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Fluxo Bidimensional em solos GEOTECNIA II SLIDES 03 / AULA 06 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Fluxo Unidimensional Fluxo d’água com direção constante Areia uniforme → gradiente constante em qualquer ponto Exemplo: permeâmetros Fluxo Tridimensional Fluxo d’água em qualquer direção Migração de água para um poço ou cava Barragens em vales fechados 2 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Fluxo Bidimensional Fluxo segue caminhos em planos paralelos Obras lineares Barragens em vales abertos Valas, canais Estudo de redes de fluxo 3 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Introdução Fluxo Bidimensional A rede de fluxo é a solução gráfica da Equação de Laplace, composta de dois grupos de curvas perpendiculares entre si, formando quadrados curvilíneos. 4 0 2 2 2 2 y h x h SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Redes de fluxo Sistema utilizado no estudo da percolação de água em solos Representa o caminho percorrido pela água e a correspondente dissipação de carga 5 LINHAS DE FLUXO LINHAS EQUIPOTENCIAIS Linhas espaçadas igualmente que determinam canais de fluxo de igual vazão Regiões que possuem o mesmo potencial e linhas de igual carga total SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Redes de fluxo 6 É conveniente que sejam formados quadrados Escolher o número de linhas de fluxo e de equipotenciais para tal Definições Número de canais de fluxo: NF Número de faixas de perda de potencial: ND Dimensões de um quadrado genérico b: largura do canal de fluxo l: distância entre equipotenciais Obs.: NF e ND não precisam ser inteiros SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Redes de fluxo Linhas equipotenciais são desenhadas com o mesmo espaçamento Portanto, tem-se variações de carga sempre iguais entre equipotenciais (conveniente) 7 D F DD D D N N hkQ N h kb Nl h kq Nl h l h i N h h : totalVazão :elementopor Vazão :Gradiente :potencialpor carga de Perda SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo unidimensional 8 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo unidimensional Pelas definições do Capítulo 6 Na face inferior: Carga Altimétrica: 0 cm Carga Piezométrica: 20 cm Carga total: 20 cm Na face superior: Carga Altimétrica: 12 cm Carga Piezométrica: 2 cm Carga total: 14 cm h = 6 cm; i = 6/12 = 0,5 q = k i A = 0,2 cm³/s 9 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo unidimensional Pela rede de fluxo NF = 4; ND = 6 b = l = 2cm 10 cmscm N N hkQ cmscmb Nl h kq Nl h l h i cm N h h D F D D D //2,0 6 4 605,0 : totalVazão //05,02 62 6 05,0 :elementopor Vazão 5,0 2 1 :Gradiente 1 6 6 :potencialpor carga de Perda 3 3 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional Mesmos princípios Canais de igual vazão Zonas de igual variação de potencial Exemplo: “permeâmetro curvo” Linhas de fluxo Linha AC: i = 6/12 = 0,5 Linha BD: i = 6/24 = 0,25 Demais linhas serão círculos concêntricos 11 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional Fato 1: Gradientes variam. Fato 2: Vazões devem ser iguais em todos os canais. Conclusão: velocidades de percolação menores nos canais externos (menor gradiente) Fato 1: Canais de igual vazão. Fato 2: velocidade menor. Conclusão: canais externos devem ser maiores 12 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional 13 Linhas equipotenciais h = 6 cm Diferença de carga se dissipa linearmente ao longo de cada linha de fluxo Variação de potencial de 0,5 cm entre cada equipotencial → 12 faixas (i.e., 6/0,5) Linha AC: 12 cm → Ex.: 12 faixas de 1 cm Linha BD: 24 cm → Ex.: 12 faixas de 2 cm Linhas intermediárias: comprimento total dividido em 12 faixas iguais Equipotenciais serão retas convergentes Resultado da construção: equipotenciais serão ortogonais às linhas de fluxo Sempre válido para materiais homogêneos SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional 14 Escolha das linhas de fluxo É útil ter figuras aproximadamente quadradas Primeiro se escolhe a quantidades de equipotenciais (no exemplo: 12) Na linha AC as equipotenciais surgem a cada 1 cm Portanto, o primeiro canal de fluxo deve possuir largura de aproximadamente 1 cm A medida que se afasta, a largura dos canais deve aumentar Toma-se a distância média entre equipotenciais (ver figura) Esta construção leva a um último canal fracionário (70% do comprimento que o faria “quadrado”) b l h kq SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional Percolação sob estacas-prancha (pranchada) 15 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional Percolação sob estacas-prancha (pranchada) A figura mostra uma rede de fluxo em uma camada de areia, sendo o nível de água rebaixado em um dos lados por bombeamento Área inferior disponível para passagem de água é menor que a área superior por onde a água infiltra Portanto, canais de fluxo devem ter largura reduzida conforme se aproximam da passagem por baixo das estacas-prancha 16 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional Canais se estreitam Vazão deve ser constante Logo, gradiente deve aumentar Mas Δh é constante Logo, a distância entre equipotenciais deve diminuir Examinar equação 17 b l h kq SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Rede de fluxo bidimensional A fluxo entre equipotenciais pode ser analisado de forma análoga à distância percorrida por uma esfera em uma superfície inclinada Em solos isotrópicos o fluxo segue o caminho de maior gradiente Em uma superfície a esfera rolará até a cota mais baixa pelo caminho mais íngreme (que é normal às curvas de nível) Portanto: linhas de fluxo são normais às equipotenciais 18 SLIDES 03 / AULA 06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Exemplo Calcular a vazão que passa pela fundação 19 SLIDES 03 / AULA06 – Fluxo Bidimensional GEOTECNIA II – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Exemplo Calcular a vazão que passa pela fundação 20 D F t N N hkq 8 4 0,17,310 4 q msmq //³1035,1 4
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