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Prof. Ricardo Calasans UNIDADE IV Ética e Legislação Profissional 7. Direito do consumidor 8. Introdução à saúde e segurança no trabalho Unidade IV O Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei n. 8.078/90 – estabelece bases para proteger a parte mais frágil nas relações de consumo, ou seja, o consumidor. 7. Direito do Consumidor 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:format(webp)/imgs.jusbr.com/pu blications/images/31aa3abe3d0b3bc2fe5e77d7856baf6a Para o ministro do STJ, Herman Benjamin (2012): um bom Código de Defesa do Consumidor é aquele que garante direitos e impõe obrigações, mas, ao mesmo tempo, facilita a aplicação da lei, do regramento que aí está posto. E, por isso, a comissão de juristas responsável para reformular a lei se preocupa também com a aplicação do CDC, na medida em que não podemos judicializar toda e qualquer disputa de consumo. Nós temos que criar mecanismos alternativos que passam pela conciliação e também pelo fortalecimento da via administrativa dos Procon. 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 Fonte: http://www.tse.jus.br/imagens/fotos/ministro-herman-benjamin-em-09-08- 2016/@@images/336f1112-045d-46d1-9835-0c7143b5a32d.jpeg A previsão é de que o gasto das famílias brasileiras com alimentação, vestuário, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, cuidados pessoais e automóveis, por exemplo, passará de R$ 2,2 trilhões em 2010 para R$ 3,5 trilhões até o final da década – o que se traduz na necessidade de um consumo mais consciente e de uma legislação ágil, que acompanhe o avanço das relações de consumo. 7.1 Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei 8.078/1990 Fonte: http://atualiza.acicampinas.com.br/ADMnoticia/thumbs/168.jpg Essa relação jurídica de consumo envolve duas partes bem definidas: de um lado, o adquirente de um produto ou serviço, chamado de consumidor; de outro lado, há o fornecedor ou vendedor de um produto ou serviço. 7.2 Relação de consumo Fonte: http://www.salacriminal.com/uploads/7/7/5/0/77502586/20131015-marcos1_orig.jpg A relação de consumo destina-se à satisfação de uma necessidade privada, interesse particular do consumidor que, não dispondo de controle sobre a produção de bens ou de serviços que lhe são destinados, submete-se ao poder e às condições de produtores e fornecedores de bens e serviços, sendo chamada essa condição de hipossuficiência ou vulnerabilidade do consumidor. 7.2 Relação de consumo Fonte: https://portal.comunique- se.com.br/wp- content/uploads/2016/12/codig o-defesa-consumidor- prop.enganosa-1.jpg Consumidor é como toda pessoa natural (ser humano) ou jurídica (empresa, por exemplo) que adquire (oneroso ou gratuito) ou utiliza (consome) o produto ou serviço como destinatário final. As pessoas jurídicas também estão incluídas na lei como consumidoras, mas apenas aquelas que são as destinatárias finais do produto e não aquelas que adquirem bens ou serviços como matéria-prima necessária ao desempenho de sua atividade lucrativa. 7.3 Conceito de consumidor Fonte: http://jornalgospelnews.com.br/wp- content/uploads/2012/12/consumid or-300x199.jpg Fornecedor é como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. O fornecedor pode ser o próprio Poder Público, por si, ou por suas empresas autorizadas que desenvolvam atividades de serviços públicos. Os serviços públicos também estão abrangidos pelo Código de Defesa do Consumidor. 7.4 Conceito de fornecedor Fonte: http://abihbahia.org.br/stat ic/portal_abih_2014/asset s/img/fornecedor.jpg O conceito de fornecedor é gênero, no qual o fabricante, o produtor, o construtor, o importador e o comerciante são espécies. 7.4 Conceito de fornecedor Fonte: https://images.endeavor.org.br/uploa ds/2015/07/fornecedores.jpg I. Fornecedor real (fabricante, produtor e construtor) – fabricante é quem fabrica e coloca o produto no mercado. II. Fornecedor presumido – importador do produto industrializado ou in natura, porque os verdadeiros fabricantes ou produtores não podem, em razão da distância, ser alcançados pelos consumidores. 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis Fonte: https://www.checklistfacil.com/blog/wp-content/uploads/2015/08/55dcd5f1ae99b_30.png III. Fornecedor aparente – também chamado de “quase fornecedor”, é quem apõe seu nome ou sua marca no produto final, aquele que se apresenta como fornecedor. Aplica-se a Teoria da Aparência, que se justifica pela “apropriação” que a empresa distribuidora faz do produto. IV. Comerciantes e demais participantes do ciclo produtivo e distributivo. 7.4.1 Espécies de fornecedores responsáveis Fonte: http://i0.statig.com.br/bancodeima gens/1o/w5/m3/1ow5m3eogn4nxg mpzoxyeu5lm.jpg Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial, objeto da relação de consumo. Bens econômicos, suscetíveis de apropriação, que podem ser duráveis, não duráveis, de conveniência, de uso especial etc. (art. 3º, § 1º, do Cód. do Consumidor). 7.5 Conceito de produto Fonte: https://i2.wp.com/ www.justrealmom s.com.br/wp- content/uploads/2 017/05/img_1626. jpg?resize=443% 2C332 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. No entendimento da expressão remuneração, por um lado, excluem-se os tributos, as taxas e as contribuições de melhoria, ou seja, excluem-se as relações inseridas na área tributária, que se referem ao fisco e ao contribuinte. 7.6 Conceito de serviço Fonte: http://www.blogdo corretor.com/_upl oad/blog/capas/20 180206-110139- autonomo1.jpg Por outro lado, incluem-se as tarifas ou preços públicos cobrados pela prestação de serviços oferecidos pelo Poder Público ou mediante concessão ou permissão às empresas de iniciativa privada. Exemplo: transportes, telefonia, água, luz etc. 7.6 Conceito de serviço Fonte: http://images- cdn.impresa.pt/express o/2017-12-18- eletrecidade- renovaveis-torres-alta- tensao/original/mw-860 A relação jurídica de consumo envolve: a) O adquirente de um produto. b) O adquirente de um serviço. c) O fornecedor de um produto ou serviço. d) O vendedor de um produto ou serviço. e) Todas as respostas anteriores estão corretas. Interatividade A relação jurídica de consumo envolve: a) O adquirente de um produto. b) O adquirente de um serviço. c) O fornecedor de um produto ou serviço. d) O vendedor de um produto ou serviço. e) Todas as respostas anteriores estão corretas. Resposta Têm os consumidores o direito de não serem expostos a perigos que atinjam sua incolumidade física, pelo fornecimento de produtos ou serviços pelo fornecedor ou produtor. Direito que inclui até mesmo a não colocação no mercado ou a retirada do mercado de produtos de alto grau de nocividade ou periculosidade. 7.7 Política Nacional de Relações de Consumo 7.7.1 Proteção da vida, da saúde e da segurança Fonte: http://2.bp.blogspot.com/- dQYGTKVXcGs/VM2n- XZ1RDI/AAAAAAAAYEM/OYS LRz4c-PM/s1600/f2.bmp Artigo 10 – O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicaro fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários (BRASIL, 1990b). Caso o consumidor não seja encontrado ou não atenda ao chamado de recall, o fornecedor continua responsável por eventuais acidentes de consumo causados pelo vício não sanado. 7.7.2 Recall Fonte: https://i1.wp.com/chevroletaqui.com.br/wp- content/uploads/2014/08/Recall- Chevrolet.jpg?fit=510%2C339 A informação que o consumidor deve receber não é somente sobre os riscos do produto, mas sim sobre quantidade, características, composição, qualidade e preço. O direito de informação pode ser contemplado sob três espécies: o direito de informar, o direito de se informar e o direito de ser informado. 7.7.3 Educação e informação do consumidor Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:form at(webp)/imgs.jusbr.com/publication s/artigos/images/direito- resposta1469641850.png Trata da oferta de produtos e lhe atribui o caráter vinculativo, ou seja, a oferta, criando a expectativa no público consumidor, deverá corresponder exatamente às características do produto. 7.7.4 Proteção contra publicidade enganosa e práticas comerciais abusivas Fonte: adaptado de https://encrypted- tbn0.gstatic.com/image s?q=tbn:ANd9GcSjUvM N7BYbLejmcuwlOAVCt StzLqYNggsMcDxFPPq jHmhfVEM5 PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA O Poder Público tem fiscalização administrativa preventiva sobre a fabricação, a comercialização e a utilização de produtos e serviços. 7.7.5 Prevenção de danos individuais e coletivos Fonte: https://www.radiocultur afoz.com.br/wp- content/uploads/2017/ 03/carne.jpg Art. 6º – São direitos básicos do consumidor: [...]. VIII.A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 7.7.6 Inversão do ônus da prova Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:format(webp)/imgs.jusbr.com/pub lications/noticias/326529015/images/483-onus1461246173.jpg Segundo o enunciado do artigo 6º, do CDC, são direitos básicos do consumidor: I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos (BRASIL, 1990b). 7.8 Direitos básicos do consumidor Fonte: http://www.justica.gov.br/news/diga-nao-ao- risco-sua-saude-requer-consumo-seguro-para- evitar-alergias-intoxicacoes-e-outras-reacoes- adversas/consumoseguro_banner_100118.png A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço decorre de um vício capaz de frustrar a legítima expectativa do consumidor quanto à sua utilização ou fruição. Prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço: é prescricional, pois diz respeito a uma pretensão a ser deduzida em juízo. No caso, o prazo é de cinco anos, iniciando-se sua contagem a partir do conhecimento do dano e de sua autoria, consoante disposto no art. 27, do CDC. 7.8.1 Responsabilidade pelo fato do produto e do serviço Fonte: https://i1.wp.com/www.m egajuridico.com/wp- content/uploads/2014/03/ APAGAR2.jpg O vício tem de ser substancial, levando-se em conta aspectos intrínsecos e extrínsecos (apresentação do produto ou do serviço) que afetam a segurança do consumidor, considerando-se o uso e os riscos que razoavelmente se espera do produto ou do serviço. Os vícios podem ser de criação (projeto e fórmula), de produção ou de fabricação, de informação ou de comercialização. 7.8.1.1 Produtos com vícios Fonte: https://sngadvogado s.files.wordpress.co m/2017/10/defeitooc ulto1460308125.jpg Responsáveis são os fornecedores (sem distinção) de serviço ou de produtos de consumo. A responsabilidade é solidária, ou seja, o consumidor poderá propor a ação judicial contra todos os fornecedores, ou contra alguns, ou até mesmo contra um só. Há solidariedade passiva, ou seja, se o escolhido não ressarcir o consumidor integralmente, ele poderá intentar ação contra outro fornecedor. 7.8.1.2 Responsabilidade por vício do produto ou do serviço Fonte: https://abrilquatrorodas.files.wordpress.com/20 16/11/579618f90e2163457521ee56unknown- jpeg.jpeg?quality=70&strip=all&strip=info Fornecedor, desde o recebimento do produto com vício, tem trinta dias para saná-lo definitivamente, sem ônus. O fornecedor e o consumidor podem convencionar redução ou ampliação contratual do prazo de 30 dias para saneamento do vício do produto, que nunca poderá ser inferior a 7 nem superior a 180 dias, sendo sempre necessária a concordância do consumidor. 7.8.1.5 Prazo para saneamento do vício Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:format(webp)/ imgs.jusbrasil.com/publications/noticias/imag es/produto-estragado-troca-jpg.jpg Caso o vício não seja sanado dentro do prazo legal de trinta dias, o consumidor poderá exigir, alternativamente, à sua escolha: a) a substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso, da mesma espécie (marca, modelo); b) a restituição imediata da quantia paga; c) abatimento proporcional do preço. 7.8.1.6 Sanções para os vícios de qualidade Fonte: https://3.bp.blogspot.com/- /WD7ZDMU3VmI/AAAAAAAAcXdhH1dRIXgHWQ/9wGpk8f3bEsUV 1urz4Ta4qYy2K1TfIawACLcB/s1600/pdv-comprou-e-nao-gostou.jpg O vício de quantidade se dará toda vez que ocorrer diferença, a menor de qualquer tipo de medida, da porção efetivamente adquirida e paga pelo consumidor, com relação às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem, da mensagem publicitária, da oferta, do contrato etc. 7.8.1.7 Vícios de quantidade Fonte: http://campoere.com/midia/5649dd277862b20110418.jpg QUERIDO, VOCÊ VIU O FRANGO CONGELADO QUE EU COMPREI? FRANGO CONGELADO É VENDIDO COM ATÉ 25% DE ÁGUA Qual o prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço? a) Cinco anos. b) Trinta dias. c) Três anos. d) Um ano. e) Uma semana. Interatividade Qual o prazo para arguir responsabilidade por fato do produto ou do serviço? a) Cinco anos. b) Trinta dias. c) Três anos. d) Um ano. e) Uma semana. Resposta Consiste na extinção dos direitos pela inércia dos titulares (consumidores), em determinado período de tempo. Portanto, o direito de reclamar por vícios aparentes ou ocultos de produtos ou serviços extingue-se em: trinta dias, em se tratando de fornecimento de produtos ou serviços não duráveis; noventa dias, em se tratando de fornecimento de produtos ou serviços duráveis. 7.8.2 Prazo da garantia legal (decadência) Fonte: https://i0.wp.com/advogadonoriodejaneiro.com/wp- content/uploads/2017/05/Dicas-de-direito-do-consumidor- Garantia-legal-e-Garantia-contratual.jpg?fit=185%2C272 O prazo de validade do produto ou do serviço garante ao consumidor que o produto, até a data marcada, encontra-se em condições adequadas de consumo. 7.8.3 Prazo de validade Fonte: http://www.ruthes.adv.br/wp-content/uploads/2015/11/01.png O defeito é o vício acrescido de um problema extra, algo que cause um dano maior que simplesmente o mau funcionamento, o não funcionamento, a quantidade errada, a perda do valor pago. 7.8.4 Produtos com defeito Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:form at(webp)/imgs.jusbr.com/publication s/artigos/images/produto-com- defeito1471008420.jpg Há responsabilidade do fornecedor em relação aos danos causados por defeito no produto ou serviço prestado, ou por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruiçãoe seus riscos. Segundo o artigo 27, do CDC, prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 7.8.5 Responsabilidade por danos Fonte: https://i.pinimg.com/originals/5e/e1/6a/5ee 16a2ee50899a086893cd60b7321b2.jpg Entende-se por responsabilidade civil a circunstância de alguém ter de ressarcir algum prejuízo causado a outrem. Artigo 12: O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 7.8.6 Responsabilidade civil Fonte: http://grupoeseguro.com.br/wp- content/uploads/2018/04/judge_2 693939k-770x400.jpg Os artigos 13 e 14 demonstram quando o comerciante e o fornecedor de serviços respondem independentemente da existência de culpa. § 3º, do artigo 14, do CDC (BRASIL, 1990b), traz algumas excludentes de responsabilidade: o fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I. que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II. a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 7.8.7 Causas excludentes O dever de informar do fornecedor está relacionado ao aspecto do risco à saúde e segurança do consumidor, isto é, o fornecedor deve dar informações sobre os riscos que não são normais e previsíveis em decorrência da natureza dos produtos e dos serviços. 7.8.8 Informações necessárias e adequadas Fonte: https://segurancadotrabalho nwn.com/wp- content/uploads/2013/07/Ge st%C3%A3o-de-produtos- qu%C3%ADmicos.jpg O direito de arrependimento do consumidor, que pode voltar atrás em sua declaração de vontade de celebrar a relação jurídica de consumo. Contagem: a partir da conclusão do contrato de consumo ou do ato de recebimento do produto ou serviço. O prazo não começará em feriado e, se acabar em feriado, será prorrogado até o dia útil seguinte. 7.9 Direito de arrependimento 7.9.1 Prazo de reflexão: sete dias (para evitar abusos) Fonte: https://jaegeradvocacia.com.br/blog/im g/blog_post/photo/50.png São as condições irregulares de negociação nas relações de consumo, que ferem a boa-fé, os bons costumes, a ordem pública e a ordem jurídica. Essas condições têm de estar ligadas ao bem-estar do consumidor final. É o abuso contra o consumidor. 7.9.2 Práticas comerciais abusivas Fonte: https://www.cwbconsultoria.com.br/foto- r.php?w=244&h=292&id=151 São cláusulas notoriamente desfavoráveis ao consumidor, parte mais fraca da relação. Cláusula de não indenizar – é nula a cláusula. Cláusula de renúncia. Cláusula de limitação da indenização com consumidor. Cláusula que impeça o reembolso da quantia paga pelo consumidor. 7.10 Da proteção contratual 7.10.1 Cláusulas abusivas 7.10.2 Cláusulas exemplificativas Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/ra/media/Pub/GP/p4/ 2015/10/02/201604/ILUSTRA-Consumidor.jpg Seja de móveis ou imóveis, a lei veda cláusula que estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato por inadimplência. São contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto ao ridículo nem submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 7.10.3 Compra e venda à prestação 7.10.4 Contratos de adesão 7.10.5 Cobrança de dívidas Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:format(webp)/img s.jusbr.com/publications/artigos/images/cpadvog adas-cobranca-divida-excessiva1489804502.jpg O anúncio publicitário não pode faltar com a verdade daquilo que anuncia de forma alguma, quer seja por afirmação, quer por omissão. A atividade publicitária deve respeitar a dignidade da pessoa humana, a intimidade, o interesse social, as instituições e o símbolos nacionais, as autoridades instituídas e o núcleo familiar. 7.11 Publicidade e propaganda Fonte: https://marketingdeco nteudo.com/wp- content/uploads/2017 /05/publicidade- enganosa.png A responsabilidade é solidária de todos aqueles que participam da produção do anúncio e de sua veiculação. Oferta é gênero e publicidade é espécie. 7.11.1 Responsabilidade do fornecedor-anunciante, das agências e do veículo 7.11.2 Oferta e publicidade Fonte: http://genjuridico.com.br/wp-content/uploads/2017/06/iStock- 625736338-e1496415239314.jpg Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 37, encarrega-se de definir publicidade enganosa e abusiva. “Toda informação ou publicidade suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fazer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado” (art. 30, CDC). O art. 36, do CDC: “A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal” (BRASIL, 1990b). 7.11.3 Conceitos de publicidade enganosa e abusiva 7.11.4 Princípio da vinculação 7.11.5 Princípio da transparência Fonte: https://http2.mlstatic.com/codigo-de-defesa-do- consumidor-2018-kit-fechado-com-10-D_NQ_NP_997570- MLB26429768816_112017-F.jpg O direito de arrependimento vinculante ao prazo de reflexão é de: a) Sete dias. b) Cinco dias. c) 48 horas. d) Um dia. e) Trinta dias. Interatividade O direito de arrependimento vinculante ao prazo de reflexão é de: a) Sete dias. b) Cinco dias. c) 48 horas. d) Um dia. e) Trinta dias. Resposta A maioria dos serviços de saúde ocupacional foca três áreas principais: prevenção, ajustamento ao trabalho e tratamento. 8. Introdução à saúde e à segurança no trabalho Fonte: https://iusnatura .com.br/wp- content/uploads/ 2017/05/NR-07- PCMSO.jpg A saúde do trabalhador é de tamanha importância que pode ser considerada como uma área do conhecimento que requer investigação e intervenção e que tem sofrido diversas configurações ao longo das últimas décadas. 8.1 A saúde e a segurança do trabalhador e os fatores históricos, sociais, políticos e econômicos Fonte: https://blog.sst.com.br/wp- content/uploads/2014/12/medicina_ do_trabalho-851x400.jpg A prevenção na saúde e na segurança do trabalho deve ser desdobrada em duas funções – controlar riscos e controlar emergências –, diminuindo, assim, as estatísticas dos acidentes com os colaboradores. 8.2 Prevenção “Algumas organizações realizam um procedimento de triagem com os candidatos por meio do preenchimento de um questionário de saúde elaborado por um médico e com o auxílio de um profissional da enfermagem. Esse questionário confirmará se o colaborador está apto ou não para desenvolver determinada tarefa no seu cotidiano [...].” Referência: livro-texto 8.3 Ajustamento ao trabalho Fonte: https://www.ocu pacional.com.br/ ocupacional/wp- content/uploads/ investir-saude- seguranca- trabalho- produtividade- economia.jpg A Cipa é uma comissão que tem o objetivo de evitar a ocorrência de acidentes de trabalho e as doenças que eles acarretam, de modo que garanta que trabalho, segurança e promoção da saúde estejam sempre em perfeita sintonia e complementação. A prevenção dos acidentes do trabalho é vista como forma de evitar a incapacitação dos colaboradores nas empresas, abordando as causas dos acidentes e mostrando pesquisas e estudos recentes no nosso país. 8.4 Comissão Interna de Prevenção de acidentes (Cipa) 8.5 A Cipa nas organizações Fonte: http://static.inbep.com.br /blog/uploads/2015/01/2 7172714/cipa.png Toda e qualquer comissão interna de prevenção de acidentes deverá ser composta por membros representantes do empregador e do quadro de empregados. Os representantes dos empregadores, tanto os titulares como os suplentes, serão designados por eles mesmos. 8.6 Da organização Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-ts_vqKL4xk4/TaYTcOufU6I/AAAAAAAAAQ8/urUHn6- EocA/s1600/charge-dito-uni%25C3%25A3o.jpg No interior das organizações, a Cipa possui, atualmente, uma gama de atribuições importantes na prevenção de acidentes e na promoção da saúde do trabalhador. 8.7 Atribuições Fonte: https://www.institutoaprimorar.com.br/fil es/curso-cipa-instituto-sc.jpg A Cipa realizará reuniões mensais, com datas preestabelecidas, em local apropriado e sempre no horário do expediente. São alguns motivos para a convocação de reunião extraordinária: denúncia de situação de risco grave ou iminente; acidente fatal ou grave. 8.8 Funcionamento Fonte: http://www.gesstorha.com.br/wp- content/uploads/2018/03/cipa-comissao- preven%C3%A7ao-a-acidentes-de- trabalho-na-empresa-300x166.jpg O ponto principal de que as organizações e as pessoas precisam se conscientizar é que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) não pode ser considerado um instrumento preventivo contra os acidentes de trabalho. 8.9 Equipamento de Proteção Individual (EPI) Fonte: https://thumbs.jusbr.com/filters:for mat(webp)/imgs.jusbr.com/publica tions/artigos/images/epi-jpg.jpg A NR-6 é a norma que regulamenta os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Considera-se EPI todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, sendo a empresa obrigada a fornecê-los gratuitamente aos empregados. 8.9.1 Base legal Fonte: http://4.bp.blogspot.com/- AR_FX_lI8TM/UE0fq- MkZEI/AAAAAAAABfA/m4aYW9ahIjQ/s1600/pro tetor+auditivo.jpg Cabeça. Membros superiores. Membros inferiores. Tronco. Pele. Respiração. Ouvidos. 8.9.2 Áreas de proteção Fonte: https://www.institutosc.com.br/files/porque-e-importante-usar-epi.jpg CAPACETE ÓCULOS DE SEGURANÇA PROTETOR AUDITIVO RESPIRADORLUVAS UNIFORME CALÇADO DE DEGURANÇA COM BICO DE AÇO CINTO DE SEGURANÇA Acidente de trabalho é considerado como tal quando acontece durante o exercício das atividades laborais. Conforme dispõe o art. 19, da Lei nº 8.213/91 (BRASIL, 1991): acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução temporária ou permanente da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1991). 8.10 Acidente de trabalho 8.10.1 Definição São duas as principais entidades mórbidas consideradas como acidente de trabalho: Doenças profissionais – aquelas que foram produzidas ou desencadeadas por algum tipo específico de atividade. Doenças do trabalho – representadas pelas doenças adquiridas ou desencadeadas por conta das condições oferecidas pelo trabalho. Elas também necessitam fazer parte da relação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social para serem consideradas como tais (BRASIL, 1997). 8.10.1.1 Doenças profssionais e doenças do trabalho Atos inseguros: representam todos os atos praticados pelo colaborador por conta de sua atividade no trabalho. Condições inseguras: representam toda e qualquer condição que de alguma forma comprometa a segurança do trabalhador. 8.10.1.2 Atos inseguros e condições inseguras Fonte: http://3.bp.blogspot.com/- PmipKECfiHw/Vqqu5TW0drI/AAAAA AAAJ28/Wvbwli3BJow/s1600/Sem% 2Bt%25C3%25ADtulo.png As doenças oriundas da contaminação, por acidente, do empregado em plena atividade laboral. O acidente sofrido fora do horário e do local de trabalho, em viagem do empregado a serviço da empresa. 8.10.1.3 Outros acidentes de trabalho Fonte: http://direitodetodos.com.br/wp- content/uploads/2014/02/periculo sidade-e-insalubridade.jpg A perícia médica do INSS é a responsável por caracterizar tecnicamente os acidentes de trabalho. Ela realiza o reconhecimento do chamado nexo causal entre: o acidente e a lesão; a doença e o trabalho; a causa mortis e o acidente. 8.10.2 O acidente de trabalho e seu reconhecimento técnico Fonte: http://focusoc upacional.co m.br/wp- content/uploa ds/2016/07/1 0467.jpg A prevenção do acidente de trabalho está diretamente ligada à conscientização dos trabalhadores acerca de suas tarefas, bem como de tudo que as envolve. 8.11 Prevenindo e investigando o acidente de trabalho 8.11.1 Prevenção Fonte: http://marcusmarques.com.br/wp- content/uploads/2017/03/prevencao-acidentes-do-trabalho.jpg Diversas são as causas dos acidentes de trabalho, porém, as mais frequentes estão ligadas a: cansaço ou fadiga; álcool; alimentação etc. 8.11.1.1 Principais causas dos acidentes de trabalho Fonte: https://www.abc.es/Media/201510/0 6/1-camionero--644x362.jpg A imposição não auxilia as empresas na hora de prevenir acidentes. Conscientização e formação são a base para se evitar os acidentes de trabalho. 8.11.1.2 Prevenção de acidentes de trabalho Fonte: https://diarioregionaljf.com.br/wp-content/uploads/2018/04/acidentesquedas.jpg A partir da informação da ocorrência de um acidente, a equipe de investigação deve, se possível, inteirar-se do tipo de caso a ser investigado, visando a se preparar tecnicamente para conduzi-la. O Método Árvore de Causas (ADC) é um método de investigação multicausal, desenvolvido na França, em 1977, por Monteau. 8.11.2 Investigação Fonte: http://segurancadotrabalhobr.com.br/w p-content/uploads/2017/06/1- Acidente-de-trabalho.jpg O que significa Cipa? a) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. b) Companhia Interna para Acidentes. c) Coligação Interna Preventiva de Acidentes. d) Comissão Internacional Preventiva de Acidentes. e) Comissão Interna Panamericana. Interatividade O que significa Cipa? a) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. b) Companhia Interna para Acidentes. c) Coligação Interna Preventiva de Acidentes. d) Comissão Internacional Preventiva de Acidentes. e) Comissão Interna Panamericana. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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