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Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 148 –167 ______________________ 1 Acadêmicos Bolsistas PIBIC&T/UCB (Vigência: Out./2012 a Out./2013). Grupo de Pesquisa PEAC da Universidade Castelo Branco. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ² Acadêmicos Voluntário PIBIC&T/UCB (Vigência: Out./2012 a Out./2013). Grupo de Pesquisa PEAC da Universidade Castelo Branco. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ³ Orientador. Grupo de Pesquisa PEAC. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA – PEAC – Universidade Castelo Branco e CAP AMPARO, Diego Caminha da Silva 1 BRICHET, Suelen Souto de Almeida 2 MAGALHÃES, Mauricio Ferreira 3 Palavras-chave: Educação Ambiental, Coleta Seletiva, Lixo. Introdução Inúmeras são as reflexões sobre o tema Educação Ambiental (EA) nos diversos segmentos da sociedade, como educacional, econômico, empreendedor, empresarial, ambiental, saúde pública, saneamento, social, internacional, os quais demonstram o quão é relevante a importância deste assunto, de tal forma que a Legislação Brasileira, mais especificamente a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, que hoje é uma realidade que nos posiciona rumo ao melhor entendimento da questão. A Educação Ambiental é uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. Nesse sentido, contribui para a tentativa de implementação de um padrão civilizacional e societário distinto do vigente, pautado numa nova ética da relação sociedade-natureza. Dessa forma, para real transformação do quadro de crise estrutural e conjuntural em que vivemos, a Educação Ambiental por definição, é o elemento estratégico na 149 formação de ampla consciência critica das relações sociais e de produção que situam a inserção humana na natureza (LOUREIRO, 2008, p.69). Um dos temas geradores que está mais presente nas sensibilizações em EA representa o LIXO, hoje denominado resíduos sólidos. De acordo com Pedrini et. al (1997), a questão dos resíduos sólidos é tema privilegiado para a Educação Ambiental. Pois, antes de se tornar resíduo, ele foi um bem de consumo extraído da natureza que, por sua vez, não é infinita. Logo, é fundamental buscar formas de sensibilizar as pessoas para que percebam o valor da preservação do meio ambiente, atendendo, assim, às necessidades atuais sem, contudo, comprometer as possibilidades das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. Como ferramenta e alternativa para a resolução do problema de geração, destino e reaproveitamento dos resíduos sólidos, temos a coleta seletiva. Esse procedimento é de extrema importância pois abrange diversas alternativas para resolução dos problemas ligados ao lixo; dentre essas, podemos destacar o processo de reciclagem, uma vez que é o primeiro passo na triagem de materiais que podem ser reciclados, possibilitando melhor aproveitamento dos resíduos sólidos. Diversos autores defendem essa prática como mecanismo de sensibilização de resolução desse grave problema ambiental; dentre eles, podemos destacar: Coleta Seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia do destino de aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que podem ser reciclados. Com isso, dois objetivos importantes são alcançados. Por um lado, a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Por outro lado, o uso de matéria-prima reciclável diminui a extração de nossos tesouros naturais. Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão (LAYRARGUES, 2008, p. 182). 150 A coleta seletiva assume um papel imprescindível para toda sociedade, pois possibilita maior aproveitamento dos resíduos que antes seriam descartados inadequadamente, aumentando a quantidade de lixo causador do impacto ao meio ambiente. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresas que atuam com recicláveis, o que também significa um ganho para o meio ambiente, uma vez que diminui a poluição dos solos e rios e aumenta a preservação dos recursos naturais. A PNRS define coleta seletiva como a coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição e composição. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2008), dos 5.564 municípios do País, só 994 têm coleta seletiva, sendo que 536 deles contam com a participação das chamadas cooperativas. Para que a reciclagem dos resíduos sólidos ocorra com sucesso é que surge o importante papel da prática da coleta, seletiva pois “além de contribuir significativamente para a sustentabilidade urbana, a coleta seletiva vem incorporando gradativamente um papel de inclusão social e geração de renda para os setores mais carentes e excluídos do acesso formal de trabalho” (SINGER, 2002, p. 81). Atualmente, menos de 10% dos municípios brasileiros desenvolvem programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2006). Concentradas nas regiões Sul e Sudeste, a maioria deles tem abrangência territorial limitada e desvia dos aterros sanitários um volume de matérias recicláveis crescentes, porém pouco significativo. “A mobilização da sociedade para a separação dos materiais recicláveis na fonte geradora deve ser realizada através de campanha de sensibilização promovidas junto aos bairros, condomínios, escolas, comércio e indústrias” (RIBEIRO & BESEN, 2007). Diante desse contexto, a Educação Ambiental surge como uma ferramenta que contribui para a destinação adequada do lixo doméstico e ou comercial, adotando postura assertivo na mudança de comportamento, com papel fundamental na preservação ambiental. Neste cenário, a Universidade Castelo Branco vem buscando promover projetos ambientais, como o Programa de Educação Ambiental e Cidadania (PEAC), que vigora há dezoito anos, atuando em uma das suas vertentes com o Projeto de Coleta Seletiva, 151 elaborado pelos graduandos de Ciências Biológicas com o objetivo primordial de conscientizar alunos e funcionários a respeito do correto descarte do lixo, as doenças decorrentes do acúmulo do mesmo e que relação de consumo podemos ter com os bens para minimizar a geração desses resíduos. Atualmente, o PEAC desenvolve diversos projetos, como Educação Ambiental nas Escolas; Coleta Seletiva e Reciclagem de Óleo de Cozinha, bem como a coleta seletiva na própria universidade e no Colégio de Aplicação Paulo Gissoni (CAP). Nessa perspectiva, foi construída a proposta de nossa pesquisa no PIBICT, na qual avaliamos como a comunidade da UCB/CAP se envolve com o projeto, identificando os hábitos e atitudes enquanto a disposição final, geração, reaproveitamento, reciclagem e problemas de saúde gerados pelo acúmulo de lixo. Procedimentos metodológicos O nosso objeto de pesquisa é focado no Projeto Coleta Seletiva, sendo o público alvo formado por alunos do Colégio de Aplicação Paulo Gissoni e da Univerdade Castelo Branco; aplicando questionários integralmente no campus Realengo no período de novembro/2012. O tipo de questionário é misto, com cinco questões fechadas e cinco questõesabertas com respostas livres (TACHIZAWA & MENDES, 2006). Questionário O tipo de questionário utilizado foi o misto, com nove questões fechadas e uma questão aberta com respostas livres (TACHIZAWA & MENDES, 2006). O instrumento foi aplicado a alunos da Universidade Castelo Branco e do Colégio de Aplicação Paulo Gissoni, correlacionando a quantidade de alunos da amostra total (ANEXO 2). Conforme Andrade (2007), o método de abordagem utilizado foi o indutivo, de modo que constatações particulares levaram às conclusões sobre a temática da pesquisa. O método de procedimento utilizado foi o estatístico, de modo que os resultados do questionário foram utilizados para chegar aos tipos de deficiências dos alunos em relação à coleta seletiva. A técnica de pesquisa utilizada foi indireta, de modo que foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre coleta seletiva. E também direta, abrangendo a observação direta extensiva, que se baseia na aplicação de um questionário. 152 Coeficiente de Segurança Análise de dados Quando perguntados a respeito do descarte do lixo, entre os alunos dos cursos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, 6,67% disseram ser das ONGS, 81,67% consideram ser de toda a sociedade a responsabilidade de descartar 153 corretamente o lixo e 10,56% acham que é das empresas públicas esta responsabilidade, 1,11% disseram que são outros, sem nenhuma especificação, e nenhum dos alunos disse que a responsabilidade é dos políticos e de empresas privadas. Na Escola de Formação de Professores, sobre de quem deve ser a responsabilidade do descarte correto do lixo, foram obtidos os seguintes resultados: 2,59% acham que são os políticos, 84,41% disseram que toda a sociedade deve ser responsável por essa ação, 7,79% responderam empresas públicas e 5,19% consideram outros como responsáveis por tal prática, sendo que 25% acham que são governo e empresas contratadas para o serviço, 25% apenas responderam “os responsáveis pela coleta de lixo”, 25% disseram que somos nós e 25% não responderam. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 2,19% falaram que são ONGs, 4,06% são os políticos, 56,63% consideram que essa responsabilidade deve ser de toda a sociedade, 33,60% responderam empresas públicas, 2,71% acham que são empresas privadas, 0,27% disse que ninguém deve ser responsabilizado e 0,54% acha que são outros, mas não especificou quem seria esses indivíduos ou entidades. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 3,8% acham que são das ONGs, 4,6% acham que são dos políticos, 88,6% acham que é da sociedade, 3% acham que é das empresas públicas, as opções empresas privadas, outra e ninguém, não foram assinaladas; entre os alunos do CAP, 3,40% acham que essa responsabilidade é das ONGs, 4,85 acreditam ser dos políticos, 67,96% de toda sociedade, 16,02% das empresas públicas, 2,91% das privadas, 1,94% disseram outros e 2,91% acham que ninguém tem essa responsabilidade. Em relação ao destino de seu lixo, os alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente responderam: 65,56% não sabem para onde seu lixo vai, enquanto 34,44% dizem que têm consciência. Entre os alunos que disseram saber o destino do seu 154 lixo, citaram que o lixo vai para lixões 16,86%, aterros sanitários 19,28%, e/ou parte dele é reciclada 1,20%; os de outros cursos também citaram lixões 10,30% e aterros sanitários 8,24% ou não citaram o local 13,39%.Observou-se que 57,14% dos discentes da Escola de Formação de Professores não sabem, enquanto que 42,85% dizem conhecê-lo. Entre esses alunos que afirmam ter esse conhecimento, 41,86% citaram que o resíduo vai para aterros, 13,95% responderam reciclagem, 27,90% disseram lixões, 2,32% preencheram ruas e áreas desocupadas e 13,95% não especificaram o tipo de destino. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 71,27% responderam que não têm conhecimento do destino do seu lixo, 28,72% disseram que sabem para onde são encaminhados os seus resíduos e 0,27% não responderam. Dentre esses discentes que consideram conhecer o destino de seus resíduos, 38,09% acham que tal material vai para aterros, 9,52% responderam lixões, 1,90% citaram reciclagem, 0,95% disseram depósitos públicos e 49,52% não especificaram qual tipo de destino. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 75,6% dizem conhecer onde são descartados e 24,4% dizem não ter conhecimento. E dos alunos do CAP, 46,12% disseram não conhecer onde são descartados e 53,88% dizem ter o conhecimento desse descarte. Sobre os problemas que o lixo causa à saúde humana, 42,01% dos alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente afirmam não ter conhecimento, enquanto 57,99% restantes dizem que têm conhecimento. Os alunos que responderam ter o conhecimento citaram diversas doenças (65,07%), contaminação de água e solo (10,84%) e alagamentos (8,43%), doenças (29,87%) e alagamentos (8,24%). Na Escola de Formação de Professores, 10,38% alunos responderam que não sabem quais são, enquanto que 89,61% disseram conhecer esses transtornos. Continuando a discussão sobre os problemas causados à saúde pelo lixo, os discentes relataram os seguintes transtornos: 42,64% responderam doenças, 38,23% disseram degradações ambientais, 155 1,47% citaram procriação de ratos e 17,64% não responderam. Já nos resultados da Escola Superior de Gestão e Tecnologia constam que 52,03% não têm conhecimento sobre esse assunto, 47,96% dizem saber e 0,27% não respondeu. Continuando a discussão sobre os problemas do lixo foram obtivemos os seguintes relatos: 0,61% disseram bueiros entupidos, 4,29% colocaram proliferação de animais, 4,29% responderam degradações ambientais, 48,46% citaram doenças e 42,33% não responderam. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 21,4% dos discentes responderam que não sabem quais são, enquanto que 78,6% disseram conhecer esses transtornos. Entre os alunos do CAP, 21,84% dizem não saber quais são e 78,16% dizem conhecer esse transtorno. Em uma situação hipotética em que o aluno encontraria alguém jogando lixo no chão, a reação de 21,11% dos alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente seria de chamar a atenção da pessoa e pedir que jogasse em local apropriado, 32,78% pegariam o lixo do chão e jogaria na lixeira mais próxima, 40% dos alunos ignorariam a situação e 6,11% responderam que a reação seria outra, não tomariam nenhuma decisão, e se sentiriam muito incomodados, mas nenhum especificou o que faria. Na Escola de Formação de Professores, 9,10% pediriam para a pessoa recolher o lixo e jogá-lo em local apropriado, 29,87% pegariam o resíduo e jogaria na lixeira mais próxima, 54,54% ignorariam a situação e 6,49% teriam outro tipo de reação, no qual 20% pegariam o lixo e jogariam na lixeira mais próxima se estivessem com tempo, 20% se incomodariam com a situação, mas não tomariam nenhuma atitude, 20% quando passasse recolheria, quando não, olharia com desgosto e 20% pediriam para pegar ou 156 recolheriam por vontade própria. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 11,11% pediriam para a pessoa recolher e jogar em local apropriado, 13,55% pegariam e jogariam na lixeira mais próxima, 73,71% ignorariam a situação, 1,62% teriam outro tipo de reação, no qual 50% desaprovam a ação e 50% pedem para a pessoa pegar o lixo, e 0,27% não responderam. Na Escola de Ciencias Sociais Aplicadas, 7,6% dizem que pedem para a pessoa pegar o lixo e descarta-lo em local apropriado, 35,9% dizem pegar o material e descartar em local adequado, 51,9% ignoram completamente a situação e 4,6% entre outras opções, mas sem responder quaisseriam. Entre os discentes do CAP, 27,36% dizem pedir para a pessoa pegar e descartar em local apropriado, 27,36% dizem que pegam e descartam, 59,70% dizem que ignoram a situação e 7,96% marcaram outras opções só que não especificaram. Os alunos foram perguntados se sabiam o que é a coleta seletiva, e 94,44% dos alunos da Escola de Ciências de Saúde e do Meio Ambiente disseram que sim, enquanto 5,56% responderam que não. Na Escola de Formação de Professores, 98,70% sabem qual o significado de tal expressão e 1,29% dos alunos não sabem. Na Escola Superior de Getão e Tecnologia, 84,82% dizem conhecer o que é coleta seletiva e 15,17% dos discentes não têm esse conhecimento. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 92,4% dizem conhecer e 7,9% dizem não saber o que é. Quanto aos alunos do CAP, 83,01% dizem que conhece e 16,99% não sabem o que é. 157 Em relação à separação de lixo em casa, 49,44% dos alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, responderam que não fazem nenhum tipo de separação, 12,78% separam em lixo seco e úmido, 36,11% separam somente alguns itens e 1,67% fazem separação completa. Na Escola de Formação de Professores, 40,25% não segregam os seus resíduos, 6,49% separam em seco e orgânico, 48,05% separam alguns itens, como garrafas pet e latas de bebida, e 5,19% separam em plástico, vidro, metal, papel e lixo não reciclável. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 85,09% dos discentes não segregam os resíduos, 8,13% separam em seco e orgânico, 5,96% separam alguns itens mencionados anteriormente e 0,82% realiza a separação completa. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 55,7% dizem não separar, 12,2% dizem separar os secos dos orgânicos, 32,1% dizem separar só alguns e ninguém separa o plástico. No CAP, 54,85% disseram não separar, 9,22% separam os secos dos orgânicos, 28,16% separam só alguns e 7,77% separam o plástico. Os alunos responderam também se sabem onde e como descartar seu lixo reciclável; 40,56% dos alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente disseram que não e 59,44%, sim. Na Escola de Formação de Professores, 51,94% dos discentes não sabem e 48,05% responderam que detêm tal informação. Na Escola 158 Superior de Gestão e Tecnologia, 41,73% não sabem e 58,26% conhecem onde e como descartar o resíduo reciclável. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 71% disseram que não sabem e 29% dizem ter o conhecimento desse descarte. Dos alunos do CAP, 52,91% dizem que não sabem e 47,09% disseram ter esse conhecimento. Como a Universidade Castelo Branco dispõe de lixeiras de coleta seletiva, os alunos responderam se têm preocupação em jogar o lixo nas lixeiras corretas dentro da Universidade. Dos discentes da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, 11,67% disseram que não e 88,33% se preocupam, sim. Na Escola de Formação de Professores, 5,14% responderam que não se preocupam em jogar o lixo na lixeira correta e 94,80% disseram que se preocupam com o correto descarte. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 10,29% dos alunos relataram que não se preocupam com a correta utlização dessas lixeiras, 89,70% se preocupam em jogar corretamente o resíduo na lixeira e 1,62% não responderam. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 13% dizem não se preocupar em jogar o lixo na lixeira correta e 87% dizem se preocupar em descarta no local correto. Dentre os alunos do CAP, 81,55% disseram que não se preocupam em jogar o lixo na lixeira correta e 18,45% dizem que se preocupam com esse descarte correto do lixo. 159 A respeito do Programa de Educação Ambiental e Cidadania (PEAC) da Universidade, os alunos foram perguntados se o conheciam, 41,11% dos discentes da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente disseram que não conhecem e 58,89% dizem conhecer. Na Escola de Formação de Professores, 93,50% disseram não conhecer e 6,49% disseram que conhecem. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 91,32% disseram não conhecer e 8,67% conhecem. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 91,60% disseram não conhecer e 8,40% disseram que conhecem. No CAP, 94,66% disseram que não e 5,34% disseram que conhecem. Continuando na questão do PEAC, foi perguntado se já haviam participado de alguma atividade do mesmo. Na Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, 94,85% disseram nunca ter participado e 5,15% já participaram; na Escola de Formação de Professores, todos disseram que nunca participaram de nenhuma atividade; na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 96,20% disseram que não participaram e 3,79% disseram que participaram; e na Escola de Ciências Sociais Aplicadas e no Colégio de Aplicação Paulo Gissoni, todos afirmaram nunca ter participado de nenhuma atividade do PEAC. 160 Discussão de Resultados Conforme as respostas dos questionários aplicados em nossa pesquisa, obtivemos os seguintes resultados. Seguem os dados discutidos: Na análise da responsabilidade do descarte do lixo, observou-se que a maior parte dos discentes de todas as Escolas de Ensino da Universidade Castelo Branco e o CAP acredita que é da sociedade tal responsabilidade, e uma segunda parte acredita que é das empresas públicas, e por mais que muitas dessas empresas sejam dirigidas pelos políticos eles não associaram a estes esse encargo. Conforme o Artigo 4° do Decreto – lei 200. De 25 de fevereiro de 1967, diz que: A administração federal compreende; I – A administração direta que se constitui de serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da republica e dos ministros; Empresas públicas. Ao analisar o conhecimento dos discentes em relação ao destino do lixo (questão 2), percebemos que não houve diferença significativa entre as quatro escolas, mas os alunos do CAP se destacaram positivamente, dos quais mais de 53,88% dizem conhecer onde é descartado o lixo. Esse fato pode ser analisado devido ao maior grau de mobilização dos jovens dessa faixa etária para as questões que mobilizam a sociedade. Podemos inferir também que os alunos do ensino superior estão mais focados nas questões profissionais, deixando de lado as abordagens menos pragmáticas. Dentre as escolas, destacamos positivamente a EFP, mesmo com 42,85%, demonstrou ser um grupo que tem uma melhor percepção sobre essa temática, pressupomos que esse fato se deve a formação mais abrangente necessária aos alunos que pretendem seguir a carreira docente. Muito nos surpreendeu a ECSA, com apenas 24,43% dos alunos, o pior índice de todos os pesquisados, como sabedores do destino final dos resíduos. Esse grupo estuda mais profundamente as questões da sociedade com o foco principal voltado ao ser humano e, mesmo assim, foram o destaque negativo nessa abordagem. Com relação à problemática que o lixo pode causar saúde (questão 3), pode-se verificar que, com exceção apenas da ESGT, todas as escolas demonstram que pelo 161 menos metade de seus alunos conhece esses efeitos. Esses dados refletem bem essa associação e traduzem que a informação está bem internalizada em todos os cidadãos, porém, quando inferimos sobre os tipos de doenças, ficou evidente que as informações se desconectavam da percepção. Apesar de 57,99% dos alunos da ECSMA demonstrarem perceber os problemas que o lixo pode causar à saúde, esse dado foi negativo em comparação com o CAP e as outras três escolas, todos acima de 78%. Essa discrepância não era esperada uma vez que alunos da ECSMA deveriam ter uma melhor integração e consequentemente conhecimento basal desse problema. No que diz respeito à atitude dosdiscentes ao presenciar alguém jogando lixo no chão (questão 4), os alunos da ESGT demostraram total desinteresse 73,71%, seus resultados foram negativos e discrepantes das demais, mas todas tiveram um mesmo comportamento onde predominou a resposta “ignora a situação”. Esse tipo de comportamento mostra que essa maioria não demonstra ter uma consciência ambiental, mesmo que uma pequena parte desses discentes peça aos que jogam o lixo no chão colocá-lo em uma lixeira. Quanto à opção de intervir com a pessoa e pegar o lixo para dispor no local certo, houve um natural predomínio, em todos os grupos, de pegar e dispor adequadamente. Esse fato reflete que, apesar da indignação e da consciência, a maioria das pessoas não se sente à vontade para interpelar o outro, provavelmente com temor pela sua reação. Novamente o CAP se destaca em ser o maior grupo a intervir e pedir para jogarem o lixo em seu lugar devido o que demonstra serem pessoas multiplicadoras da educação ambiental, algo que cada cidadão pode demonstrar começando com pequenos gestos, como um simples papel de bala ao ser jogado na lata de lixo, nos tornando mais participativos e conscientes de nosso papel perante toda a sociedade. O fato de ser jovem favorece o desafio de interpelar o outro e mostrar seu posicionamento, isso deve ser canalizado positivamente. Analisando os retornos da questão 5, notamos que todas as escolas de ensino da Universidade Castelo Branco e o CAP possuem grande conhecimento sobre o que é a coleta seletiva. E esse é um exemplo de uma iniciativa de expansão da questão de cidadania sustentável ligada diretamente à educação, que propõe a todos os influenciados serem mais conscientes com relação ao que fazer com o seu lixo, sendo 162 este reutilizável ou reciclável, e assim reduzir o número de residos sólidos e evitar o aumento do número de grandes lixões e aterros sanitários. Parece-nos que o apelo do governo está sendo percebido pelo grupo estudado, apenas entendemos que o fato de terem essa percepção não se traduz em atitudes que contemplem uma efetiva proposta de coleta seletiva e reciclagem. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei n o 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista o disposto na Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto n o 3.179, de 21 de setembro de 1999, e Considerando que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não renováveis, energia e água. Quanto à separação do lixo nas residências e o destino do lixo reciclável (questão 6 e 7), a maioria dos discentes diz não separar lixo algum, o que demonstra haver um reduzido interesse pela coleta seletiva. Mas podemos ver que por mais que tenha uma grande porção que desconhece essa forma de segregar o lixo, outros alunos dizem fazer algum tipo de separação. Dentre todos os discentes da ESGT, a maioria não separa lixo algum, enquanto os alunos das demais escolas e do CAP demonstram mais interesse em separar, mesmo que somente alguns itens, como garrafas pet e latas de bebida, deixando claro que alunos mais envolvidos com a saúde e educação no geral têm mais consciência da importância dessa diferenciação do lixo ao ser descartado. Os alunos do Colégio de Aplicação Paulo Gissoni parecem estar tomando consciência da importância da separação do lixo, pois alguns disseram separar alguns materiais, mesmo que não sejam os responsáveis pela casa. Como são mais jovens, ainda têm tempo hábil para construir a cidadania ambiental e desenvolver esses hábitos e atitudes corretos. Quanto ao correto uso das lixeiras para descarte do lixo na UCB (questão 8), os resultados encontrados foram positivos, demonstrando um percentual bem elevado de estudantes que se preocupam com esse descarte correto, mas o que impressionou foi o percentual de alunos do CAP que indicou não se preocupar com o descarte nas lixeiras correspondente ao tipo de material; relembrando que, quando questionados sobre o que 163 era a coleta seletiva, as respostas foram positivas, também revelando conhecimento do assunto para a maior parte dos alunos. Os resultados obtidos demonstram que o ocorrido se deu por falta de interesse pessoal e não por falta de informação. Os alunos das demais escolas demonstram conhecer e se importar com o descarte correto e uma minoria diz não se preocupar. A maturidade deve interferir nesse contexto e propiciar uma melhor atitude desse grupo. A respeito do conhecimento sobre existência do PEAC e da participação nas suas atividades, a pesquisa revelou que a grande maioria de ambas as escolas pesquisadas não conhece o programa, com exceção dos alunos da ECSMA que englobam os discentes de Ciências Biológicas, de onde o projeto é oriundo, que dizem conhecer o projeto, mesmo que nunca tenham participado de nenhuma atividade. Isso nos demonstra que o programa não é bem divulgado para o corpo discente da universidade. Considerações Finais A relação do homem com o lixo é um grande problema a ser enfrentado, mas devemos investir mais em formação de agentes multiplicadores para intervirem nos grupos que ainda não têm a conscientização e promoverem a necessária mudança de valores, hábitos e atitudes. Nosso planeta tem carência de pessoas conscientes de atitudes mais responsáveis diante de toda problemática do lixo, trazendo para si a responsabilidade do resíduo que nós mesmos produzimos diariamente dentro ou fora de nossos lares, até mesmo porque essa atitude de cuidados com o lixo vem amadurecendo com o convívio de pessoas que, mesmo com gestos mais enfáticos de algum conhecido mais próximo, deixa-nos preocupados com certas atitudes que tomamos no convívio de todas as outras pessoas ao nosso redor. O futuro depende de pessoas que saibam cuidar do meio ao seu redor, multiplicando a ideia de um mundo mais sustentável. A educação ambiental pode ser uma ferramenta no ambiente escolar com projetos que colocam os alunos em destaque, fazendo com que eles ajudem a passar essa ideia de coleta seletiva e reciclagem uns aos outros para que todos tenham consciência. Temos que investir mais em campanhas que permitam o envolvimento real das pessoas em programas de coleta seletiva, trabalhando com programas de EA, expandindo os PEV, os ECOPONTOS e sistema de coleta diferenciada. 164 Ser um cidadão com consciência ambiental numa época em que o meio ambiente está cada vez mais em evidência demonstra uma maior disciplina de seus atos perante as ações cometidas por todos, quando temos pessoas que ainda acham que jogar um simples papel de bala no chão não irá fazer diferença no entupimento de um bueiro. Devemos consolidar melhores programas de educação ambiental voltados para a transformação de hábitos, valores e atitudes referentes à geração, disposição final e tratamento dos resíduos sólidos de cada indivíduo. A Universidade Castelo Branco e o Colégio de Aplicação Paulo Gissoni têm papel relevante nesse processo, uma vez que já desenvolvem o PEAC, devem institucionalizar esse projeto e melhorar os níveis de conscientização de seus alunos. Referências ABRELPE. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil – 2007. Disponível em: <http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2007.pdf>. Acesso em: 20/11/12. ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306 de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduosde serviços de saúde. Acesso em 05/10/12. APETRES. Associação Paulista das Empresas de Tratamento e Destinação de Resíduos Urbanos. Disponível em: < http://www.apetres.org.br/residuos.htm> Acesso em 20/11/12. AZEVEDO, C. J. Concepção e prática da população em relação ao lixo domiciliar na área central da cidade de Uruguaiana-RS, PUCRS- Campus II. Monografia de pós-graduação. Educação Ambiental. Uruaguaiana/RS. 1996. BAETA. Ana Maria Bianchini; SOFFIATI. Arthur; LOUREIRO. Carlos Frederico Bernardo; LIMA. Gustavo Ferreira da Costa. PASSOS. Luiz Augusto; SORRENTINO. 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