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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS – UNIEVANGÉLICA
PSICOLOGIA
Jaqueline Dutra
Renata Rodrigues da Silva 
Stefanny Costa Neves 
PSICOLOGIA POSITIVA 
Anápolis
2019
INTRODUÇÃO
A Psicologia Positiva é descrita como um movimento que nos últimos anos tem ganho terreno dentro da ciência sociais e do comportamento, considerando, entre outros, aspectos como a felicidade e outras emoções positivas, os seus benefícios e formas de os desenvolver. 
O movimento da psicologia positiva emerge como tentativa de romper os viés negativo sobre o desenvolvimento humano através do estudo dos aspectos positivos presentes nos indivíduos. O interesse pelos fenômenos positivos e aspectos saudáveis têm aumentado nesses últimos anos no Brasil e no mundo; e trata-se de uma mudança de olhar com relação ao humano. 
O conceito da satisfação com a vida diz respeito à percepção subjetiva dos estudantes, relativamente à sua própria vida, incluindo os julgamentos cognitivos e reações emocionais frente aos contextos que vivem, bem como, à forma como os experimentam. Já o conceito do otimismo deverá ser entendido como a percepção de uma visão positiva do futuro e autoconfiança na realização dos projetos pessoais e coletivos dos estudantes. Independentemente das definições adotadas serão aqui assumidos como conceitos inter relacionais, uma vez que o estudo relacional entre estes conceitos é muito revelador ao nível dos afetos e da autoestima para a qualidade relacional e intencional, do ponto de vista da aprendizagem. 
 Além desse aspecto subjetivo, vê-se que, este estudo procura conhecer as relações que se estabelecem entre alguns conceitos, tais como a satisfação com a vida, os afetos positivos e negativos, a autoestima e o otimismo.
A autoestima é um construto psicológico que está relacionado com outros, como o bem-estar, o autoconceito (Sbicigo; Bandeira; Dell’aglio, 2010) e a qualidade de vida (Hutz; Zanon, 2011), sendo um vasto campo de investigação da psicologia da personalidade. Isso porque a autoestima é compreendida como o conjunto de pensamentos e sentimentos que uma pessoa tem de si, de como enxerga o seu valor, suas competências e adequação – fatores que podem desencadear atitudes boas ou ruins, positivas ou negativas. O ponto fundamental desse conceito é o aspecto valorativo, ou seja, a maneira como a pessoa se valoriza a faz estabelecer metas, valorizar as outras pessoas, criar expectativas e projetos para o futuro, bem como aceitar a si mesma (Sbicigo; Bandeira; Dell’aglio, 2010).
Este estudo não tem o foco na autoestima de maneira isolada, mas considera aspectos da satisfação de vida. 
A satisfação é uma das áreas estudadas pelo Bem-Estar Subjetivo (BES), que por sua vez, é compreendido como a forma que as pessoas avaliam a própria vida, como e porque as pessoas experimentam suas vidas de maneira positiva, além disso, possuiria como componentes: a cognição – ligada aos aspectos intelectuais e racionais – e o afeto – ligado às emoções (Giacomoni, 2004). Sobre a satisfação, Glatzer (1987 apud Costa; Pereira, 2007) compreende-a em níveis de expressão diferentes: a satisfação com a vida em geral; satisfação com todo um domínio da vida. 
MÉTODO
Fizeram parte dessa pesquisa 60 jovens universitários dos curso de psicologia de uma faculdade privada do interior do estado de Goiás, sendo 16,67% homens e 83,33% mulheres, com idade média de 18 anos. Tais estudantes foram selecionados a partir de uma amostra de conveniência, a escolha dos cursos foi feita de maneira intencional, pois se objetivava analisar como são os estudantes de psicologia em relação a sua vida. No que diz respeito à atribuição religiosa, 43,86 se denominaram católicos, 31,58 evangélicos, 5,26 espíritas e 19,30 afirmaram pertencer a outras religiões.
Os instrumentos utilizados foram quantitativos. Os itens foram respondidos em escalas de cinco pontos, tipo Likert, variando de 1= Discordo Totalmente a 5= Concordo Totalmente. Um questionário de Dados Sócio-Demográficos, que visa a descrição de aspectos referentes aos participantes da pesquisa, tais como: idade, sexo, estado civil, religião e escolaridade.
Para a realização da pesquisa, primeiramente foi realizado contato com um aluno do 3° período do curso, onde a professora de Estatística aplicou em seus alunos durante a aula. O teste foi apresentado à turma, as instruções de preenchimento e foram dados pela professora. 
RESULTADOS
Tendo em conta os objetivos deste estudo, procurou-se organizar os resultados de modo a torná-los clara e logicamente compreensíveis pelos leitores. 
Para maior compreensão dos resultados da tabela é necessário que se tenha conhecimento da situação exposta no teste, a qual é introdutória para responder as onze questões.
Analisando os dados apresentados sobre visão otimista sobre a vida referente sujeitos da pesquisa, que obtiveram na variável o5 uma média 4,5410 que se refere “Eu gosto muito dos meus amigos”, sendo que esse valor se aproxima bastante da alternativa “concordo plenamente” sugerindo que os componentes da amostra estão satisfeitos com suas amizades. Já o coeficiente de variação nesse constante é de 14,26% obtendo uma amostra como resultados homogêneos, onde a moda é representada pelo número “5” e um total de 35 pessoas marcaram essa alternativa que retrata 57,38% da população total da amostra da pesquisa. 
Já variável o2 “Pra mim é fácil relaxar” atingiu a media 2,883 onde retrata mais fielmente a proposta de Concordo plenamente, pois se aproxima mais de alternativa 5, do que da alternativa 1. Sugerindo que para a maioria dos participantes é uma tarefa fácil relaxar, porém consultando o coeficiente de variação “40,43” da variável, retrata que a amostra é heterogênea, onde a grande discrepância entre a perspectiva de otimismo, cada sujeito da amostra, a moda é representada pelo número “3”, e uma totalidade de 18 participantes, optaram por essa alternativa representando 29,50% do total da amostra da pesquisa. 
Agora avaliaremos as variáveis relacionadas a falta da perspectiva da presença de otimismo. Então quando se é apresentado, os dados constate o3 “Se alguma coisa pode da errado comigo, com certeza vai da errada”, onde a média obtida 2,852 com o conjunto dos resultados é obtido um resultado mais próximo, a alternativa “Concordo plenamente”, podemos constatar que os participantes da pesquisa concordam que as coisas tendem a dar sempre errado em suas vidas. Quando analisado o coeficiente de variação “ 39,89” indicam uma heterogeneidade das questões indicando, uma oscilação grande no tipo de respostas marcadas. 
Na questão 1, onde pergunta-se a pessoa sobre sua “Satisfação de vida” observa-se que a maioria, somando os itens se tem uma porcentagem maior de 41,67% (Tabela 1).
Tabela 1. Porcentagem de concordância e discordância da questão 1.
Na questão 2, onde pergunta-se se a pessoa “Auto-Estima” observa-se que, somando os itens se tem um total de porcentagem maior de 71,67%. (Tabela 2).
Tabela 2. Porcentagem de concordância e discordância da questão 2.
Na questão 3, onde pergunta-se sobre “Otimismo” observa-se que a grande maioria, 60% (Tabela 3). 
 Tabela 2. Porcentagem de concordância e discordância da questão 2. 
 
Na questão 4, onde pergunta-se os “afetos postivos e negativos” das pessoas. 
Tabela 4. Porcentagem de concordância e discordância da questão 4.
DISCUSSÃO
O objetivo desse trabalho foi uma análise sobre psicologia positiva, satisfação de vida, autoestima, otimismo e afetos positivos e negativos em jovens universitários. Confia-se que, embora existam limitações potenciais neste estudo, o objetivo foi alcançado, pois os resultados encontrados foram que, apesar da maioria dos entrevistados apresentarem-se auto nível de auto estima. Sexo, nível de escolaridade,estado civil e religião não são fatores que influenciam o nível de satisfação de vida, ou seja, ser de uma religião diferente, ser homem ou mulher, e ter ensino médio ou superior não afeta a posição dos entrevistados diante da psicologia positiva. 
Seligman (2002) afirma que é chegado o momento para a Psicologia Positiva. Sua principal preocupação é ampliar o campo e modificar o foco dos estudos, ou seja, a Psicologia não estar restrita apenas a reparar o que está errado ou ruim, mas (re)construir qualidades positivas; ele afirma que o tratamento psicológico e as pesquisas não devem pretender apenas consertar ou descobrir o que está “quebrado” ou não funciona, mas fomentar e nutrir o que existe de melhor nos indivíduos. Acredita-se que o foco nas experiências positivas pode contribuir para a prevenção e promoção de saúde, ajudando também nos mecanismos de enfrentamento das doenças (Calvetti et al., 2007). Pode também trazer elementos para a compreensão do bem-estar subjetivo, que é definido pela ausência de depressão e presença de estados cognitivos e emoções positivas (Seligman, 2011).
Para os objetivos desse trabalho, os resultados foram satisfatórios. Contudo, para uma pesquisa futura, é necessária a ampliação da amostra, tendo em vista que, nesta pesquisa, a amostra foi escolhida por conveniência e de uma única universidade particular do interior de Goiás, tornando inviável a generalização dos resultados da pesquisa para todo meio universitário brasileiro; deve-se considerá-los um indicativo que poderá ou não ser confirmado no futuro.
REFERÊNCIAS
file:///C:/Users/Renata/Downloads/58-174-1-SM.pdf
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0115.pdf
http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n36/v17n36a02.pdf
https://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/11943
https://books.google.com.br/books?id=092_AwAAQBAJ&pg=PA19&lpg=PA19&dq=satisfacao+de+vida+autoestima+e+otimismo&source=bl&ots=m_KeVhmHMq&sig=ACfU3U0LZJxmYGZJ7ymH7GDCE41KjkBTFQ&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwimseKgw87iAhXBmVkKHW6RDG8Q6AEwDXoECAkQAQ#v=onepage&q&f=false
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2017000200004

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