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AULAS 3 e 4 -FARMACIA HOSPITALAR

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - NOVA FRIBURGO 
 
DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR 
PROFESSORA: POLLYANNA RODRIGUES GOULART 
 
AULA 3 
 
1.1 OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
SEGUNDO A POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS 
 
 
POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS 
 
O que é uma POLITICA? 
 
“É UM COMPROMISSO OFICIAL EXPRESSO EM UM DOCUMENTO 
ESCRITO” 
 
- São Decisões de caráter geral, destinadas a tornar públicas as intenções de 
atuação do governo e orientar o planejamento, em relação a um determinado 
tema, e seus desdobramentos em programas e projetos. 
A Política Nacional de Medicamentos (PNM), aprovada pela Portaria 3.916/98 
tem como propósito "garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade 
destes produtos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles 
considerados essenciais". Se colocada em prática, poderá trazer ao setor de 
saúde, no Brasil, melhorias exponenciais na qualidade de vida da 
população. 
Diretrizes: 
 
1. Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais – RENAME; 
2. Regulamentação sanitária de medicamentos; 
3. Reorientação da assistência farmacêutica 
4. Promoção do uso racional de medicamentos 
5. Desenvolvimento científico e tecnológico 
6. Promoção da produção de medicamentos, 
7. Garantia da segurança 
8. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos 
 
 
 
 
A Política Nacional de Medicamentos (PNM) foi concebida em um contexto no 
qual era necessário reorganizar a forma de fornecimento de medicamentos à 
população, em concordância com os princípios de descentralização das ações 
do SUS. Além da descentralização, foram considerados princípios da PNM: a 
promoção do uso racional de medicamentos, a otimização e eficácia do 
sistema logístico do setor público e o desenvolvimento de iniciativas para 
melhorar o acesso aos medicamentos. 
DETALHANDO... 
 
1. Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais – RENAME, 
representada por uma lista nacional de referência composta pelos 
fármacos considerados básicos e indispensáveis para atender ao mais 
amplo espectro de doenças, em permanente atualização. 
2. Regulamentação sanitária de medicamentos, com foco nos processos 
de registro de produtos e de autorização para o funcionamento de 
fabricantes, distribuidores e varejistas do setor farmacêutico, em ações 
de farmacovigilância e na promoção da produção e uso de 
medicamentos genéricos. 
3. Reorientação da assistência farmacêutica, com ênfase na promoção do 
acesso da população aos medicamentos essenciais, por meio do 
desenvolvimento de atividades de descentralização da gestão da 
assistência farmacêutica, de promoção do uso racional de 
medicamentos, de otimização do sistema de distribuição no setor 
público, pautada por critérios de natureza epidemiológica, técnica e 
administrativa, bem como da adoção de instrumentos e iniciativas que 
possibilitem a redução nos preços desses produtos. 
4. Promoção do uso racional de medicamentos, destacando a adoção de 
medicamentos genéricos, assim como o processo educativo dos 
consumidores de medicamentos e a atualização da informação dos 
profissionais prescritores e dispensadores a respeito de temas como 
 
risco da automedicação, interrupção e troca da medicação prescrita e 
necessidade de receita médica. 
5. Desenvolvimento científico e tecnológico, mediante a promoção de 
pesquisas na área farmacêutica, visando a aprofundar a capacitação de 
recursos humanos, o aproveitamento do potencial terapêutico da flora e 
fauna nacionais, bem como a estimular medidas de desenvolvimento da 
tecnologia da produção de fármacos, especialmente os constantes da 
RENAME, e a revisão constante Farmacopéia Brasileira. 
6. Promoção da produção de medicamentos, baseada na efetiva 
articulação da capacidade instalada dos segmentos industriais – oficial, 
privado nacional e transnacional – na produção de medicamentos da 
RENAME, resultando na capacitação de recursos humanos, no 
estabelecimento de referências de preços para o mercado, na menor 
dependência de importação de insumos e na ampliação da produção de 
medicamentos destinados ao tratamento de patologias de grande 
impacto sobre a saúde pública. 
7. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, 
mediante o desenvolvimento da capacidade administrativa de imposição 
do cumprimento das normas sanitárias, organizadas no âmbito do 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
8. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos para atuação nas 
diversas ações realizadas no âmbito da Política. 
 
As prioridades 
 
� Revisão permanente da relação nacional de medicamentos 
essenciais (Rename), 
� Reorientação da assistência farmacêutica 
� Promoção do uso racional de medicamentos e a 
� Organização das atividade de vigilância sanitária de medicamentos. 
 
 
 
Promoção do uso racional de medicamentos envolve as seguintes 
medidas: 
 
� Elaboração de campanhas educativas; 
� Elaboração de um formulário terapêutico nacional que oriente a 
utilização dos medicamentos; 
� Estudos de farmacologia e ações de farmacovigilância; 
� Adequação dos recursos humanos. 
 
Os estudos farmacoepidemiológicos e as ações de farmacovigilância, são 
campos que necessitam ser trabalhados para a detecção dos problemas 
relacionados a medicamentos, e são também extremamente carentes de 
profissionais farmacêuticos no Brasil. 
 
O termo farmacoepidemiologia contém dois componentes: fármaco e 
epidemiologia, ou seja, denomina o estudo da utilização de drogas em uma 
população (STROM, 2000). 
 
Já a farmacovigilância, é o conjunto de procedimentos de detecção, registro e 
avaliação das reações adversas para a determinação de sua incidência, 
gravidade, e relação de causalidade com a forma de dosificação de um 
medicamento, com o objetivo último da prevenção, com base no estudo 
sistemático e pluridisciplinar das ações dos medicamentos (NUNES, 2001) 
 
O farmacêutico é um profissional apto com atribuições favorecedoras à 
consolidação de tais prioridades, deveria ser o principal conhecedor no que 
tange a dispensação de medicamentos. Entretanto é necessária ainda muita 
reflexão por esta classe profissional sobre os seus direitos e deveres perante a 
sociedade na luta coletiva pelo uso seguro e racional de medicamentos por 
todos. 
 
O que os gestores devem saber, é que, se forem incentivados os serviços 
farmacêuticos no setor público proporcionando o desempenho da 
farmacoepidemiologia e farmacovigilância, a economia com a diminuição de 
custos com efeitos adversos de medicamentos será bem maior do que os 
gastos com pessoal, com uma melhora exponencial da qualidade de vida dos 
pacientes positivando e muito, os valores desta matemática. 
 
1.2 INSERÇÃO DA FARMÁCIA HOSPITALAR NA ASSISTÊNCIA 
FARMACÊUTICA 
 
Assistência farmacêutica ou atenção farmacêutica? 
A Assistência Farmacêutica é muitas vezes confundida com Atenção 
Farmacêutica. Os termos diferem-se em relação ao alvo das ações. No caso 
da Assistência Farmacêutica, as ações estão voltadas ao acesso e uso racional 
de medicamentos, mesmo que o beneficiário final não seja o paciente. Já 
a Atenção Farmacêutica refere-se ao cuidado diretamente dirigido ao paciente. 
Por contribuir para o uso racional dos medicamentos, a Atenção Farmacêutica 
pode ser considerada um dos elementos da Assistência Farmacêutica. 
Assistência farmacêutica no Sus. 
Com a regulamentação da Constituição Federal em 1990 a Assistência 
Farmacêutica foi incluída como parte da assistência terapêutica integral, que 
deve ser dirigida aos usuários do SUS. 
Na linha do tempo abaixo, você encontrará os principais marcos relacionados à 
implantação da Assistência Farmacêutica no Brasil pelo SUS. 
 
 
OS COMPONENTES DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
O financiamento das ações desaúde é organizado em blocos 
conforme Portaria nº 204/GM de 29 de janeiro de 2007. A Assistência 
Farmacêutica constitui um desses blocos e se divide em três Componentes: 
Componente Básico, Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica e 
Componente Especializado. 
 
O bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica não abrange os 
medicamentos de uso hospitalar, os quais estão contemplados pelo bloco da 
Atenção de Média e Alta Complexidade. 
Os medicamentos de uso oncológico são disponibilizados por estabelecimentos 
credenciados no SUS os quais são reembolsados com o lançamento do 
procedimento no subsistema de Autorização de Procedimentos de Alta 
Complexidade (APAC), do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-
SUS). 
A farmácia hospitalar é atualmente uma unidade do hospital que, dentre outros 
objetivos, deve garantir o uso seguro e racional dos medicamentos prescritos e 
responder à demanda de medicamentos dos pacientes hospitalizados. 
(SIMONETTI et al., 2009). 
 
 
A assistência farmacêutica hospitalar constitui-se como um sistema complexo e 
relevante no âmbito da gestão de sistemas e serviços de saúde, não somente 
prover medicamentos e insumos para cuidados aos pacientes, como também 
pelos altos custos envolvidos. 
 
A complexidade das terapias medicamentosas e as evidências dos resultados 
das intervenções farmacêuticas na melhoria dos regimes terapêuticos e na 
redução dos custos assistenciais reforçam a importância de uma assistência 
farmacêutica de qualidade. 
 
A farmácia tem participação estratégica na elaboração de uma política de uso 
racional de medicamentos visando melhorar e garantir a qualidade da 
farmacoterapia e reduzir os custos para o estabelecimento, já que a politerapia 
além de onerar os custos com cuidados ao paciente, ocasiona elevação da 
morbi-mortalidade decorrente do uso inapropriado dos medicamentos. 
 
O papel do farmacêutico dentro do contexto hospitalar deixou de ser apenas 
administrativo na programação de medicamentos e organização de recursos 
financeiros. A tendência atual é que a prática farmacêutica direcione-se para o 
paciente, tendo o medicamento como instrumento e não mais como fim. Desta 
forma, promove suporte técnico junto à equipe de saúde, na análise de 
prescrição, monitorização do tratamento e do quadro clínico do paciente, 
durante a sua internação. 
 
 
1.3 OBJETIVO E ATRIBUIÇÕES DA FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
São vários os objetivos da farmácia hospitalar. Porém, deve-se observar 
atentamente o alcance dos mesmos com eficiência e eficácia na assistência ao 
paciente e integração as demais atividades desenvolvidas no ambiente 
hospitalar (GOMES; REIS, 2000; MAIA NETO, 2005, STORPIRTIS, et al.; 
2008): 
 
1. Participar ativamente da seleção de medicamentos necessários ao perfil 
assistencial do hospital → Comissão de Farmácia e Terapêutica; 
 
 
2. Efetuar o planejamento, aquisição, armazenamento, distribuição e controle 
dos medicamentos e produtos para saúde; 
3. Implementar ações que contribuam para o uso seguro e racional de 
medicamentos; 
 4. Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de 
medicamentos e produtos para saúde; 
5. Desenvolver e/ou manipular formulas magistrais e/ou oficinais de produtos 
não estéreis, destinados a atender necessidades específicas dos pacientes; 
6. Implantar sistema de farmacovigilância para identificação e prevenção de 
reações adversas aos medicamentos; 
7. Atuar na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar subsidiando as 
decisões políticas e técnicas relacionadas, em especial, à seleção, à aquisição, 
ao controle de antimicrobianos, germicidas e saneantes; 
8. Participar da Comissão de Terapia Nutricional, atuando em visitas de 
avaliação nutricional e prestando informações relacionadas a compatibilidades, 
a estabilidade e ao custo das formulações; 
9. Contribuir com suporte técnico operacional nos ensaios clínicos com 
medicamentos; 
10. Adequar-se à realidade política, social, econômica, financeira e cultural da 
instituição, observando os preceitos éticos e morais da profissão farmacêutica 
da instituição; 
11. Desenvolver pesquisas e trabalhos próprios ou em colaboração com 
profissionais de outros serviços; 
12. Realizar seguimento farmacoterapêutico de pacientes internados e 
ambulatoriais, implementando o desenvolvimento da farmácia clínica; 
13. Desenvolver atividades de ensino e educação permanente. 
 
 
Para alcançar seus objetivos a farmácia hospitalar deve possuir um sistema 
eficiente de informações e dispor de um sistema de controle e 
acompanhamento de custos (GOMES; REIS, 2000; MAIA NETO, 2005). 
 
RESUMO 
 
Componente Objetivo da Farmácia Hospitalar 
Gerenciamento Gerenciamento Prover estrutura organizacional e 
infra-estrutura que viabilizem as ações da Farmácia 
 
Programação 
 
 
 
Aquisição 
 
Armazenamento 
 
 
 Distribuição 
Definir especificações técnicas e quantidade dos 
medicamentos a serem adquiridos, tendo e vista o 
estoque, os recursos e prazos disponíveis. 
 
Suprir a demanda do hospital, tendo em vista a qualidade 
e o custo. 
 
Assegurar a qualidade dos produtos em estoque e 
fornecer informações sobre as movimentações realizadas. 
 
Fornecer medicamentos em condições adequadas e 
tempestivas com garantia de qualidade do processo 
Informação - 
Farmacovigilância 
Disponibilizar informações independentes, objetivas e 
apropriadas sobre medicamentos e seu uso racional a 
pacientes, profissionais de saúde e gestores 
Seguimento 
farmacoterapêutico 
Acompanhar o uso de medicamentos prescrito a cada 
paciente individualmente, assegurando o uso racional. 
Farmacotécnica Elaborar preparações magistrais e oficinais, disponíveis 
no mercado, e/ou fracionar especialidades farmacêuticas 
para atender às necessidades dos pacientes, 
resguardando a qualidade. 
Ensino e pesquisa Formar recursos humanos para a farmácia e para a 
assistência farmacêutica. Produzir informação e 
conhecimento que subsidiem o aprimoramento das 
condutas e práticas vigentes 
 
 
O PAPEL DE CADA UM 
 
1. Gestão – deve estar focada em prestar assistência farmacêutica e, para 
que isso ocorra, deverá possuir uma estrutura organizacional onde a 
missão, valores e visão de futuros devem estar estabelecidos, devendo 
a Farmácia estar inserida no organograma institucional. 
 
 
• Garantir a disponibilidade de equipamentos e instalações 
adequadas ao gerenciamento (logística de suprimento) de 
medicamentos, saneantes e produtos para a saúde, manipulação 
de produtos estéreis e não-estéreis. 
• Implantar de um sistema de gestão informatizado, a 
disponibilidade de recursos para informação e comunicação, 
salas para a prática de atividades farmacêuticas. 
 
2. Farmacêutico Gestor 
 
• Formular, implementar e acompanhar o planejamento estratégico, 
estabelecendo critérios (indicadores) para avaliação do desempenho 
do serviço. 
• Elaborar e revisar o Manual de Procedimentos e Procedimentos 
Operacionais Diversos. 
• Acompanhar o desempenho financeiro/orçamentário. 
• Participar das comissões de formulação de políticas e procedimentos 
relacionados à assistência farmacêutica como: 
� Comissão de Farmácia e Terapêutica, 
� Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, 
� Comissão de Ética, 
� Comissão de Suporte Nutricional 
� Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Saúde, 
� Comissão de Avaliação de Tecnologias, 
� Comissão de Riscos Hospitalares, dentre outros. 
 
• Implantar de sistema racional de distribuição deverá ser 
priorizado pelo farmacêutico e pela instituição, de forma a buscar 
processos que promovam maior segurança ao paciente. 
� Preparo 
� Distribuição 
� Dispensação 
� Controle de medicamentos e produtos paraa saúde 
 
 
• Definir normas e procedimentos relacionados ao sistema de 
distribuição 
� As prescrições de medicamentos devem ser analisadas 
pelo farmacêutico antes de serem dispensadas, 
� As duvidas devem ser resolvidas com o prescritor e as 
decisões tomadas serem registradas. 
 
• Promover o uso racional → Otimização da terapia medicamentosa 
 
� Aumentar a efetividade da intervenção terapêutica, 
� Garantir a qualidade da farmacoterapia, 
� Apoio da diretoria clínica 
� Colaboração da comissão de farmácia terapêutica 
� Disseminar a Farmacovigilância 
 
O uso racional de medicamentos consiste em obter o efeito terapêutico 
adequado à situação clínica do paciente utilizando o menor número de 
fármacos, durante o período mais curto e com o menor custo possível. 
 
O farmacêutico deve selecionar os pacientes que necessitam de 
monitoramento, como os que têm baixa adesão ao tratamento, em uso de 
medicamentos potencialmente perigosos, em uso de medicamentos com maior 
potencial de produzir efeitos adversos, de alto custo, crianças e idosos. 
(GOMES; REIS, 2000; SBRAFH, 2007). 
 
1.4 PANORAMA DA FARMÁCIA HOSPITALAR NO BRASIL 
 
Segundo o Programa Regional de Medicamentos Essenciais da Organização 
Pan-Americana de Saúde (OPAS, 1987), a farmácia hospitalar compreende a 
”seleção de medicamentos, a aquisição e o controle dos medicamentos 
selecionados e o estabelecimento de um sistema racional de distribuição que 
assegure que o medicamento prescrito chegue ao paciente na dose correta. 
 
De acordo com Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (1997) de que a 
farmácia hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida 
 
por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada 
funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao 
paciente (MAIA NETO, 2005). 
 
A atuação da farmácia hospitalar se preocupa com os resultados da assistência 
prestada ao paciente e não apenas com a provisão de produtos e serviços. 
Como unidade clínica, o foco de sua atenção deve estar no paciente e nas 
suas necessidades e no medicamento, como instrumento (GOMES; REIS, 
2000). 
 
 
A HISTÓRIA DA FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
� A Farmácia Hospitalar data da época de gregos, romanos, árabes, na 
Idade Média a medicina e a farmácia desenvolviam-se, de forma 
paralela, sob a responsabilidade de religiosos dos conventos, nas 
boticas e nos hortos de plantas medicinais (BRASIL, 1994). 
 
� No Brasil Colônia os medicamentos eram preparados e comercializados 
na botica, num amontoado de prateleiras com balanças e cálices. 
 
� No século XIX, a botica denominou-se farmácia e assumiu grande 
importância nos hospitais da época, dispensando as especialidades 
farmacêuticas necessárias para o tratamento dos pacientes, 
manipulando remédios, através da preparação de receitas magistrais 
com a utilização de drogas importadas e produtos de seu herbário, tanto 
para os indivíduos hospitalizados quanto para aqueles que se 
encontrava em tratamento ambulatorial (SI- MONETTI et al., 2009). 
 
� Nas décadas de 20 e 30 do século XX, os avanços em engenharia 
química estabeleceram as bases da moderna indústria farmacêutica; a 
expansão da produção de remédios determinou o tratamento para 
doenças até então sem expectativas de cura; como a úlcera péptica e o 
câncer, e possibilitou o tratamento ambulatorial de outras patologias. 
 
(SIMONETTI et al., 2009). Nesse cenário, as farmácias das unidades 
hospitalares, antes manipuladoras ativas de medicamentos, se 
transformaram em grandes depositários passivos desses fármacos. 
 
� Na década de 40 do século XX e com o crescimento dos hospitais, a 
farmácia hospitalar também cresceu de importância, tornando-se um 
serviço imprescindível ao funcionamento da estrutura organizacional 
hospitalar. 
 
� Em 1975, a Universidade Federal de Minas Gerais inclui no currículo do 
curso de Farmácia a disciplina de Farmácia Hospitalar, tornando-se 
realidade em diversas universidades brasileiras. 
 
� Em 2005, através da Medida Provisória nº 238, Art. 12, “fica instituída a 
residência em área profissional da saúde definida como modalidade de 
ensino de pós-graduação lato sensu, voltada para a educação em 
serviço e destinada às categorias profissionais que integram a área de 
saúde, executada a médica”, o que inclui o farmacêutico hospitalar 
(SBRAFH, 2007) 
 
� Neste milênio, o enfoque da farmácia hospitalar passa a ser 
clínico-assistencial, devendo atuar em todas as fases da terapia 
medicamentosa, cuidando, em cada momento, de sua adequada 
utilização nos planos assistenciais, econômicos, de ensino e de 
pesquisa. (GOMES; REIS, 2000).

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