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Resenha Eng Economica

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC
JÉSSICA BERNARDI 
RESENHA EIKE BATISTA VISÃO 360º GRAUS 
Orientador: Dr. Pablo M. Belchor 
JOAÇABA
2019
O jovem Eike Batista largou a faculdade de engenharia, para vender e comprar ouro, comprava na Amazônia e revendia no Sudeste em dólares. Com 25 anos ele já tinha trinta milhões de reais. 
A partir daí ele aumentou sua fortuna, reinvestindo o dinheiro. Gastou em maquinas que faziam a extração mecânica, bem mais eficientes que a mão de obra da época. Mas não foi tudo como planejado, com dividas a respeito da mineração, seu pai Eliezer Batista arranjou um comprador para a mina, e assim Eike recuperou US$ 1 milhão. 
A letra X que Eike passou a usar na sigla de todas as empresas que abria, significava multiplicação, que foi o que aconteceu. 
No Brasil, em 1992, ele abriu uma montadora de carros, jipes para ser mais precisa. Com o nome de JPX. Assim com a montadora ele poderia suprir a demanda de veículos nas próprias minas. Tendo já uma visão 360º graus. 
Em 1994 os primeiros jipes chegaram ao mercado, mas como a produção era bem maior que a demanda, logo os pátios estavam lotados. E o prejuízo aumentando. A JPX fechou as portas em 2002. 
Em 2002 também, Eike abriu uma termelétrica, com o pai ajudando no meio campo para liberar verbas do BNDES, e um contrato para obter gás para a usina abaixo do preço de mercado. Sendo conhecida como MPX. 
Entre 2003 e 2007 ele chegou ao auge, uma mineradora MMX. Colocou a venda 37% da MMX na Bovespa, arrecadou US$ 500 milhões. Era o maior IPO da Bovespa até então.
 Com salários passando dos 7 dígitos contratou os melhores profissionais para suas empresas. Principalmente na OGX (óleo e gás) quando trouxe executivos que trabalhavam na Petrobras. Estava vendendo 40% da empresa, arrecadando R$ 6 bilhões, batendo seu próprio recorde de maior IPO de todos os tempos. 
Para escoar a produção da mineradora criou o LLX, um porto. Ainda mais ambicioso criou a OSX, um estaleiro sob medida para alimentar a necessidade da OGX.
 A Visão 360º graus do empresário diz respeito a um ciclo virtuoso ou como foi chamado ciclo vicioso. Ele já chegou a ter US$34 bilhões na mão, sendo considerado o 7º homem mais rico do mundo pela Forbes em 2012. 
A OGX saiu do papel, mas não produziu o esperado, enfraquecendo assim todas as companhias. Assim, uma a uma foram sofrendo as consequências, afinal uma dependia da outra. Em decorrência disso o patrimônio de Eike eram as ações de suas companhias. Diminuindo seu império. 
A OGX chama-se OGPar. A MPX virou Eneva. LLX, agora Prumo Logística.
O modelo implantado pelo empresário Eike Batista conhecido como Visão 360º graus, é um novo jeito de empreender, um conceito inovador. Uma visão ampla do que acontece ao seu redor e harmonizar diversas ações para alcançar o sucesso. Segundo ele: ‘sempre que possível, ter a si mesmo como cliente’. Logo suas companhias foram se interligando entre si, para que uma sustentasse a outra. 
Segundo ele é preciso ter conhecimento em todas as áreas, ou engenharias como ele chama, são elas: Engenharia de Pessoas, Engenharia Jurídica, Engenharia Financeira, Engenharia Logística, Engenharia Política, Engenharia da Engenharia, Engenharia Ambiental e Social, Engenharia de Marketing. Visualizar tudo em 360º graus. 
Uma das desvantagens desse método é que o possível enfraquecimento de uma das companhias acarreta o mesmo para todas, porque são dependentes uma das outras.

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