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DIREITO CONSTITUCIONAL I Caso Concreto 6 Objetiva: (XXVI Exame de ordem) João, empresário, inconformado com a notificação de que a Administração Pública Fazendária teria acesso às informações de sua movimentação bancária para instruir processo administrativo fiscal, decidiu procurar o Escritório Alfa de advocacia para uma consulta a respeito do caso. João busca saber se a medida configura quebra de sigilo fiscal e se o procedimento da Administração Pública está correto. Com base na hipótese apresentada, assinale a opção que indica a orientação a ser dada pelo Escritório Alfa, considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca do acesso a dados bancários sigilosos pela Administração Pública Fazendária. a) Não se trata de quebra de sigilo, mas de transferência de sigilo para finalidades de natureza eminentemente fiscal, pois a legislação aplicável garante a preservação da confidencialidade dos dados, vedado seu repasse a terceiros estranhos ao próprio Estado, sob pena de responsabilização dos agentes que eventualmente pratiquem essa infração. b) A imediata notificação do contribuinte é mera liberalidade da Administração Fazendária, sendo ao contribuinte facultada, tão somente, a extração da decisão final da Administração Fazendária. c) Tal uso de dados ofende o direito ao sigilo bancário, porque macula o princípio da igualdade e o princípio da capacidade contributiva. d) É inconstitucional a quebra de sigilo, pois a legislação aplicável garante a preservação da confidencialidade dos dados, vedado seu repasse a terceiros, inclusive aos integrantes da Administração Pública Fazendária. A - Fundamentação: No julgamento conjunto do RE 601314, o STF garantiu ao Fisco acesso a dados bancários dos contribuintes sem necessidade de autorização judicial. O dispositivo da Lei Complementar, 105/2001, no seu art. 6º, \u201c As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente\u201d. Portanto, permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes fornecidos diretamente pelos bancos, sem prévia autorização judicial, não resultam em quebra de sigilo bancário, mas sim em transferência de sigilo da órbita bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. Discursiva: Marcha da Maconha, no último sábado, acabou em confronto com a PM. porO Globo. 27/05/2011 0:00/Atualizado03/11/2011 21:20. SÃO PAULO - A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu, por meio de liminar, a realização da chamada 'Marcha da Liberdade', evento previsto para ter início neste sábado, às 14h, no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. A manifestação, segundo os organizadores, é uma "reação à violenta repressão policial na Marcha da Maconha de São Paulo, 21 de maio" e deverá ser mantida. No último sábado, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar manifestantes da Avenida Paulista.(Disponível em: Acesso em: 26/10/2018) De acordo com a notícia acima, podemos afirmar que a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo se coaduna com os Direitos Individuais previstos na Constituição Federal? Justifique sua resposta. Não . Esse evento é cosntitucional, pois traduz um anseio de parte da população no sentido de promover a descriminalização para fins terapêuticos, amparado sentimento esse, pelo STF. O que não é permido é: apologia, a presença de crianças e adolescentes, sem incitação, consumo ou estímulo entre presentes. O Tribunal de Justiça de São Paulo agiu em total desacordo com o que está previsto na CF Art. 5º ,I, XVI, que garante o direito de reunião pacificamente em locais abertos ao público, exigindo apenas prévio aviso à autoriadade competente para que não haja choque de horários.
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