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Farmacologia Clínica asma e inflamação RESUMO

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Farmacologia Clínica
Inflamação e Asma
A inflamação não precisa necessariamente ser tratada, quando se trata de casos de inflamações locais e autolimitadas. Geralmente se trata a causa da inflamação ou o sintoma causado por ela, como a dor, tratada com analgésico, e são utilizadas medidas não farmacológicas. 
Processos mais subagudos ou crônicos já precisam de uma intervenção medicamentosa, com AINEs ou corticoides, e o tratamento das causas da inflamação, como imunomoduladores ou fármacos modificadores do curso da doença.
Doenças que podem ser tratadas com anti-inflamatórios
Dores agudas e crônicas de origem inflamatória
Doenças musculoesqueléticas (artrite reumatoides, gota, lúpus eritematoso sistêmico, osteoartrose, síndrome do túnel do carpo, etc)
Doenças respiratórias (asma brônquica, DPOC, etc)
Doenças renais (nefropatia membranosa idiopática, síndrome nefrotica idiopática)
Doenças intestinais inflamatórias (doenças de Crohn)
Doenças neurológicas (meningite bacteriana, esclerose múltipla, dor ciática)
Afecções dermatológicas (hemangiomas cutâneos, pênfigo, bolhoso)
Doenças hematológicas (púrpura trombocitopênica autoimune)
Doenças gestacionais e sepse
AINEs
Independente da estrutura química, o mecanismo de ação é o mesmo e tem basicamente os mesmos efeitos adversos (principalmente gastrintestinais e plaquetário).
Se dividem em não seletivos (ibuprofeno s/e= 3/2) e seletivos (coxibe – s/e= 2/1).
Reações adversas – náuseas, vômitos, sangramentos, ulceras do tgi, erupções e urticárias, diminui o fluxo sanguíneo renal e TFG, podendo causar disfunção renal grave, broncoespasmos em asmáticos, distúrbio hepático e depressão da medula óssea, reações cutâneas.
Contra indicações – não usar de estômago vazio e em casos de algumas doenças cardiovasculares.
Interações medicamentosas – anticoagulante (aumenta o efeito e pode causar sangramento), diminui o efeito antiplaquetário da aspirina e de anti-hipertensivos.
Representantes – AAS e ibuprofeno (750mg 4 vezes ao dia no máximo).
CORTICÓIDES
São mais eficazes, mas não são a primeira opção, por conta dos efeitos adversos.
Mecanismo de ação – diminui a síntese de COX-2, prostaglandinas, Igb, inibe a liberação de histamina (mecanismo mais amplo que o AINE)
Efeitos adversos – síndrome de Rush.
Contra-indicações – hipertensão, diabetes, sistema imune deprimido.
Interações medicamentosas – diminui efeito de anti-hipertensivos e hipoglicemiantes.
Representantes – hidrocortisona (20 mg, de 8 ou de 12), cortisona (25mg, de 8 ou 12h), metilprednisona (4mg 1 ou 2 vezes por dia), beta e dexametasona (25mg, 1 vez por dia ou a cada 3 dias).
ASMA
Doença inflamatória crônica, caracterizada pela alta resposividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável do fluxo aéreo.
Pode variar a gravidade – intermitente, persistente leve, persistente moderada e grave.
Medidas não farmacológicas – diminuir comorbidades, exposições a alergênicos/irritantes respiratório, uso de medicamentos ou drogas ilícitas, hábitos e estilo de vida. Obesidade pode piorar o quadro. Parar de fumar, antitabagismo.
Tratamento farmacológico – manejo de crises (broncodilatadores) e prevenção das recaídas (antiinflamatórios) 
Observar os sintomas e a frequência com que ocorrem
Tratamento – anti-inflamatório 
1. Principalmente corticoide inalatório (doses baixas) *em crianças os corticoides podem influenciar no crescimento. 2. Cromoglicato dissódico. 3. Antagonistas leucotrienos (longa duração)
Tratamento do broncoespasmo 
1. simpatomiméticos (agonista B2). 2. Xantinas. 3. Antagonistas muscarínicos (proteção)
Tratamento segundo a gravidade
Intermitente – agonista B2 conforme a necessidade (salbutamol - aerossol de 100 mcg e solução inalante de 5 mg/mL) e medidas não farmacológicas.
Persistente leve – corticosteroide inalatório em dose baixa a média e agonista B2ca.
Persistente moderada – corticosteroide inalatório (CI) em dose média e agonista B2 ca.
Persistente grave – considerar agonista B2 de longa duração (Salmeterol: aerossol bucal ou pó inalante de 50 mcg), corticosteroide em dose média a alta e agonista B2 de curta ação.
Exacerbação leve – corticosteroide inalatório em alta dose, mais agonista B2 ca
Exarcebação moderada a grave – associar cosrticóide sistêmico
*beclometasona – dose = 200mcg a 2000mcg
*budesonida – 200mcg a 1600mcg (leve 1 vez ao dia, grave a moderada 2 vezes ao dia)
Efeitos adversos CI – candidíase oral, rouquidão, efeito freon, irritação na garganta.
Efeitos corticoides sistêmicos - hipertensão, hiperglicemia, ganho de peso, púrpura, alterações do estado mental, depressão, miopatia, supressão adrenal, osteoporose, estrias, fragilidade capilar, telangectasias, acne, leucocitose, glaucoma, catarata subcapsular, tuberculose e estrongiloidíase sistêmica.
Efeitos adversos B2CA - Os efeitos mais comuns são tremores, cefaleia e taquicardia.
Efeitos adversos B2LA - Salmeterol: efeitos adversos comuns (entre 1% a 10% dos casos) são tremores, cefaleia, palpitações, câimbras.

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