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Processos gerenciais - N1 PCPA
Cristiane Souza Trindade Da Silva - RA 214302018
 Princípios do Direito Trabalhista 
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Guarulhos
2019
Cristiane Souza Trindade Da Silva 
 Princípios do Direito Trabalhista 
Trabalho apresentado ao Curso (PROCESSOS GERENCIAIS) da Faculdade ENIAC para a disciplina [ Operações de depto pessoal ].
Prof. VALERIA GUEDES CARUSO
GUARULHOS
2019
.Princípio da irrenunciabilidade de direitos
 As normas do direito laboral são imprevisíveis não podem ser, por conseguinte, extintas modificadas ou alterada pelo sujeito da relação trabalhista - mesmo em comum acordo - ou unilateralmente pelo empregador ou pelo empregado, como se caracterizam as situações de transação e renúncia. Isso, é claro, se tais alterações ou modificações tiveram o objetivo de prejudicar o empregado, pois se forem em seu benefício, serão sempre bem-vindos.
 Na mesma esteira, entende delgado, que o princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas “Traduz a inviabilidade técnicos- jurídicos de poder o empregado despojar-se, por sua simples manifestação de vontade das vantagens e proteções que lhe asseguram a ordem jurídica e o contrato”.
 Qualquer proposta ou acordo que forem feitas no sentido de deixar de lado os direitos dos trabalhadores serão considerados NULOS, incorrendo quem assim proceder em tentativa ou efetiva concretização de fraude da legislação trabalhistas, pois, mesmo existindo esse acordo extrajudicial, o juiz não estará obrigado a homologá-lo.
 
 Princípio da irredutibilidade salarial
 Todos certamente já sabem ou já ouviram que o salário não pode ser reduzido. Traz a Constituição da República, em seu art.7, inciso Vl, a garantia de “irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo” (Brasil 1988).
 Novamente e com outros termos, é tratado pela doutrina trabalhista um princípio jurídico peculiar a esse ramo do direito. Esse princípio também é chamado de princípio da inalterabilidade contratual ele tem sua aplicação mais restrita.
 A restrição da sua aplicação no direito do trabalho se deva ao fato de o contrato laboral não pode ser alterado,torna-se, portanto , intocável sempre que essa alteração se der no sentido de prejudicar o trabalhador.
 Assim entendemos que, como regra, nenhum salário pode ser reduzido, sendo isso garantido ao empregado, salvo em casos de vicissitude que possam ocorrer durante a vigência do controle de trabalho e que possam ser salvo nas negociações coletivas.
 E como ocorre isso?
 Consideramos, por exemplo, as situações em pode ocorrer dispensa em massa quando o empregador não consegue suportar a carga salarial de seus empregados, em função dos encargos sociais e de tudo a mais que representa financeiramente cada emprego. 
Em negociação coletiva com a entidade representativa da categoria decide-se pela redução do salário de todos os empregados, como amparo constitucional
Princípio da intangibilidade salarial
 Vamos, primeiramente, entender o que é tangibilidade
 tangibilidade é a qualidade daquilo que é tangível, ou seja tudo aquilo que genericamente pode ser tocado ou apalpado. 
 Podemos dizer que o salário não pode ser pego ou tomado por ninguém.
O salário como requisito mínimo obrigatório da relação de empregado, sendo a contraprestação paga pelo empregador ou empregado pela sua prestação de serviço, é exatamente protegido pelo ordenamento jurídico para que não perca o seu valor e esteja integralmente à disposição do empregador após ter adquirido seu direito, para sua sustentabilidade e da sua família.
 Sabemos que o salário está protegido contra terceiros, não podendo sofrer genericamente qualquer constrição, excetuando-se os casos de prestação alimentar, quando determinada pela justiça, a obrigação de prestar alimentos, como também às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários- mínimos mensais. È bem verdade que, mesmo indiretamente,, o salário sofre suas derrotas. Dessa forma. Podemos afirmar que este se vê reduzido porque, com o passar do tempo, seus reajustes não são condizentes c0m a realidade econômico - financeira do país, perdendo seu valor aquisitivo automaticamente. Nessa situação o empregado pouco ou nada pode sofrer. 
 Sabemos também que, em regra, o salário do empregado não pode ser reduzido diretamente, a não ser por meio de acordo ou convenção coletiva do trabalho. Mas será que, de alguma forma, o salário pode ser tocado pelo empregador?
Princípio da continuidade da relação de emprego
 A relação de trabalho se inicia, o que se passa na cabeça de cada um dos sujeitos dessa relação no primeiro momento? possivelmente muitas coisas que já sabemos, mas, podemos ter a certeza de que cada um está esperando que a situação aconteça como descrevemos a seguir.
 O empregado, que enfim encontrou um emprego em que a remuneração é boa, espera que o patrão o trate com respeito, que o ambiente de trabalho seja muito bom e que, se Deus quiser, consiga se aposentar nele.
 em relação ao pensamento do empregador, este imagina que afinal apareceu o empregado qualificado para desempenhar a função que parece ser cumpridor das suas responsabilidades, relaciona-se muito bem com os clientes e com os demais funcionários e trabalha com facilidade em grupo - e que o manterá durante muito tempo. 
 parece utopia, mas é a pura realidade. Tanto assim que o próprio direito do trabalho tutela a permanências do vínculo empregatício, entendendo que, como regra, o prazo da duração de contrato individual de trabalho é determinante, havendo, como exceção, daqueles contratos a termo.
 Sendo essa umas das suas finalidades, o direito do trabalho espera que, com a convenção do vínculo de empregado,as duas partes somente tenham benefícios.
Especialmente no caso do empregado, que é o grande foco da proteção, quanto mais tempo se mantiver no emprego, maiores direitos trabalhistas terá. Isso porque, certamente, a legislação e as negociações coletivas que tenham somente a preservar esses direitos irão gradativamente melhorando-os, além das próprias conquistas que o empregado pode alcançar, com as promoções e demais vantagens em virtude do tempo trabalhado
 O empregador, por sua vez, terá a obrigação de provar o término da relação de emprego, conforme o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) pela Súmula n.212: “ O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negadas a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador , pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado” (Brasil,2003d). 
Conclusão
 Aprendemos com esse trabalho que, como regra geral, não pode o empregado, antes de admissão, no curso do contrato ou após o seu término, renunciar ou transacionar seus direitos trabalhistas, seja de forma expressa ou tácita” Pois bem, está sempre foi a orientação, devido ao caráter alimentar das verbas trabalhistas.
 Ocorre que, este princípio foi mitigado pela nova norma que cria uma forma de desligamento acordada. É o destrato, uma forma de resilição contratual, em que o empregado e empregador decidem de comum acordo o desligamento.
 O direito adquirido está protegido na própria Constituição, representando um nítido limite não apenas ao julgador, mas também ao próprio legislador, que não poderá estabelecer disposições legais com efeito retroativo que prejudiquem o direito adquirido.
Intangibilidade salarial Não se admite o impedimento ou restrição à livre disposição do salário pelo empregado. Tal princípio baseia-se na naturezaalimentar do salário... Princípio da irredutibilidade salarial e da intangibilidade salarial. A intangibilidade protege os salários em relação a descontos não previstos em lei
 O Princípio da Continuidade pode ser chamado também de Princípio da Permanência, e tem como principal objetivo dar segurança econômica ao trabalhador. É de interesse da esfera trabalhista do Direito que o vínculo trabalhista entre empregador e empregado permaneça, incorporando, dessa forma, o trabalhador à esfera empresarial. Conforme Maurício Godinho Delgado (2009), somente mantendo esse vínculo seria possível garantir melhores condições de trabalho aos empregados. 
Bibliografia
https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2527%2Fdireito-do-trabalho&page=30&section=0#/legacy/42162