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Nome: Matrícula: Polo: AD2 - 2ª Avaliação a distancia- 2019.2 Disciplina: LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais Coordenação: Vera Regina Loureiro Caro (a) aluno (a): Essa é a sua 2ª avaliação a distância. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas. Lembre-se que este deve ser um texto de sua autoria, com a utilização de referências bibliográficas, quando for o caso. Nesta avaliação serão levadas em conta objetividade e clareza do texto, bem como concordância verbal e nominal, regência, adequação vocabular, ortografia e pontuação. Estes aspectos são essenciais para a elaboração de um bom texto, premissa básica na formação de professores. Faça sempre uma revisão final de seu trabalho antes de postá-lo na plataforma. Esta AD2 deverá ser postada na plataforma escolhendo no Menu inicial, a opção FERRAMENTAS / ATIVIDADE. Lembre-se! A AD2 é uma oportunidade para o aprofundamento dos conteúdos! Questão 1 ( 2,5 pontos) Diversos autores têm discutido a relação da língua(gem) na construção da identidade, afirmando que o sujeito se constitui como tal à medida que interage com os outros. Nos documentários e vídeos que assistimos em nossas aulas tivemos a oportunidade de ver que é por intermédio da língua(gem) que significamos o mundo e consequentemente nos significamos. Texto: - Linguagem e identidade: a surdez em questão de Zilda Maria Gesueli. Analise a relação língua(gem) /identidade no processo de desenvolvimento linguístico da criança surda a) Como seres sociais que somos, a comunicação e a interação com nossos pares são fundamentais para nosso pleno desenvolvimento. Para adquirirmos uma língua, seja ela qual for, precisamos estar em contato com usuários dessa língua, em interações face a face. b) Nascemos com uma capacidade para a linguagem, mas não nascemos sabendo qualquer língua. É no contato com o outro (especialmente com a figura materna) que vamos adquirindo a nossa língua. É por meio dessa língua(gem) que recebemos informações sobre o meio social que nos cerca, que compreendemos e significamos o mundo a nossa volta e vamos nos tornando quem somos ( vamos constituindo nossa identidade). c) É também pela linguagem que temos a possibilidade de organização do pensamento. A aquisição de uma língua é, portanto, fundamental para o desenvolvimento dos processos cognitivos. Pensamos por meio de uma língua estruturada. Mas essa língua somente pode ser uma língua oral. d) Podemos afirmar que a ausência de aquisição de uma língua interfere de modo significativo no desenvolvimento do indivíduo na medida em que a língua é a base de todos os processos de interação e, portanto, fundamental para o desenvolvimento dos processos cognitivos. Para Vygotsky, a língua(gem) servirá de instrumento de regulação cultural e mediadora do desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Considerando as afirmações acima, marque a opção correta: ( ) As opções a, b e c estão corretas. ( ) As opções a, b, e d estão corretas. ( ) As opções c e d estão corretas. ( ) Todas as afirmativas estão corretas. Questão 2: (2,5 pontos) “A partir da interação com o adulto, a criança começa a significar as palavras que ouve e a desenvolver a sua fala, uma língua. Ela começa a utilizar a fala social, com a função de comunicação e, por meio de desenvolvimento de uma língua, esta passa a exercer também uma função planejadora e organizadora, que orienta e constitui o próprio pensamento da criança que escuta, que é ouvinte”. Texto: Orientações sobre a Prática Pedagógica e o Ensino Voltado para o Aluno Surdo do Município do Rio de Janeiro – RJ. Assinale os enunciados como Verdadeiro ( V ) ou Falso ( F) em relação ao desenvolvimento de linguagem da criança surda: ( ) As interações verbais da família ouvinte com seu bebê surdo vão ocorrer utilizando o canal oral auditivo e, portanto, essas trocas e consequentes significações estarão prejudicadas. ( ) A Língua de Sinais se configura como a língua dos surdos e só poderá ser adquirida se o surdo estiver inserido em um contexto sócio-linguístico que utilize a Língua de Sinais como meio de comunicação. A maioria das crianças e jovens surdos são oriundos de famílias de ouvintes, tornando-se bastante comum encontrar surdos que desconhecem a Língua de Sinais. ( ) Existem crianças surdas que expressam ou inventam seus próprios gestos familiares, ou fazem mímicas ou se expressam por outras formas de comunicação e isso demonstra que o sujeito surdo não precisa ter contato com uma língua espaço-visual. ( ) Faz-se necessário que a criança surda seja imersa – o mais cedo possível - em um contexto sócio-linguístico que utilize como meio de comunicação o canal visual gestual e a Língua de Sinais para as primeiras trocas de significação com os adultos. ( ) Ao propiciar o acesso da criança surda a uma comunidade usuária de língua de sinais, as trocas verbais e o processo de construção de conceitos e de significações ocorrerão sem prejuízos, e o desenvolvimento linguístico do surdo será equivalente ao desenvolvimento de qualquer criança. Questão 3 ( 3 pontos) Em seu texto, Maria Cristina Pereira analisa, inicialmente, a concepção de língua como código; a proibição do uso da Língua de Sinais na metodologia oralista de ensino para surdos; e as consequências para os processos de leitura e escrita desses sujeitos. Mais adiante a autora apresenta a proposta metodológica baseada na concepção discursivo-interacionista de língua, na qual a Língua Brasileira de Sinais é considerada como primeira língua dos estudantes surdos, fornecendo o arcabouço para a constituição do conhecimento da Língua Portuguesa como 2ª língua. Para Pereira “Assim como ocorreu na educação de ouvintes, a adoção da concepção de língua como atividade discursiva pela escola trouxe mudanças também no ensino da Língua Portuguesa para alunos surdos”. Texto: O ensino de português como segunda língua para surdos: princípios teóricos e metodológicos de Maria Cristina da Cunha Pereira. 3. a) Caracterize a concepção de língua como código, segundo a autora. (1,5 ponto) 3. b) Analise as principais dificuldades encontradas pelos alunos surdos na leitura e na escrita quando adotada a concepção de língua como código. (1,5 ponto) Questão 4 ( 2 pontos) “Na alfabetização de crianças ouvintes estrutura-se o ensino da língua a partir da relação fonema /grafema, valorizando-se amplamente a constituição da consciência fonológica. No início da aprendizagem da leitura e da escrita as crianças ouvintes acreditam que a escrita é uma transcrição da fala. As escritas iniciais das crianças ouvintes manifestam traços de oralidade. Essas crianças geralmente estabelecem uma relação entre o que falam e o que escrevem. Diante dessas considerações iniciais entende-se que os surdos podem se apropriar da leitura e da escrita da Língua Portuguesa num processo de letramento diferenciado (FERNADES, 2006), em um contexto onde a leitura e a escrita tenham sentido e façam parte de suas vidas cotidianas. Sendo assim, as práticas de letramento precisam estar intimamente ligadas a práticas de leituras significativas e do uso da Libras na construção de sentidos. Texto: Orientações sobre a Prática Pedagógica e o Ensino Voltado para o Aluno Surdo do Município do Rio de Janeiro – RJ. 4- Apresente algumas orientações para o desenvolvimento do trabalho de letramento do português como 2ª língua com alunos surdos.