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N2 - PROJETO INTEGRADOR

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4
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
CURSO DE DIREITO
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
 
SÃO PAULO
(2020) 
Psicopatia e o Direito Penal
Projeto de pesquisa apresentado no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Direito, sob a orientação do Professor que será designado em 2021.
SÃO PAULO
(2020) 
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	TEMA	4
3.	DELIMITAÇÃO DO TEMA	5
4.	JUSTIFICATIVA DO TEMA	6
5. OBJETIVOS	9
5.1. Gerais:.	9
5.2. Específicos:	9
6. METODOLOGIA	9
7. CRONOGRAMA	10
8. BIBLIOGRAFIA	11
1. INTRODUÇÃO
Os psicopatas enganam muitíssimo bem, eles têm um poder de convencimento enorme, e que chegam a usar as pessoas com o único intuito de atingir seus sórdidos objetivos, satisfazer suas vontades, sem nenhum tipo de remorso.
As pessoas que são diagnosticadas como psicopatas têm o poder de manipulação extremamente alta, egocentrismo, não se sentem culpados pela prática de atos cruéis e não tem medo de nenhum castigo ou punição que possam receber. (SILVA, 2008).
2. TEMA
O estudo acerca do tema abordado foi realizado visando primeiramente entender sobre a mente do indivíduo psicopata, as suas características, conceito, se há cura ou não, para depois falar sobre o Direito penal, falar sobre a aplicação da pena de um determinado delito a um psicopata, adaptando assim, a psicopatia no Direito Penal.
O crime está cada vez mais presente na sociedade, cada vez mais moderno, e a disciplina responsável por cuidar desse assunto é o Direito Penal. Mas essa disciplina tem se mostrado ineficaz no tratamento dado ao indivíduo portador de psicopatia, pois os mesmos, não são passiveis de ressocialização. 
A mente psicopata vem sendo estudada a anos, e até nos dias atuais não se chegou a uma resposta exata de como funciona a cabeça desses indivíduos, muito menos uma forma correta de reconhecer facilmente um psicopata.
Compreender a mente do psicopata, a mente do criminoso, levando em consideração a crueldade na prática do crime por estes, é muitíssimo importante para o Direito Penal, pois, diante desse entendimento, o ordenamento jurídico pode ser modificado para uma melhora no índice de criminalidade do país.
3. DELIMITAÇÃO DO TEMA
O presente projeto de pesquisa tem o intuito de demonstrar que para a maioria da doutrina nacional, a culpabilidade consiste na reprovação da conduta típica e antijurídica. Contudo, é necessário verificar se o autor da ação, de acordo com sua condição psíquica, podia estruturar sua consciência e vontade de acordo com o direito (imputabilidade), verificar se havia possibilidade de conhecimento da antijuridicidade (ou da ilicitude) do fato e se era possível exigir, nas circunstancias, conduta diferente do agente, uma vez que há circunstancias ou motivos pessoais que tornam inexigível conduta diversa do agente. 
A imputabilidade é um elemento da culpabilidade que significa a possibilidade de atribuir a autoria ou responsabilidade de um ato criminoso a alguém. O Código Penal em seu artigo 26, prevê, a hipótese clássica de inimputabilidade:
Artigo 26 do CP - “é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”
Essa inimputabilidade prevista no art. 26, caput, do CP, não pode ser aplicada aos psicopatas, pelo simples fato da psicopatia não ser uma doença mental e sim um distúrbio de personalidade, assim já excluindo de cara a inimputabilidade. 
Já o Parágrafo Único do artigo 26 do CP, diz “A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” Que nada mais é do queum grande centro de discussão, porque ele trata dos semi-imputáveis, onde há divergências de opiniões por parte de alguns doutrinadores sobre a capacidade do criminoso psicopata em entender o caráter ilícito do fato e de agir conforme esse entendimento.
Com base neste julgado (BRASIL, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, Habeas Corpus nº 186149) trazido pelo STJ, o psicopata seria entendido como um semi-imputável, mas esse entendimento não é acolhido de forma pacífica nos tribunais, e tampouco nas doutrinas, e além de que nada sobre psicopatia foi tratado no Código Penal brasileiro. Ademais, o que temos é um leque opiniões sobre este assunto.
De acordo com Fernando Galvão: “psicopatas ou sociopatas não são doentes mentais e tampouco possuem um desenvolvimento mental incompleto ou retardado. O que nelas a medicina identifica é a existência de um transtorno de personalidade”. (GALVÃO, 2013, p. 456).
Ou seja, o psicopata pode ser considerado como semi-imputável no Direito Penal, pelo fato de em alguns casos ele não possuir plena capacidade de determinar sua vontade, agindo por impulso. E ser considerado imputável por ter plena consciência de seus atos e às vezes ser capaz de determinar-se.
4. JUSTIFICATIVA DO TEMA
A idéia de escrever sobre a psicopatia no direito penal surgiu quando me deparei com a forma que o Direito Penal trata do indivíduo portador de psicopatia, também pela falta de estrutura que o Brasil tem na aplicação da pena sobre esses indivíduos. Apontar o grave índice de crueldade nos crimes cometidos pelos psicopatas, o seu tratamento desumano. E é claro também explorar o conceito de psicopatia, as características desta, e as técnicas para diagnosticar um psicopata.
Diante disso, o que se pretende com esse projeto é tratar com uma análise psicológica do criminoso, para esclarecer e reunir todas as informações que possam ter levado aquele indivíduo a cometer o crime, sendo, portanto, indispensável para que haja uma condenação justa do acusado.
O ramo da Psicopatologia Criminal tem estreita ligação com o universo jurídico, pois, cada vez mais é necessária uma observação, através de uma avaliação psicológica, da conduta do agente que pratica determinado delito.
Há anos, a ciência tenta resolver esse enigma. Estudando casos, analisando perfis dos mais variados e tentando compreender como funciona o cérebro do psicopata. Sem dúvida é uma desafio para a Psiquiatria que até agora só conseguiu meios paliativos para contê-los e sem muito sucesso.
Delimitando-se o tema, chega-se a figura do Psicopata Criminoso, tema este que gera discussão entre os doutrinadores, dilema enfrentado tanto no ramo da Psiquiatria e Psicologia, quanto no âmbito do direito penal, pois os indivíduos portadores de tal anomalia têm noção do que é certo e errado, mas pouco se importam com as normas sociais. A capacidade de raciocínio permanece intacta, entretanto, as partes do cérebro ligadas às emoções e julgamentos morais se diferem das pessoas normais.
Para alguns doutrinadores, acredita-se que o psicopata é considerado semi-imputável, ou seja, a pena do mesmo pode ser reduzida de um a dois terços, de acordo com artigo 26, parágrafo único do Código Penal, ou ter a pena substituída por medida de segurança.
Justifica-se a pesquisa desta temática a notória relevância e preponderância de psicopatas como autores dos crimes de alto nível de crueldade, sendo assim a psicopatia, ou transtorno de personalidade, uma doença mental onde o portador não tem qualquer sentimento ou remorso do ato criminoso. Ainda, o meio da prática criminosa adotada por ele se oriunda da incapacidade de possuir empatia por outros seres humanos. 
É sabido que as atividades mentais de cada um são influenciadas pelo ambiente, razão pela qual há pessoas mais propensas a desenvolver transtornos mentais. Ainda, estudos afirmam que os cérebros dos psicopatas se diferenciam dos cérebros normais em relação a sua formação, sendo aqueles com menos massa cinzenta no córtex pré-frontal e nos polostemporais. Sendo possível a reversão, apenas nos casos em que a psicopatia é tratada precocemente (na infância).
Cumpre salientar que o índice de reincidência é muito mais alto para estes indivíduos ao que comparado aos criminosos não portadores do transtorno. Sendo assim, as punições devem ser diferenciadas, cabendo medida de segurança e, não uma pena privativa de liberdade como nos demais casos.
A lacuna em relação à psicopatia é muito significativa, seja para os fins de aplicar a sanção penal mais adequada ao caso, e principalmente para definir e antecipar o risco social e pessoal do retorno do psicopata após o cumprimento de pena.
Contudo, este projeto irá demonstrar a urgente necessidade de uma nova política criminal, para tratar especificamente do psicopata, visto que não são doentes mentais e nem criminosos comuns, trazendo uma problemática muito grande com elação às medidas de segurança aplicadas atualmente, sendo que sua imputabilidade ou semi-imputabilidade depende da análise do caso concreto e, sobretudo, de um embasamento em laudo psiquiátrico
Tratando-se, a psicopatia, de um problema que está longe de ser restrito ou limitado a um determinado grupo de pessoas e, sim, atinge a todos nós seja de maneira direta ou indireta. São pessoas individualistas que priorizam o objetivo deles, sendo os finais justificados pelos meios.
5. OBJETIVOS
5.1. Gerais: O objetivo do projeto é conceituar a psicopatia e a imputabilidade penal, desde o conhecimento científico acerca dos termos, como o conhecimento vulgar, mostrando a diferença de pensamento entre um pesquisador do direito e um cidadão comum.
5.2. Específicos: 
· Explorar o conceito de psicopatia, as características desta, e as técnicas para diagnosticar um psicopata. 
· Explicar uma maior compreensão sobre os indivíduos que apresentam sintomas da psicopatia, já que é um tema não muito explicado na sociedade.
· Pesquisar sobre crimes cometidos por psicopatas com grande repercussão nos meios de comunicação.
· Especificar o que tange a inimputabilidade, imputabilidade e semi-imputabilidade.
· Discutir as razões que leva o Poder Judiciário Brasileiro, afastar a aplicação das medidas de segurança, nos crimes cometidos por indivíduos portadores de psicopatia.
6. METODOLOGIA
Método de abordagem indutiva, juntamente com a pesquisa bibliográfica de jurisprudência com análise ao conteúdo de argumentos jurisprudenciais. Por ser um tema presente, também, em meios de comunicação, a averiguação de informações dar-se-á da mesma forma, por pesquisas a revistas, jornais e internet.
7. CRONOGRAMA
	Atividades
	Trimestre / Ano
	
	2020
	2021
	
	Dez
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Entrega do Projeto de Pesquisa
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa Bibliográfica
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa Jurídica
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Leitura e Fichamento de texto
	X
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Escolha do Orientador
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Desenho da Estrutura do Artigo
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Reunião com o Orientador
	 
	 
	 
	X
	X
	X
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Redação do Artigo Final
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão do Artigo final
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	Defesa do TCC diante a Banca
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
8. BIBLIOGRAFIA
BATISTA, Talita. Psicopatia no sistema prisional brasileiro: Como são tratados os psicopatas?. Disponível em: jus.com.br/artigos/59236/psicopatia-no-sistema-prisionalbrasileiro>. Acesso em: 01.12.2020.
BRASILEIRO, Código Penal. Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940. VadeMecum. 17ª Ed. São Paulo: Saraiva, Compacto, 2017. 
BRASIL, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, Habeas Corpus nº 186149.
FREITAS, Ana Clelia de. Medida de segurança: Princípios e Aplicação. Disponível em:http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj048923.pdf. Acesso em: 01 dezembro 2020.
GALVÃO, Fernando. Direito Penal: Parte geral. 5. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
MIRABETE, Julio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de Direito Penal. 32. ed. rev. São Paulo. Editora Atlas S. A., 2016.
SANTOS, Valéria Santos de Oliveira: O Psicopata frente ao Código Penal Brasileiro. 2017. Disponível em <https://jus.com.br/artigos/60016/o-psicopata-frente-ao-codigo-penal-brasileiro>. Acesso em: 01.12.2020.
SILVA, Ana Beatriz Barboza: Mentes Perigosas: a psicopata mora ao lado. Rio de Janeiro: Fontanar. 2008.

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