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Faculdades Londrina
BEATRIZ DE MELLO BROCHADO RAMOS
A psicopatia e a sua responsabilização na esfera criminal
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina metodologia da pesquisa, do curso de Direito, como requisito parcial de avaliação
Orientadora:
Londrina 2019
SUMARIO
1 INTRODUCAO ......................................................................4
2 PROBLEMA DE PESQUISA......................................................4
3 JUSTIFICATIVA.......................................................................3
4 OBJETIVOS.............................................................................5
 4.1 OBJETIVO GERAL..................................................................5
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS.......................................................5
5 FUNDAMENTACAO TEORICA...................................................6
5.1 PSICOPATIA.........................................................................6
5.2 PSICOPATIA E O DIREITO......................................................7
6 PERCURSO METODOLOGICO.................................................9
REFERENCIAS..........................................................................11
1 INTRODUCAO
O objetivo geral é analisar os reflexos da ausência de lei especifica sobre a punibilidade dos psicopatas frente ao direito penal. Tem como objetivo especifico, definir o conceito de psicopata, definindo o perfil do psicopata, e a importância do estudo da psicopatia, verificar a aplicabilidade e a eficácia do direito nos casos de delitos cometidos por indivíduos com distúrbio psíquico, analisando a psicopatia e a teoria do crime, definindo a responsabilização criminal psicopata.
O presente trabalho ira tratar das consequências aplicadas sobre os casos de homicídio causados por psicopatas e se os mesmos são eficazes no controle ou prevenção desse problema. Irá mostrar as principais características para reconhecer um individuo psicopata e qual o teste utilizado para tal. Além disso, irá mostrar onde se enquadra os homicídios causados por estes e mostrara a existência de divergências sobre esse enquadramento. Também mostrara se o transtorno a cura.
Este trabalho se baseia na questão: as consequências aplicadas pela justiça são eficientes?
O estudo sera direcionado á identificação da culpabilidade no sistema penal vigente, descrevendo as hipóteses legais de imputabilidade, bem como à formulação de um breve esclarecimento acerca das medidas de segurança aplicáveis ao individuo em conflito com a lei.
Foi utilizado o método exploratório, buscando informações em livros, internet, artigos científicos; assim como também na legislação do pais. Além desse, utilizou-se método descritivo, pois tem como intenção informar o leitor para que o mesmo possa adquirir conhecimento sobre a área trabalhada e também esclarece-la.
2 PROBLEMA DA PESQUISA
O presente trabalho abordara a polemica na doutrina e na jurisprudência, quando o psicopata fica à frente do Código Penal Brasileiro, se as consequências aplicadas pela justiça nos casos de psicopatia homicida são eficazes e se permitem a prevenção destes específicos casos de homicídio, não sendo, qual a melhor medida a se tomar. É uma discussão complexo que o presente texto pretende esclarecer por ser relevante já que sua prevenção se aplica a sociedade como um todo. É tarefa árdua que abrange desde a definição de crime, ate os elementos e as classificações dos crimes, será explanado o que vem a ser a culpabilidade, de que forma se dá a sua aplicação, passando pela imputabilidade, inimputabilidade se atendo ao artigo 26 § único do Código Penal brasileiro.
Enaltecemos aspectos relevantes e positivos que, se controlados seriam singulares e importantes para o crescimento de qualquer pessoa, pela proteção da integridade física do individuo, seria um problema de resolução passível. 
3 JUSTIFICATIVA
É de suma importância a realização de pesquisas sobre o tema deste projeto, pois a psicopatia está ligada diretamente ao direito, principalmente ao direito penal, e há poucos recursos ou incentivos para a execução desse estudo, e e sabido que conhecimento e vida e e de suma importância esclarecer dúvidas e pontos de vista sobre a psicopatia e as medidas de justiça.
Um fator que levou a ser esse o tema da pesquisa foi a curiosidade em discutir e aprender mais sobre o que a justiça (lei) determina que ocorra com pessoas que apresentam esse comportamento.
No campo acadêmico e necessário explanação e comprovação dos dados para que mais pessoas tenham acesso as informações e entendam como essa doença afeta a vida dos indivíduos e o que podem fazer ou esperar que seja feito pela justiça para garantir a segurança de todos.
4 OBJETIVO
4.1 OBJETIVO GERAL
Obter conhecimento sobre a relação de psicopatia e o direito – justo (justiça/lei) -. Pesquisando quais as medidas tomadas em casos cujo e comprovada a existência desse individuo portador dessa desordem de personalidade e se é eficaz e hábil o procedimento realizado pela justiça.
4.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Conhecer mais a respeito do distúrbio mental, psicopatia, e como se apresenta na sociedade
Encontrar uma medida preventiva mais eficaz para controlar os psicopatas em potencial.
Examinar se há um meio de amenizar ou extinguir esse distúrbio em casos concretos.
Sondar os meios que o direito (justiça) utiliza para repreender os delitos, ações criminosas ou qualquer comportamento que acarrete danos para a sociedade, sem físicos ou morais.
5 FUNDAMENTACAO TEORICA
5.1 PSICOPATIA
O termo “psicopático” foi utilizado pela primeira vez em sua acepção moderna por Koch, um escritor alemão da área psiquiátrica, em 1891 no livro As inferioridades psicopáticas. Antes, era utilizado para designar qualquer doença mental e com ele, o termo foi começando a ser ligado a personalidade antissocial (PAES HENRIQUE, 2009).
De acordo com o DSM-IV (manual diagnostico e estatístico de transtorno mentais), psicopatia e personalidade antissocial possuem mesmo significado (CASTRO,2012), porem, segundo Hare, nem todos os pacientes diagnosticados com TPAS é psicopata (MARTINS DE BARROS,2011).
Tal distúrbio possui características únicas. Segundo Cleckley (1988) em sua obra The mask of sanity, ele lista como as principais: charme superficial, são muito inteligentes, não possuem delírios ou alucinações (são racionais), são desprovidos de remorso ou pudor além de não possuírem nervosismo na hora de cometer o crime, possuem um egocentrismo patológico, entre outras (GOMES, MARTINS DE ALMEIDA, 2010).
Devido a essas características, o psicopata é capaz de cometer crimes devastadores sem ao menos sentir culpa (EMILIO,2013). Mas, vale salientar que existem diferenças entre o que leva um psicopata e um criminoso comum a cometerem os delitos. Segundo Caroline Emílio:
Cumpre frisas que há uma sutil diferença entre os motivos capazes de levar um psicopata a cometer um homicídio daqueles que impulsionam um individuo não psicopata a tirar a vida de uma pessoa. Um criminoso comum possui, em geral, seu código moral interno com regras e interdições próprias, ainda que destoantes com os valores da sociedade como um todo, e age motivado por fatores sociais negativos como pobreza, violência familiar, abuso infantil, má criação, estresse econômico, abuso de álcool e drogas, ou por pressão das regras existentes no grupo a que pertence. Ao contrário disso o psicopata homicida age em decorrência de uma estrutura de caráter que funciona sem referências as regras ou aos regulamentos da sociedade, não demonstrando lealdade a nenhum grupo, código ou princípio. 
Diante de tal diferença, existe um teste padrão feito para avaliar e diagnosticar um psicopata, que e a escala PCL-R (lista de verificação de psicopatia- Psychopathy Checklist Revised), criada pelo dr Robert Hare em 1991. É um instrumento utilizadopara avaliar se o paciente possui as 20 características de um psicopata. Fazer a avaliação por meio dessa escala e altamente complexo, portanto exige-se que seja feito por um psicólogo extremamente qualificado e treinado para isso. Possuir 30 pontos ou mais nessa escala qualifica o entrevistado como um psicopata (entre 19 e 22 encontram-se os criminosos comuns) (DAYNES, FALLOWES,2012).
5.2 PSICOPATIA E O DIREITO
Segundo o código penal, artigo 149, “quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenara por meio de oficio ou requerimento do Ministério Público, [...] que seja este submetido a exame médico-legal”. Para aplicação de lei penal em caso concreto de um indivíduo diagnosticado com psicopatia e necessário analisar as razoes morais que levou o indivíduo a realizar tal ação (OLIVEIRA E STRUCHINER, 2010).
Quando um indivíduo for diagnosticado com psicopatia deve-se aplicar a medida de segurança, de acordo com o artigo 26 do Código Penal em seu parágrafo único, que afirma que os indivíduos fronteiriços ou boderline entre a normalidade e a doença mental pela devem ter sua pena reduzida ou excluída (CASTRO, 2012); sendo assim, deveria haver a internação, que se trata da absolvição impropria”, mas ainda sendo considerada como inimputabilidade, sendo observada na pratica:
“Há uma anormalidade no indivíduo que é considerado inimputável, ele não pode receber pena, e deve ficar em um lugar distinto das penitenciarias comuns, recebendo tratamento adequado, como medida de segurança, para que depois possa voltar a sociedade sem o transtorno. O crime não é excluído, o que ocorre é somente a não aplicação da pena. [...] (ROBERTO, 2012).
Quando há um caso concreto de psicopata que comete um crime há quem defenda que este deve ser internado em clínica de reabilitação, e se enquadrando no art. 26 do código penal em seu parágrafo único e que faca acompanhamento com psiquiatras e psicólogos especialistas na aria. Porem também existem aqueles que acham que esse indivíduo não deveria ser mantido em cárcere, pois, apresenta um alto risco para a sociedade (MARTA E MAZZONI, 2009). Mas se fosse aplicado esse tipo de pena privando o indivíduo da liberdade estaria não só restringindo o direito do mesmo como não estaria contribuindo em massa pra sua “recuperação” social (FREIRE,2012).
Apesar de haver um possível controle em casos de psicopatas, essa doença não tem cura como é afirmada no livro “como identificar um psicopata “do Kerry Daynes e Jessica Fellowes:
Definitivamente, não, psicopatia não tem “cura”, e os programas genéricos para tratamento de criminosos não surtem efeito nos psicopatas. Na verdade, os psicólogos aprenderam que as terapias tradicionais podem ter o efeito indesejado de ensinar os psicopatas a manipular outras pessoas [...]. Foram publicadas diretrizes especificas para o tratamento desse grupo que visam persuadir os psicopatas das desvantagens que eles obterão se mudarem seu comportamento e desenvolverem habilidades para serem mais aceitos socialmente, em vez de tentar mudar a estrutura subjacente da sua personalidade. Demorará alguns anos para que os pesquisadores descubram se essa estratégia é realmente eficaz.
Portanto, a melhor solução para esse problema seria internação e acompanhamento médico para os concretos de psicopatas que cometeram ato ilícitos, pois ajudaria a controlar esse problema e poderia haver a inserção dele novamente na sociedade. Todavia, aqui no Brasil não é possível ser realizado tal procedimento, pois não há um sistema efeitivo para tratar desse tipo de criminoso. Isso resulta na seguinte situação: criminoso fica em um ambiente esperando o tratamento que lhe deveria ser dado, mas como este não ocorre, ele permanece, então, na espera (ROBERTO,2012)
6 RECURSO METODOLOGICO
Para a realização do presente trabalho, foram utilizados os métodos de exploração do conteúdo, buscando informações em livros ou artigos científicos na intenção de esclarecer melhor o assunto para quem lê-lo. Como há uma busca para mostrar as medidas utilizadas pela Justiça nos ditos casos e qual seria a mais eficaz, o mais interessante foi utilizar-se da pesquisa em fontes primarias (como a legislação que vigora no pais) e em fontes secundarias (livros, internet, artigos científicos).
7 Referencia
GOMES, Cem má Cardo a; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. 
Psicopatia em homens e mulheres. 
Dispo nível em: <http://p epsic.bvsalu do mg/scielo.php?pid=S1809 -
52672010000100003&script=sci_arttext>. Acesso em: 18 d e agosto de 2014. 
 
HENRIQUES, Rogér io Paes. De H. Cl eckle y ao DSM-IV-TR: a 
evol uçã o do conceito de psi copatia rumo à medi calização da delinquência. 
Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, v. 12, n. 2, p . 285 -302, junho 2009 . 
Dispo nível em: <http://www.sciel o.br/pdf/rlpf/v12n2/v12n2a04 >. Acesso em: 15 
de agosto de 2014. 
 
MARTA, Taís Nader; MAZZONI, Henata Mariana de O. Assassinos 
em s érie: u ma análi se leg al e psicológica . USCS – Di reito – ano X - n. 17 – 
jul ./dez.2009. Disp on ível em: 
<www.u nifor.b r/images/pdfs/Pensar/v1 5n1_artigo13.pdf>. Acesso em: 14 d e 
agosto de 2014. 
 
OLIVEIRA, Alexandre Carval ho Lopes de; STRUCHINER, 
Noel . Análise da figura d o p sicopata sob o po nto de vista p sicológico -
moral e jurídico-pe nal. Disponível em: < www.p uc-
ri o.br/pibic/relatorio_resumo2011/Rel atorios/CSS/DIR/DIR_Alexandra%20Car v
alh o%20Lo pes%20de%20Oli veira.pdf >. Acesso em: 16 d e agosto de 2014. 
 
PIRES, Kêni a; LIMA, Na ja ra Rodri gues. Análises jurídicas e 
psicanalíticas sobre psicopatia e crime. Di sponível em: 
<http://publicacoes.unifran.br/in dex.php/revistajuri dica/arti cle/vi e wFile/661/527#
page=133>. Acesso em: 15 de agosto de 2014. 
 
ROBERTO, Paul o. Serial Killer: Relação com o Direi to. Disponível em: 
<http://artigojus.blogspot.com/2012/01/serial -killer-relacao-com-o-direito.html>. 
Acesso em: 17 de ago sto de 2014.

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