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Prof. Mário Miranda UNIDADE III Lutas: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamentos A competição esportiva é uma condição de, ao se colocar normas, procurar-se provar que pode ser melhor, superar desafios e efetivamente estabelecer diferenças atléticas. Acontecem os desafios constantes do ser na busca do seu melhor! Na mitologia grega: Ágon Esporte de rendimento: magnitude esportiva institucionalizada e apresentada por meio dos preparos: físico, técnico e psíquico. Lutas no Esporte de Rendimento Esporte de rendimento e as Lutas Lutas envolvem tomadas de decisão próprias, diante de um oponente que lhe faz frente, traz contestações, e assim são consideradas como uma dimensão extraordinária para testar a plenitude humana, isto é, o alcance máximo de todas as suas capacidades. Exige exatidão para executar golpes, acertar e dominar o oponente! Relaciona-se com o Mito do herói! Conceito do ser que se aproxima da perfeição! (Semideus(a)). Lutas como Modalidades de Esporte de Combate (MEC) Institucionalizadas: Federações / Confederações / Entidades Internacionais Complexidade de movimentos: alto desempenho em habilidades motoras específicas. Combinações sofisticadas de elementos motores corpóreos. Necessidade de magnitude de capacidades físicas. Precisão na tomada de decisão: ação e reação. Suportar e lidar com a pressão emocional instantânea. Inteligência emocional. Importância esportiva ⇒ Jogos Olímpicos e competições próprias. Aproximadamente 25% do total de medalhas Participação das MEC no Esporte Olímpico MEC Demo Masculino Feminino Wrestling (LLO) 1896 2004 Greco-romana 1896 ---- Esgrima 1896 1924 Boxe 1904 2012 Judô 1964 1972 1992 Taekwondo 1988/92 2000 2000 Karatê 2020 Sim Sim Campeonatos mundiais Grand Prix e Copas do mundo Campeonatos continentais Campeonatos regionais - com proporção importante de participantes e da mídia (Sumô, Sanshou, Schwingen, MMA! etc.) MEC no esporte mundial Tirar a estabilidade do opositor e manter permanentemente o próprio equilíbrio. Usar a máxima eficiência no uso da energia aplicada. Tomar posição / antecipar ações / executar atos determinantes. Estratégia, porém com profunda capacidade de adaptação imediata. Dominar o oponente e gerar vitória institucionalizada. Objetivos do atleta de Lutas nas MEC Equipe multidisciplinar Previsibilidade de atuação: tipo de tarefa motora e técnica do movimento. Estudos científicos de biomecânica, fisiologia motora e do exercício, psicologia do esporte, medidas e avaliações, metodologia do treinamento físico, características das MEC (regras, local, uniformes etc.) Lutas como Esporte de Rendimento: exigências Técnico: especialista – Profissional de Educação Física com estudos profundos da modalidade. Preparador Físico – Profissional de Educação Física com estudos científicos em Biomecânica, Fisiologia, Medidas e avaliações e Metodologia do treinamento físico. Necessita estudar as características das MEC. Médico / Psicólogo do esporte / Nutricionista / Dentista / Fisioterapeuta. Equipe multidisciplinar Combates Práticas livres Ambiente Imprevisível Tarefa motora Aberta Rotinas Demonstrações Ambiente Estável Tarefa motora Fechada Classificação das MEC quanto ao ambiente de realização: previsibilidade Sequência de habilidades Movimentos combinados Várias habilidades motoras discretas Tarefas seriadas Classificação das MEC quanto à organização do movimento Biomecânica Cinemática Cinética Biomecânica nas MEC Fisiologia nas MEC Fisiologia do exercício Sistemas energéticos Fatores de influência fisiológica MTF Força Base EspecíficoPeriodização Definição Metodologia do treinamento físico (MTF) nas MEC Medidas e avaliações e Psicologia do esporte Medidas e avaliações Compleição Forças PSE Percepção de esforço específico Psicologia do Esporte Dietas Ansiedade Pós-competição Adversários Assinale a alternativa que descreve respectivamente quais são as classificações relativas ao ambiente de realização da tarefa e organização do movimento, as quais condizem com os combates realizados nas MEC. a) Tarefa motora aberta e discreta. b) Tarefa motora fechada e seriada. c) Tarefa motora fechada e contínua. d) Tarefa motora semiaberta e contínua. e) Tarefa motora aberta e seriada. Interatividade Assinale a alternativa que descreve respectivamente quais são as classificações relativas ao ambiente de realização da tarefa e organização do movimento, as quais condizem com os combates realizados nas MEC. a) Tarefa motora aberta e discreta. b) Tarefa motora fechada e seriada. c) Tarefa motora fechada e contínua. d) Tarefa motora semiaberta e contínua. e) Tarefa motora aberta e seriada. Resposta • Planos de atuação • Deslocamentos • Equilíbrio • Graus de liberdade Cinemática • Forças atuantes • Alavancas / Torque • Forças resultantes Cinética Lutas no Esporte de Rendimento: Biomecânica nas MEC Biomecânica nas MEC – Cinemática: Planos de atuação – Frontal Fonte: By Samantaparra - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/ind ex.php?curid=66703760 Biomecânica nas MEC – Cinemática: Planos de atuação – Transversal Fonte: By Andre alexsen - Own work, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=36221339 Biomecânica nas MEC – Cinemática: Planos de atuação – Sagital Fonte: https://commons.wikimedia.org/ wiki/Category:Martial_arts_tech nique#/media/File:Gerardo_J._ Nieva.JPG Biomecânica nas MEC – Cinemática: deslocamentos Esgrima: Retilíneos MMII Circundução punhos Pendulares braços Judô: Arcos MMII Boxe: Pendular Tronco / cabeça Circular MMII Fonte https://commons.wikimedia.org/ wiki/File:Fencing_plunge.png Fonte: http://www.dicionarioolimpico.com.br /boxe/cenario/esquiva-1 Fonte: http://www.cbj.com.br/galerias/180/gran d-prix-nacional-masculino--- s%C3%83%C2%A3o-paulo- 2015.html?id=6 Biomecânica nas MEC: Equilíbrio / Plano geral de atuação O equilíbrio é essencial! Estático e dinâmico. Estático: posicionamento fixo em rotinas e demonstrações. Dinâmico: combates. Contraposição às forças atuantes de ataques! As MEC são disputadas em grande multiplicidade de planos e que solicitam a formação sincronizada de ações. Enfim, a atuação dos golpes das MEC exigem emprego multiplanar e combinação de variados graus de liberdade. Relembrando que grau de liberdade é a combinação dos efeitos máximos de uma ou mais articulações e o esquema corporal (tamanho do segmento). Biomecânica nas MEC: Atuação multiplanar e combinação de diversos graus de liberdade Fonte: https://commons.wikimedia .org/wiki/Capoeira_movem ents#/media/File:Capoeira ArmadaPulada_ST_05.jpg Fonte: https://commons.wikim edia.org/wiki/File%3AM etin-Kayar- Nunchaku.jpg Resistência de força Potência ⇒ P= F. v Velocidade = capacidade de realizar um movimento no menor tempo possível. Agilidade = efetuar a troca de direção corporal na maior velocidade possível, ou modificar ligeiramente a posição de equilíbrio. Forças atuantes x gestos técnicos Biomecânica nas MEC: Valências atuantes Resistência de força ⇒ pegadas, estrangulamentos, restrições articulares, imobilizações, empunhaduras etc.. Velocidade ⇒ socos no Karatê olímpico, ataques da esgrima e do Kendô, golpes no nunchaku, rotinas de Kata, Poomse, Kati etc.. Potência ⇒ golpes de Judô, arremessos e projeções, socos do Boxe e do Muay Thai, chutes em geral, varreduras do Judô, Jiu-Jitsu, Sambo. Agilidade ⇒ esquivas em geral, varreduras, gingas, golpes com o nunchaku etc.. Biomecânica nas MEC: Forças atuantes x gestos técnicos que as produzem Biomecânica nas MEC: Forças Resultantes Forças Resultantes Pressão / Compressão Impactos Torção / Restrição Deformação / Contusão Dilaceração / Perfuração Estiramento Deformação facial no boxe e compressão arterial no Judô / Jiu-Jitsu Fonte: https://americanart.si.edu/artwork/jersey- joe-walcott-and-rocky-marciano-sparring- ring-76895 Fonte: http://www.muitomaisacaojiujitsu.co m.br/2014/07/golpes-de-jiu-jitsu- nomes-descricoes-exemplos.html Biomecânica nas MEC: alavancas Alavanca: princípio mecânico que alia as forças potentes, as forças resistentes e um ponto fixo de apoio. Os movimentos musculares humanos são, em sua maioria, baseados em alavancas que geram torques de ação resultando em forças de aplicação efetivas as quais servem para mover uma resistência. Nas Lutas as alavancas são aplicadas pelos gestos técnicos de ataques, defesas / contra-ataques e esquivas para retirar o equilíbrio do oponente. Alavanca de primeira classe – interfixa: exemplo de aplicação Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File%3AOuro_no_Jud%C3%B4!_(21387838313).jpg Força potente Força resistente Alavanca de segunda classe – inter-resistente: exemplo de aplicação Força potente Força resistente Fonte: By Tasnim News Agency, CC BY 4.0, https://commons.wikime dia.org/w/index.php?curi d=50717469 Alavanca de terceira classe – interpotente: exemplo de aplicação Fonte: muaythai-workout.blogspot.com Qual alternativa aponta respectivamente a alavanca correspondente a um chute circular do Taekwondo e o plano de atuação do soco direto do Boxe, que provém da flexão horizontal retilínea do braço na face do oponente? a) Alavanca interpotente e plano frontal. b) Alavanca inter-resistente e plano sagital. c) Alavanca interfixa e plano frontal. d) Alavanca interpotente e plano transversal. e) Alavanca interpotente e plano sagital. Interatividade Qual alternativa aponta respectivamente a alavanca correspondente a um chute circular do Taekwondo e o plano de atuação do soco direto do Boxe, que provém da flexão horizontal retilínea do braço na face do oponente? a) Alavanca interpotente e plano frontal. b) Alavanca inter-resistente e plano sagital. c) Alavanca interfixa e plano frontal. d) Alavanca interpotente e plano transversal. e) Alavanca interpotente e plano sagital. Resposta Sistemas energéticos Estudos e fatores que afetam os sistemas fisiológicos nas MEC Aspectos fisiológicos explorados para auxiliar programas de treinamento. Análises efetuadas para determinação dos sistemas predominantes (Fator Base) e determinantes (Fator Decisão / Definição). Lutas no Esporte de Rendimento – Fisiologia das MEC Sistema Fonte Presença de oxigênio Formação Produção de ATP relativa Anaeróbio (Alático) ATP-PC Não Extrema rápida Pouca e limitada Anaeróbio Glicolítico (Lático) Glicogênio Não Muito rápida Pouca e limitada Aeróbio Glicogênio Gorduras Proteínas Sim Lenta Farta e ilimitada Fisiologia nas MEC – Sistemas Energéticos Características Gerais dos Sistemas Energéticos para Formação do ATP Fonte: Adaptado de Foss e Ketelyan, 2000, Fisiologia nas MEC: Mobilização e interação dos sistemas energéticos ao longo da permanência dos esforços físicos Fonte: Gastin, 2001 Fisiologia nas MEC: como determinar a mobilização energética? Estudos e fatores que afetam os sistemas fisiológicos nas MEC Fatores Base Fatores Definição Deslocamentos Ações decisivas Regras / uniformes Pontuação Dimensões Penalidades Estrutura temporal da Luta Número de lutas por competição/dia Interrupções Quantidade de ataques Número de rounds Estratégia de luta Relação esforço x pausa Compleição física Fator base: acontecimentos acentuados, os quais se mantêm durante o confronto Judô / Wrestling / Greco-romana / Jiu-jitsu ⇒ manutenção das pegadas Sumô / Huka-Huka ⇒ empurrões e pegadas Esgrima / Kendô ⇒ deslocamentos e circundução dos punhos Boxe / Muay Thai / MMA ⇒ circularidade (deslocamento) e guarda elevada Taekwondo / Karatê ⇒ saltitos e molejos Fisiologia nas MEC Fisiologia nas MEC: estrutura temporal Sumô / huka-huka 10 a 20 segundos em geral. Judô – cada luta um round de quatro minutos, tempo extra se estiver empatado. Cinco a sete lutas em um dia de competição. Wrestling e Greco-romana – cada combate com três rounds de dois minutos. Trinta segundos de intervalo entre cada round. Jiu-jitsu – um round único que pode variar de cinco até dez minutos. Várias lutas em um dia de competição. Esgrima – Três minutos até três períodos, com um minuto de intervalo. Fisiologia nas MEC: estrutura temporal Karatê – cada confronto único com três minutos masculino e dois minutos feminino. Boxe olímpico – um confronto por dia – quatro rounds de dois minutos cada, com um minuto de intervalo. Boxe profissional – dez a doze rounds cada luta, três minutos cada, um minuto de intervalo – uma luta a cada três meses. Taekwondo – cada disputa com três assaltos, cada com dois minutos, em caso de empate um assalto extra. Fisiologia nas MEC: Relação esforço x pausa É a relação que avalia o esforço executado, seja de base, isto é, predominante e o de definição, ou seja, o determinante conjuntamente, em contraste com as pausas próprias da luta no mesmo round / assalto de disputa. Em geral há grande intensidade em curtas permanências de tempos, com um intervalo ou pausa bastante pequena. As relações são expressadas por razões. Exemplo: 2:1, ou seja, um total de tempo de luta intensa e interativa – 30 segundos – por um tempo de interrupção momentânea ou pausa – 15 segundos ⇒ 30/15 = 2:1 Relação esforço x pausa no judô Fonte: Franchini, 2001 Fonte: By Tasnim News Agency, CC BY 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5 0755354 Relação esforço x pausa nas Lutas Olímpicas (Wrestling e Greco-Romana) Fonte: By Tasnim News Agency, CC BY 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?c urid=50771963 Relação esforço x pausa no Karatê Fonte: By Claus Michelfelder - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2284 4981 Relação esforço x pausa: Jiu-jitsu Fonte: By MartialArtsNomad.com - Flickr: Brazilian Jiu-jitsu, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.p hp?curid=20397743 Aspecto primordial que permite pontuação ou finalização nas Modalidades Esportivas de Combate (MEC). Relaciona-se ao fundamento técnico de decisão, como é executado e a característica biomecânica necessária para sua realização. Fator de definição nas MEC = fator determinante / decisivo Judô: projeções / estrangulamentos / imobilizações / restrições articulares. Karatê, Muay Thai, Savate e Taekwondo: socos / chutes. Boxe: socos. Jiu-jitsu: restrições articulares / estrangulamentos. Wrestling (LLO), Greco-romana e Schweigen: projeções / arremessos / imobilizações. Esgrima e Kendo: estocadas e cortes. Sumô: empurrões e projeções. Fator de definição ou determinante – exemplos em MEC Exercício intermitente: variação frequente de ações básicas e decisórias, alternando a solicitação energética durante os confrontos. Intermitência energética é uma característica fisiológica marcante nas MEC.MEC: característica de mobilização energética variável ⇒ exercício intermitente Fator base no judô = manutenção de força na pegada – duração entre 25 e 30 segundos ⇒ mobilização glicolítica. A Luta se mantém por quatro minutos ⇒ mobilização do sistema aeróbio. Fator de definição dura poucos segundos ⇒ mobilização anaérobia alática! Atualmente se sabe que cada sistema atua de modo a contribuir com determinada porcentagem. Ex.: no Judô verifica-se 81% de contribuição aeróbia, 14% ATP-CP e 5% glicolítico. Exercício intermitente: exemplo no Judô Assinale a alternativa que descreve a característica geral da fisiologia das MEC e quais são os parâmetros mais importantes que se relacionam a essa característica. a) Mobilização anaeróbia; uniforme usado, o tempo de luta, fator base e definição. b) Exercício intermitente; relação esforço x pausa, fator base e definição e tempo de luta. c) Intermitência anaeróbia; arbitragem, regras, fator de definição e tempo de luta. d) Mobilização aeróbia; fator de base, tamanho da área de combate e regras. e) Exercício intermitente; coordenação motora fina e relação esforço x pausa. Interatividade Assinale a alternativa que descreve a característica geral da fisiologia das MEC e quais são os parâmetros mais importantes que se relacionam a essa característica. a) Mobilização anaeróbia; uniforme usado, o tempo de luta, fator base e definição. b) Exercício intermitente; relação esforço x pausa, fator base e definição e tempo de luta. c) Intermitência anaeróbia; arbitragem, regras, fator de definição e tempo de luta. d) Mobilização aeróbia; fator de base, tamanho da área de combate e regras. e) Exercício intermitente; coordenação motora fina e relação esforço x pausa. Resposta Em Lutadores de MEC se devem medir: Lactato (4 - 12 mmol/l lutadores) VO2máx. – consumo máximo de oxigênio (40 – 60 ml/kg/min) FC – frequência cardíaca. Quebra de proteínas de síntese muscular – medida na urina e sangue. Enzimas musculares [em especial a creatinaquinase (CK)] – biópsias e urina. Cortisol salivar e testosterona sanguíneo Fisiologia nas MEC e as medidas e avaliações pertinentes A creatinaquinase (CK) apresenta intensa manifestação nos atletas das MEC, conforme vai se perpetuando a competição. Contudo, o tempo de Luta e os esforços efetuados não impedem a realização das ações motoras, no entanto reduz sua eficiência motora. O cortisol salivar tem sido associado como importante marcador de intensidade de esforços em lutadores e se correlaciona positiva e significativamente à PSE – Percepção Subjetiva de Esforço. A relação Testosterona / Cortisol têm sido associada a esforços intensos. Fisiologia nas MEC Força de preensão manual e a sua correlação com equilíbrio dinâmico! Força em MMII e de MMSS – relacionada às forças empregadas na modalidade. Agilidade corporal (esquivas e flexibilidade da cintura pélvica, tronco e ombros). Agilidade de deslocamento relativo ao confronto – retilíneo / circular / semicircular. PSE – percepção subjetiva de esforço (Geral). Percepção de esgotamento muscular específico. Avaliação da força de impacto específico e aceleração de movimentos. Eletromiografia: músculos envolvidos em movimentos específicos. Obs.: MMII = membros inferiores / MMSS = membros superiores Medidas e avaliações Medidas e avaliações Preensão manual Fonte: http://www.cbj.com.br/noticias/5942/equipes- m%C3%83%C2%83%C3%82%C2%A9dica-e-de-fisioterapia-realizam- testes-com-atletas-do-sub-21.html?id=3 Fonte: http://www.cbj.com.br/noticias/ 5942/equipes- m%C3%83%C2%83%C3%82 %C2%A9dica-e-de- fisioterapia-realizam-testes- com-atletas-do-sub- 21.html?id=0 Medidas e avaliações Fonte: http://www.revistacircuito.com/arquivos/7400 Fonte: http://guaiaca.ufpel.edu.br/bitstream/prefix/3 763/1/Rossano%20Diniz.pdf Metodologia do treinamento nas MEC Estudar as características da MEC: regras (pontos x nocaute x finalização), uniformes, espaço físico, deslocamentos, uso de implementos, número de lutas / dia e número de rounds / luta. Fator base (FB) e fator definição (FD). Mobilização energética do FB e do FD e da MEC em geral: estrutura temporal da luta e relação esforço x pausa. Forças envolvidas para FB e FD, planos de atuação, capacidades condicionantes específicas. Metodologia do treinamento nas MEC Fatores Base Definição Músculos envolvidos Músculos determinantes Plano de atuação Plano de atuação Emprego Físico Ação mecânica Força de resistência Potência= F x vForça máxima Capacidades condicionantes Levantamento de peso olímpico. Multiarticular. Articulação específica. Emprego de resistência equivalente (peso corporal x potência de utilização). Força x flexibilidade x velocidade x resistência. Estratégia de luta e condições físicas circunstanciais. Metodologia do treinamento nas MEC Modelo – cargas de intensidade acumulada (Verkhoshansy, 2001). Padrão de Arosiev – treinamento específico pendular. Platonov (2008) – prática de potência generalizada. Período de competição x frequência de competição x resultados obtidos x intensidade da disputa (número de lutas, tempo de lutas, tática empregada, lesões etc.). Metodologia do treinamento nas MEC: Periodização Aspectos da Psicologia Aplicada ao Esporte (PAE) para Atletas de MEC Categorias de peso – controle de peso corporal x reposição hídrica. Importância da competição. Exercício profissional – envolve resultados positivos x patrocínios. Tempo de prática x experiência competitiva x idade do atleta. Dietas drásticas geram irritabilidade, inquietude e sensação de fraqueza. Dietas drásticas levam a comprometimento do desempenho e eficiência motora. Dietas controladas parecem favorecer o alcance de melhores performances. Hidratação inadequada causa confusão mental e perda da noção da tomada de decisão. PAE nas MEC – perda de peso PAE nas MEC: aspectos da competição Pré-competição: necessidade de ranqueamento para participação. Níveis de apreensão ao sorteio de chaves. Treinamento mental das estratégias de lutas e adversário(s). Durante a competição: após o primeiro assalto / round / luta ⇒ tendência de redução da ansiedade. Lutadoras são em geral mais ansiosas que Lutadores. A maior idade, e não o tempo de prática ou experiência competitiva, é fator de redução na ansiedade. PAE nas MEC: relação apatia x motivação x ansiedade Fonte: http://www.carloseduardorosa.com.br/ ansiedade-pode-ser-controlada/ PAE nas MEC: relação apatia x motivação x ansiedade Fonte: https://meucerebro.com/cer ebro-alto-desempenho- curva-yerkes-dodson/ Assinale a alternativa que descreve quais testes seriam mais bem aplicados para medir as melhores condições de treinamento para um atleta de Lutas de agarre. a) Preensão manual e impacto de chutes. b) Aceleração da flexão horizontal de braços e impacto dos socos. c) Preensão manual e potência de MMII. d) Força de resistência de MMSS e preensão abdominal. e) Impacto e aceleração de socos e chutes. Interatividade Assinale a alternativa que descreve quais testes seriam mais bem aplicados para medir as melhores condições de treinamento para um atleta de Lutas de agarre. a) Preensão manual e impacto de chutes. b) Aceleração da flexão horizontal de braços e impacto dos socos. c) Preensão manual e potência de MMII. d) Força de resistência de MMSS e preensão abdominal. e) Impacto e aceleração de socos e chutes. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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