros do diafragma da fenda 
(apenas moléculas sem carga e menores que 1,8nm). → 
o fluido que entra no espaço de Bowman é o ultrafiltrado 
glomerular. Como a lâmina basal retém macromoléculas 
ela poderia ficar obstruída caso não houvesse a 
fagocitose desta lâmina pelas células mesangiais 
intraglomerulares e sua reposição pelas células do folheto 
visceral da capsula de Bowman (podócitos) e pelas células 
endoteliais dos capilares. 
 a presença de albumina na urina 
(albulminúria) é o resultado do aumento da permeabilidade 
do endotélio glomerular, causado por: lesão vascular, 
hipertensão, envenenamento por mercúrio e toxinas 
bacterianas. A lâmina basal também pode ser lesada, 
gerando a glomerulonefrite. Nos casos de nefrose lipoide, 
a lâmina basal não está congestionada com anticorpos 
(como no caso anterior) mas pedicelos adjacentes se 
fundem uns aos outros – comum em crianças. 
Túbulo proximal possui duas regiões o túbulo 
contorcido proximal e a 
porção reta do túbulo 
proximal. O espaço de 
Bowman drena para o 
túbulo proximal pelo pólo 
urinário, nessa região as 
vezes o epitélio simples 
pavimentoso do folheto 
parietal da capsula de 
Bowman se une com o 
epitélio simples cúbico do túbulo proximal. O túbulo 
proximal constitui grande parte do córtex renal e 
consiste em uma região altamente tortuosa – porção 
contorcida localizada próxima aos corpúsculos renais; e 
uma porção mais retilínea – a porção reta (segmento 
descendente espesso da alça de Henle, que desce pelos 
raios medulares e continua na medula com o túbulo 
intermediário (segmento descendente delgado da alça de 
Henle). Visto a microscopia óptica a porção contorcida do 
túbulo distal é composta por um epitélio simples cúbico 
com um citoplasma eosinófilo e de aparência granular. 
Possuem uma elaborada borda estriada, além de 
prolongamentos laterais que tornam suas membranas 
plasmáticas laterais indistinguíveis ao microscópio óptico. 
Mais de 70% do sódio, cloro e água são reabsorvidos do 
ultrafiltrado glomerular para o estroma de tecido 
conjuntivo pelas células do túbulo proximal. O sódio é 
bombeado ativamente para fora da célula pela bomba de 
sódio e potássio – e o cloreto acompanha o sódio para 
manter a neutralidade elétrica; e pela água para manter 
o equilíbrio osmótico. Em seguida toda a glicose, 
aminoácidos e proteínas presentes são reabsorvidos pelo 
aparelho endocítico 
vacuolar das 
células do túbulo 
proximal; além disso 
também elimina os 
solutos orgânicos, 
drogas e toxinas. 
 
4 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
Segmentos delgados da alça de Henle possuem 
três regiões: o segmento delgado descendente, a alça de 
Henle e o segmento delgado ascendente. A porção reta 
do túbulo proximal se continua com o segmento delgado 
da alça de Henle, que é composto de células epiteliais 
pavimentosas. O comprimento dos segmentos delgados 
varia de acordo com a localização do néfron – nos 
corticais possui apenas 1 a 2 mm ou pode estar ausente; 
nos justamedulares são mais longos de 9 a 10mm. A 
região da alça continua com a porção reta do túbulo 
proximal é o segmento delgado descendente (da alça de 
Henle), a curvatura em forma de grampo é a Alça de 
Henle e a região que liga a alça com a porção reta do 
túbulo distal é o segmento delgado ascendente – em 
cortes transversais as células do segmento delgado se 
assemelham com capilares, e podem ser distinguidas 
destes porque suas células são mais espessos, seus 
núcleos são menos corados e seus lumens não contêm 
células sanguíneas; as células epiteliais do segmento 
delgado apresentam curtos microvilos em sua superfície 
luminal e algumas mitocôndrias ao redor do núcleo, possui 
numerosos prolongamentos basais interdigitados. É 
possível diferenciar 4 tipos celulares compondo regiões 
do segmento delgado da alça de Henle ESPERAR AULA 
O segmento delgado descendente é altamente permeável 
a água, com presença de muitas aquaporinas-1; 
razoavelmente permeável a ureia, sódio, cloreto e outros 
íons. A PRINCIPAL DIFERENÇA entre os segmentos 
delgados ascendente e descendente é que o ascendente 
é apenas moderadamente permeável a água. 
Túbulo distal possui três regiões: porção reta, 
também conhecida como segmento espesso ascendente 
da alça de Henle; a porção contorcida ou túbulo contorcido 
distal; e entre esses dois possui a mácula densa. As células 
epiteliais cúbicas baixas que compõem o segmento 
espesso ascendente (porção reta) possuem núcleos 
centrais, esféricos a ligeiramente ovais, e alguns 
microvilos curtos. As suas interdigitações basais são mais 
extensas e o número de mitocôndrias é maior nessas 
células comparado ao das células do túbulo contorcido 
proximal. Além disso elas formam zônulas de oclusão 
eficientes com suas células vizinhas. O segmento espesso 
ascendente não é permeável a agua ou à ureia; mas 
possuem bombas de cloreto que retiram cloreto (e sódio) 
do lúmen tubular → assim quando o filtrado chega ao 
córtex renal no lúmen do túbulo distal, a sua 
concentração de sal é baixa e a de ureia permanece alta; 
além disso essas células (do segmento espesso 
ascendente) sintetizam a proteína de Tamm-Horsfall que 
impede a formação de cálculos renais. 
A medida que o segmento espesso ascendente da alça 
de Henle passa perto do corpúsculo renal que a originou, 
ele se interpõe entre as arteríolas glomerulares – essa 
região do túbulo distal é denominada mácula densa: possui 
células altas e estreitas, e seus núcleos aparentam estar 
muito mais próximos uns dos outros do que os do 
restante do túbulo distal. 
Os túbulos contorcidos distais são curtos, em cortes 
transversais: seus lumens são amplos, o citoplasma 
granular do epitélio de revestimento cubico baixo é mais 
pálido do que o dos túbulos contorcidos proximais, e como 
suas células são mais estreitas mais núcleos são 
visualizados – Ultraestrutura: citoplasma claro, com 
alguns microvilos apicais, núcleos esféricos e apicais, um 
ou dois nucléolos densos; poucas mitocôndrias e as 
interdigitações não são tão longas quanto as do segmento 
espesso ascendente. É impermeável a água e ureia, mas 
apresenta uma alta atividade de bomba Na+K+ na sua 
membrana basolateral → em resposta a aldosterona 
elas podem reabsorver ativamente quase todo o Na+ 
restante (e passivamente o cloreto) do lúmen tubular 
para o interstício renal; além disso os íons K+ e H+ são 
secretados ativamente para dentro do lúmen controlando 
o nível de potássio no fluido extracelular e a acidez da 
urina, respectivamente. 
Aparelho justaglomerular possui três 
componentes a Mácula densa do túbulo distal, as Células 
justaglomerulares da arteríola glomerular aferente e as 
 
5 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
Células mesangiais extraglomerulares. As células da 
macula densa são altas e estreitas, palidamente coradas 
com núcleos centrais e situados muito próximos uns dos 
outros; apresentam microvilos, pequenas mitocôndrias e 
um aparelho de Golgi sob o núcleo (microscopia eletrônica). 
As células justaglomerulares são células musculares lisas 
modificadas localizadasna túnica média glomerular 
aferente (ocasionalmente eferente) – inervadas por 
fibras simpáticas; seus núcleos são esféricos; contem 
grânulos específicos com a enzima proteolítica renina; a 
enzima conversora de angiotensina (ECA), a angiotensina 
I e II também estão presentes nessas células. As células 
justaglomerulares e as da macula densa possuem relação 
intima pois nesse ponto não há lâmina basal. 
As células mesangiais extraglomerulares ocupam o 
espaço delimitado pela arteríola aferente, macula densa, 
arteríola eferente e o pólo vascular do corpúsculo renal 
– podem conter grânulos ocasionais e são contínuas com 
as células mesangiais glomerulares 
Túbulos coletores - Epitélio simples cúbico a cilíndrico; 
Citoplasma fracamente corado pela eosina - Limites 
intercelulares nítidos. Transportam e modificam o 
ultrafiltrado do néfron (não fazem parte dele); vários 
túbulos contorcidos distais de néfrons diferentes, se 
unem para formar um curto túbulo de conexão que 
conduz ao TÚBULO COLETOR. Possui três regiões: 
• Cortical - localizados nos raios medulares e possui dois 
tipos de células cubicas – principais (núcleo oval e 
central, superfície basal com muitas invaginações, 
numerosas aquaporinas 2 sensíveis ao ADH, tornando-
se completamente permeáveis a água) e intercalares 
(muitas vesículas apicais, núcleo esférico e central; 
Células intercalares do Tipo A atua no transporte de 
H+ para o lúmen, acidificando a urina; e o Tipo B atua 
na reabsorção de H+ e secreção de HCO3-) 
• Medulares – maior calibre, os da zona interna 
possuem apenas células principais, e os da zona 
externa da medula são semelhantes aos corticais 
(citados acima) 
• Papilares – ou Ductos de Bellini são formados 
pela confluência de vários túbulos coletores 
medulares – são calibrosos e se abrem na área 
crivosa da papila renal; revestidos apenas por 
células principais colunares altas 
Os túbulos coletores são impermeáveis a água → 
mas com ADH se tornam permeáveis formando uma 
urina concentrada e de baixo volume; na ausência de 
ADH a urina é hipotônica e volumosa. 
Interstício renal possui uma quantidade escassa 
de tecido conjuntivo frouxo, e é o local onde 
percorrem os vasos sanguíneos e vasos linfáticos –
Contém três tipos de células: fibroblastos, 
macrófagos e células intersticiais; o tecido conjuntivo 
intersticial medular é mais extenso do que o 
encontrado na região cortical (30% x 7% do volume 
total respectivamente). São dois os componentes do 
tecido conjuntivo cortical: células dendríticas 
intersticiais (sistema mononuclear fagocitário) e 
fibroblastos – produzem 85% da eritropoetina (zona 
cortical) Componentes do tecido conjuntivo medular: 
fibroblastos, macrófagos e células intersticiais- estas 
que estão dispostas como degraus de uma escada e 
são mais numerosas entre os ductos coletores e de 
Bellini; possuem núcleos alongados e numerosas 
gotículas lipídicas – acredita-se que elas sintetizam a 
medulipina I, que é convertida no fígado em medulipina 
II potente vasodilatador. 
 
6 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
SUPRIMENTO ARTERIAL 
Cada rim recebe 10% do volume total do 
sangue por minuto através da artéria 
renal (ramo da aorta abdominal). 
Antes de entrar no hilo renal ela se bifurca em um ramo 
anterior e posterior → que se subdivide formando 5 
artérias segmentares (cada uma irriga uma região 
específica do rim) representando os segmentos 
vasculares do rim. As primeiras subdivisões das artérias 
segmentares são as artérias lobares → ramificam-se 
formando 2 ou 3 artérias interlobares, na junção 
corticomedular essas artérias formam uma serie de 
vasos perpendiculares, e são chamadas de artérias 
arqueadas → formam as artérias interlobulares que 
formam as arteríolas glomerulares aferentes → 
arteríola glomerular eferente (drena o glomérulo) → 
sistema de capilares que é a rede capilar peritubular, 
irrigando todo o labirinto cortical, considera-se que as 
células epiteliais da rede capilar peritubular (e talvez do 
tecido conjuntivo do córtex e medula externa) sintetizem 
eritropoetina (perguntar a prof.). → arteríolas retas 
semelhantes a grampos de cabelo → vênulas retas e 
juntas essas duas últimas são chamadas de vasos retos. 
DRENAGEM VENOSA AS VEIAS ARQUEADAS RECEBEM O 
SANGUE ORIUDO DO CÓRTEX ATRAVÉS DAS VEIAS ESTRELADAS 
E VEIAS INTERLOBULARES; E DA MEDULA ATRAVÉS DAS 
VÊNULAS RETAS; AS VEIAS ARQUEADAS SÃO DRENADAS PELAS 
VEIAS INTERLOBARES QUE LANÇAM SEU SANGUE NA VEIA 
RENAL . Vênulas retas → veias arqueadas (sangue é 
drenado da medula); o sangue cortical é coletado por veias 
subcapsulares chamadas veias estreladas, que sai 
tributarias das veias interlobulares → veias arqueadas 
(ou seja drena tanto a medula quanto o córtex),e são 
tributarias das veias interlobares → que se unem 
próximo ao hilo formando a VEIA RENAL → cava inferior. 
NÃO TEMOS VEIAS LOBARES, NEM VEIAS 
SEGMENTARES mesmo tendo as artérias 
 
 
 
 
 
 
NÃO TEM SUPRIMENTO LINFATICO NEM INERVAÇÃO DO 
RIM NO SLIDE 
 os dois rins 
recebem cerca de 1/5 do volume total de sangue 
(1.220Ml) por minuto, e produzem cerca de 1 a 2mL de 
urina por minuto. 
• Filtração do plasma sanguíneo 
• Reabsorção seletiva da maior parte da água e 
de outras moléculas 
• Secreção de alguns produtos de excreção 
Assim em 1 minuto: 
• 1,25 L de sangue são filtrados 
• 125 mL de filtrado são formados 
• 124 mL de filtrado serão reabsorvidos 
• 1 mL de urina é formado 
AS FASES RESUMIDAMENTE 
1. O componente fluido do sangue passa pela barreira de 
filtração tornando-se o ultrafiltrado (filtração no 
corpúsculo renal) 
2. O túbulo proximal é o local de movimento de massa, onde 
uma imensa quantidade de eletrólitos, glicose, 
aminoácidos, proteínas e água é conservada 
(reabsorção no túbulo proximal) 
3. A longa alça de Henle do néfron justamedular é 
responsável pelo estabelecimento do sistema 
multiplicador contracorrente 
4. Quando as células da macula densa detectam uma baixa 
concentração de sódio no ultrafiltrado, elas induzem as 
células justaglomerulares a secretarem RENINA que 
converte o angiotensinogênio em angiotensina I 
(Monitoramento do filtrado no aparelho 
justaglomerular). uma das causas 
que contribuem para a hipertensão arterial crônica é a 
 
7 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
presença de níveis elevados de angiotensina II, hoje 
sabe-se que a atividade aumentada da enzima 
conversora de angiotensina e não a liberação renal de 
renina que está diretamente relacionada a esse 
mecanismo. 
5. Os hormônios Antidiurético (ou vasopressina/ ADH) 
causa a conservação de água e a excreção de uma 
urina mais concentrada (perda de água e ureia pelo 
filtrado nos túbulos coletores) 
O diabetes insipidus nefrogênico 
congênito é uma doença ligada ao cromossomo X 
encontrada apenas em crianças → nos meninos 
manifesta-se através da produção de um grande 
volume de urina diluída devido a uma malformação no 
receptor V2 (de ADH); sintomas adicionais incluem 
febre, vômitos, hipernatremia e desidratação extrema. 
Apesar da presença do ADH normal o receptor de ADH 
aberrante é INCAPAZ de ativar as proteínas 
Gs(estimuladoras) e as aquaporinas não são inseridas na 
membrana plasmática luminal dos túbulos coletores – 
incapacidade de concentrar a urina. 
6. O diâmetro do lúmen do segmento arterial dos vasos 
retos é menor do que o do segmento venoso; ambos os 
segmentos são livremente permeáveis aos eletrólitos e 
a água 
VIAS EXCRETORAS 
SÃO CONSTITUÍDAS PELOS CÁLICES MENORES E 
MAIORES, PELA PELVE RENAL, URETERES, 
BEXIGA URINARIA E PELA URETRA 
 – cada cálice menor recebe urina da papilarenal 
de uma pirâmide renal (pelos ductos de Bellini)→ até 
quatro cálices menores podem lançar sua urina em um 
cálice maior; A porção do ápice da pirâmide que se projeta 
no cálice menor esta revestida por um epitélio de 
transição que atua como uma barreira separando a urina 
do tecido conjuntivo intersticial; abaixo da lamina própria 
há uma delgada camada de musculo liso que impulsiona a 
urina para um cálice maior → têm estrutura semelhante 
à dos cálices menores e à da região expandida dos 
ureteres a PELVE RENAL. As paredes das vias 
excretoras se tornam cada vez mais espessas a partir 
dos cálices menores em direção a bexiga. 
conduzem a urina dos rins para a bexiga 
urinária; são tubos ocos com as seguintes camadas 
• Mucosa (reveste o lúmen) possui várias pregas 
quando o ureter está vazio; o epitélio de transição 
(3 a 5 células de espessura) recobre a lâmina 
própria (camada de tecido conjuntivo frouxo 
fibroelástico) {lembrando que os últimos estão 
separados por uma lâmina basal} 
• Túnica muscular composta de duas camadas de 
células musculares lisas (inseparáveis), a sua 
disposição é oposta a encontrada no sistema 
digestório pois a camada externa é circular, e a 
interna longitudinal (CELI); isso nos 2/3 superiores, 
pois no terço inferior próximo a bexiga uma terceira 
camada muscular longitudinal surge externamente 
→ longitudinal externa, circular media, longitudinal 
interna; todas em orientação helicoidal 
• Camada fibrosa de tecido conjuntivo (adventícia) ou 
Túnica adventícia ou túnica fibrosa externa – 
não possui característica distintiva; a urina não 
desce pelo ureter por força gravitacional mas sim 
pela contração muscular da parede do ureter 
gerando ondas semelhantes ao peristaltismo; 
conforme perfuram a face posterior da base da 
bexiga uma prega de mucosa semelhante a uma 
valva cobre os orifícios impedindo o refluxo de urina. 
 Armazena a 
urina ate que esteja pronta para ser esvaziada; O 
1ACHO QUE ESTÁ TROCADO A TUNICA MUSCULAR EXTERNA E INTERNA PERGUNTAR 
 
8 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
seu epitélio também atua como uma barreira 
osmótica entre a urina e a lâmina própria; sua 
mucosa apresenta numerosas pregas que 
desaparecem quando ela fica distendida. Durante a 
distensão as células em raquete (grandes células de 
citoplasma apical arredondado e em formato de 
cúpula) do epitélio de transição se estendem e 
mudam sua morfologia → tornando-se achatadas; 
essa acomodação do formato ocorre devido a uma 
característica exclusiva desse epitélio com regiões de 
placas (rígidas) e interplacas (membrana plasmática 
normal); essas placas parecem ser impermeáveis a 
agua e aos sais atuando como uma barreira osmótica 
entre a urina e a lamina própria subjacente; as 
células superficiais do epitélio de transição são unidas 
por desmossomos e junções de oclusão que tampem 
ajudam no estabelecimento da barreira osmótica. 
A lâmina própria da bexiga tem duas camadas uma 
mais superficial de tecido conjuntivo frouxo 
(colágenas e elásticas) e uma mais profunda de tecido 
conjuntivo denso não modelado; a lâmina própria não 
contém glândulas, exceto na região que circunda o 
orifício da uretra que possui glândulas mucosas. 
A túnica muscular da bexiga é dividida em uma 
camada longitudinal interna, uma espessa camada 
circular média e uma delgada camada longitudinal 
externa → a camada circular média forma o 
musculo esfíncter interno ao redor do orifício interno 
da uretra 
A adventícia da bexiga é composta de tecido 
conjuntivo frouxo (+ ou – fibroso) com muitas fibras 
elásticas; algumas regiões dela estão cobertas por 
mesotélio constituindo uma serosa e outras podem 
estar envolvidas com gordura. 
 
 
 
 transporta a urina da bexiga 
urinaria para fora do corpo; ao cruzar o períneo 
fibras musculares esqueléticas formam o musculo 
esfíncter externo, envolvendo a uretra → controle 
voluntario da micção. A uretra do homem é maior do 
que a da mulher e possui uma função dupla 
(eliminação de urina e sêmen) → a perda desse 
controle causa incontinência urinária (acomete 
principalmente mulheres idosas) 
 possui cerca de 4 a 5cm de 
comprimento, se estendendo da bexiga urinaria até 
o orifício externo da uretra acima e anterior a 
abertura da vagina; próximo a bexiga ela é revestida 
por um epitélio de transição e ao longo de seu 
comprimento restante por um epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado. Também há presença 
de epitélio pseudoestratificado cilíndrico. Ao longo de 
toda extensão da uretra há muitas glândulas claras 
secretoras de muco as glândulas de Littré. 
Sua camada muscular é continua com a da bexiga, 
mas é composta apenas por duas camadas de 
musculo liso – uma longitudinal interna e uma circular 
externa (Celi) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 possui de 15 a 20 cm de 
comprimento e suas três regiões são nomeadas de 
acordo com as estruturas pelas quais ela passa 
• Região prostática (3 a 4 cm) -Desemboca 
secreção da próstata – revestida por um 
epitélio de transição; nela desemboca os ductos 
ejaculadores, ductos prostáticos e o utrículo 
• Região membranosa (1 a 2 cm) passa pelo 
diafragma urogenital e é revestida pelo epitélio 
 
9 Gabriella Estrela – MED UFBA 255 
pseudoestratificado colunar (cilíndrico) 
GARTNER DIZ QUE É MAIS ESTRATIFICADO 
CILINDRICO; Esfíncter externo da uretra 
(músculo esquelético) 
• Região cavernosa ou peniana (porção mais longa 
15cm) revestida por epitélio pseudoestratificado 
colunar e epitélio estratificado pavimentoso 
não-queratinizado; a porção dilatada terminal 
(fossa navicular) é revestida pelo último epitélio 
citado 
• Lâmina Própria (de todas as 3 regiões) 
composta de tecido conjuntivo frouxo 
fibroelástico bem vascularizado; contém muitas 
glândulas de Littre mucosas que lubrificam o 
epitélio uretral

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