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Questões sobre o Primeiro Reinado

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Após o retorno da Família Real a Portugal, o que as Cortes Portuguesas mais temiam acabou por acontecer, isto é, a Independência em relação ao governo português. Em 1823, instalou-se a Assembléia Constituinte. José Bonifácio de Andrada, conhecido como "o patriarca da Independência", em mensagem à Constituinte escreveu: "Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova capital do Império no interior do Brasil para assento da Corte, da Assembléia Legislativa e dos Tribunais Superiores que a Constituição determinar..."
Em seu texto, José Bonifácio dá um motivo estratégico para a mudança da capital – o ataque de inimigos externos –,além de sublinhar dois problemas, um social e outro econômico, que são:
a) A grande massa de escravos que podia revoltar-se a qualquer momento nas províncias e a falta de estradas para o comércio interno.
b) A ausência de empregos para a mão-de-obra livre, com o uso dos escravos, gerando um grande número de desempregados e a urgente necessidade de um comércio ativo ligando as diversas províncias, o que tornaria o Brasil auto-suficiente pela diversidade de sua produção.
c) A complexidade do problema da mão-de-obra infantil e o desejo de desviar o comércio do litoral, que ficava exposto aos ataques externos.
d) O total desconhecimento dos reais problemas brasileiros, começando pela proposta de criação de uma frota marítima para atacar os inimigos externos, a criação de um exército com os desempregados e a criação de uma estrada de ferro ligando o "interland"(interior do território).
e) A proposta de uma capital dentro da província de Minas Gerais, com o intuito de aliviá-la do excedente de mão-de-obra com o fim da mineração, e a proposta de ativar o comércio dessa nova capital, usando tal excedente.

O mapa abaixo retrata o contorno do território brasileiro logo após a Declaração de Independência. Em 1828 esse contorno sofreu grandes modificações em virtude de uma revolução de caráter separatista fomentada pela Argentina. Esse episódio, além de mudar o contorno do território brasileiro, deu origem a um novo país, o Uruguai, que hoje se integra ao Brasil, Argentina e Paraguai na constituição do MERCOSUL.
O episódio ocorrido em 1828 e que deu origem ao Uruguai ficou conhecido como:
a) Revolução Farroupilha.
b) Revolta do Chaco.
c) Questão Cisplatina.
d) Guerra dos Farrapos.
e) Confederação do Equador.

A Constituição Imperial de 1824 estabelece que o governo é monárquico hereditário, constitucional e representativo (artigo 3º) e que a pessoa do Imperador é inviolável e sagrada, não estando sujeita a responsabilidade alguma (artigo 99º).
Comente estes textos constitucionais, definidores da monarquia brasileira.

Sobre a dívida pública externa do Brasil independente, é certo afirmar que começou a ser contraída:
a) Nos primeiros anos da República, por iniciativa do Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com a escassez monetária.
b) Por ocasião da Guerra do Paraguai, para financiar os enormes gastos decorrentes do conflito.
c) Logo após a Independência, destinando-se o primeiro empréstimo a indenizar Portugal pela perda da colônia.
d) Quando se implantaram os primeiros planos de valorização do café, a partir do convênio firmado em Taubaté, em 1906.
e) Logo após a Revolução de 1930, a fim de se enfrentar o abalo financeiro resultante da crise de 1929.

Sobre a chegada dos imigrantes a São Paulo, no fim do século XIX, José de Souza Martins, em O CATIVEIRO DA TERRA, escreveu que havia: "dificuldades nas relações de trabalho, derivadas basicamente do fato de que o fazendeiro, tendo subvencionado a vinda do imigrante, considerava o colono propriedade sua." Analise e desenvolva esta afirmativa.

A economia brasileira, durante o período monárquico, caracterizou-se fundamentalmente:
a) Oelo princípio da diversificação da produção agrária e pelo incentivo ao setor de serviços.
b) Pelo estímulo à imigração italiana e espanhola e pelo fomento à incipiente indústria.
c) Pela regionalização econômica e pela revolução no sistema bancário nacional.
d) Pela produção destinada ao mercado externo e pela busca de investimentos internacionais.
e) Pela convivência das mãos-de-obra escrava e imigrante e pelo controle do "deficit" público.

A Constituição de 1824 institucionalizou uma ordem marcadamente hierarquizadora e excludente, à medida que:
Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):
I - Vedou a todos que possuíssem renda anual inferior a 100 mil réis, aos analfabetos, assim como aos que não tivessem nascido em território brasileiro o exercício da cidadania política.
II - Restringiu os poderes da Assembléia Geral - composta pela Câmara dos Deputados e pelo Senado imperial - conferindo-lhe prerrogativas unicamente consultivas e não deliberativas.
III - Institui um sistema eleitoral indireto, pelo qual somente alguns dos votantes podiam ser eleitores, isto é, participar diretamente da escolha de deputados e senadores.
IV - Limitou a participação política dos não católicos ao determinar, por exemplo, que só poderiam ser deputados aqueles que professassem a religião oficial do Império.
a) Somente a III.
b) Somente I e II.
c) Somente III e IV.
d) Somente I, II e IV.
e) Todas as alternativas estão corretas.

Considere as seguintes afirmativas sobre a crise do escravismo no Brasil:
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):
I A extinção do tráfico intercontinental resultou da convergência das fortes pressões do governo inglês com interesses do governo imperial e de parcela das elites agrárias brasileiras.
II A crise foi permeada pelo debate entre escravistas e anti-escravistas, no qual os primeiros utilizam argumentos econômicos, jurídicos e morais - “necessidade para a produção”, “a inviolabilidade da propriedade”, o “caráter civilizatório da escravidão”- contra as proposições ético-morais-religiosas dos últimos - “direitos naturais dos homens”, alicerçados pela palavra divina.
III A Lei do Ventre Livre, em 1871, propôs um meio termo conciliatório: ao mesmo tempo que libera todos os filhos de escravos, abre a possibilidade destes - os ingênuos - permanecerem como escravos até completarem 21 anos, no caso dos senhores não serem indenizados.
IV Os abolicionistas, no intuito de defenderem a “raça negra”, formaram diversas associações na década de 1880. Os “emancipacionistas”, capitaneados por proprietários paulistas, também desejosos de acabar com a escravidão, estavam mais preocupados em eliminar as barreiras que dificultavam a grande imigração de trabalhadores europeus.
V Revoltas e fugas em massa de escravos durante a década de 1880 aceleraram o processo abolicionista, levando inúmeros senhores a transformar trabalho escravo em trabalho livre por iniciativa própria.
a) Somente III.
b) Somente I, II e IV.
c) Somente II, IV e V.
d) Somente III e V.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

Em 1824 não se tratava da contradição de interesses coloniais e metropolitanos. Persistiam aí, não obstante tratar-se de país politicamente independente, as mesmas condições de privilegiamento não só dos comerciantes reinóis e seus representantes estabelecidos no país, como também dos ingleses, cuja penetração no Brasil foi determinada pelos acordos de 1810.
Sobre a Confederação do Equador (1824), é correto afirmar que:
a) Os descontentamentos contra os estrangeiros em Recife fez com que as camadas populares liderassem o movimento, que, além de republicano, era abolicionista.
b) O conflito entre comerciantes portugueses em Recife e produtores de açúcar brasileiros em Olinda tomou ares de rebelião contra a monarquia.
c) A dissolução da Assembléia Constituinte pelo Imperador D. Pedro I foi interpretada como um ato de recolonização pelas elites senhoriais pernambucanas.
d) A recuperação econômica da agro-manufatura do açúcar fazia com que os proprietários pernambucanos exigissem maior participação no governo imperial.

Comparando-se os movimentos de independência da América Espanhola e do Brasil, é correto afirmar que:
a) O território fragmentou-se em vários países na parte portuguesa e na espanhola, apesar das tentativas de unidade.
b) A dependência econômica em relação aos países europeus foi superada na América Latina.
c) Enquanto as camadas populares conduziram o processo na América Espanhola, no Brasil foi a elite agrária.
d) A república foi a forma de governo adotada nas ex-colônias espanholas, enquanto no Brasil implantou-se a monarquia.
e) Em ambos houve guerras pela emancipação, apesar do caráter revolucionário predominar no Brasil.

Sobre a Primeira Constituição brasileira de 1824, é correto afirmar, EXCETO:
a) Estabelecia o voto indireto e censitário.
b) Definia o governo monárquico hereditário e constitucional.
c) Mantinha a religião católica como religião oficial.
d) Restringia o direito de propriedade incluindo a escravidão.

Considere o texto abaixo. 21 de janeiro de 1822 – Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como seleiros e armazéns, de secos e molhados; mas, em geral, os ingleses aqui vendem as suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses...
O texto acima, de Maria Graham, uma inglesa que esteve no Brasil em 1821, remete-nos a um contexto que engloba:
a) Os efeitos da abertura dos portos e dos tratados de 1810.
b) O processo de globalização da economia no Brasil.
c) As reformas econômicas do Marquês de Pombal.
d) A suspensão do Tratado de Methuen, com a ampliação da influência inglesa no Brasil.
e) Os efeitos da mineração, que contribuíram para interligar as várias regiões do Brasil ao Exterior.

A Confederação do Equador (Pernambuco, 1824) foi um movimento regional de grande relevância na crise política do Primeiro Reinado. O movimento pernambucano radicalizou-se de forma notável, incluindo reivindicações de caráter popular no confronto com o poder imperial.
É correto afirmar que esse processo de radicalização foi condicionado:
a) Pela influência do movimento operário europeu, que começava a organizar-se segundo a perspectiva revolucionária do socialismo científico.
b) Pelo fortalecimento do movimento abolicionista na região, devido ao processo de modernização da lavoura canavieira, que então se verificava.
c) Pelo apoio material dos comerciantes portugueses às frações radicais do movimento, objetivando o não-reconhecimento internacional da independência.
d) Pela liderança de imigrantes europeus, que pretendiam alterar a estrutura fundiária da região, baseada no latifúndio.
e) Pela necessidade dos grupos dominantes locais de mobilizar o apoio das camadas populares para sustentar o confronto com o poder central.

Leia as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA:
I. O processo de construção do Estado nacional brasileiro, após a independência em 1822, significou o triunfo das tendências conservadoras, que souberam unir as diversas facções da elite política, baseando as estruturas do novo Estado na preservação da unidade territorial e na manutenção da escravidão.
II. Durante o período regencial, entre 1831 e 1840, ocorreu um aumento das crises políticas e sociais, com a eclosão de revoltas por quase todo o Império, que colocavam em xeque a forte centralização política estabelecida pela Constituição de 1824.
III. A partir de 1870, evidencia-se o processo de desagregação do regime monárquico, tendo em vista o crescimento da propaganda republicana, cujo discurso baseado na defesa do federalismo coincidia com as reivindicações dos cafeicultores paulistas.
a) I e II estão corretas;
b) II e III estão corretas,
c) I e III estão corretas;
d) Todas estão corretas;
e) Todas estão erradas.

Acerca das duas primeiras constituições brasileiras, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A Constituição de 1824 foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I, após desfazer a Assembléia Constituinte; já a Constituição de 1891 foi elaborada por uma Assembléia Constituinte, convocada pelo Governo Provisório e escolhida pelos eleitores alfabetizados.
( ) A Constituição de 1824 marcou o primeiro momento de construção do Estado Nacional brasileiro, após a Independência; a Constituição de 1891 marcou o fim do regime republicano, inaugurando uma nova fase política no Brasil.
( ) Os elementos liberais da Constituição de 1824 foram a liberdade política, o casamento civil e o livre mercado; os elementos liberais da Constituição de 1891 foram o Federalismo e o catolicismo como religião oficial do Estado.
( ) A Constituição de 1824 estabeleceu o voto censitário, as eleições indiretas e o Senado Vitalício; a Constituição de 1891 conferiu autonomia aos estados e tornou o Senado temporário.
a) V; F; V; F:
b) F; V; F; V;
c) F; V; V; F;
d) V; F; F; V.

O documento acima citado refere-se a um dos principais movimentos ocorridos no primeiro Reinado (1822-1831). Sobre ele é correto afirmar, exceto:
a) A Revolta teve início em Pernambuco, estendendo-se à Paraíba, ao Rio Grande do Norte e ao Ceará.
b) Desde 1817 as idéias de liberdade tinham grande número de seguidores entre os pernambucanos.
c) Seus motivos principais estão vinculados à decadência do açúcar e ao progressivo endividamento dos fazendeiros de Olinda junto aos comerciantes portugueses do Recife.
d) A Revolta teve início quando o Imperador designou Francisco de Paes Barreto para presidente da província.
e) "Confederação do Equador" foi o nome escolhido pelos integrantes do movimento para a República que pretendiam estabelecer. Adotaram o lema Religião, Independência, União e Liberdade e a constituição da Colômbia para reger os destinos da confederação.

O governo de D. Pedro I foi polêmico e cheio de controvérsias. Os políticos mais liberais tinham críticas a sua forma centralizadora de administrar. A sua abdicação levou o Brasil:
a) ao fim do autoritarismo centralizador do Império, enfraquecendo a escravidão e promovendo a liberdade para os escravos mais velhos. b) a uma distribuição mais justa das conquistas sociais, sobretudo nas regiões da cana-deaçúcar. c) ao crescimento imediato dos ideais republicanos e democráticos e fortaleceu a divulgação de princípios românticos. d) a mudanças radicais na Constituição de 1824, votadas pela população, das quais resultaram grandes manifestações no Rio e em Recife. e) a expectativas políticas que criaram instabilidade e confrontos violentos, com disputas pelo poder em várias regiões.

O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de 1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no Brasil, notável evolução política.
Assinale a alternativa correta:
A) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a mesma autonomia estabelecida pela Constituição de 1891.
B) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se nos Estados Unidos, a Constituição de 1891 baseou-se em modelo europeu.
C) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, com a supressão do Poder Moderador.
D) A Religião Católica Apostólica Romana, oficial no Império, assim continuou na República, com base em artigo específico na Constituição de 1891.
E) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de Estado do Brasil de unitária em federativa.

Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
I - Politicamente regeu-se, em maior parte, pela Carta Imperial ou Constituição de 1824.
II - No plano externo, enfrentou a Argentina ou Províncias Unidas do Prata, que tentara anexar a Província Cisplatina (Uruguai).
III - Internamente, ocorreu a revolta denominada Confederação do Equador, a qual foi derrotada e seus líderes anistiados.
IV - No plano econômico a grande exportação de café permitiu expressivos saldos comerciais e ótima situação do tesouro nacional.
a) as opções I, III e IV.
b) as opções II, III e IV.
c) as opções I, II e IV.
d) as opções III e IV.
e) apenas I e II.

A carta Imperial ou Constituição Imperial de 1824 foi a que teve maior duração em toda a História do Brasil, vigorando até 1889. Sobre o tema, assinale a opção correta.
I - Previa, desde o ano de 1824, o Parlamentarismo, reservando ao monarca, desde então, apenas o exercício do Poder Moderador.
II - Determinou o unitarismo como forma de Estado.
III - O Ato Adicional de 1834 diminuiu ainda mais a pequena autonomia das províncias.
IV - Tornou a Religião Católica Apostólica Romana religião oficial, constituindo os padres uma espécie de classe especial do funcionalismo público.
V - Criou um Senado vitalício e eleição indireta dos Deputados, por voto paroquial e censitário.
a) as opções II, III, IV e V.
b) as opções III, IV e V.
c) apenas I, III e V.
d) apenas II, IV e V.
e) apenas I e IV.

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Questões resolvidas

Após o retorno da Família Real a Portugal, o que as Cortes Portuguesas mais temiam acabou por acontecer, isto é, a Independência em relação ao governo português. Em 1823, instalou-se a Assembléia Constituinte. José Bonifácio de Andrada, conhecido como "o patriarca da Independência", em mensagem à Constituinte escreveu: "Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova capital do Império no interior do Brasil para assento da Corte, da Assembléia Legislativa e dos Tribunais Superiores que a Constituição determinar..."
Em seu texto, José Bonifácio dá um motivo estratégico para a mudança da capital – o ataque de inimigos externos –,além de sublinhar dois problemas, um social e outro econômico, que são:
a) A grande massa de escravos que podia revoltar-se a qualquer momento nas províncias e a falta de estradas para o comércio interno.
b) A ausência de empregos para a mão-de-obra livre, com o uso dos escravos, gerando um grande número de desempregados e a urgente necessidade de um comércio ativo ligando as diversas províncias, o que tornaria o Brasil auto-suficiente pela diversidade de sua produção.
c) A complexidade do problema da mão-de-obra infantil e o desejo de desviar o comércio do litoral, que ficava exposto aos ataques externos.
d) O total desconhecimento dos reais problemas brasileiros, começando pela proposta de criação de uma frota marítima para atacar os inimigos externos, a criação de um exército com os desempregados e a criação de uma estrada de ferro ligando o "interland"(interior do território).
e) A proposta de uma capital dentro da província de Minas Gerais, com o intuito de aliviá-la do excedente de mão-de-obra com o fim da mineração, e a proposta de ativar o comércio dessa nova capital, usando tal excedente.

O mapa abaixo retrata o contorno do território brasileiro logo após a Declaração de Independência. Em 1828 esse contorno sofreu grandes modificações em virtude de uma revolução de caráter separatista fomentada pela Argentina. Esse episódio, além de mudar o contorno do território brasileiro, deu origem a um novo país, o Uruguai, que hoje se integra ao Brasil, Argentina e Paraguai na constituição do MERCOSUL.
O episódio ocorrido em 1828 e que deu origem ao Uruguai ficou conhecido como:
a) Revolução Farroupilha.
b) Revolta do Chaco.
c) Questão Cisplatina.
d) Guerra dos Farrapos.
e) Confederação do Equador.

A Constituição Imperial de 1824 estabelece que o governo é monárquico hereditário, constitucional e representativo (artigo 3º) e que a pessoa do Imperador é inviolável e sagrada, não estando sujeita a responsabilidade alguma (artigo 99º).
Comente estes textos constitucionais, definidores da monarquia brasileira.

Sobre a dívida pública externa do Brasil independente, é certo afirmar que começou a ser contraída:
a) Nos primeiros anos da República, por iniciativa do Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com a escassez monetária.
b) Por ocasião da Guerra do Paraguai, para financiar os enormes gastos decorrentes do conflito.
c) Logo após a Independência, destinando-se o primeiro empréstimo a indenizar Portugal pela perda da colônia.
d) Quando se implantaram os primeiros planos de valorização do café, a partir do convênio firmado em Taubaté, em 1906.
e) Logo após a Revolução de 1930, a fim de se enfrentar o abalo financeiro resultante da crise de 1929.

Sobre a chegada dos imigrantes a São Paulo, no fim do século XIX, José de Souza Martins, em O CATIVEIRO DA TERRA, escreveu que havia: "dificuldades nas relações de trabalho, derivadas basicamente do fato de que o fazendeiro, tendo subvencionado a vinda do imigrante, considerava o colono propriedade sua." Analise e desenvolva esta afirmativa.

A economia brasileira, durante o período monárquico, caracterizou-se fundamentalmente:
a) Oelo princípio da diversificação da produção agrária e pelo incentivo ao setor de serviços.
b) Pelo estímulo à imigração italiana e espanhola e pelo fomento à incipiente indústria.
c) Pela regionalização econômica e pela revolução no sistema bancário nacional.
d) Pela produção destinada ao mercado externo e pela busca de investimentos internacionais.
e) Pela convivência das mãos-de-obra escrava e imigrante e pelo controle do "deficit" público.

A Constituição de 1824 institucionalizou uma ordem marcadamente hierarquizadora e excludente, à medida que:
Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):
I - Vedou a todos que possuíssem renda anual inferior a 100 mil réis, aos analfabetos, assim como aos que não tivessem nascido em território brasileiro o exercício da cidadania política.
II - Restringiu os poderes da Assembléia Geral - composta pela Câmara dos Deputados e pelo Senado imperial - conferindo-lhe prerrogativas unicamente consultivas e não deliberativas.
III - Institui um sistema eleitoral indireto, pelo qual somente alguns dos votantes podiam ser eleitores, isto é, participar diretamente da escolha de deputados e senadores.
IV - Limitou a participação política dos não católicos ao determinar, por exemplo, que só poderiam ser deputados aqueles que professassem a religião oficial do Império.
a) Somente a III.
b) Somente I e II.
c) Somente III e IV.
d) Somente I, II e IV.
e) Todas as alternativas estão corretas.

Considere as seguintes afirmativas sobre a crise do escravismo no Brasil:
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):
I A extinção do tráfico intercontinental resultou da convergência das fortes pressões do governo inglês com interesses do governo imperial e de parcela das elites agrárias brasileiras.
II A crise foi permeada pelo debate entre escravistas e anti-escravistas, no qual os primeiros utilizam argumentos econômicos, jurídicos e morais - “necessidade para a produção”, “a inviolabilidade da propriedade”, o “caráter civilizatório da escravidão”- contra as proposições ético-morais-religiosas dos últimos - “direitos naturais dos homens”, alicerçados pela palavra divina.
III A Lei do Ventre Livre, em 1871, propôs um meio termo conciliatório: ao mesmo tempo que libera todos os filhos de escravos, abre a possibilidade destes - os ingênuos - permanecerem como escravos até completarem 21 anos, no caso dos senhores não serem indenizados.
IV Os abolicionistas, no intuito de defenderem a “raça negra”, formaram diversas associações na década de 1880. Os “emancipacionistas”, capitaneados por proprietários paulistas, também desejosos de acabar com a escravidão, estavam mais preocupados em eliminar as barreiras que dificultavam a grande imigração de trabalhadores europeus.
V Revoltas e fugas em massa de escravos durante a década de 1880 aceleraram o processo abolicionista, levando inúmeros senhores a transformar trabalho escravo em trabalho livre por iniciativa própria.
a) Somente III.
b) Somente I, II e IV.
c) Somente II, IV e V.
d) Somente III e V.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

Em 1824 não se tratava da contradição de interesses coloniais e metropolitanos. Persistiam aí, não obstante tratar-se de país politicamente independente, as mesmas condições de privilegiamento não só dos comerciantes reinóis e seus representantes estabelecidos no país, como também dos ingleses, cuja penetração no Brasil foi determinada pelos acordos de 1810.
Sobre a Confederação do Equador (1824), é correto afirmar que:
a) Os descontentamentos contra os estrangeiros em Recife fez com que as camadas populares liderassem o movimento, que, além de republicano, era abolicionista.
b) O conflito entre comerciantes portugueses em Recife e produtores de açúcar brasileiros em Olinda tomou ares de rebelião contra a monarquia.
c) A dissolução da Assembléia Constituinte pelo Imperador D. Pedro I foi interpretada como um ato de recolonização pelas elites senhoriais pernambucanas.
d) A recuperação econômica da agro-manufatura do açúcar fazia com que os proprietários pernambucanos exigissem maior participação no governo imperial.

Comparando-se os movimentos de independência da América Espanhola e do Brasil, é correto afirmar que:
a) O território fragmentou-se em vários países na parte portuguesa e na espanhola, apesar das tentativas de unidade.
b) A dependência econômica em relação aos países europeus foi superada na América Latina.
c) Enquanto as camadas populares conduziram o processo na América Espanhola, no Brasil foi a elite agrária.
d) A república foi a forma de governo adotada nas ex-colônias espanholas, enquanto no Brasil implantou-se a monarquia.
e) Em ambos houve guerras pela emancipação, apesar do caráter revolucionário predominar no Brasil.

Sobre a Primeira Constituição brasileira de 1824, é correto afirmar, EXCETO:
a) Estabelecia o voto indireto e censitário.
b) Definia o governo monárquico hereditário e constitucional.
c) Mantinha a religião católica como religião oficial.
d) Restringia o direito de propriedade incluindo a escravidão.

Considere o texto abaixo. 21 de janeiro de 1822 – Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como seleiros e armazéns, de secos e molhados; mas, em geral, os ingleses aqui vendem as suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses...
O texto acima, de Maria Graham, uma inglesa que esteve no Brasil em 1821, remete-nos a um contexto que engloba:
a) Os efeitos da abertura dos portos e dos tratados de 1810.
b) O processo de globalização da economia no Brasil.
c) As reformas econômicas do Marquês de Pombal.
d) A suspensão do Tratado de Methuen, com a ampliação da influência inglesa no Brasil.
e) Os efeitos da mineração, que contribuíram para interligar as várias regiões do Brasil ao Exterior.

A Confederação do Equador (Pernambuco, 1824) foi um movimento regional de grande relevância na crise política do Primeiro Reinado. O movimento pernambucano radicalizou-se de forma notável, incluindo reivindicações de caráter popular no confronto com o poder imperial.
É correto afirmar que esse processo de radicalização foi condicionado:
a) Pela influência do movimento operário europeu, que começava a organizar-se segundo a perspectiva revolucionária do socialismo científico.
b) Pelo fortalecimento do movimento abolicionista na região, devido ao processo de modernização da lavoura canavieira, que então se verificava.
c) Pelo apoio material dos comerciantes portugueses às frações radicais do movimento, objetivando o não-reconhecimento internacional da independência.
d) Pela liderança de imigrantes europeus, que pretendiam alterar a estrutura fundiária da região, baseada no latifúndio.
e) Pela necessidade dos grupos dominantes locais de mobilizar o apoio das camadas populares para sustentar o confronto com o poder central.

Leia as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA:
I. O processo de construção do Estado nacional brasileiro, após a independência em 1822, significou o triunfo das tendências conservadoras, que souberam unir as diversas facções da elite política, baseando as estruturas do novo Estado na preservação da unidade territorial e na manutenção da escravidão.
II. Durante o período regencial, entre 1831 e 1840, ocorreu um aumento das crises políticas e sociais, com a eclosão de revoltas por quase todo o Império, que colocavam em xeque a forte centralização política estabelecida pela Constituição de 1824.
III. A partir de 1870, evidencia-se o processo de desagregação do regime monárquico, tendo em vista o crescimento da propaganda republicana, cujo discurso baseado na defesa do federalismo coincidia com as reivindicações dos cafeicultores paulistas.
a) I e II estão corretas;
b) II e III estão corretas,
c) I e III estão corretas;
d) Todas estão corretas;
e) Todas estão erradas.

Acerca das duas primeiras constituições brasileiras, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A Constituição de 1824 foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I, após desfazer a Assembléia Constituinte; já a Constituição de 1891 foi elaborada por uma Assembléia Constituinte, convocada pelo Governo Provisório e escolhida pelos eleitores alfabetizados.
( ) A Constituição de 1824 marcou o primeiro momento de construção do Estado Nacional brasileiro, após a Independência; a Constituição de 1891 marcou o fim do regime republicano, inaugurando uma nova fase política no Brasil.
( ) Os elementos liberais da Constituição de 1824 foram a liberdade política, o casamento civil e o livre mercado; os elementos liberais da Constituição de 1891 foram o Federalismo e o catolicismo como religião oficial do Estado.
( ) A Constituição de 1824 estabeleceu o voto censitário, as eleições indiretas e o Senado Vitalício; a Constituição de 1891 conferiu autonomia aos estados e tornou o Senado temporário.
a) V; F; V; F:
b) F; V; F; V;
c) F; V; V; F;
d) V; F; F; V.

O documento acima citado refere-se a um dos principais movimentos ocorridos no primeiro Reinado (1822-1831). Sobre ele é correto afirmar, exceto:
a) A Revolta teve início em Pernambuco, estendendo-se à Paraíba, ao Rio Grande do Norte e ao Ceará.
b) Desde 1817 as idéias de liberdade tinham grande número de seguidores entre os pernambucanos.
c) Seus motivos principais estão vinculados à decadência do açúcar e ao progressivo endividamento dos fazendeiros de Olinda junto aos comerciantes portugueses do Recife.
d) A Revolta teve início quando o Imperador designou Francisco de Paes Barreto para presidente da província.
e) "Confederação do Equador" foi o nome escolhido pelos integrantes do movimento para a República que pretendiam estabelecer. Adotaram o lema Religião, Independência, União e Liberdade e a constituição da Colômbia para reger os destinos da confederação.

O governo de D. Pedro I foi polêmico e cheio de controvérsias. Os políticos mais liberais tinham críticas a sua forma centralizadora de administrar. A sua abdicação levou o Brasil:
a) ao fim do autoritarismo centralizador do Império, enfraquecendo a escravidão e promovendo a liberdade para os escravos mais velhos. b) a uma distribuição mais justa das conquistas sociais, sobretudo nas regiões da cana-deaçúcar. c) ao crescimento imediato dos ideais republicanos e democráticos e fortaleceu a divulgação de princípios românticos. d) a mudanças radicais na Constituição de 1824, votadas pela população, das quais resultaram grandes manifestações no Rio e em Recife. e) a expectativas políticas que criaram instabilidade e confrontos violentos, com disputas pelo poder em várias regiões.

O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de 1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no Brasil, notável evolução política.
Assinale a alternativa correta:
A) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a mesma autonomia estabelecida pela Constituição de 1891.
B) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se nos Estados Unidos, a Constituição de 1891 baseou-se em modelo europeu.
C) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, com a supressão do Poder Moderador.
D) A Religião Católica Apostólica Romana, oficial no Império, assim continuou na República, com base em artigo específico na Constituição de 1891.
E) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de Estado do Brasil de unitária em federativa.

Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
I - Politicamente regeu-se, em maior parte, pela Carta Imperial ou Constituição de 1824.
II - No plano externo, enfrentou a Argentina ou Províncias Unidas do Prata, que tentara anexar a Província Cisplatina (Uruguai).
III - Internamente, ocorreu a revolta denominada Confederação do Equador, a qual foi derrotada e seus líderes anistiados.
IV - No plano econômico a grande exportação de café permitiu expressivos saldos comerciais e ótima situação do tesouro nacional.
a) as opções I, III e IV.
b) as opções II, III e IV.
c) as opções I, II e IV.
d) as opções III e IV.
e) apenas I e II.

A carta Imperial ou Constituição Imperial de 1824 foi a que teve maior duração em toda a História do Brasil, vigorando até 1889. Sobre o tema, assinale a opção correta.
I - Previa, desde o ano de 1824, o Parlamentarismo, reservando ao monarca, desde então, apenas o exercício do Poder Moderador.
II - Determinou o unitarismo como forma de Estado.
III - O Ato Adicional de 1834 diminuiu ainda mais a pequena autonomia das províncias.
IV - Tornou a Religião Católica Apostólica Romana religião oficial, constituindo os padres uma espécie de classe especial do funcionalismo público.
V - Criou um Senado vitalício e eleição indireta dos Deputados, por voto paroquial e censitário.
a) as opções II, III, IV e V.
b) as opções III, IV e V.
c) apenas I, III e V.
d) apenas II, IV e V.
e) apenas I e IV.

Prévia do material em texto

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Primeiro Reinado 
1 
01 - (EFEI SP/2002) 
Após o retorno da Família Real a Portugal, o que as 
Cortes Portuguesas mais temiam acabou por acontecer, 
isto é, a Independência em relação ao governo 
português. Em 1823, instalou-se a Assembléia 
Constituinte. José Bonifácio de Andrada, conhecido 
como "o patriarca da Independência", em mensagem à 
Constituinte escreveu: 
"Parece útil, até necessário, que se edifique uma nova 
capital do Império no interior do Brasil para assento da 
Corte, da Assembléia Legislativa e dos Tribunais 
Superiores que a Constituição determinar. Esta capital 
poderá chamar-se Petrópole ou Brasília.(...) Sendo 
central e interior, fica o assento do governo e do 
legislativo livre de qualquer assalto de surpresa feito por 
inimigos externos. Chama-se para as províncias do 
sertão o excesso de população sem emprego das cidades 
marítimas e mercantis. Como esta cidade deve ficar, 
quanto possível, eqüidistante dos limites do Império, (...) 
vai-se abrir deste modo, por meio de estradas que 
devem sair como raios para as diversas províncias e suas 
cidades interiores e marítimas, uma comunicação que 
de certo criará, em breve, giro do comércio interno da 
maior magnitude, vistos a extensão do Império, seus 
diversos climas e produções." 
 
Em seu texto, José Bonifácio dá um motivo estratégico 
para a mudança da capital – o ataque de inimigos 
externos –,além de sublinhar dois problemas, um social 
e outro econômico, que são: 
a) A grande massa de escravos que podia revoltar-se a 
qualquer momento nas províncias e a falta de 
estradas para o comércio interno. 
b) A ausência de empregos para a mão-de-obra livre, 
com o uso dos escravos, gerando um grande 
número de desempregados e a urgente 
necessidade de um comércio ativo ligando as 
diversas províncias, o que tornaria o Brasil auto-
suficiente pela diversidade de sua produção. 
c) A complexidade do problema da mão-de-obra 
infantil e o desejo de desviar o comércio do litoral, 
que ficava exposto aos ataques externos. 
d) O total desconhecimento dos reais problemas 
brasileiros, começando pela proposta de criação de 
uma frota marítima para atacar os inimigos 
externos, a criação de um exército com os 
desempregados e a criação de uma estrada de ferro 
ligando o "interland"(interior do território). 
e) A proposta de uma capital dentro da província de 
Minas Gerais, com o intuito de aliviá-la do 
excedente de mão-de-obra com o fim da 
mineração, e a proposta de ativar o comércio dessa 
nova capital, usando tal excedente. 
 
02 - (EFOA MG/2000) 
O mapa abaixo retrata o contorno do território 
brasileiro logo após a Declaração de Independência. Em 
1828 esse contorno sofreu grandes modificações em 
virtude de uma revolução de caráter separatista 
fomentada pela Argentina. Esse episódio, além de 
mudar o contorno do território brasileiro, deu origem a 
um novo país, o Uruguai, que hoje se integra ao Brasil, 
Argentina e Paraguai na constituição do MERCOSUL. 
 
 
 
O episódio ocorrido em 1828 e que deu origem ao 
Uruguai ficou conhecido como: 
a) Revolução Farroupilha. 
b) Revolta do Chaco. 
c) Questão Cisplatina. 
d) Guerra dos Farrapos. 
e) Confederação do Equador. 
 
03 - (FUVEST SP/1997) 
A Constituição Imperial de 1824 estabelece que o 
governo é monárquico hereditário, constitucional e 
representativo (artigo 3º) e que a pessoa do Imperador 
é inviolável e sagrada, não estando sujeita a 
responsabilidade alguma (artigo 99º). 
Comente estes textos constitucionais, definidores da 
monarquia brasileira. 
 
04 - (FUVEST SP/1998) 
Sobre a dívida pública externa do Brasil independente, 
é certo afirmar que começou a ser contraída: 
a) Nos primeiros anos da República, por iniciativa do 
Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com 
a escassez monetária. 
b) Por ocasião da Guerra do Paraguai, para financiar 
os enormes gastos decorrentes do conflito. 
c) Logo após a Independência, destinando-se o 
primeiro empréstimo a indenizar Portugal pela 
perda da colônia. 
d) Quando se implantaram os primeiros planos de 
valorização do café, a partir do convênio firmado 
em Taubaté, em 1906. 
e) Logo após a Revolução de 1930, a fim de se 
enfrentar o abalo financeiro resultante da crise de 
1929. 
 
05 - (FUVEST SP/1998) 
O artigo 5º da Constituição do Império do Brasil, datada 
de 1824, dizia o seguinte: 
 
“A religião católica apostólica romana continuará a ser a 
religião do Império. Todas as outras religiões serão 
permitidas com seu culto doméstico ou particular, em 
 
 
2 
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Primeiro Reinado 
2 
casa para isso destinadas, sem forma alguma exterior de 
templo”. 
Comente o texto constitucional em função: 
a) Das relações entre Igreja católica e Estado, durante 
o Império; 
b) Da situação das demais religiões no mesmo 
período. 
 
06 - (FUVEST SP/1998) 
Sobre a chegada dos imigrantes a São Paulo, no fim do 
século XIX, José de Souza Martins, em O cativeiro da 
terra, escreveu que havia: 
“dificuldades nas relações de trabalho, derivadas 
basicamente do fato de que o fazendeiro, tendo 
subvencionado a vinda do imigrante, considerava o 
colono propriedade sua.” 
 
Analise e desenvolva esta afirmativa. 
 
07 - (FUVEST SP/2001) 
A economia brasileira, durante o período monárquico, 
caracterizou-se fundamentalmente: 
a) Oelo princípio da diversificação da produção agrária 
e pelo incentivo ao setor de serviços. 
b) Pelo estímulo à imigração italiana e espanhola e 
pelo fomento à incipiente indústria. 
c) Pela regionalização econômica e pela revolução no 
sistema bancário nacional. 
d) Pela produção destinada ao mercado externo e pela 
busca de investimentos internacionais. 
e) Pela convivência das mãos-de-obra escrava e 
imigrante e pelo controle do "deficit" público. 
 
08 - (PUC RJ/1995) 
A Constituição de 1824 institucionalizou uma ordem 
marcadamente hierarquizadora e excludente, à medida 
que: 
 
I - Vedou a todos que possuíssem renda anual 
inferior a 100 mil réis, aos analfabetos, assim como aos 
que não tivessem nascido em território brasileiro o 
exercício da cidadania política. 
II - Restringiu os poderes da Assembléia Geral - 
composta pela Câmara dos Deputados e pelo 
Senado imperial - conferindo-lhe prerrogativas 
unicamente consultivas e não deliberativas. 
III - Institui um sistema eleitoral indireto, pelo qual 
somente alguns dos votantes podiam ser eleitores, 
isto é , participar diretamente da escolha de 
deputados e senadores. 
IV - Limitou a participação política dos não católicos ao 
determinar, por exemplo, que só poderiam ser 
deputados aqueles que professassem a religião 
oficial do Império. 
 
Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s) 
correta(s): 
a) Somente a III. 
b) Somente I e II. 
c) Somente III e IV. 
d) Somente I, II e IV. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
 
09 - (PUC RJ/1996) 
Considere as seguintes afirmativas sobre a crise do 
escravismo no Brasil: 
 
I A extinção do tráfico intercontinental resultou da 
convergência das fortes pressões do governo inglês 
com interesses do governo imperial e de parcela 
das elites agrárias brasileiras. 
II A crise foi permeada pelo debate entre escravistas 
e anti-escravistas, no qual os primeiros utilizam 
argumentos econômicos, jurídicos e morais - 
“necessidade para a produção”, “a inviolabilidade 
da propriedade”, o “caráter civilizatório da 
escravidão”- contra as proposições ético-morais-
religiosas dos últimos - “direitos naturais dos 
homens”, alicerçados pela palavra divina. 
III A Lei do Ventre Livre, em 1871, propôs um meio 
termo conciliatório: ao mesmo tempo que libera 
todos os filhos de escravos, abre a possibilidadedestes - os ingênuos - permanecerem como 
escravos até completarem 21 anos, no caso dos 
senhores não serem indenizados. 
IV Os abolicionistas, no intuito de defenderem a “raça 
negra”, formaram diversas associações na década 
de 1880. Os “emancipacionistas”, capitaneados por 
proprietários paulistas, também desejosos de 
acabar com a escravidão, estavam mais 
preocupados em eliminar as barreiras que 
dificultavam a grande imigração de trabalhadores 
europeus. 
V Revoltas e fugas em massa de escravos durante a 
década de 1880 aceleraram o processo 
abolicionista, levando inúmeros senhores a 
transformar trabalho escravo em trabalho livre por 
iniciativa própria. 
 
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) 
correta(s): 
a) Somente III. 
b) Somente I, II e IV. 
c) Somente II, IV e V. 
d) Somente III e V. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
10 - (UECE/2000) 
“Em 1824 não se tratava da contradição de interesses 
coloniais e metropolitanos. Persistiam aí, não obstante 
tratar-se de país politicamente independente, as 
mesmas condições de privilegiamento não só dos 
comerciantes reinóis e seus representantes 
estabelecidos no país, como também dos ingleses, cuja 
penetração no Brasil foi determinada pelos acordos de 
1810.” 
(ARAÚJO, Mª do Carmo R. “A Participação do Ceará na 
Confederação do Equador.” In: SOUZA, Simone de 
 
 
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Primeiro Reinado 
3 
(coord.) História do Ceará. Fortaleza: Fundação 
Demócrito Rocha, 1994. p. 146.) 
 
Sobre a Confederação do Equador (1824), é correto 
afirmar que: 
a) Os descontentamentos contra os estrangeiros em 
Recife fez com que as camadas populares 
liderassem o movimento, que, além de republicano, 
era abolicionista. 
b) O conflito entre comerciantes portugueses em 
Recife e produtores de açúcar brasileiros em Olinda 
tomou ares de rebelião contra a monarquia. 
c) A dissolução da Assembléia Constituinte pelo 
Imperador D. Pedro I foi interpretada como um ato 
de recolonização pelas elites senhoriais 
pernambucanas. 
d) A recuperação econômica da agro-manufatura do 
açúcar fazia com que os proprietários 
pernambucanos exigissem maior participação no 
governo imperial. 
 
11 - (UFTM MG/2002) 
Comparando-se os movimentos de independência da 
América Espanhola e do Brasil, é correto afirmar que: 
a) O território fragmentou-se em vários países na 
parte portuguesa e na espanhola, apesar das 
tentativas de unidade. 
b) A dependência econômica em relação aos países 
europeus foi superada na América Latina. 
c) Enquanto as camadas populares conduziram o 
processo na América Espanhola, no Brasil foi a elite 
agrária. 
d) A república foi a forma de governo adotada nas ex-
colônias espanholas, enquanto no Brasil implantou-
se a monarquia. 
e) Em ambos houve guerras pela emancipação, apesar 
do caráter revolucionário predominar no Brasil. 
 
12 - (PUC/Beteim MG/2002) 
Sobre a Primeira Constituição brasileira de 1824, é 
correto afirmar, EXCETO: 
a) Estabelecia o voto indireto e censitário. 
b) Definia o governo monárquico hereditário e 
constitucional. 
c) Mantinha a religião católica como religião oficial. 
d) Restringia o direito de propriedade incluindo a 
escravidão. 
 
13 - (PUC RS/2000) 
Considere o texto abaixo. 
21 de janeiro de 1822 – Fui à terra fazer compras com 
Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como seleiros e 
armazéns, de secos e molhados; mas, em geral, os 
ingleses aqui vendem as suas mercadorias em grosso a 
retalhistas nativos ou franceses. Quanto a alfaiates, 
penso que há mais ingleses do que franceses, mas 
poucos de uns e outros. Há padarias de ambas as nações 
(...). As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias 
inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres 
saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, (...), 
mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-
se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas 
lojas do Brasil, além de sedas, crepes e outros artigos da 
China. Mas qualquer cousa comprada a retalho numa 
loja inglesa ou francesa é, geralmente falando, muito 
cara. 
( GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao 
Brasil. São Paulo: Edusp, 1990). 
O texto acima, de Maria Graham, uma inglesa que 
esteve no Brasil em 1821, remete-nos a um contexto 
que engloba: 
a) Os efeitos da abertura dos portos e dos tratados de 
1810. 
b) O processo de globalização da economia no Brasil. 
c) As reformas econômicas do Marquês de Pombal. 
d) A suspensão do Tratado de Methuen, com a 
ampliação da influência inglesa no Brasil. 
e) Os efeitos da mineração, que contribuíram para 
interligar as várias regiões do Brasil ao Exterior. 
 
14 - (PUC RS/2001) 
A Confederação do Equador (Pernambuco, 1824) foi um 
movimento regional de grande relevância na crise 
política do Primeiro Reinado. O movimento 
pernambucano radicalizou-se de forma notável, 
incluindo reivindicações de caráter popular no 
confronto com o poder imperial. 
 
É correto afirmar que esse processo de radicalização foi 
condicionado: 
a) Pela influência do movimento operário europeu, 
que começava a organizar-se segundo a perspectiva 
revolucionária do socialismo científico. 
b) Pelo fortalecimento do movimento abolicionista na 
região, devido ao processo de modernização da 
lavoura canavieira, que então se verificava. 
c) Pelo apoio material dos comerciantes portugueses 
às frações radicais do movimento, objetivando o 
não-reconhecimento internacional da 
independência. 
d) Pela liderança de imigrantes europeus, que 
pretendiam alterar a estrutura fundiária da região, 
baseada no latifúndio. 
e) Pela necessidade dos grupos dominantes locais de 
mobilizar o apoio das camadas populares para 
sustentar o confronto com o poder central. 
 
15 - (UERJ/1996) 
Ou o campo ou as cidades; ou a escravidão ou a 
civilização. 
 (J. Nabuco, O Terreno da Luta, in Jornal do Comércio, 
19/10/1884.) 
 
Escravidão e laissez-faire conviveram por muito tempo. 
Duas estruturas da economia brasileira que se 
constituíram como obstáculos à consecução plena do 
projeto liberal que norteou os setores moderados do 
Brasil independente foram: 
 
 
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Primeiro Reinado 
4 
a) Desenvolvimento urbano e mercado interno 
b) Mão-de-obra imigrante e pequena propriedade 
c) Trabalho assalariado e desenvolvimento industrial 
d) Mão-de-obra escrava e manutenção da Grande 
propriedade 
 
16 - (UERJ/1995) 
A Confederação do Equador (1824) foi um dos 
movimentos que demonstrou o conflito existente entre 
a organização do estado no Brasil e a constituição da 
nação. Das alternativas abaixo, aquela que NÃO 
caracteriza o movimento é: 
a) Teve a presença de setores populares, que deu ao 
movimento também o caráter de revolta social. 
b) Refletiu forte sentimento antiportuguês, devido ao 
caráter negociado da independência brasileira. 
c) Significou o descontentamento dos liberais 
pernambucanos, após a outorga da Constituição de 
1824. 
d) Buscou o estabelecimento de uma monarquia 
parlamentar, uma vez que a liderança do 
movimento, por seu caráter liberal, era anti-
republicana. 
e) Demonstrou as divergências entre as oligarquias 
dominantes nordestinas e o poder central, 
sobretudo quanto ao desejo por autonomia das 
províncias. 
 
17 - (UFAL/2001) 
Analise alguns fatos que identificam, na evolução da 
história política brasileira, o período entre 1822 a 1889. 
00. Em 1824 D. Pedro I outorgou a Constituição que, 
entre outras, estabelecia que o poder executivo 
seria pelo imperador e ministros de Estado, com a 
função de executar as leis formuladas pelo 
legislativo. 
11. O Ato Adicional foi considerado importante marco 
do avanço liberal durante o Período Regencial esimbolizou a conciliação das facções políticas: os 
Restauradores, os Moderadores e os Exaltados. 
22. O exagerado autoritarismo de tendência ditatorial 
foi responsável pelo desgaste político de D. Pedro II 
e a conseqüente decadência do regime monárquico 
no Brasil, após 1850. 
33. A Revolução Pernambucana, de caráter nacionalista 
e que tinha como objetivo a proclamação de uma 
república na região, foi a rebelião mais importante 
do período Regencial. 
44. Nas questões políticas que se seguiram à Guerra do 
Paraguai, a presença do Exército foi fundamental 
para a queda do império e, conseqüentemente, 
para a Proclamação da República. 
 
18 - (UFJF MG/1997) 
Leia as afirmativas abaixo e marque a alternativa 
CORRETA: 
 
I. O processo de construção do Estado nacional 
brasileiro, após a independência em 1822, 
significou o triunfo das tendências conservadoras, 
que souberam unir as diversas facções da elite 
política, baseando as estruturas do novo Estado na 
preservação da unidade territorial e na manutenção 
da escravidão. 
II. Durante o período regencial, entre 1831 e 1840, 
ocorreu um aumento das crises políticas e sociais, 
com a eclosão de revoltas por quase todo o Império, 
que colocavam em xeque a forte centralização 
política estabelecida pela Constituição de 1824. 
III. A partir de 1870, evidencia-se o processo de 
desagregação do regime monárquico, tendo em 
vista o crescimento da propaganda republicana, 
cujo discurso baseado na defesa do federalismo 
coincidia com as reivindicações dos cafeicultores 
paulistas. 
 
a) I e II estão corretas; 
b) II e III estão corretas, 
c) I e III estão corretas;' 
d) Todas estão corretas; 
e) Todas estão erradas. 
 
19 - (UFJF MG/1999) 
Acerca das duas primeiras constituições brasileiras, 
assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as 
falsas. 
 
Em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
( ) A Constituição de 1824 foi outorgada pelo 
Imperador D. Pedro I, após desfazer a Assembléia 
Constituinte; já a Constituição de 1891 foi 
elaborada por uma Assembléia Constituinte, 
convocada pelo Governo Provisório e escolhida 
pelos eleitores alfabetizados. 
( ) A Constituição de 1824 marcou o primeiro 
momento de construção do Estado Nacional 
brasileiro, após a Independência; a Constituição de 
1891 marcou o fim do regime republicano, 
inaugurando uma nova fase política no Brasil. 
( ) Os elementos liberais da Constituição de 1824 
foram a liberdade política, o casamento civil e o 
livre mercado; os elementos liberais da 
Constituição de 1891 foram o Federalismo e o 
catolicismo como religião oficial do Estado. 
( ) A Constituição de 1824 estabeleceu o voto 
censitário, as eleições indiretas e o Senado Vitalício; 
a Constituição de 1891 conferiu autonomia aos 
estados e tornou o Senado temporário. 
 
a) V; F; V; F: 
b) F; V; F; V; 
c) F; V; V; F; 
d) V; F; F; V. 
 
20 - (UFMA/2000) 
"Reuniu-se a soberana Assembléia e quando nos parecia 
que havíamos entrado no gozo de nossos inauferíveis 
direitos, e apenas tinha ela dado princípio à organização 
 
 
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Primeiro Reinado 
5 
de nosso pacto social, vimos que o Imperador, 
postergando os mais solenes juramentos e os mesmos 
princípios que lhe deram nascimento político, 
autoridade e força, insultou caluniosamente o 
respeitável corpo que representava a nova soberania, 
desembainhando a homicida espada de um só golpe fez 
em pedaços aquele soberano corpo e dilacerou seus 
membros... 
(...) Brasileiros ! Salvemos a honra, a pátria e a liberdade, 
soltando o grito festivo – Viva a Confederação do 
Equador!" 
Manuel de Carvalho Pais de Andrade, presidente. 
(Reynaldo Carneiro Pessoa, A idéia republicana no 
Brasil, através dos documentos, SP, Alfa-Omega p. 14-
16). 
 
O documento acima citado refere-se a um dos principais 
movimentos ocorridos no primeiro Reinado (1822-
1831). Sobre ele é correto afirmar, exceto: 
a) A Revolta teve início em Pernambuco, estendendo-
se à Paraíba, ao Rio Grande do Norte e ao Ceará. 
b) Desde 1817 as idéias de liberdade tinham grande 
número de seguidores entre os pernambucanos. 
c) Seus motivos principais estão vinculados à 
decadência do açúcar e ao progressivo 
endividamento dos fazendeiros de Olinda junto aos 
comerciantes portugueses do Recife. 
d) A Revolta teve início quando o Imperador designou 
Francisco de Paes Barreto para presidente da 
província. 
e) "Confederação do Equador" foi o nome escolhido 
pelos integrantes do movimento para a República 
que pretendiam estabelecer. Adotaram o lema 
Religião, Independência, União e Liberdade e a 
constituição da Colômbia para reger os destinos da 
confederação. 
 
21 - (UFPE/2009) 
O governo de D. Pedro I foi polêmico e cheio de 
controvérsias. Os políticos mais liberais tinham críticas a 
sua forma centralizadora de administrar. A sua 
abdicação levou o Brasil: 
 
a) ao fim do autoritarismo centralizador do Império, 
enfraquecendo a escravidão e promovendo a 
liberdade para os escravos mais velhos. 
b) a uma distribuição mais justa das conquistas sociais, 
sobretudo nas regiões da cana-deaçúcar. 
c) ao crescimento imediato dos ideais republicanos e 
democráticos e fortaleceu a divulgação de 
princípios românticos. 
d) a mudanças radicais na Constituição de 1824, 
votadas pela população, das quais resultaram 
grandes manifestações no Rio e em Recife. 
e) a expectativas políticas que criaram instabilidade e 
confrontos violentos, com disputas pelo poder em 
várias regiões. 
 
22 - (PUC PR/2001) 
O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de 
1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no 
Brasil, notável evolução política. 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a 
mesma autonomia estabelecida pela Constituição 
de 1891. 
b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirouse 
nos Estados Unidos, a Constituição de 1891 baseou-
se em modelo europeu. 
c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro 
poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, 
com a supressão do Poder Moderador. 
d) A Religião Católica Apostólica Romana, oficial no 
Império, assim continuou na República, com base 
em artigo específico na Constituição de 1891. 
e) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de 
Estado do Brasil de unitária em federativa. 
 
23 - (UEL PR/2001) 
O Primeiro Reinado (1822-1831) marcou o início da vida 
nacional após desfazer-se o Reino Unido de Portugal, 
Brasil e Algarves, instituído em 1815. 
 
Sobre o tema, assinale a alternativa correta: 
 
I - Politicamente regeu-se, em maior parte, pela Carta 
Imperial ou Constituição de 1824. 
II - No plano externo, enfrentou a Argentina ou 
Províncias Unidas do Prata, que tentara anexar a 
Província Cisplatina (Uruguai). 
III - Internamente, ocorreu a revolta denominada 
Confederação do Equador, a qual foi derrotada e 
seus líderes anistiados. 
IV - No plano econômico a grande exportação de café 
permitiu expressivos saldos comerciais e ótima 
situação do tesouro nacional. 
 
Estão corretas: 
a) as opções I, III e IV. 
b) as opções II, III e IV. 
c) as opções I, II e IV. 
d) as opções III e IV. 
e) apenas I e II. 
 
24 - (UEL PR/2001) 
A carta Imperial ou Constituição Imperial de 1824 foi a 
que teve maior duração em toda a História do Brasil, 
vigorando até 1889. 
 
Sobre o tema, assinale a opção correta. 
 
I - Previa, desde o ano de 1824, o Parlamentarismo, 
reservando ao monarca, desde então, apenas o 
exercício do Poder Moderador. 
II - Determinou o unitarismo como forma de Estado. 
III - O Ato Adicional de 1834 diminuiu ainda mais a 
pequena autonomia das províncias. 
 
 
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Primeiro Reinado 
6IV - Tornou a Religião Católica Apostólica Romana 
religião oficial, constituindo os padres uma espécie 
de classe especial do funcionalismo público. 
V - Criou um Senado vitalício e eleição indireta dos 
Deputados, por voto paroquial e censitário. 
 
Estão corretas: 
a) as opções II, III, IV e V. 
b) as opções III, IV e V. 
c) apenas I, III e V. 
d) apenas II, IV e V 
e) apenas I e IV. 
 
25 - (PUC PR/2002) 
O Primeiro Reinado no Brasil durou de 1822 a 1831 e 
teve início com a desintegração do Reino Unido de 
Portugal, Brasil e Algarves. 
 
Sobre o tema, assinale a única alternativa INCORRETA: 
a) Na política externa, o Brasil obteve o 
reconhecimento da independência por parte da 
Inglaterra e de outras potências européias. 
b) A Constituição de 1824, contendo a organização 
política do país, foi elaborada por uma Assembléia 
Nacional Contituinte e significava a maturidade 
política alcançada. 
c) Após a Guerra da Cisplatina, o Império do Brasil 
perdeu a Província desse nome, origem do atual 
Uruguai. 
d) No plano econômico, ocorriam baixos preços dos 
produtos agrícolas no mercado externo e, 
internamente, houve a falência do Banco do Brasil. 
e) Internamente, ocorreu uma rebelião, a 
Confederação do Equador, duramente reprimida, 
inclusive com a execução de vários chefes, entre 
eles Frei Caneca. 
 
26 - (PUC PR/2002) 
A estrutura político-administrativa do jovem Império do 
Brasil foi definida com a outorga da Constituição de 
1824, que apresentava os poderes executivo, legislativo, 
judiciário e moderador ou o 4º poder. 
 
Dissolver a Câmara de Deputados, nomear o Primeiro 
Ministro e nomear os Senadores em caráter vitalício 
eram atribuições: 
a) do poder Legislativo. 
b) do poder Moderador. 
c) do poder Executivo. 
d) do poder Judiciário. 
e) dos poderes Legislativo e Judiciário. 
 
27 - (UEPB/1999) 
Nove anos após a famosa proclamação da 
Independência, o mesmo príncipe português que fora 
aclamado por muita gente como nosso herói máximo 
acabou tendo de arrumar suas malas e sair rapidamente 
do País. 
É muito comum a realização de grandes comemorações 
do 7 de setembro de 1822, mas não se fala muito, pelo 
menos no calendário cívico oficial, de um outro dia 7: o 
de abril de 1831, quando D. Pedro I abdicou, em função 
de seu governo ter se tornado um completo fracasso, e 
o Brasil ingressou em um processo histórico de efetiva 
construção de suas instituições. Para se entender o que 
foi esse processo é fundamental compreender como e 
por que aconteceu o 7 de abril de 1831. 
TAVARES, Luís H. D. O fracasso do imperador. São Paulo: 
Ática,1986, 
p. 2. IN: PILETTI, Nelson História do Brasil, São Paulo:Ática, 
1992, p. 99/100. 
 
Considerando os fatores da abdicação de D. Pedro I, 
assinale a alternativa correta. 
a) O autoritarismo de D. Pedro I manifestado na 
dissolução o da Assembléia Constituinte de 1823, 
prisão e exílio de deputados. 
b) A outorga da Constituição de 1824, cujas 
prerrogativas permitiam ao imperador exercer um 
poder altamente centralizado. 
c) A violenta repressão determinada pelo imperador à 
Confederação do Equador, utilizando, inclusive, 
esquadras e mercenários ingleses, sufocando o 
movimento, prendendo e condenando à morte 
vários republicanos. 
d) A impopularidade do imperador, agravada com sua 
tentativa de garantir o poder também em Portugal. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
 
28 - (UEPB/2000) 
O primeiro reinado foi marcado por alguns movimentos 
de contestação ao governo do imperador Pedro I. 
 
Qual das alternativas abaixo trata de um movimento 
que envolveu as províncias do Nordeste na contestação 
ao governo do imperador no ano de 1824? 
a) Guerra da Cisplatina 
b) Revolução Pernambucana 
c) Confederação do Equador 
d) Revolta de Beckman 
e) Revolução Praieira 
 
29 - (UEPB/2001) 
O Primeiro reinado foi marcado por instabilidade 
política. Esta instabilidade culminou com a abdicação do 
trono por parte do Imperador Pedro I. Apesar dessa 
instabilidade o Brasil teve promulgada, nesse período, a 
sua primeira Constituição embora esta tenha sido 
outorgada. 
 
Qual das alternativas abaixo está relacionada a esta 
Constituição? 
a) Enfraquecimento do poder executivo, Liberdade de 
culto e voto opcional para analfabetos e maiores de 
65 anos. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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b) Eleição direta, Instalação de três poderes; 
Executivo, Legislativo e Judiciário e implantação do 
voto obrigatório. 
c) Criação do poder moderador, obrigatoriedade de 
votos para militares, clérigos e mulheres. 
d) Criação do voto secreto, necessidade de 
comprovação de posses para ter direito a voto e 
implantação de três poderes. 
e) Voto censitário, eleição indireta e criação do poder 
moderador. 
 
30 - (UFPB/1996) 
“Juro manter a religião católica, apostólica, romana, a 
integridade e indivisibilidade do Império, guardar e fazer 
guardar como a constituição política da nação brasileira, 
o projeto de constituição que ofereci e a nação aceitou, 
pedindo que logo se jurasse como constituição do 
Império”. 
Fonte: Transcrito de MONTEIRO, Hamilton M. Brasil 
Império, São Paulo, Ática, 1986, p.19 
 
Com essas palavras, proferidas em 25 de março de 1824, 
D. Pedro I outorgaria ao Brasil a sua primeira 
Constituição. De acordo com os fundamentos desta 
Carta, é correto afirmar-se que a(o): 
a) Monarquia hereditária constitucional, com 
representação limitada, dava ao monarca a 
exclusividade do poder moderador. 
b) Câmara dos Deputados, constituída por 
representantes eleitos nas províncias, tinham 
mandato vitalício. 
c) Senado era exercido por representantes 
escolhidos nas províncias, com mandato de 8 
anos e em número proporcional à população. 
d) Parlamento incluía as populações de origem 
indígena e africana no processo eleitoral de 
escolha dos deputados e senadores. 
e) Conselho de Estado era composto pelos 
presidentes de Províncias, senadores e 
membros do clero. 
 
31 - (UFPB/1999) 
A Constituição brasileira de 1824, que estabelecia 
caráter autoritário para o imperador, ficou 
caracterizada pelo(a) 
a) Estabelecimento do “voto universal” e aberto para 
os homens, excluindo porém, os mendigos, os 
padres e os menores de 21 anos. 
b) Limitação da autonomia jurídica nos estados e 
responsabilidade do governo central na elaboração 
dos Códigos Civil e Penal. 
c) Extinção do Poder Legislativo e subordinação do 
Poder Judiciário, cujas funções passaram ao 
Executivo. 
d) Proibição do voto para mulheres, analfabetos e 
soldados, além da adoção dos cargos vitalícios para 
Deputados e Senadores. 
e) Imposição do Poder Moderador e do voto 
censitário, permitindo que votassem apenas os 
eleitores com renda anual superior a cem mil réis. 
 
32 - (UFPEL RS/1999) 
Após as Revoluções Inglesas, a Revolução Francesa e a 
crise das monarquias absolutistas, teóricos buscavam 
soluções para a manutenção e a legitimação das elites 
no poder. Benjamin Constant afirmou que as escolhas: 
“(...) nem por isso deixarão de cair em homens distintos 
por seus talentos, ou por suas fortunas, e, concluindo, o 
ato delas tornará a entrar na regra ordinária. 
Os eleitores da classe inferior, pouco antes obstinados e 
turbulentos, tornarão a ser dóceis e laboriosos, e a gozar 
de inteiro respeito. Satisfeitos de haver exercido seus 
direitos, se prestam tanto mais facilmente às ordens 
superiores e convenções." 
O AMERICANO, n.17:2. In: FACHEL, José Plínio. As Cisões 
Políticas entre os Farroupilhas Durante a Guerra de 
1835 a 1845 no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 
1994. p. 121 (mimeo) 
 
Para assegurar a exclusão da “classe inferior” referida 
no texto, a Constituição Brasileira de 1824 e o projeto 
constitucionaldos farroupilhas estabaleceram o voto: 
a) Distrital 
b) Universal 
c) Censitário 
d) Aberto 
e) Feminino 
 
33 - (UFPR/2002) 
A exploração do ouro e a consolidação da centralização 
do poder político e da administração em mãos dos reis 
portugueses foram os processos mais marcantes para o 
Brasil do século XVIII. 
 
Sobre essa conjuntura, é correto afirmar: 
01. A descoberta de jazidas de ouro no Brasil foi 
providencial aos interesses de Portugal, pois liberou 
a metrópole européia de parte de sua dependência 
em relação à Inglaterra. 
02. Os comerciantes portugueses residentes no Brasil 
não detinham privilégios de monopólio comercial, 
visto que o Tratado de Methuen também abriu o 
mercado brasileiro às companhias holandesas e 
italianas. 
04. A política colonial portuguesa aplicada no século 
XVIII impediu o crescimento do mercado interno e 
o processo de urbanização no Brasil. 
08. A partir da segunda metade do século XVIII, a 
produção aurífera brasileira entrou em declínio, em 
função do esgotamento das minas. 
16. Os negros, principal mão-de-obra da economia do 
ouro, construíram igrejas e criaram irmandades em 
que buscavam assistência e visibilidade social. 
32. Com a economia do ouro, a sociedade brasileira 
tornou-se mais complexa, dando oportunidade ao 
surgimento de camadas médias da população, 
 
 
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Primeiro Reinado 
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formadas por funcionários, profissionais liberais, 
artesãos e comerciantes. 
 
34 - (UFRJ/2002) 
O gráfico abaixo expressa percentualmente as 
estimativas referentes à população brasileira no ano de 
1819. 
Por então, o Brasil contava com 3.596.132 habitantes, 
dos quais 2.488.743 livres e 1.107.389 escravos. 
 
DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EM 
1819, DE ACORDO À CONDIÇÃO JURÍDICA DOS 
HABITANTES 
 
Fonte: IBGE. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de 
Janeiro, IBGE, 1986, vol. 3, p. 30. 
 
Explique de que forma estes dados contrariam a idéia de 
que a sociedade brasileira de princípios do século XIX 
estaria dividida tão-somente entre um punhado de 
senhores de escravos ligados à agro-exportação e uma 
imensa maioria de cativos. 
 
35 - (UFRJ/2002) 
O gráfico abaixo expressa percentualmente as 
estimativas referentes à população brasileira no ano de 
1819. Por então, o Brasil contava com 3.596.132 
habitantes, dos quais 2.488.743 livres e 1.107.389 
escravos. 
 
DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EM 
1819, DE ACORDO À CONDIÇÃO JURÍDICA DOS 
HABITANTES 
 
Fonte: IBGE. Estatísticas históricas do Brasil. Rio de 
Janeiro, IBGE, 1986, vol. 3, p. 30. 
 
Cite duas capitanias brasileiras da época cuja produção 
não estava voltada majoritariamente para o mercado 
exterior. 
 
36 - (UFRN/1996) 
A primeira Constituição Brasileira, de 1824, foi 
outorgada e se caracterizou por ser, ao mesmo tempo, 
absolutista e liberal. 
 
A seu respeito, podemos dizer que: 
a) Implantou o sistema federalista no Brasil. 
b) Incluiu um quarto poder, o Moderador, exclusivo 
do monarca. 
c) Estabeleceu o voto universal através de eleições 
diretas. 
d) Criou grandes restrições à economia, como, por 
exemplo, monopólios e privilégios. 
e) Transformou as antigas Províncias em Estados. 
 
37 - (UFRN/1997) 
A penetração inglesa, no Brasil, teve início com a 
Abertura dos Portos (1808) e com os Tratados de 1810, 
favorecendo os comerciantes ingleses, sobretudo com 
impostos de importação mais reduzidos. 
 
Qual das alternativas abaixo está relacionada com esses 
privilégios fiscais nos Tratados de 1810? 
a) Compromisso do governo luso-brasileiro de abolir 
gradualmente o tráfico negreiro de escravos. 
b) Taxas alfandegárias menores para as mercadorias 
britânicas do que para as das demais nações 
amigas. 
c) Liberdade para os súditos ingleses praticarem sua 
religião cristã reformada e terem cemitério próprio. 
d) Permissão aos súditos ingleses residentes no Brasil 
para terem seus próprios juízes, em casos judiciais 
pendentes. 
e) Impedimento da instalação e atuação do Tribunal 
do Santo Ofício em território brasileiro. 
 
38 - (UFRN/2002) 
Em 1824, D. Pedro I assim se pronunciou: 
 
Chegou o momento em que o véu da impostura, com 
que os demagogos, inimigos do Império e da nossa 
felicidade, vos têm até agora fascinado, vai cair por 
terra. 
Para iludirem vossa boa-fé, inflamarem vossa 
imaginação a poderem arrastarvos cegamente a 
sistemas políticos reprovados pelas lições da 
experiência, absolutamente incompatíveis com a vossa 
situação, e em que só eles ganhavam, separando-vos da 
união geral de todas as províncias, indispensável para a 
consolidação e segurança da nossa Independência, 
fizeram-vos crer que uma facção vendida a Portugal 
dirigia as operações políticas deste Império para 
submetê-lo ao antigo domínio dos Portugueses e ao 
despotismo do seu governo. 
Apud COSTA, F. A. Pereira da. Anais pernambucanos. 2. ed. 
Recife: FUNDARPE, 1983. v. 9. p. 52-53. 
 
No discurso acima, o imperador D. Pedro I pronunciou-
se sobre a Confederação do Equador. É correto afirmar 
que essa Confederação: 
a) Opunha-se à pretensão de D. Pedro I de unir as 
coroas portuguesa e brasileira, o que representaria 
a recolonização do Brasil. 
b) Desejava instalar uma monarquia parlamentarista, 
estabelecendo limites aos poderes absolutistas de 
D. Pedro I. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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c) Posicionava-se contra os privilégios portugueses, 
incluídos por D. Pedro I no projeto constitucional de 
1823. 
d) Pretendia implantar uma República independente 
no Nordeste, contrariando o projeto de unidade 
nacional centrado em D. Pedro I. 
 
39 - (UFRRJ/2001) 
“A invasão francesa de Portugal em 1807, que surgiu 
quando o príncipe regente, depois de grande e 
compreensível hesitação, recusou finalmente os 
pedidos de Napoleão no sentido de Portugal participar 
também no bloqueio continental à Grã-Bretanha, 
obrigou a família real a fugir para o Brasil e a corte 
portuguesa a instalar-se no Rio de Janeiro até 1821”. 
BOXER C. R. O Império colonial Português. Lisboa, Edições 
70, 1981. 
 
A transferência da corte portuguesa para o Brasil 
acelerou uma série de mudanças na antiga colônia, tais 
como: 
a) O enfraquecimento político dos produtores de 
açúcar e a expansão da atividade cafeeira. 
b) A término da revolução liberal do Porto e o 
crescimento do comércio com a França. 
c) A abertura dos portos às nações amigas e a 
assinatura do tratado Methuen com o 
fortalecimento das relações comerciais com a 
Inglaterra. 
d) O fim do pacto colonial e a criação do Reino Unido 
de Brasil, Portugal e Algarves, em 1815, com sede 
no Rio de Janeiro. 
e) A fundação da Escola de Medicina em São Paulo e o 
fechamento da Imprensa Régia. 
 
40 - (UFRRJ/2001) 
“Com a abdicação de D. Pedro I chega a revolução da 
independência ao termo natural de sua evolução: a 
consolidação de um estado nacional. (...) a 
recolonização do país, que várias vezes ameaçou o curso 
natural da revolução – ou pela consolidação definitiva 
da autonomia brasileira, noutras palavras, do estado 
nacional. E este o resultado a que chegamos com a 
revolta de 7 de abril.” 
PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução política do Brasil e outros 
estudos. São Paulo, Brasiliense, 1996. p. 55. 
 
A abdicação de D. Pedro I corresponde, dentre outros 
fatores, 
a) Ao desgaste da figura do Imperador frente à 
população a partir dos escândalos de sua vida 
pessoal. 
b) Ao sucesso dos brasileiros contra o autoritarismo 
do poder moderador de D. Pedro I. 
c) Ao descontentamento dos comerciantes 
portugueses com os altos impostos do império. 
d) Ao conjunto de medidas liberais impostas pelo 
imperador sem apoio da aristocracia.e) Às divergências do Imperador com a aristocracia 
devido à escravidão. 
 
41 - (UFU MG/2000) 
A respeito dos processos de independência das colônias 
das Américas espanhola e portuguesa, assinale (V) para 
as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas. 
 
01. A independência das colônias da América Latina 
não significou uma ruptura radical com os laços de 
subordinação política, econômica e cultural, pois as 
elites coloniais procuraram manter seus privilégios 
e evitar movimentos de insurreição das populações 
indígenas, escravos e homens livres pobres. 
02. A independência da Argentina foi um exemplo 
típico de manutenção da influência dos caudilhos, 
líderes da oligarquia rural e grandes pecuaristas que 
controlavam a política e defendiam o federalismo 
como forma de garantir a autonomia das províncias 
e o seu poder local. 
03. Os limites da ruptura colonial no Brasil, foram 
consagrados pela constituição outorgada por D. 
Pedro em 1824, na qual se estabeleciam a 
centralização política, através do poder Moderador 
do imperador, o voto censitário, baseado na renda 
dos cidadãos, além da manutenção da escravidão. 
04. A independência da América espanhola, além das 
lutas empreendidas por Simon Bolívar e San Martín, 
contou com a ajuda norte-americana, através da 
Doutrina Monroe, pela qual as recentes nações 
deveriam estabelecer regimes democráticos, abolir 
a escravidão e implantar regimes republicanos, tal 
como ocorrera na independência dos Estados 
Unidos. 
05. A independência do Brasil foi possível graças à ação 
decisiva de D. Pedro em ficar no Brasil e romper os 
laços com Portugal, pois a vinda da família real 
portuguesa em 1808 e os tratados comerciais 
assinados com a Inglaterra conservaram o pacto 
colonial e o monopólio comercial nas mãos dos 
portugueses. 
 
42 - (EFOA MG/1999) 
Dentre as diversas revoltas e insurreições que 
antecederam a abdicação de D. Pedro I em 1831, uma 
foi especialmente importante pelos ideais republicanos 
de seus líderes, entre os quais Frei Caneca. Outra 
característica desse movimento teria sido a 
proclamação da república em 1824, com a adoção da 
Constituição da Colômbia. O movimento foi duramente 
reprimido e Frei Caneca condenado à morte e fuzilado. 
 
O movimento em questão ficou conhecido como: 
a) Confederação do Equador. 
b) Inconfidência Mineira. 
c) Questão Cisplatina. 
d) Guerra dos Mascates. 
e) Revolta dos Farrapos. 
 
 
 
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43 - (UnB DF/1996) 
Leia o texto que se segue. 
 
A independência do Brasil não resultou em maiores 
alterações da ordem social econômica, ou da forma de 
governo. 
Exemplo único na história da América Latina, o Brasil 
ficou sendo uma monarquia entre repúblicas. 
Boris Fausto, História do Brasil. 
 
Quanto às razões dessa continuidade social e 
econômica entre Colônia e o Império, julgue os itens 
seguintes. 
00. A abertura dos portos por Dom João estabeleceu 
uma ponte entre a Coroa portuguesa e os setores 
dominantes na Colônia. 
01. A elite política promotora da independência, 
embora desejasse rupturas sociais mas profundas, 
teve que enfrentar a resistência da Corte 
portuguesa. 
02. A monarquia transformou-se em um símbolo de 
autoridade, nos primeiros anos após a 
Independência, mesmo quando Dom Pedro I era 
contestado. 
03. A continuidade foi facilitada pela existência de uma 
elite política orgânica, com uma base social firme e 
um projeto claro para a nova nação. 
 
44 - (UFOP MG/1994) 
Após 1830, verificou-se, no Brasil, uma grande expansão 
da lavoura cafeeira, inicialmente para o vale do Paraíba 
do Sul de Minas Gerais, posteriormente para a província 
de São Paulo. Essa expansão provocou grandes 
alterações na vida econômica e social brasileira. 
 
Assinale a alternativa que apresenta algumas dessas 
alterações: 
a) Transferência do eixo econômico para o centro-sul 
do país, aumento das exportações e expansão do 
sistema escravista nas províncias do Rio de Janeiro, 
Minas Gerais e São Paulo. 
b) Fundação de fábricas produtoras de máquinas 
agrícolas e expansão do crédito agrícola. 
c) Crescimento demográfico nas províncias do centro-
sul, expansão da pecuária e fundação de estaleiros. 
d) Crescimento das cidades e multiplicação de grupos 
sociais médios (profissionais liberais, funcionários 
públicos, comerciantes, etc.). 
e) Vinda de imigrantes estrangeiros, início da 
ocupação do Mato Grosso e da Amazônia. 
 
45 - (UFOP MG/1995) 
Leia atentamente o texto abaixo. 
 “(…) Sigamos os passos da política centralizadora, e 
veremos, que é a centralização das luzes o seu 
complemento. A interpretação do ato adicional roubou 
às províncias o melhor do seu poder, reconcentrando na 
corte a maior parte das atribuições das assembléias. As 
reformas judiciárias avocaram para o mesmo centro a 
nomeação de quase todos os empregos judiciais. As 
províncias se acham pois já esgotadas de seus recursos; 
porque até se lhes tirou a administração da maior parte 
de seus rendimentos. Suas forças físicas, o 
recrutamento as tem extenuado. Que faltava por tirar-
lhes? A instrução, o único apoio que lhes resta”. 
(O athleta, 16.09.1843) 
 
Com relação ao panorama histórico do Brasil Imperial as 
afirmativas abaixo são corretas, exceto: 
a) O problema da centralização do poder foi um dos  
mais gerou conflito ao longo do século XIX. 
b) Movimentos de contestação armada tais como a 
Farroupilha, a rebelião Praieira ou a Cabanagem 
tinham em comum, uns em maior, outros em 
menor grau, a crítica à centralização do poder. 
c) O federalismo, uma das principais bandeiras do 
movimento republicano, procurava, 
aparentemente, responder aos interesses mais 
especificamente locais das elites dominantes. 
d) Alguns dos princípios jurídicos que permitiram o 
centralismo imperial foram criados já na 
constituição de 1824 e mantidos mesmos após a 
abdicação de D. Pedro I. 
e) Durante o período imperial, não obstante a retórica 
ilustrada do Imperador, os três poderes não eram 
independentes e harmônicos entre si. 
 
46 - (UNICAP PE/2002) 
Uma análise das estruturas políticas e econômicas do 
Primeiro Reinado no Brasil remete-nos à elaboração da 
primeira Constituição brasileira, em suas bases 
estruturais. 
00. Apenas os homens ricos eram considerados aptos a 
escolher, pelo voto, seus representantes políticos. 
01. Só os cidadãos com renda acima de 500 alqueires 
de cana-de-açúcar plantada podiam candidatarse 
aos cargos de deputado e senador. 
02. Os cidadãos com mais de 500 alqueires de 
mandioca plantados eram elegíveis para os cargos 
de deputado e senador. 
03. Uma das exigências da primeira Constituição 
brasileira foi a eliminação da escravidão. 
04. A exemplo dos dias atuais, o governo imperial 
concentrava todos os poderes políticos, 
submetendo os governadores das províncias, atuais 
Estados, à sua autoridade. 
 
47 - (UNIFICADO RJ/1995) 
A concretização da emancipação política do Brasil, em 
1822, foi seguida de divergências entre os diversos 
setores da sociedade, em torno do projeto 
constitucional, culminando com o fechamento da 
Assembléia Constituinte. 
 
Assinale a opção que relaciona corretamente os 
preceitos da Constituição imperial com as 
características da sociedade brasileira. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos 
interesses das oligarquias agrárias. 
b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a 
proeminência sobre os demais Poderes. 
c) A abolição do Padroado, por influência liberal, 
assegura ampla liberdade religiosa. 
d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de 
José Bonifácio, foi uma das principais razões da 
oposiçãoao Imperador D. Pedro I. 
e) A introdução do sufrágio universal permitiu a 
participação política das camadas populares, 
provocando rebeliões em várias partes do país. 
 
48 - (UNIPAR PR/2002) 
Logo após a Independência do Brasil em 1822, um dos 
assuntos mais discutidos pelas elites políticas da jovem 
nação estava relacionado com: 
a) a definição da forma de governo monárquica ou 
republicana. 
b) a futura sucessão do trono português, pois o 
imperador do Brasil era o seu herdeiro legal. 
c) a criação das Assembléias Provinciais como forma 
de descentralizar o poder político. 
d) a organização de um Estado nacional que pudesse 
atender aos mais amplos interesses da sociedade. 
e) a questão da abolição da escravidão que se 
desenhava em toda a América. 
 
49 - (UNESP SP/1997) 
Em troca do reconhecimento de sua independência por 
parte da Inglaterra, o Brasil assinou um tratado, em 
1826, incluindo cláusulas para pôr termo: 
a) Ao tráfico negreiro 
b) Ao tratado comercial de 1810 
c) À escravidão africana 
d) À autonomia municipal 
e) Ao pacto colonial 
 
50 - (UFG GO/2001) 
O processo de formação do Estado brasileiro encontra 
várias possibilidades de leitura, dada a diversidade de 
projetos políticos existentes no Brasil, nas primeiras 
décadas do século XIX. Entre as conjunturas da 
independência (1822) e da abdicação (1831), o País 
conviveu com projetos diferentes de gestão política. 
 
Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e 
seus desdobramentos, julgue os itens. 
01. O acordo em torno do príncipe D. Pedro foi uma 
decorrência do receio de que a independência se 
transfigurasse em aberta luta política entre os 
diversos segmentos da sociedade brasileira. A 
Monarquia era a garantia da ordem escravista. 
02. Ao proclamar a independência, o príncipe D. Pedro 
rompeu com a comunidade portuguesa, que insistia 
em ocupar cargos públicos. A direção política do 
País foi entregue aos homens aqui nascidos, 
condição essencial para ser considerado cidadão no 
novo Império. 
03. Em 1831, as elites políticas brasileiras entraram em 
desacordo com o Imperador, que insistia em 
desconsiderar o legislativo, preocupando-se, 
excessivamente, em defender os interesses 
dinásticos de sua filha em Portugal, o que irritava as 
elites políticas locais. 
04. Com a abdicação, iniciou-se um período marcado 
pelo crescimento econômico decorrente da 
produção de café, o que possibilitou a execução de 
uma reforma política, o Ato Adicional (1834), que 
deu estabilidade ao Império. 
 
51 - (FUVEST SP/2000) 
A Constituição brasileira de 1824 colocou o imperador à 
testa de dois poderes. Um deles lhe era “delegado 
privativamente” e o designava ‘chefe supremo da 
nação” para velar sobre “o equilíbrio e harmonia dos 
demais poderes políticos”; o outro poder o designava 
simplesmente “chefe” e era delegado aos ministros de 
Estado. 
 
Estes poderes eram respectivamente: 
a) Executivo e Judiciário 
b) Executivo e Moderador. 
c) Moderador e Executivo 
d) Moderador e Judiciário 
e) Executivo e Legislativo 
 
52 - (UNESP SP/1993) 
No decurso do Primeiro Reinado, vieram à tona 
conflitos, contradições e crises. No período Regêncial, 
marcado por agitações sociais e políticas, a grave e 
prolongada crise econômica e financeira começou a ser 
superada com 
a) O auge da mineração. 
b) O surto da cafeicultura. 
c) A utilização do açúcar de beterraba. 
d) A lei e a ordem impostas pela Guarda Federal. 
e) O aumento na exportação de algodão para os 
Estados Unidos. 
 
53 - (UNESP SP/1999) 
Assinale a alternativa que indica um movimento 
separatista ocorrido no período do Império brasileiro 
que incorporou o ideal republicano. 
a) Confederação do Equador. 
b) Revolta de Beckman. 
c) Inconfidência Mineira. 
d) Canudos. 
e) Conjuração Baiana. 
 
54 - (UNIFOR CE/1998) 
A Confederação do Equador (1824) é marcada pelo 
a) Apoio ao movimento interno nas províncias, onde 
firmavam e aceitavam a Constituição de 1824, 
como a única saída para resolver os problemas 
regionais. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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b) Descontentamento, porque o Imperador dissolvera 
a Assembléia Constituinte onde o Nordeste contava 
com significativa representação. 
c) Movimento interno, para que se transformasse a 
política do Imperador em uma guerra civil nas 
demais províncias. 
d) Apoio das províncias do Nordeste contra a 
metrópole que exigia o retorno do Pacto Colonial. 
e) Amparo à imagem do Imperador, uma vez que já 
estava sufocada pelo seu autoritarismo. 
 
55 - (UNIFOR CE/2000) 
Em 25 de março de 1824 é outorgada a primeira 
Constituição Brasileira. Ela estabelecia: 
 
I. A instituição de três poderes: Executivo, Legislativo 
e Judiciário, exercidos por delegação do povo, 
fortalecendo o Poder Executivo do Ministério com 
prejuízo das atribuições do Imperador. 
II. Um sistema eleitoral em dois graus e censitários: 
para votar nas eleições primárias era condição 
necessária ter de rendimento líquido anual o valor 
de 150 alqueires de mandioca; para ser eleitor de 
2º grau, 250 alqueires de mandioca; deputado, 500 
alqueires de mandioca e senador, 1 000 alqueires 
de mandioca. 
III. A Constituição de quatro poderes: Executivo, 
Legislativo, Judiciário e Moderador, cabendo a este 
último nomear senadores, convocar a Assembléia 
Geral, sancionar decretos-leis, conceder anistia, 
dissolver a Câmara dos Deputados, suspender 
magistrados, nomear e demitir ministros. 
IV. Que os estrangeiros só podiam exercer cargos 
públicos após estarem naturalizados e mesmo 
assim, estes cargos seriam de pequena 
importância. 
 
Pode-se afirmar que são corretas SOMENTE: 
a) III 
b) I e III 
c) II e IV 
d) I, III e IV 
e) II, III e IV 
 
56 - (UNIFOR CE/2000) 
No Primeiro Reinado (1822-1831) surgiu Martins Pena, 
o 1º grande autor teatral do Brasil, criador de O Noviço 
e O Judas em Sábado de Aleluia. 
 
Suas peças: 
a) Notabilizaram João Caetano dos Santos, o 1º 
grande ator brasileiro. 
b) Eram comédias de costumes, nas quais criticava a 
sociedade brasileira. 
c) Retratam, com intensidade, a realidade nordestina. 
d) Representam a continuação da obra de Artur de 
Azevedo. 
e) São encenadas pela companhia organizada por 
Leopoldo Fróes. 
 
57 - (UNIFOR CE/2001) 
Analise os itens que seguem. 
 
I. Insuficiência de fontes de energia (não existia 
carvão mineral de boa qualidade). 
II. Falta de transporte e comunicações entre as várias 
regiões brasileiras. 
III. Os baixos preços dos produtos estrangeiros postos 
à venda no comércio interno. 
IV. Falta de mercados externos e de capitais. 
 
No Brasil, eles apontam fatores que: 
a) Favoreceram o desenvolvimento de atividades 
industriais no século XX. 
b) Contribuíram para a queda da economia cafeeira no 
Vale do Paraíba. 
c) Retardaram a extinção do tráfico de escravos no 
Segundo Reinado. 
d) Permitiram a construção da primeira estrada de 
ferro no Sudeste. 
e) Dificultaram a instalação de indústria nacional 
durante o Império. 
 
58 - (UNIFOR CE/2002) 
‘A Constituição outorgada, que vigorou até o final do 
Império, conservou algumas disposições discutidas no 
anteprojeto. Teve, porém, caráter contraditório, pois ao 
mesmo tempo em que manteve, em linhas gerais, as 
influências do liberalismo europeu, 
a) Instituiu uma monarquia constitucional e 
hereditária e um sistema eleitoral baseado no voto 
a descoberto. 
b) Estabeleceu as Assembléias Legislativas Provinciais 
com poderes de elaborar leis das próprias 
províncias. 
c) Extinguiu o Conselho de Estado e a vitaliciedade do 
Senado, ampliando a participação política nas 
províncias. 
d) Apresentou traços marcantes de autoritarismo, 
através de umPoder Moderador, exercido pelo 
imperador. 
e) Determinou que o Poder Executivo deveria ficar nas 
mãos de um representante eleito pela Assembléia 
Legislativa. 
 
59 - (UNIFOR CE/2002) 
Analise os textos abaixo. 
 
“(…) os Conselhos de Províncias, que tinham o caráter 
apenas consultivo, cederam lugar às Assembléias 
Legislativas, com amplos poderes, podendo legislar 
sobre matérias civil e militar, instrução pública, política 
e econômica dos municípios; o Conselho de Estado, 
principal órgão de assessoria do imperador, foi abolido.” 
“A aprovação do Código de Processo Criminal ampliou a 
autonomia judiciária aos municípios. Através desse 
novo código, o poder municipal concentrou-se nas mãos 
 
 
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Primeiro Reinado 
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dos juízes de paz, eleitos pela população local, que além 
dos poderes judiciários, tinha ainda o poder de polícia.” 
 
Os textos identificam: 
a) Algumas das modificações realizadas pela Lei de 
Interpretação que descaracterizaram o conteúdo 
liberal do código de processo. 
b) Parte do conjunto de inovações estabelecidas pelo 
texto Constitucional de 1824 que concentrava o 
poder nas mãos do Imperador. 
c) Algumas das características políticas do 
Anteprojeto Constitucional elaborado pela 
Assembléia, após a independência. 
d) Parte do conjunto das modificações realizadas no 
período regencial, que recebeu o nome de Ato 
Adicional à Constituição Político do Império. 
e) Alguns dos resultados da restauração do Conselho 
de Estado como o principal órgão de assessoria 
direta do imperador com o golpe de Maioridade. 
 
60 - (UNIFOR CE/2002) 
No processo de formação do operariado brasileiro foi 
significativo o papel dos imigrantes italianos e 
espanhóis, pois: 
a) Foram responsáveis pela difusão do anarquismo, 
trazendo de seus países de origem a experiência 
sindical. 
b) Eram opositores da oligarquia dominante dos 
fazendeiros de café, contribuindo para a queda da 
Primeira República. 
c) Constituíram-se em agendas da industrialização e 
responsáveis pelo estabelecimento de uma política 
industrial no país. 
d) Foram responsáveis pela introdução do socialismo 
no campo, incentivando, assim, o processo de 
abolição da escravatura. 
e) Contribuíram para a formação de indústrias 
artesanais dispersas, responsáveis pela política de 
substituição das importações. 
 
61 - (FGV/2005) 
Durante o Primeiro Reinado, o governo brasileiro pediu 
aos ingleses alguns empréstimos, que representavam 
grandes somas – como 1 332 300 libras em 1824 ou 2 
352 900 libras no ano seguinte – com uma taxa de juros 
muito alta. 
 
Essa situação foi gerada principalmente: 
a) Por uma crise no mercado internacional de açúcar 
e de café, que fez com que as principais 
mercadorias para exportação do país fossem 
cotadas a menos da metade do valor da última 
década do século XVIII. 
b) Pelos gastos com os conflitos bélicos, contra o 
Paraguai e as Províncias Unidas do Prata, pelo 
controle do estuário do Prata, área de importância 
estratégica disputada com a Espanha desde o 
período colonial. 
c) Por causa da diminuição das exportações, devido à 
retração dos mercados internacionais, e dos 
tratados econômicos que beneficiavam a entrada 
de produtos europeus em grande volume. 
d) Pelo custo da montagem de uma força militar a 
mando de D. Pedro I, com o objetivo de defender o 
seu trono em Portugal, que fora usurpado pelo seu 
irmão Dom Miguel e por seu pai, D. João VI. 
e) Pela ajuda dos ingleses para a reconstrução da 
economia brasileira depois do longo processo de 
emancipação política, por meio de investimentos 
diretos na modernização de vários setores 
produtivos no país. 
 
62 - (FGV/2005) 
ALFORRIA DE LIBERTOS POR SEXO, 1807-1831 
 
 
(Mary C. Karasch, A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 
1808-1850) 
 
A partir da tabela apresentada, com dados sobre 
escravos do Rio de Janeiro, é correto concluir que: 
a) Era muito rara a alforria de um escravo ladino. 
b) A maior parte das alforrias vinha do espaço rural. 
c) O grupo mais beneficiado era o de escravas do meio 
urbano. 
d) O maior número de alforrias está no grupo de 
homens do meio rural. 
e) Não havia possibilidade de alforrias de crianças no 
espaço urbano. 
 
63 - (UNESP SP/2005) 
No início dos trabalhos da primeira Assembléia 
Constituinte da história do Brasil, o imperador afirmou 
“esperar da Assembléia uma constituição digna dele e 
do Brasil”. 
Na sua resposta, a Assembléia declara “que fará uma 
constituição digna da nação brasileira, de si e do 
Imperador.” 
 
Essa troca de palavras entre D. Pedro I e os constituintes 
refletia 
a) A oposição dos proprietários rurais do nordeste ao 
poder político instalado no Rio de Janeiro. 
b) A tendência republicana dos grandes senhores 
territoriais brasileiros. 
c) O clima político de insegurança provocado pelo 
retorno da família real portuguesa à Lisboa. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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d) Uma indisposição da Assembléia para com os 
princípios políticos liberais. 
e) Uma disputa sobre a distribuição dos poderes 
políticos no novo Estado. 
 
64 - (FGV/2006) 
Iniciados os trabalhos da Constituinte [em maio de 
1823], José Bonifácio procurou articular em torno de si 
os propósitos dos setores conservadores, além de 
esvaziar radicais e absolutistas. Na prática, José 
Bonifácio (...) procurou imprimir um projeto conciliador 
entre as pretensões centralizadoras e os anseios das 
elites rurais. O papel do imperador deveria ser 
destacado dentro da organização do novo Estado, já que 
em torno de sua figura se construiria a unidade 
territorial do novo país. 
(Rubim Santos Leão de Aquino et alli, Sociedade 
brasileira: uma história 
através dos movimentos sociais) 
 
No momento em que os trabalhos constituintes eram 
iniciados, a manutenção da unidade territorial do Brasil 
corria riscos em virtude: 
a) da ocupação exercida por forças militares 
portuguesas na Bahia, no Pará e na província 
Cisplatina. 
b) das pressões inglesas para que as regiões próximas 
da bacia amazônica fossem separadas do Brasil. 
c) da Revolta dos Farrapos, que lutava pela 
emancipação das províncias do Rio Grande do Sul e 
de Santa Catarina. 
d) da adesão de Gonçalves Ledo ao partido brasileiro, 
que defendia uma ampla autonomia do nordeste 
brasileiro. 
e) de o anteprojeto constitucional — a Constituição da 
Mandioca — apontar para uma ordem 
administrativa igual à dos EUA. 
 
65 - (FUVEST SP/2006) 
Durante o período em que o Brasil foi Império houve, 
entre outros fenômenos, a: 
a) consolidação da unidade territorial e a organização 
da diplomacia. 
b) predominância da cultura inglesa nos campos 
literário e das artes plásticas. 
c) constituição de um mercado interno nacional, 
integrando todas as regiões do país. 
d) incidência de guerras externas e a ausência de 
rebeliões internas nas províncias. 
e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão 
negra. 
 
66 - (PUC RS/2003) 
A Carta Constitucional de 1824 fixou um núcleo de 
poder político cujo exercício seria marcante no 
parlamentarismo monárquico brasileiro e que incluía as 
seguintes atribuições: empregar a força armada; 
escolher os senadores a partir de lista tríplice; sancionar 
e vetar atos do legislativo; dissolver a Câmara; nomear 
juízes. 
 
Segundo a referida Constituição, esse conjunto de 
atribuições era exercido: 
a) pelo Primeiro Ministro. 
b) pelo Supremo Tribunal de Justiça. 
c) pelo Monarca. 
d) pela Câmara dos Deputados. 
e) pelo Conselho de Estado. 
 
67 - (UESPI/2003) 
Sobre o processo de independência do Brasil é possível 
afirmar que seu desfecho se deu num clima de relativa 
paz, não se caracterizando aquiloque se poderia chamar 
de luta renhida da colônia contra a metrópole. São 
vários, contudo, os enfrentamentos entre portugueses 
e “brasileiros” havidos à época, de que são exemplos 
notáveis a(o): 
 
a) Batalha do Jenipapo, no Piauí, e a resistência na 
Bahia em aderir ao governo de Pedro I; 
b) Cabanagem, no Pará, e a Sabinada, na Bahia; 
c) Farroupilha, no Rio Grande do Sul, e o Contestado, 
Santa Catarina; 
d) Levante dos malês, na Bahia, e a Confederação do 
Equador, Pernambuco; 
e) Rebelião Praieira, Pernambuco, e insurreição dos 
Alfaiates, na Bahia. 
 
68 - (UESPI/2003) 
“Morre um liberal, mas não morre a liberdade”. Esta 
frase foi ouvida da boca de um jornalista e líder liberal 
assassinado em São Paulo em 1830, no contexto da crise 
que desembocaria na abdicação do imperador Pedro I, 
em 1831, e no início do período de governo das 
regências. 
 
Estamos falando de quem? 
a) Evaristo da Veiga 
b) Libero Badaró 
c) Teófilo Ottoni 
d) Justiniano José da Rocha 
e) Cipriano Barata 
 
69 - (UFMT/2003) 
O Primeiro Reinado foi o período da história do Brasil 
que correspondeu ao governo de Dom Pedro I. 
 
Sobre o contexto da Independência brasileira e o 
Primeiro Reinado, julgue os itens. 
00. A Independência do Brasil ocorreu no contexto das 
independências latino-americanas, ou seja, não foi 
um processo isolado e esteve vinculado à crise mais 
ampla do antigo sistema colonial. 
01. De todas as províncias brasileiras, somente três, 
Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso, se opuseram à 
independência, mantendo-se fiéis a Portugal. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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02. A Independência brasileira foi reconhecida, sem 
exigências, pelas principais potências européias, 
imediatamente após 7 de setembro. 
03. A primeira Constituição brasileira foi promulgada 
em 1824 por Dom Pedro I e teve um caráter 
democrático e liberal, estabelecendo a clássica 
divisão de poderes: Executivo, Legislativo e 
Judiciário. 
 
70 - (UFRN/2003) 
Sobre a independência política do Brasil, Cáceres 
comenta: 
 
A independência foi obra dos proprietários rurais e 
grandes comerciantes. Esses beneficiários da sociedade 
colonial não pensaram na formação de uma nova 
sociedade, na abolição da escravidão e na promoção das 
camadas marginalizadas. O liberalismo, segundo a visão 
desses segmentos, consistia em acabar com os últimos 
resquícios do sistema colonial, limitar o poder do 
imperador, mas mantendo a forma monárquica de 
governo. 
CÁCERES, Florival. História do Brasil. São Paulo: Moderna, 
1995. p. 153. 
 
Essas idéias dominaram a Assembléia Constituinte. O 
projeto constitucional de 1823, por ela elaborado, 
expressou fortemente os interesses das facções 
aristocráticas, uma vez que: 
a) Instituía que o eleitor ou candidato aos cargos de 
deputado e senador teria que comprovar elevada 
renda, proveniente, sobretudo, da atividade 
agrícola. 
b) Estabelecia o exercício do poder moderador como 
atribuição exclusiva do imperador, que poderia 
interferir em decisões tomadas pelo Legislativo ou 
Judiciário. 
c) Adotava diretrizes políticas que privilegiavam os 
proprietários de terras e de escravos e os grandes 
comerciantes portugueses que tivessem renda em 
dinheiro. 
d) Determinava a adoção do voto universal para os 
homens brancos, livres e cristãos, mas impedia que 
mulheres, escravos e não-católicos se 
expressassem nas eleições. 
 
71 - (UFSC/2003) 
“Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de D. 
João VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida 
condescendência com os Brasileiros do sul aclamastes 
vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. 
Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil! 
Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes, 
que tem algum direito à coroa, por descender da Casa 
de Bragança, de quem já somos independentes de fato 
e de direito? (...). Se os do sul, gelados pelo frio do 
trópico, não têm valor para te punir num cadafalso; Se 
aceitam da tua mão, o vil projeto de constituição, que 
deveriam considerar um novo insulto, depois da 
dissolução do congresso; Se finalmente querem ser teus 
escravos, engana-te, sultão, pois no sul ficará 
circunscrito o teu império ...”. 
Fragmentos retirados do Manifesto da Confederação do 
Equador. 
 
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) 
relacionada(s) com o conteúdo do documento e com 
episódios da Confederação do Equador. 
01. O Manifesto demonstrava o descontentamento dos 
líderes do movimento com a permanência de D. 
Pedro I no Brasil após a proclamação da 
Independência. 
02. O frio do sul foi o maior responsável pelo apoio da 
sua população à Constituição antidemocrática de 
1824, outorgada por D. Pedro I. 
04. O Manifesto torna público que os súditos do sul não 
concordavam com a legitimidade da aclamação de 
D. Pedro I como Imperador do Brasil. 
08. Pode-se considerar o Manifesto uma declaração 
favorável dos líderes da Confederação do Equador 
à aclamação de D. Pedro I, considerado herdeiro 
legítimo da Casa de Bragança. 
16. A dissolução da Constituinte, por D. Pedro I, e a 
outorga da Constituição de 1824 geraram uma crise 
política, como se percebe nas palavras do 
Manifesto. 
32. Os manifestantes consideravam justa a atitude de 
D. Pedro I ao ordenar a execução sumária dos 
revoltosos do norte, entre eles, Frei Caneca. 
 
72 - (UFSC/2003) 
Os florianopolitanos e visitantes podem, durante todo o 
ano, visitar as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, 
São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, 
notáveis obras da engenharia militar portuguesa. 
 
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) sobre os 
acontecimentos que envolveram a construção dessas 
fortalezas. 
01. A construção das fortalezas foi idealizada pelo 
Engenheiro Militar Brigadeiro José da Silva Paes, 
primeiro governador da Capitania de Santa 
Catarina. 
02. A construção das fortalezas de Santa Cruz de 
Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo 
Antônio de Ratones fazia parte da estratégia de 
consolidar a ocupação portuguesa no sul da colônia 
e evitar uma invasão espanhola. 
04. As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São 
José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones 
foram construídas durante o Primeiro Império 
(1822-1831) e faziam parte do sistema defensivo 
que visava impedir a reconquista do Brasil 
meridional pelos portugueses. 
08. As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São 
José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones 
deviam proteger a ilha contra investidas 
estrangeiras. 
 
 
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16. Na época em que foram construídas as fortalezas 
mencionadas, o governo português temia os 
corsários franceses que, provenientes do Rio da 
Prata, poderiam tomar a ilha, caso não fosse 
defendida. 
32. Durante as lutas pela independência do Brasil as 
referidas fortalezas foram usadas como prisão 
militar. Nelas foram encarcerados os revoltosos do 
Desterro que desejavam implantar um governo 
federalista. 
 
73 - (UFPE/2003) 
A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos 
e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos 
povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma 
novidade em relação ao projeto de constituição de 
1823: a criação do Poder Moderador. 
 
Assinale a alternativa que melhor define este Poder. 
a) Com base no Poder Moderador, o Imperador 
restringiu os poderes dos regentes unos - Padre 
Diogo Feijó e Araújo Lima. 
b) O Poder Moderador conferia à Câmara de 
Deputados a prerrogativa de vetar decisões do 
Imperador. 
c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder 
Moderador, que era exercido pelo Senado, nomear 
e demitir livremente os ministros de estado, 
conceder anistia e perdoar dívidaspúblicas. 
d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império 
e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base 
neste Poder, o Imperador poderia dissolver a 
câmara dos deputados, aprovar e suspender 
resoluções dos conselhos provinciais e suspender 
os magistrados, entre outras prerrogativas. 
e) O Poder Moderador de invenção maquiavélica, 
atribuído a Benjamin Constant, foi responsável pelo 
golpe da maioridade em 1840. 
 
74 - (UFMS/2004) 
Analise o texto abaixo: 
 
“Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfídia, são 
patentes os reiterados perjuros do imperador e está 
conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um 
sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais 
defeituoso em suas partes componentes. As 
constituições, as leis e todas as instituições humanas são 
feitas para os povos e não os povos para elas. Eia, pois 
brasileiros, tratemos de constituir-nos de um modo 
análogo às luzes do século em que vivemos; o sistema 
americano deve ser idêntico; desprezemos instituições 
oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.” 
(Manifesto da Confederação do Equador. In: PESSOA, 
Reynaldo C. A idéia republicana no 
Brasil, através de documentos. São Paulo : Alfa-Ômega, 
1973, p.16). 
 
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre a 
história da América Latina, assinale a alternativa 
correta. 
a) O manifesto expunha claramente o 
descontentamento dos confederados do Equador 
em relação ao imperador de Portugal, na época, D. 
João VI. 
b) Trata-se de um manifesto de 1824 em que os 
confederados manifestavam o seu 
descontentamento com o regime colonial 
espanhol. A partir desse momento, ficava 
oficialmente declarada a independência do 
Equador. 
c) Com esse documento, os confederados do Equador 
manifestavam-se surpreendidos e decepcionados 
com o imperador D. Pedro I, que tinha então 
dissolvido a Constituinte no Brasil. 
d) Os confederados do Equador queriam a instituição 
imediata de um governo forte para governar o 
Império Brasileiro. 
e) Somente interessava aos manifestantes o 
estabelecimento de um governo calcado nos 
princípios básicos republicanos e a libertação de 
todos os escravos existentes em território 
brasileiro. 
 
75 - (UNESP SP/2004) 
Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João 
VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida 
condescendência com os brasileiros do sul aclamastes 
vosso imperador, quer descaradamente escravizar-nos 
(...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé 
nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a 
Confederação do Equador! Viva a constituição que nos 
deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer 
de nós mesmos! 
(Proclamação de Manuel Paes de Andrade, presidente da 
Confederação do Equador, 1824.) 
 
A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser 
entendida: 
a) No contexto dos protestos desencadeados pelo 
fechamento da Assembléia Constituinte e da 
outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional. 
b) Como um desabafo das lideranças da região norte 
do país, que não foram consultadas sobre a 
aclamação de D. Pedro. 
c) No âmbito das lutas regionais que se estabeleceram 
logo após a partida de D. João VI para Portugal. 
d) Como resposta à tentativa de se estabelecer, após 
1822, um regime controlado pelas câmaras 
municipais. 
e) Como reação à política adotada pelo Conselho de 
Estado, composto em sua maioria por portugueses. 
 
76 - (UNESP SP/2005) 
A primeira Constituição brasileira [de 25 de março de 
1824] nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao 
“povo”, embora devamos entender por “povo” a 
 
 
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Primeiro Reinado 
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minoria de brancos e mestiços que votava e que de 
algum modo tinha participação na vida política. 
(Boris Fausto, História do Brasil.) 
 
Entre os dispositivos dessa Carta Constitucional estavam 
presentes 
a) a autonomia provincial, o fim do tráfico negreiro e 
o voto secreto. 
b) o voto indireto e censitário, o Conselho de Estado e 
o Poder Moderador. 
c) a divisão em três poderes, o fim do padroado e o 
ensino laico e gratuito. 
d) o parlamentarismo, a cidadania dos índios e a 
separação Igreja e Estado. 
e) um parlamento unicameral, o centralismo político-
administrativo e o voto aberto. 
 
77 - (UNIFOR CE/2003) 
O texto abaixo é a reprodução do decreto de D. Pedro I 
dissolvendo a Assembléia Nacional Constituinte de 
1823. 
 
"Havendo eu convocado, como tinha direito de 
convocar, a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa 
(...) a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhes estavam 
eminentes: E havendo essa assembléia perjurado ao tão 
solene juramento, que prestou à nação, de defender a 
integridade do Império, e a minha dinastia: Hei por bem, 
como Imperador e defensor perpétuo do Brasil, 
dissolver a mesma assembléia e convocar já uma outra 
na forma das instruções feitas pela convocação desta, 
que agora acaba, a qual deverá trabalhar sobre o 
projeto de Constituição que eu lhe hei de em breve 
apresentar, que será mais duplicadamente liberal do 
que o que a extinta assembléia acabou de fazer (...)" 
(Paço, 12/11/1823, segundo da Independência e do Império) 
 
A dissolução da Constituinte, controlada pelos 
representantes da aristocracia rural, provocou: 
a) A fragmentação do poder da aristocracia rural que 
mantivera o colonialismo e a anulação das medidas 
tomadas por D. João VI em sua estada no Brasil. 
b) O desencadeamento de lutas em todo o território 
nacional, principalmente na Bahia e Grão-Pará, 
onde havia maior resistência à política liberal de D. 
Pedro I. 
c) O rompimento entre D. Pedro I e o Partido 
Brasileiro e sua aproximação do Partido Português, 
cuja política era favorável ao absolutismo e à 
recolonização do Brasil. 
d) O enfraquecimento do Partido Brasileiro e sua 
divisão em Partido Conservador, aliado ao 
Imperador, e o Partido Liberal que defendia uma 
monarquia constitucional. 
e) A antecipação da maioridade de D. Pedro II e o 
reconhecimento internacional da independência 
política brasileira. 
 
78 - (UFMS/2005) 
Leia atentamente o texto abaixo. Em seguida, analise as 
afirmativas que se seguem e aponte qual(is) delas 
está(ão) correta(s) 
 
A instrução primária no Brasil foi estabelecida como 
direito individual dos cidadãos, ativos e passivos, pela 
Constituição Imperial de 1824 (art. 179). 
Evidentemente, escravos não eram cidadãos e, 
portanto, a legislação educacional excluía 
expressamente os escravos do acesso às escolas 
públicas [...]. Mas quanto aos indivíduos livres, em tese, 
independentemente da cor, o acesso às escolas era 
franqueado. O critério de diferenciação era a liberdade, 
e não a cor da pele. É verdade que, em 1835, momento 
em que se tentava proibir o tráfico de africanos, leis 
provinciais buscavam barrar o ingresso dos africanos 
libertos, mas isso deveu-se ao fato de que estes eram 
considerados estrangeiros e, portanto, não eram 
súditos do Império brasileiro, não podendo gozar das 
prerrogativas dos nacionais. [...] (SCHUELER, Alessandra 
F. M. de. Quando os negros começaram a freqüentar a 
escola no Brasil houve segregação explícita? 
Revista Ciência Hoje, v. 35, n. 207, ago. de 2004, p. 5). 
 
I- Segundo a Constituição Imperial de 1824, os 
escravos não tinham acesso às escolas públicas por 
serem considerados bens materiais e não cidadãos. 
II- Os indivíduos livres, desde que não fossem negros, 
poderiam ter acesso às escolas públicas. 
III- uando, em 1835, os republicanos tentavam proibir 
o tráfico de africanos, o único critério de 
diferenciação para o acesso às escolas públicas era 
a liberdade, não importando se fossem 
estrangeiros ou nacionais. 
IV- Em 1835, leis provinciais buscavam barrar o acesso 
de africanos às escolas, pois, mesmo que libertos, 
não eram consideradossúditos do Império 
brasileiro. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) A afirmativa I está correta e as II, III e IV estão 
erradas. 
b) As afirmativas I e III estão corretas e as II e IV estão 
erradas. 
c) As afirmativas II e IV estão corretas e a I e III estão 
erradas. 
d) A afirmativa III está correta e a I, II e IV estão 
erradas. 
e) As afirmativas I e IV estão corretas e a II e III estão 
erradas. 
 
79 - (FGV/2000) 
“A propagação das idéias republicanas, antiportuguesas 
e federativas (...) ganhou ímpeto com a presença no 
Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde 
representava a Bahia nas Cortes. É importante ressaltar 
(...) o papel da imprensa na veiculação de críticas e 
propostas políticas (...). Os Andradas, que tinham 
passado para a oposição depois das medidas 
 
 
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Primeiro Reinado 
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autoritárias de D. Pedro, lançaram seus ataques através 
de O Tamoio; Cipriano Barata e Frei Caneca combateram 
a monarquia centralizada, respectivamente na Sentinela 
da Liberdade e no Tífis Pernambucano.” 
(Boris Fausto. História do Brasil) 
A conjuntura exposta no texto acima refere-se à 
emergência da: 
a) Rebelião Praieira; 
b) Cabanagem; 
c) Balaiada; 
d) Sabinada; 
e) Confederação do Equador. 
 
80 - (UNIMONTES MG/2005) 
O documento papal, cuja divulgação no Brasil está 
relacionada à Questão Religiosa, no século XIX, foi a 
a) Bula Syllabus de Pio IX. 
b) Bula Inter Coetera de Alexandre VI. 
c) Encíclica Mater et Magistra de João XXIII. 
d) Encíclica Rerum Novarum de Leão XIII. 
 
81 - (UNIMONTES MG/2005) 
Observe o organograma a seguir. 
 
De acordo com o organograma acima, podemos afirmar: 
 
I- O direito de voto é reservado àqueles que atingem 
os rendimentos mínimos fixados por lei. 
II- As eleições são realizadas de forma indireta, 
censitária, e em 2 níveis. 
III- Só poderia ser votado para deputado e senador 
quem obtivesse renda de 400 mil-réis e 800 milréis, 
respectivamente. 
IV- Os eleitores de paróquia participavam da eleição 
para senador e deputado, pela Constituição de 
1824. 
 
Estão CORRETAS 
a) I, III e IV, apenas. 
b) III e IV, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
 
82 - (UFAC/2003) 
“José Bonifácio mandou prender Gonçalves Ledo, que 
fugiu do país em 1823. Em 1824 era sua vez de ser preso 
e deportado por D. Pedro I. Em 1825, o imperador 
ordenou a morte de Frei Caneca. Na década seguinte, 
Feijó hostilizava José Bonifácio, tentando destituí-lo do 
cargo de tutor de Pedro II. Como regente, Feijó 
celebrizou-se por combater com fúria rebeliões 
provinciais semelhantes àquela liderada por Frei 
Caneca...” 
 (“Os Santos do Altar”, citado por Júlio Simões e Laura 
Antunes (coordenadores) em“Pátria Amada 
Esquartejada”, São Paulo: DPH, 1992). 
 
Desenvolvendo uma refinada crítica à história oficial, o 
texto acima se refere aos conturbados anos do I Império 
e das regências brasileiras e, fundamentalmente, 
mostra a enganosa conciliação de projetos, interesses e 
idéias diferentes em torno dos “grandes vultos e heróis” 
da Pátria. 
 
Tal conciliação tem a finalidade de: 
a) Estabelecer a idéia de uma nação unificada e sem 
conflitos. 
b) Estabelecer a idéia de uma nação plural e popular. 
c) Apontar a diversidade de projetos na construção da 
nação brasileira. 
d) Apontar a diversidade étnica na construção da 
nação brasileira. 
e) Criar a idéia de uma nação multi-étnica e 
plurilingüística. 
 
83 - (UFSM RS/2004) 
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o 
Cap. Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé. Um 
dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com 
o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, (...) 
montava um alazão, trazia bombachas claras, botas 
com chilenas de prata e o busto musculoso apertado 
num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de 
metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada, 
apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela tarde 
de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao 
pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira. 
 Veríssimo, E. "O Continente 1 - O tempo e o vento". São 
Paulo: Globo, 2000. p. 171. 
 
Ao criar o Cap. Rodrigo Cambará, Érico Veríssimo deu 
vida a um herói fundador do Rio Grande do Sul. Esse 
herói foi moldado a partir da realidade histórica 
marcada por 
 
I - conflitos militares de fronteiras. 
II - consolidação da economia pastoril voltada para o 
consumo interno. 
III - envolvimento com o gado chucro. 
IV - expansão de latifúndios cercados e vigiados. 
 
Estão corretas 
a) apenas I e II. 
b) apenas I e III. 
c) apenas II e III. 
d) apenas I e IV. 
 
 
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e) apenas III e IV. 
 
84 - (UNIFESP SP/2004) 
Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no 
Brasil 
a) Surgiu pronto e acabado, em razão da 
continuidade dinástica, ao contrário do que 
ocorreu com os demais países da América do Sul. 
b) Sofreu uma prolongada e difícil etapa de 
consolidação, tal como ocorreu com os demais 
países da América do Sul. 
c) Vivenciou, tal como ocorreu com o México, um 
longo período monárquico e uma curta ocupação 
estrangeira. 
d) Desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os 
Estados Unidos, guerras externas e conflitos 
internos. 
e) Adquiriu um espírito interior republicano muito 
semelhante ao argentino, apesar da forma exterior 
monárquica. 
 
85 - (UNESP SP/2004) 
Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João 
VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida 
condescendência com os brasileiros do sul aclamastes 
vosso imperador, quer descaradamente escravizar-nos 
(...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé 
nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a 
Confederação do Equador! Viva a constituição que nos 
deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer 
de nós mesmos! 
(Proclamação de Manuel Paes de Andrade, presidente 
da Confederação do Equador, 1824.) 
 
A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser 
entendida 
a) No contexto dos protestos desencadeados pelo 
fechamento da Assembléia Constituinte e da 
outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional. 
b) Como um desabafo das lideranças da região norte 
do país, que não foram consultadas sobre a 
aclamação de D. Pedro. 
c) No âmbito das lutas regionais que se 
estabeleceram logo após a partida de D. João VI 
para Portugal. 
d) Como resposta à tentativa de se estabelecer, após 
1822, um regime controlado pelas câmaras 
municipais. 
e) Como reação à política adotada pelo Conselho de 
Estado, composto em sua maioria por 
portugueses. 
 
86 - (UFC CE/2004) 
Em 29 de maio de 1829, oficiais ingleses abordaram o 
navio Veloz. "Os diários de bordo e mais papéis do 
Capitão foram examinados... estavam em ordem. O 
número de pessoas transportadas obedecia ao que 
estipulava a lei..." 
GÓES José Roberto Pinto de, Cordeiros de Deus: tráfico, 
demografia e política no destino dos escravos, em: 
Marco. A. Pamplona (org.) Escravidão, exclusão e 
cidadania. Rio de Janeiro, Access, 2001, p. 23 
 
Com base no texto acima e em seus conhecimentos, 
assinale a alternativa correta sobre o tráfico de 
escravos, durante o Império. 
a) A Inglaterra vistoriava os navios para impedir o 
contrabando de produtos que pudessem 
concorrer com as manufaturas inglesas. 
b) Os traficantes de escravos obedeceram aos 
tratados e leis firmados com a Inglaterra, inclusive 
os compromissos assumidos por Portugal, a partir 
da transferência da Corte. 
c) Portugal tinha se comprometido a limitar a prática 
do tráfico ao sul do equador e, desde então, a 
Inglaterra tinha o direito de vigiar pelo 
cumprimento dos acordos firmados. 
d) Tratados firmados entre o Brasil e a Angolaproibiam o tráfico ao sul do equador. 
e) Os tratados assinados, em 1810 e 1831, permitiam 
aos piratas de Sua Majestade seqüestrar 
carregamentos de escravos e levá-los para as 
plantações do Caribe. 
 
87 - (PUC MG/2004) 
Sobre a independência do Brasil, é INCORRETO afirmar 
que: 
a) Resultou de um processo político comandado 
pelos grandes proprietários de terras. 
b) Girou em torno de D. Pedro I com o objetivo de 
garantir a unidade do país. 
c) Proporcionou mudanças radicais na estrutura de 
produção para beneficiar as elites. 
d) Continuou a produção a atender às exigências do 
mercado internacional. 
 
88 - (Mackenzie SP/2004) 
A respeito dos princípios presentes na Constituição de 
1824, outorgada por D. Pedro I, é correto afirmar que: 
a) Garantiam ampla liberdade individual e 
resguardavam a liberdade econômica, 
assegurando a participação política desvinculada 
da necessidade de uma renda mínima por parte do 
cidadão. 
b) Garantiam as liberdades individuais inspiradas na 
Declaração dos Direitos do Homem, elaborada 
pelos revolucionários franceses em 1789. 
c) Estabeleciam a igualdade de todos perante a lei, 
estatuto que foi observado com rigor por toda a 
sociedade brasileira. 
d) Estabeleciam o princípio da liberdade religiosa, 
segundo o qual o Estado permaneceria distante 
das questões religiosas. 
e) Determinavam disposições jurídicas que eram as 
mais adequadas à realidade nacional da época, 
não apresentando, portanto, contradições. 
 
 
 
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89 - (UFSC/2004) 
Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) em 
relação ao processo de independência do Brasil. 
 
01. A independência do Brasil, a sete de setembro de 
1822, atendeu aos interesses da elite social do 
Brasil Colônia e da burguesia portuguesa 
favorecida pelo decreto de Abertura dos Portos de 
1808. 
02. A revolta em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, 
liderada pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, 
apressou os planos de D. Pedro, apoia-do pela 
aristocracia. Forçado pelas circunstâncias, teve de 
proclamar a independência. 
04. No período colonial ocorreram numerosos motins 
e sedições como: a Aclamação de Amador Bueno, 
em São Paulo; a Guerra dos Emboabas e a Revolta 
de Vila Rica, em Minas Gerais. 
08. A Maçonaria no Brasil, no século XIX, defendia os 
princípios liberais. As Lojas Maçônicas, em especial 
as do Rio de Janeiro, tiveram papel importante no 
movimento pela separação do Brasil de Portugal. 
16. A independência, proclamada por D. Pedro, foi 
aceita incondicionalmente por todas as províncias. 
 
90 - (PUC RS/2003) 
Desde o princípio da década de 1840, o café torna-se o 
principal produto da economia brasileira. A partir da 
Floresta da Tijuca, a cultura cafeeira expande-se por 
toda a província do Rio de Janeiro: Mangaratiba, Angra 
dos Reis, Parati, Maricá, Itaboraí e Magé, encontrando 
na região do Vale do rio Paraíba do Sul condições ideais 
de cultivo. Entre 1830 e 1870, o Vale torna-se o centro 
econômico do Império. 
Considerando o referido período, é correto afirmar que 
a lavoura cafeeira dessa região 
a) Enfrentou dificuldades estruturais no setor de 
transporte, devido à inexistência de investimentos 
estrangeiros e nacionais na construção de 
ferrovias entre a zona de cultivo e o porto de 
Santos. 
b) Entrou em declínio a partir de 1870, 
principalmente devido à queda de consumo no 
mercado interno, associada à ascensão do algodão 
como principal produto de exportação. 
c) Foi pioneira na utilização, em larga escala, da mão-
de-obra imigrante assalariada, e foco da crise do 
escravismo na economia brasileira. 
d) Criou uma classe de pequenos e médios 
produtores rurais, que viria a constituir a principal 
base social do republicanismo. 
e) Gerou a necessidade do estabelecimento de 
pequenas unidades agrícolas produtoras de 
gêneros alimentícios para consumo interno nas 
fazendas. 
 
91 - (FGV/2003) 
A Constituição Brasileira de 1824: 
a) Foi elaborada e aprovada pela Assembléia Geral 
Constituinte e estabeleceu a organização do 
Estado a partir da divisão em três poderes: 
Legislativo, Judiciário e Moderador. 
b) Ficou conhecida como a Constituição da 
Mandioca, em razão da adoção de um sistema 
censitário que definia pelo critério de renda e bens 
aqueles que poderiam votar e ser votados nas 
eleições gerais. 
c) Foi elaborada pelo Conselho de Estado após a 
dissolução da Constituinte e, além dos poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário, estabelecia o 
Poder Moderador, a ser exercido pelo monarca 
brasileiro. 
d) Foi elaborada pelo Conselho de Estado após a 
dissolução da Constituinte e garantia forte 
autonomia às Províncias, apesar da 
implementação do Poder Moderador, a ser 
exercido pelo monarca brasileiro. 
e) Foi elaborada pela Assembléia Geral Constituinte 
e caracterizou-se pela adoção dos princípios 
liberais, pela garantia da defesa dos direitos 
fundamentais do homem e pela adoção dos 
princípios federativos. 
 
92 - (UFRN/2003) 
Sobre a independência política do Brasil, Cáceres 
comenta: 
 
A independência foi obra dos proprietários rurais e 
grandes comerciantes. Esses beneficiários da sociedade 
colonial não pensaram na formação de uma nova 
sociedade, na abolição da escravidão e na promoção 
das camadas marginalizadas. O liberalismo, segundo a 
visão desses segmentos, consistia em acabar com os 
últimos resquícios do sistema colonial, limitar o poder 
do imperador, mas mantendo a forma monárquica de 
governo. 
CÁCERES, Florival. História do Brasil. São Paulo: 
Moderna, 1995. p. 153. 
 
Essas idéias dominaram a Assembléia Constituinte. O 
projeto constitucional de 1823, por ela elaborado, 
expressou fortemente os interesses das facções 
aristocráticas, uma vez que 
a) Instituía que o eleitor ou candidato aos cargos de 
deputado e senador teria que comprovar elevada 
renda, proveniente, sobretudo, da atividade 
agrícola. 
b) Estabelecia o exercício do poder moderador como 
atribuição exclusiva do imperador, que poderia 
interferir em decisões tomadas pelo Legislativo ou 
Judiciário. 
c) Adotava diretrizes políticas que privilegiavam os 
proprietários de terras e de escravos e os grandes 
comerciantes portugueses que tivessem renda em 
dinheiro. 
d) Determinava a adoção do voto universal para os 
homens brancos, livres e cristãos, mas impedia 
 
 
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que mulheres, escravos e não-católicos se 
expressassem nas eleições. 
 
93 - (UFPE/2003) 
A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos 
e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos 
povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma 
novidade em relação ao projeto de constituição de 
1823: a criação do Poder Moderador. 
 
Assinale a alternativa que melhor define este Poder. 
a) Com base no Poder Moderador, o Imperador 
restringiu os poderes dos regentes unos - Padre 
Diogo Feijó e Araújo Lima. 
b) O Poder Moderador conferia à Câmara de 
Deputados a prerrogativa de vetar decisões do 
Imperador. 
c) A Constituição de 1824 conferia ao Poder 
Moderador, que era exercido pelo Senado, 
nomear e demitir livremente os ministros de 
estado, conceder anistia e perdoar dívidas 
públicas. 
d) O Poder Moderador era o quarto poder do Império 
e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base 
neste Poder, o Imperador poderia dissolver a 
câmara dos deputados, aprovar e suspender 
resoluções dos conselhos provinciais e suspender 
os magistrados, entre outras prerrogativas. 
e) O Poder Moderador de invenção maquiavélica, 
atribuído a Benjamin Constant, foi responsável 
pelo golpe da maioridade em 1840. 
 
94 - (UNIFESP SP/2003) 
Sendo o clero a classe que em todasas convulsões 
políticas sempre propende para o mal, entre nós tem 
sido o avesso; é o clero quem mais tem trabalhado, e 
feito mais esforços em favor da causa, e dado provas de 
quanto a aprecia. 
 (Montezuma, Visconde de Jequitinhonha, em 5 de 
novembro de 1823) 
 
O texto sugere que o clero brasileiro 
a) Defendeu a política autoritária de D. Pedro I. 
b) Aderiu com relutância à causa da recolonização. 
c) Preferiu a neutralidade para não desobedecer ao 
Papa. 
d) Viu como um mal o processo de independência. 
e) Apoiou ativamente a causa da independência. 
 
95 - (UFC CE/2003) 
A respeito da Independência do Brasil é correto afirmar 
que: 
a) Implicou em transformações radicais da estrutura 
produtiva e da ordem social, sob o regime 
monárquico. 
b) Significou a instauração do sistema republicano de 
governo, como o dos outros países da América 
Latina. 
c) Trouxe consigo o fim do escravismo e a 
implementação do trabalho livre como única 
forma de trabalho e o fim do domínio 
metropolitano. 
d) Implicou em autonomia política e em reformas 
moderadas na ordem social decorrentes do novo 
status político. 
e) Decorreu da luta palaciana entre João VI, Carlota 
Joaquina e Pedro I, que teve como conseqüência 
imediata a abertura dos portos. 
 
96 - (UFSC/2003) 
"Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de D. 
João VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida 
condescendência com os Brasileiros do sul aclamastes 
vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. 
Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil! 
Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem 
costumes, que tem algum direito à coroa, por 
descender da Casa de Bragança, de quem já somos 
independentes de fato e de direito? (...). Se os do sul, 
gelados pelo frio do trópico, não têm valor para te punir 
num cadafalso; Se aceitam da tua mão, o vil projeto de 
constituição, que deveriam considerar um novo insulto, 
depois da dissolução do congresso; Se finalmente 
querem ser teus escravos, engana-te, sultão, pois no sul 
ficará circunscrito o teu império ...". 
 Fragmentos retirados do "Manifesto da Confederação 
do Equador". 
 
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições 
relacionadas com o conteúdo do documento e com 
episódios da Confederação do Equador. 
01. O Manifesto demonstrava o descontentamento 
dos líderes do movimento com a permanência de 
D. Pedro I no Brasil após a proclamação da 
Independência. 
02. O frio do sul foi o maior responsável pelo apoio da 
sua população à Constituição antidemocrática de 
1824, outorgada por D. Pedro I. 
04. O Manifesto torna público que os súditos do sul 
não concordavam com a legitimidade da 
aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil. 
08. Pode-se considerar o Manifesto uma declaração 
favorável dos líderes da Confederação do 
Equador à aclamação de D. Pedro I, considerado 
herdeiro legítimo da Casa de Bragança. 
16. A dissolução da Constituinte, por D. Pedro I, e a 
outorga da Constituição de 1824 geraram uma 
crise política, como se percebe nas palavras do 
Manifesto. 
32. Os manifestantes consideravam justa a atitude de 
D. Pedro I ao ordenar a execução sumária dos 
revoltosos do norte, entre eles, Frei Caneca. 
 
97 - (UFSC/2003) 
O navegador Dupperrey Lesson, que em 1822 estava 
em Santa Catarina, assim descreveu a reação dos 
catarinenses à independência do Brasil: 
 
 
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Primeiro Reinado 
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"... Cheios de confiança em seus propósitos, os 
partidários numerosos da independência estavam 
inspirados com um entusiasmo (...) que seu espírito 
ardente havia reprimido há longo tempo. No excesso da 
sua alegria, eles haviam coberto de luzes as Vilas de 
Nossa Senhora do Desterro, de Laguna e de São 
Francisco, onde percorrendo as ruas entoavam canções 
em honra de D. Pedro ...". 
 DUPERREY, Louis Isidore. Voyage autour du monde. In: 
"Ilha de Santa Catarina, relatos de viajantes 
estrangeiros nos séculos XVIII e XIX." Florianópolis: 
UFSC, 1984. 
 
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições 
com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o 
processo de independência do Brasil. 
 
01. A declaração de independência do Brasil, feita por 
D. Pedro I em 1822, foi aceita em Santa Catarina e 
em todas as demais províncias brasileiras, com 
grande júbilo. 
02. Segundo o visitante, houve nas ruas de algumas 
vilas de Santa Catarina um conflito entre os 
partidários da independência (que eram muito 
numerosos) e os que eram contrários a ela. 
04. De acordo com o autor, os catarinenses de 
algumas vilas cometeram tamanhos excessos que 
tiveram de ser reprimidos pelas tropas 
portuguesas. 
08. Ao contrário do que o autor presenciou em Santa 
Catarina, em outras províncias, como a da Bahia, 
Pará e Cisplatina, ocorreram reações 
desfavoráveis ao ato de D. Pedro. 
16. Segundo o texto, a notícia da independência foi 
recebida com grande entusiasmo nas Vilas do 
Desterro, Laguna e São Francisco. 
32. Não obstante as reações de alguns portugueses 
que temiam o fim dos seus privilégios, o governo 
de Lisboa, forçado pela França, aceitou de pronto 
o rompimento. Em outubro de 1822 foi assinado o 
tratado de reconhecimento, havendo grande 
júbilo em todo o país, como bem atesta Dupperrey 
Lesson. 
 
98 - (CESGRANRIO RJ/2002) 
"As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias 
inglesas. A cada porta, as palavras 'Superfino de 
Londres' saltam aos olhos: algodão estampado, panos 
largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de 
Birminghan, podem-se obter um pouco mais caro do 
que em nossa terra nas lojas do Brasil, além de sedas, 
crepes e outros artigos da China." 
 (GRAHAM, Mary. "Diário de Uma Viagem ao Brasil", in 
Campos, Raymundo. História do Brasil. São Paulo: 
Atual, 1991, 2• ed. p 98. ) 
 
Esta descrição das lojas do Rio de Janeiro, feita por uma 
inglesa que estava no Brasil em 1821, justifica-se 
historicamente pelo(a): 
a) Tratado de Maastricht. 
b) Tratado de Fontainebleau. 
c) Tratado de Comércio e Navegação. 
d) Bloqueio Continental. 
e) Criação do NAFTA e da ALCA. 
 
99 - (UFSM RS/2002) 
 
TEIXEIRA, Francisco M. P. "Brasil História e Sociedade". 
São Paulo: Ática, 2000. p.162.) 
 
O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, 
concluído em 1888, é uma representação do 7 de 
setembro de 1822, quando o Brasil rompeu com 
Portugal. Essa representação enaltece o fato e enfatiza 
a bravura do herói D. Pedro, ocultando que 
a) o fim do pacto colonial, decretado na Conjuração 
Baiana, conduziu à ruptura entre o Brasil e 
Portugal. 
b) o processo de emancipação política iniciara com a 
instalação da Corte portuguesa no Brasil e que as 
medidas de D. João puseram fim ao monopólio 
metropolitano. 
c) o Brasil continuara a ser uma extensão política e 
administrativa de Portugal, mesmo depois do 7 de 
setembro. 
d) a Abertura dos Portos e a Revolução 
Pernambucana se constituíram nos únicos 
momentos decisivos da separação Brasil-Portugal. 
e) a separação estava consumada, o processo estava 
completo, visto que havia, em todo o Brasil, uma 
forte adesão militar, popular e escravista à 
emancipação. 
 
100 - (UFRGS/2001) 
Durante a primeira metade do século XIX, Pernambuco 
foi palco de diversos movimentos sociais contra o poder 
do Império luso ou brasileiro. A respeito das motivações 
destas revoltas, analise as seguintes afirmativas. 
 
I - A Revolução de 1817, ocorrida durante o período 
joanino, foi uma reação contra a opressão 
econômica da Corte portuguesa "transferida" ao 
Brasil sobre as províncias nordestinas. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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II - A Confederação do Equador foi decorrente dos 
desmandos autoritários de PedroI, que dissolveu 
a Assembléia Constituinte no Rio de Janeiro, 
outorgando a Constituição de 1824, e interveio nas 
províncias nordestinas. 
III - A Revolução Praieira representou o ápice do 
liberalismo radical em Pernambuco, combatendo 
as elites agrárias, os comerciante estrangeiros e os 
representantes da monarquia. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
101 - (UFRGS/2001) 
Levando-se em conta o processo histórico da Cisplatina, 
considere as seguintes afirmações. 
 
I - A tentativa inicial de apropriação da Cisplatina 
pelos lusitanos ocorreu nos primeiros anos do 
governo joanino no Brasil, resultando no "êxodo 
do povo oriental", liderado por Artigas. 
II - A conquista lusitana da Cisplatina se deu no 
contexto da instabilidade política da Banda 
Oriental, onde bandos milicianos artiguistas 
lutavam contra fazendeiros sul-rio-grandenses. 
III - A Guerra da Cisplatina, iniciada pelo movimento 
dos "33 orientales" liderados por Lavalleja, 
resultou na manutenção da província pelo Império 
brasileiro. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
102 - (UNIRIO RJ/2002) 
"A partir do século XIX, a importância comercial e 
estratégica do Rio de Janeiro para a Inglaterra foi 
aumentando. O Rio oferecia um porto seguro, 'de fácil 
acesso, imediatamente reconhecível pela 
extraordinária terra ao seu redor' e 'bastante amplo', 
conforme descrição de James Horsburgh, um 
hidrógrafo da Companhia das Índias Orientais. Após 
tornar-se a capital do Brasil em 1763, a cidade 
apresentava um rápido crescimento populacional e 
também comercial. 
Nessa época, o Rio de Janeiro era o segundo centro 
naval e comercial mais importante do Império 
Português, sendo Lisboa o primeiro". 
 (MARTINS, Luciana de Lima, "O Rio de Janeiro dos 
Viajantes: o olhar britânico (1800-1850):" Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor: 2001, p.69) 
 
a) Cite uma mudança cultural ocorrida no Rio de 
Janeiro, em decorrência do estreitamento das 
relações comerciais com a Inglaterra, na primeira 
metade do século XIX. 
b) Explique as razões político-comerciais que 
favoreceram a primazia inglesa no Brasil na 
primeira metade do século XIX. 
 
103 - (UFC CE/2002) 
Tratando-se da influência do liberalismo no processo de 
Independência do Brasil, Emília Viotti afirma que: 
 
"O liberalismo significava nesta fase a liquidação dos 
laços coloniais. Não se tratava de mudar a sociedade e 
reformar a estrutura colonial de produção". 
(COSTA Emília V. "Introdução ao Estudo da 
Emancipação política do Brasil" in: MOTA, Carlos 
Guilherme (Org). Brasil em Perspectiva, São Paulo, Difel, 
p. 93) 
 
De acordo com o texto acima, cite três características 
do liberalismo, na Constituição de 1824, que expressam 
as idéias da historiadora. 
 
104 - (Mackenzie SP/2000) 
Está aí explicação para a originalidade do Brasil na 
América Latina: manter a unidade e ser durante o 
século XIX a única monarquia da América. 
(Caceres - "História do Brasil") 
 
Assinale a alternativa que justifica a frase anterior. 
a) A unidade e a monarquia interessavam à elite 
proprietária que temia o fim do trabalho escravo e 
as lutas regionais, daí a independência feita de 
cima para baixo. 
b) A forma de governo monárquico fora imposição da 
Inglaterra para reconhecer nossa independência. 
c) Os líderes da aristocracia rural eram abolicionistas 
e republicanos e relutavam em aceitar o governo 
monárquico. 
d) O separatismo nunca esteve presente em nossa 
História, nem na fase colonial e tampouco no 
império. 
e) O liberais no Brasil da época não temiam a 
haitização do país, já que defendiam o fim da 
escravidão e amplos direitos à população. 
 
105 - (UFRJ/2000) 
"Ora, dizei-se: não é isto uma farsa? Não é isto um 
verdadeiro absolutismo, no estado em que se acham as 
eleições no nosso país? (...) O poder moderador pode 
chamar a quem quiser para organizar ministérios; esta 
pessoa faz a eleição porque há de fazê-la; esta eleição 
faz a maioria. Eis, aí está o sistema representativo do 
nosso país!" 
 (Nabuco de Araújo, discurso ao Senado (17/07/1868), 
citado no Manifesto Republicano de 1870.) 
 
 
 
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Primeiro Reinado 
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Tido como ponto de partida para o movimento de 
15/11/1889, o Manifesto, em sua crítica ao 
funcionamento das instituições políticas do Império, 
questiona o Poder Moderador e o sistema parlamentar 
vigentes na época. 
 
a) Aponte o responsável pelo exercício do Poder 
Moderador, segundo a Constituição de 1824. 
b) Explique, a partir do texto, o porquê de diversos 
historiadores considerarem o sistema parlamentar 
brasileiro, de então, um "parlamentarismo às 
avessas." 
 
106 - (UFRRJ/2000) 
SONETO 
 (Feito quando fui solto em 1830) 
 
"Para quando, oh! Brasil, bem reservas 
Numa cega apatia alucinado, 
Não vês teu solo aurífero ultrajado, 
Por dragões infernais fúrias protervas? 
 
(...) 
 
Ainda não tens, Tamoio, povo bravo; 
Setas ervadas contra o lusitano 
Que pretende fazer-te seu escravo? 
 
Eia! Dos lares teus, despe o engano 
Quem nasceu no Brasil não sofre agravo, 
E quem vê um Imperador, vê um tirano". 
 
 Cipriano Barata 
(ln: CASCUDO, Luiz da Câmara. "Dr. Barata". Bahia, 
Imprensa Oficial do Estado, 1938. p.49.) 
 
Vocabulário: 
AGRAVO. Sm. Ofensa, injúria, afronta. 
SETAS ERVADAS. Setas envenenadas. 
PROTERVO [Adj.]. Impudente, insolente, descarado. 
 
Cipriano Barata teve ativa participação nos movimentos 
políticos brasileiros da primeira metade do século XIX, 
com um discurso libertário denunciando os arranjos 
políticos das elites sempre em prejuízo da população 
desfavorecida. 
 
Os versos deste revolucionário brasileiro identificam 
um dos momentos de crise política no Brasil Imperial, 
qual seja 
a) O enfraquecimento político de D. Pedro I, sua 
aproximação do "partido português" e a repulsa 
dos brasileiros a este comportamento. 
b) A negativa dos setores conservadores em aceitar a 
decretação da maioridade de D. Pedro II. 
c) A contestação dos governos regenciais por 
movimentos armados nas províncias de norte a sul 
do Brasil. 
d) A expulsão dos Tamoios de suas terras pelos 
cafeicultores interessados na expansão de sua 
atividade econômica. 
e) O início do governo de D. Pedro I com a expulsão 
de contingentes militares portugueses e a 
afirmação de uma nacionalismo brasileiro. 
 
107 - (FGV/2000) 
"A propagação das idéias republicanas, antiportuguesas 
e federativas (...) ganhou ímpeto com a presença no 
Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde 
representava a Bahia nas Cortes. É importante ressaltar 
(...) o papel da imprensa na veiculação de críticas e 
propostas políticas (...). Os Andradas, que tinham 
passado para a oposição depois das medidas 
autoritárias de D. Pedro, lançaram seus ataques 
através de 'O Tamoio'; Cipriano Barata e Frei Caneca 
combateram a monarquia centralizada, 
respectivamente na 'Sentinela da Liberdade' e no 'Íbis 
Pernambucano'." 
 (Boris Fausto, "História do Brasil") 
 
A conjuntura exposta no texto anterior refere-se à 
emergência da: 
a) Rebelião Praieira; 
b) Cabanagem; 
c) Balaiada; 
d) Sabinada; 
e) Confederação do Equador. 
 
108 - (PUC PR/1999) 
A Inglaterra pressionou Portugal para que este 
reconhecesse a independência do Brasil, o que 
proporcionaria o reconhecimento por outras potências 
européias. 
 
Para fazê-lo, Portugal exigiu e o Brasil assinou um 
tratado em que: 
a) Estabelecia que somente os portugueses 
poderiam futuramente fixar-se no Brasil como 
imigrantes. 
b) O Príncipe D. Miguel ficava reconhecido sucessorde D. Pedro I no trono do Brasil. 
c) Se comprometia a abandonar a Província 
Cisplatina ou Uruguai. 
d) Pagava 2 milhões de libras esterlinas como 
compensação pelos interesses lusos deixados em 
sua antiga colônia. 
e) Estabelecia um tribunal de exceção para julgar os 
portugueses que se envolvessem em delitos no 
Brasil. 
 
109 - (UEL PR/2000) 
 
 
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Primeiro Reinado 
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Na visão do cartunista, a Independência do Brasil, 
ocorrida em 1822, 
a) Foi resultado das manifestações populares 
ocorridas nas ruas das principais cidades do país. 
b) Resultou dos interesses dos intelectuais que 
participaram das conjurações e revoltas. 
c) Decorreu da visão humanitária dos ingleses em 
relação à exploração da colônia. 
d) Representou um negócio comercial favorável aos 
interesses dos ingleses. 
e) Não passou de uma encenação, já que os 
portugueses continuaram explorando o país. 
 
110 - (UFES/2000) 
O banco que financiou a independência 
 
O Rothschild é o mais antigo banco de investimentos do 
mundo [...]. Foram os Rothschild que deram o primeiro 
financiamento ao Brasil independente, em 1825. 
 "O Globo" - 21/9/98. 
 
O texto refere-se à dívida externa do Brasil no Primeiro 
Reinado, contraída com banqueiros ingleses, quase 
sempre com a casa Rothschild. 
O Brasil começava sua história como país 
independente, acumulando dívidas com banqueiros 
internacionais, situação ligada, entre outras, à/ao 
a) Legislação que visava à contenção das 
importações de supérfluos, o que causava 
prejuízos aos comerciantes. 
b) Redução do tráfico de escravos no Brasil, 
especialmente para o Nordeste, em troca do 
direito de os comerciantes brasileiros 
abasteceram com exclusividade algumas colônias 
inglesas, fato que endividava o país. 
c) Acordo sobre compensações, que previa o 
pagamento a Portugal de uma indenização em 
libras esterlinas em troca do reconhecimento da 
independência do Brasil. 
d) Rompimento de relações diplomáticas e 
comerciais com os Estados Unidos, que não 
concordaram com as taxas alfandegárias, medida 
que resultou na diminuição da receita tributária do 
país. 
e) Aumento do déficit público causado pelas 
despesas com a defesa das fronteiras brasileiras, 
devido às rivalidades políticas com a França. 
 
111 - (UFRN/2000) 
A Inglaterra teve influência significativa no difícil 
processo de reconhecimento externo do Brasil como 
nação soberana, após a independência. 
 
Analise um dos interesses da Inglaterra no 
reconhecimento da Independência do Brasil. 
 
112 - (PUC PR/2001) 
O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de 
1834 e Constituição Republicana de 1891 mostra, no 
Brasil, notável evolução política. 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) O Ato Adicional de 1834 atribui às províncias a 
mesma autonomia estabelecida pela Constituição 
de 1891. 
b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se 
nos Estados Unidos, a Constituição de 1891 
baseou-se em modelo europeu. 
c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro 
poderes, reduzidos a três na Constituição de 1891, 
com a supressão do Poder Moderador. 
d) A Religião Católica Apostólica Romana, oficial no 
Império, assim continuou na República, com base 
em artigo específico na Constituição de 1891. 
e) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de 
Estado do Brasil de unitária em federativa. 
 
113 - (PUC PR/2001) 
Portugal resistiu à nossa Independência, procurando 
revertê-la, inclusive pela via das armas. Com respeito à 
oposição lusitana, quais das alternativas estão 
corretas? 
 
I- O envio ao Brasil, de uma frota que bombardeou o 
Rio de Janeiro em 1823, sendo rechaçada a seguir. 
II- A resistência, na Bahia, das tropas do Brigadeiro 
Madeira de Melo, até 1823. 
III- A busca de apoio Militar Britânico, por parte de 
Portugal. 
IV- A dissolução da Constituinte de 1823 por D. Pedro, 
de origem portuguesa, e hostilizado pelos 
deputados. 
V- Resistência militar portuguesa no Maranhão, Pará, 
Piauí e Cisplatina. 
 
a) I, III e IV. 
b) II, III e V. 
c) apenas I e III. 
d) apenas II e V. 
e) apenas III e IV. 
 
114 - (UFRRJ/2001) 
 
 
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Primeiro Reinado 
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"Assim como o progresso da democracia é o resultado 
do desenvolvimento geral social, uma sociedade 
avançada, ao mesmo tempo que detém uma grande 
parte de poder político, deve proteger o Estado dos 
excessos democráticos. Se estes últimos predominarem 
em algum momento deverão ser prontamente 
reprimidos." 
Sir T. ERSKINE. May, 1877. 
 
O texto citado representa a manifestação de setores da 
elite inglesa (e européia, em geral) no século XIX, em 
relação à crescente pressão popular pela conquista de 
direitos políticos para a maioria excluída. 
 
a) Cite um movimento de luta por direitos políticos 
na Inglaterra no século XIX. 
b) Aponte um instrumento legal de exclusão política 
existente no Brasil Império, explicando seu 
funcionamento. 
 
115 - (UFES/2001) 
"Havendo Eu convocado, como tinha direito de 
convocar, a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, 
por decreto de 3 de junho do ano próximo passado, a 
fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam 
iminentes, e havendo a dita Assembléia perjurado ao 
tão solene juramento que prestou à nação de defender 
a integridade do Império, sua independência e a minha 
dinastia: Hei por bem dissolver a mesma Assembléia..." 
 LINHARES, M. Y. "História Geral do Brasil". Rio de 
Janeiro: Campus, 1996. 
 
A passagem acima é parte integrante do Decreto de 
D.Pedro I, de 12 de novembro de 1823, que mandava 
cercar e evacuar o prédio no qual estava instalada a 
primeira Assembléia Constituinte do Brasil. 
 
Essa Constituinte foi fechada porque 
a) Defendia a dupla cidadania - Brasil e Portugal - 
para brasileiros e portugueses residentes no Brasil. 
b) Previa, no projeto da Constituição em pauta, uma 
monarquia absolutista, na qual o monarca era uma 
figura inviolável. 
c) Ousou desafiar o projeto de soberania do 
Imperador, tirando-lhe o direito não só de vetar, 
mas também de sancionar os atos dos 
constituintes. 
d) Era dominada pelo Partido Português, que 
defendia uma Monarquia Parlamentar como Reino 
Unido a Portugal. 
e) Inseriu no projeto da Constituição o Quarto Poder, 
o Moderador, que deveria ser exercido pelo 
Imperador. 
 
116 - (PUC RJ/2006) 
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em 
Assembléia Nacional Constituinte para instituir um 
Estado democrático, destinado a assegurar o exercício 
dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a 
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade 
e a justiça, como valores supremos de uma sociedade 
fraterna, pluralista e sem preconceitos (...), 
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte 
Constituição (...).” 
(Preâmbulo da Constituição da República Federativa do 
Brasil, 1988) 
“D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos 
povos, Imperador constitucional e Defensor Perpétuo 
do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que 
tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em 
Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos 
jurar o Projeto de Constituição (...).” 
(Preâmbulo da Constituição Política do Império do 
Brasil, 1824) 
 
a) Tomando como referência os textos acima, 
IDENTIFIQUE uma característica da Constituição de 
1824 e uma característica da Constituição de 1988. 
b) EXPLIQUE a relação entre o Poder Moderador e os 
demais poderes políticos de Estado, instituída pela 
Constituição brasileira de 1824. 
 
117 - (UFJF MG/2005) 
Leia, com atenção, o fragmento abaixo. 
 
“Constituição do Império do Brasil – Título V, Cap. I – Do 
poder Moderador. Art.98. O poder moderador é a 
chave de toda a organização política e é delegado 
privativamente ao imperador, como chefe supremo da 
nação, e seu primeiro representante, para que 
incessantemente vele sobre a manutenção da 
independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes 
políticos.” 
 
Com base na citação acima e em seus conhecimentos, 
assinale a opção CORRETA: 
a) O Império Brasileiro foi original ao adotar uma 
estrutura política com quatro poderes – executivo, 
legislativo, judiciário e moderador –, diferente da 
clássica divisão de Montesquieu em três poderes. 
b) O poder moderador era também chamado de 
“poder neutro”, pois não poderia interferir nas 
decisões, ações e nomeações dos demais poderes. 
c) O quarto poder era exercido pelo Imperador, pelos 
senadores e pelo ministério, que conjuntamente 
definiam as diretrizes políticas do Brasil – como os 
tratados de paz e a declaração de guerra. 
d) O poder moderador, criado na Constituição de 
1824, foi transformado, no início da República, em 
“poder executivo conservador”, exercido pelo 
presidente. 
e) O poder moderador instituía, no Brasil, o sistema 
parlamentar, pois o monarca, além de ser o chefe 
supremo da Nação, era também o seu primeiro 
ministro. 
 
118 - (UFRRJ/2005) 
Leia os textos abaixo, reflita e responda. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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“Após a Independência política do Brasil, em 1822, era 
necessário organizar o novo Estado, fazendo leis e 
regulamentando a administração por meio de uma 
Constituição. Para tanto, reuniu-se em maio de 1823, 
uma Assembléia Constituinte composta por 90 
deputados pertencentes à aristocracia rural.(...) Na 
abertura dos trabalhos, o Imperador D. Pedro I revelou 
sua posição autoritária, comprometendo-se a defender 
a futura Constituição desde que ela fosse digna do Brasil 
e dele próprio”. VICENTINO, C; DORIGO, G. História 
Geral do Brasil. São Paulo: Scipione, 2001. 
A Independência política do Brasil, em 1822, foi cercada 
de divergências, entre elas, o desagrado do Imperador 
com a possibilidade, prevista no projeto constitucional, 
de o seu poder vir a ser limitado, o que resultou no 
fechamento da Constituinte em novembro de 1823. 
Uma comissão, então, foi nomeada por D. Pedro I para 
elaborar um novo projeto constitucional, outorgado por 
este imperador, em 25 de março de 1824. 
 
Em relação à Constituição Imperial, de 1824, é correto 
afirmar que nela 
a) Foi consagrada a extinção do tráfico de escravos, 
devido à pressão da sociedade liberal do Rio de 
Janeiro. 
b) Foi introduzido o sufrágio universal, somente para 
os homens maiores de 18 anos e alfabetizados, 
mantendo a exigência do voto secreto. 
c) Foi abolido o padroado, assegurando ampla 
liberdade religiosa a todos os brasileiros natos, 
limitando os cultos religiosos aos seus templos. 
d) O poder moderador era atribuição exclusiva do 
Imperador, conferindo a ele, proeminência sobre os 
demais poderes. 
e) O poder executivo seria exercido pelos ministros de 
Estado, tendo estes total controle sobre o poder 
moderador. 
 
119 - (UEM PR/2006) 
O período da história brasileira que vai de 1822 a 1831 
é conhecido como Primeiro Reinado. Sobre esse período 
histórico, assinale o que for correto: 
a) É no início desse período, em 1823, que se reúne a 
primeira Assembléia Nacional Constituinte do Brasil 
independente. Porém, antes do encerramento dos 
trabalhos, essa assembléia é dissolvida por D. Pedro 
I, temeroso de que os deputados constituintes 
aprovassem uma constituição limitadora de seus 
poderes monárquicos. 
b) Nesse período, não eclodiu movimento político 
separatista algum que ameaçasse o poder de D. 
Pedro I e a integridade territorial e política do Brasil. 
c) Durante o Primeiro Reinado, em razão da 
inexistência de uma Carta constitucional para 
regular a vida política nacional, D. Pedro I governou 
os brasileiros de maneira totalmente pessoal e 
arbitrária. 
d) No Primeiro Reinado, diante da menoridade de D. 
Pedro I, o Brasil foi governado pela chamada 
Regência Trina Provisória. 
e) O Primeiro Reinado foi o período mais liberal do 
Império, com extensa descentralização política do 
Estado e ampla e irrestrita participação de negros 
libertos, brancos pobres e mestiços na vida política 
nacional. 
 
120 - (UFPE/2006) 
No governo de D. Pedro I, a situação do Brasil: 
a) era de prosperidade econômica, com o crescimento 
da lavoura cafeeira na região de São Paulo. 
b) era alvo de constantes conflitos políticos 
provocados pelos adversários do imperador, na 
defesa de mais liberdade. 
c) era de estabilidade, depois da Constituição de 1824, 
com a defesa das idéias liberais. 
d) assistia a dificuldades diplomáticas, devido à não 
aceitação da Inglaterra, de considerar o Brasil como 
um país independente. 
e) era de estabilidade política, em face do apoio da 
maior parte da população, e devido ao fato de o 
imperador ter decidido permanecer no Brasil. 
 
121 - (UFRJ/2006) 
A primeira e única Constituição brasileira do Império foi 
a de 1824. Após dissolver a Assembléia Constituinte, em 
12 de novembro de 1823, D. Pedro I nomeou um 
Conselho de Estado composto por dez membros, o qual 
redigiu a Constituição, incorporando inúmeros artigos 
do anteprojeto do grupo conservador da Constituinte. A 
Constituição foi outorgada pelo Imperador em 25 de 
março de 1824. Estabelecia-se, assim, um sistema 
político calcado em diversas restrições ao pleno 
exercício do voto. 
a) Cite dois segmentos sociais que, junto com os 
escravos, estavam impedidos de votar nas eleições 
primárias (paroquiais), que escolhiam os eleitores de 
cada uma das províncias do Império. 
b) Para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais que, no 
segundo turno, escolhiam os Deputados e 
Senadores, as exigências aumentavam. Indique um 
requisito necessário à capacitação desse tipo de 
eleitor. 
 
122 - (UFU MG/2005) 
Leia o texto a seguir: 
 
“Dar-vos-ão um código de leis adequadas à natureza das 
vossas circunstâncias locais, da vossa povoação, 
interesses e relações, cuja execução será confiada a 
juízes íntegros, que vos administrem justiça gratuita, e 
façam desaparecer todas as trapaças do vosso povo, 
fundadas em antigas leis obscuras, ineptas, complicadas 
e contraditórias”. 
D.Pedro. Manifesto do Príncipe Regente aos Povos do 
Brasil – 1822. Apud. SOUZA, 
 
 
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Primeiro Reinado 
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Iara Lis C. A Independência do Brasil. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar Editor, 2000, p.50. 
 
Considerando o modelo de Monarquia Constitucional 
adotado pelo projeto de Independência do Brasil, 
podemos afirmar que: 
 
I. D.Pedro tinha a intenção de conquistar a adesão 
das Câmaras à sua figura, compromissando-se a 
estabelecer e respeitar uma Constituição liberal 
que levasse em consideração as particularidades de 
cada região (federalista). 
II. D. Pedro propunha, conforme o trecho, estabelecer 
no Brasil uma monarquia constitucional em que 
todos os brasileiros, incluindo mulheres, escravos e 
homens livres pobres, teriam participação política. 
III. D. Pedro aproximou-se de grupos políticos 
defensores do Estado monárquico constitucional e 
dos valores liberais, os quais são contrapostos, no 
trecho acima, às supostas irracionalidade e 
arbitrariedade da legislação colonial. 
IV. O Príncipe Regente tinha a convicção de que a 
legitimidade do poder advém do povo a da 
Constituição, o que se refletiria, futuramente, no 
respeito do Imperador às decisões autônomas da 
Assembléia Constituinte de 1822- 1823. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) I e III são corretas 
b) I e II são corretas 
c) III e IV são corretas 
d) II e IV são corretas 
 
123 - (UNIFOR CE/2006) 
Termos da abdicação de D. Pedro I:Usando do direito que a Constituição me concede, 
declaro que hei muito voluntariamente abdicado na 
pessoa do meu mui amado e prezado filho o Sr. Pedro 
de Alcântara. Boa Vista _ 7 de abril de 1831, décimo da 
Independência e do Império _ D. Pedro I. 
(Antonio Mendes Jr. et al. Brasil-História, Texto e 
Consulta. 
Império. São Paulo: Brasiliense, 1977. p.200) 
 
Os fatos que conduziram à abdicação foram: 
a) repressão aos revolucionários da Confederação do 
Equador, incorporação da Guiana Francesa e 
outorga da Constituição. 
b) favorecimento aos comerciantes brasileiros em 
detrimento dos portugueses, dívida externa 
elevada com a Guerra da Cisplatina e falência do 
Banco do Brasil. 
c) repressão contra os revolucionários da 
Confederação do Equador, perda da província 
Cisplatina e falência do Banco do Brasil. 
d) perda da Província Cisplatina, dissolução da 
Assembléia Constituinte e punição exemplar aos 
pistoleiros que executaram o jornalista Líbero 
Badaró. 
e) controle das finanças nacionais, respeito aos 
constituintes que elaboraram a primeira 
constituição e favorecimento aos comerciantes 
brasileiros. 
 
124 - (UPE/2006) 
A crise do sistema colonial trouxe mudanças políticas 
importantes para sociedade na América Latina. Com a 
proclamação da independência e a organização do 
Estado na década de 1820, no Brasil houve: 
a) um crescimento econômico importante com a 
implantação de novas técnicas de produção na 
agricultura. 
b) uma fragmentação política, dificultando o 
crescimento das cidades mais importantes e 
enfraquecendo a liderança do imperador. 
c) a manutenção da escravidão, embora a 
Constituição de 1824 fosse amplamente liberal nos 
seus princípios políticos. 
d) uma crise política, em 1829, com repercussões na 
economia, com a desvalorização da moeda e a 
falência do Banco Brasil. 
e) uma quantidade expressiva de rebeliões políticas, 
enttre elas a Rebelião Praieira, com a defesa da 
democracia e o fim da monarquia. 
 
125 - (UFF RJ/2006) 
“Juro defender o vasto Império do Brasil e a liberal 
constituição digna do Brasil e digna do seu imortal 
defensor como pedem os votos dos verdadeiros amigos 
da Pátria” 
Segundo Lucia Neves, com essas palavras, D. Pedro I 
colocava-se, antecipadamente, na qualidade de juiz e 
revisor da Constituição Brasileira que seria elaborada 
pelos representantes da Nação. 
(apud Neves, Lucia Pereira das & Machado, Humberto. 
O Império do Brasil. Rio de Janeiro, Nova fronteira, 1999, 
p. 84.) 
 
Com base nessa afirmativa, analise o contexto político 
que originou a Carta outorgada de 1824. 
 
126 - (UFRRJ/2006) 
 
(Estampa anônima de 1839. Litografia de Frederico 
Guilherme 
Briggs. In: MOREL, Marco. O período das regências, 1831- 
1840. Coleção Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro, Jorge 
Zahar, 2003.) 
 
 
 
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Primeiro Reinado 
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A caricatura acima, de 1839, mostra Bernardo Pereira de 
Vasconcellos, então líder conservador, acusado de 
enterrar os avanços liberais conquistados com a 
abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831, 
travestido de Napoleão. 
a) Explique uma atitude política de D. Pedro I 
considerada autoritária pelos contemporâneos e 
que provocou sua abdicação em 1831. 
b) Aponte uma diferença e uma semelhança entre 
liberais e conservadores nos últimos anos da 
Regência. 
 
127 - (UNIMONTES MG/2006) 
A dissolução da Assembléia Constituinte e a outorga da 
Carta Constitucional, em 1824, foram vistas pelos 
contemporâneos como fiel expressão da política 
centralizadora, autoritária e intervencionista de Dom 
Pedro I, durante o Primeiro Reinado 
Foi exemplo de reação a essa política 
a) A Balaiada, no Maranhão 
b) A Confederação do Equador, no nordeste brasileiro 
c) A Revolta do Ano da Fumaça, em Minas Gerais 
d) A Revolta dos Malês, na Bahia 
 
128 - (UNIRIO RJ/2006) 
". . . Havendo eu convocado, como tinha direito de 
convocar, a Assembléia Constituinte Geral e Legislativa, 
por decreto de 3 de junho do ano passado, a fim de 
salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes: E 
havendo esta assembléia perjurado ao tão solene 
juramento, que prestou à nação de defender a 
integridade do Império, sua independência, e a minha 
dinastia: Hei por bem, como Imperador e defensor 
perpétuo do Brasil, dissolver a mesma assembléia e 
convocar já uma outra na forma de instruções feitas 
para convocação desta, que agora acaba, a qual deverá 
trabalhar sobre o projeto da Constituição que eu lhe ei 
de em breve lhe apresentar, que será mais 
duplicamente liberal do que a extinta assembléia 
acabou de fazer ." 
(Decreto da Dissolução da Assembléia Constituinte, em 12 
de novembro de 1823.) 
 
Tendo como base o projeto constitucional de 1823, 
a) identifique dois motivos para a dissolução por 
D.Pedro I, que a acusou de não “defender a 
integridade do Império, e a sua dinastia”. 
b) descreva uma alteração sofrida por esse projeto e 
que tenha sido outorgada na Constituição de 1824. 
 
129 - (UNIRIO RJ/2006) 
“ As elites brasileiras que tomaram o poder em 1822 
compunham-se de fazendeiros, comerciantes e 
membros de sua clientela, (...) optaram por um regime 
monárquico, mas, uma vez conquistada a 
Independência, competiram com o Imperador pelo 
controle da nação, cuja liderança assumiram em 
1831(...),onde os grupos no poder sofreram a oposição 
de liberais radicais (...)” 
(Adaptação. Costa da, Emília. Da Monarquia à República: 
momentos decisivos. São Paulo: Brasiliense;1985; 
p.7/8.) 
 
a) Identifique os períodos da história do Brasil a que o 
texto se refere. 
b) Descreva uma continuidade que pode ser percebida 
entre esses períodos. 
 
130 - (UCS RS/2006) 
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta as 
diferenças e/ou semelhanças entre a Carta outorgada 
por D. Pedro I, em 1824, e a Constituição Republicana 
promulgada em 1891. 
a) Ambas previam o voto censitário, ou seja, só teriam 
direito de voto aqueles que comprovassem uma 
determinada renda, o que valia também para o 
direito à candidatura. 
b) A religião Católica Apostólica Romana, declarada 
oficial no Império, assim continuou na República, só 
que a partir deste período com base em artigo 
específico da Constituição de 1891. 
c) A Carta de 1824 estabelecia quatro poderes, 
reduzidos a três na Constituição de 1891, com a 
supressão do Poder Moderador. 
d) Ambas se basearam na constituição norte-
americana, em especial, no princípio do 
federalismo, pelo qual as províncias teriam ampla 
autonomia política e administrativa. 
e) Diferentemente da Carta de 1824, a Constituição de 
1891 garantia o direito de voto a todo cidadão 
brasileiro, independentemente de sexo, raça, credo 
ou nível de escolarização. 
 
131 - (UFCG PB/2006) 
Em nome de uma unidade lingüística, racial e cultural, a 
idéia de uma nação brasileira, no século XIX, foi 
construída a partir de um modelo de cidadania, em que 
as diferenças foram silenciadas em defesa da 
semelhança. Essa ‘política cidadã’ , durante a 
organização do Império brasileiro, foi elaborada a partir 
de várias práticas excludentes. Em relação a essa prática 
de exclusão, assinale a alternativa CORRETA. 
a) O texto jurídico prescrevia a abolição dos castigos, 
das torturas e das penas cruéis e do preconceito. 
b) Os brasileiros ativos livres, maiores de 25 anos, e os 
membros das ordens religiosas tiveram direito a 
votar, exceto os criados de servir e os escravos 
libertos. 
c) O texto da Constituição outorgada por D. Pedro I 
prescrevia que os cidadãos ativos e inativos 
deveriam possuir direitos civis e políticos. 
d) O catolicismo tornou-se religião oficial, enquanto 
outras crenças e cultos foram tolerados na esfera 
doméstica. 
e) O texto constitucional prescreveu sobrea situação 
social do índio e contribuiu para indicar seu lugar de 
fundador na história nacional. 
 
 
 
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Primeiro Reinado 
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132 - (UFPR/2006) 
Com a abdicação do imperador D. Pedro I em 1831, o 
fracasso do primeiro reinado tomou corpo. Com relação 
a isso, considere os fatos abaixo: 
 
I. A imigração européia para o Brasil ocorrida nesse 
período. 
II. A eclosão da guerra na Província Cisplatina (1825–
1828) contra as Províncias Argentinas, a qual 
consumiu recursos do Estado em formação, e cujo 
principal resultado foi a criação da República 
Oriental do Uruguai, em 1828. 
III. A indisposição do Imperador nas negociações com 
os deputados das províncias do Brasil, que levou ao 
fechamento da Assembléia Constituinte, em 12 de 
novembro de 1823, e à imposição de uma carta 
constitucional em 1824. 
IV. A queda do gabinete dos Andradas, que levou o 
Imperador a se cercar de inúmeros portugueses, 
egressos de Portugal ainda ao tempo do governo de 
D. João VI. 
 
Tiveram influência direta no desfecho do primeiro 
reinado os fatos apresentados em: 
a) II, III e IV somente. 
b) I, III e IV somente. 
c) III e IV somente. 
d) I, II e III somente. 
e) I e II somente. 
 
133 - (UNESP SP/2006) 
O fechamento da Constituinte em 1823 e a 
Confederação do Equador em 1824 são aspectos de 
uma luta política que se estendeu por todo o primeiro 
reinado. Essa luta política consistia na oposição das 
elites 
a) do centro-sul ao regime monárquico. 
b) rurais ao absolutismo de D. Pedro I. 
c) do nordeste ao federalismo. 
d) à influência britânica sobre o Imperador. 
e) urbanas ao liberalismo de D. Pedro I. 
 
134 - (UNIFOR CE/2006) 
Analise o mapa representado abaixo. 
 
 
(José Jobson Arruda. Atlas histórico. São Paulo: Ática, 2000. 
p. 42) 
 
A Confederação do Equador, destacada no mapa, foi 
proclamada em 2 de julho de 1824 por Pais da Andrade, 
rompendo com o poder central do Império brasileiro. 
Sobre esse movimento afirma-se que: 
 
I. A Confederação do Equador, organizada como um 
novo Estado, aglutinaria as províncias do nordeste, 
sob forma republicana e federalista. 
II. Os chefes da rebelião elaboraram um projeto de 
Constituição estabelecendo os poderes Legislativo 
e Executivo, tendo sido votada e aclamada por 
todos os rebelados. 
III. Em Edital de 3 de julho de 1824 Pais de Andrade 
determinou a abolição do tráfico negreiro para o 
porto de Recife, medida essa que provocou cisão no 
movimento. 
IV. A província do Ceará aderiu à Confederação e 
organizou tropas para a sua defesa, tendo 
desempenhado papel equivalente à província de 
Pernambuco na luta contra as forças de repressão. 
V. Por ser um movimento de cunho nacionalista, não 
se permitiu a participação de estrangeiros 
conduzindo-os à oposição e à defesa da pena de 
morte para os implicados, quando da vitória das 
forças rebeldes. 
 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
a) I, II e III. 
b) I, III e IV. 
c) I, III e V. 
d) II, III e IV. 
e) II, IV e V. 
 
135 - (ESCS DF/2007) 
“O Poder Moderador pode chamar a quem quiser para 
organizar ministérios; esta pessoa faz a eleição, porque 
há de fazê-la; esta eleição faz a maioria. Eis aí o sistema 
representativo do nosso país” 
(Nabuco de Araújo, 1868). 
 
Com base no discurso de Nabuco de Araújo, é possível 
apontar como importantes características do sistema 
político do Império do Brasil: 
a) a harmonia e a independência existente entre os 
poderes Legislativo, Executivo e Moderador; 
b) o papel central exercido pelo Imperador, por 
intermédio do Poder Moderador, para a formação 
do governo; 
c) a adoção de um regime parlamentarista clássico, no 
qual a formação do governo advém exclusivamente 
da vontade da maioria do Parlamento; 
d) o estabelecimento de relações políticas com base 
no pacto definido no texto constitucional entre o 
poder central e os estados federados; 
e) a adoção de um sistema eleitoral baseado no 
princípio do sufrágio universal, o que fez com que 
 
 
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fosse franqueado o voto para a ampla maioria da 
população brasileira. 
 
136 - (FGV/2007) 
 
Jean Baptiste Debret, “Sagração de D. Pedro imperador do 
Brasil” 
[Fonte: Debret, “Viagem pitoresca e histórica”] 
 
 
Murilo La Greca “Execução de Frei Caneca.” 
[Fonte: Saga: a grande história do Brasil] 
 
Texto I 
 
“Havendo esta Assembléia perjurado ao tão solene 
juramento, que prestou à Nação, de defender a 
integridade do Império, sua independência e a minha 
dinastia: hei por bem, como imperador e defensor 
perpétuo do Brasil, dissolver a mesma Assembléia e 
convocar uma outra [...] a qual deverá trabalhar o 
projeto de Constituição que eu hei de em breve 
apresentar.” 
[Decreto de D.Pedro I, de 12 de novembro de 1823.] 
 
Texto II 
“O poder Moderador [...] é a chave mestra da opressão 
da nação brasileira e o garrote mais forte da liberdade 
dos povos. Por ele o imperador pode dissolver a Câmara 
dos deputados, que é a representante do povo, ficando 
sempre no gozo dos seus direitos o Senado, que é o 
representante dos protegidos do Imperador. Esta 
monstruosa desigualdade [...] dá ao imperador o poder 
de mudar a seu bel-prazer os deputados que ele 
entender que se opõem a seus interesses pessoais.” 
[Manifesto de Frei Caneca contra a Constituição de 1824.] 
 
Na história do Brasil, como na de tantos países, vários 
golpes de força ocorreram em determinados momentos 
da vida política. Nesta questão vamos tratar de um 
desses momentos. 
Observe as pinturas, leia os textos e responda as 
questões. 
A.a) Explique as principais razões dos conflitos entre a 
Assembléia constituinte e D. Pedro I. (1) 
A.b) Quais os principais objetivos do movimento 
relacionado ao Manifesto de Frei Caneca. (2) 
A.c) Na Constituição, que passou a vigorar a partir de 
1824, explique como foram tratados os seguintes 
temas: organização dos poderes, direito de voto e 
organização do trabalho. (3) 
 
137 - (UFRJ/2007) 
“D. Pedro I, por graça de Deus e unânime aclamação dos 
povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo 
do Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que 
tendo-nos requerido os povos deste Império, juntos em 
Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos 
jurar o Projeto de Constituição (...).” 
(Preâmbulo da Constituição Política do Império do Brazil, 
1824) 
 
Identifique, no preâmbulo da Constituição de 1824, uma 
passagem que expresse a incorporação de certas 
inovações políticas que caracterizavam a Europa desde 
fins do século XVIII. Justifique sua resposta. 
 
138 - (UNICAMP SP/2007) 
Retome o texto 2 da coletânea, escrito por José 
Bonifácio de Andrada e Silva. 
a) Identifique dois aspectos negativos da cultura da 
cana-de-açúcar mencionados no texto. 
b) A Assembléia Constituinte, à qual José Bonifácio 
encaminhou seus projetos sobre a escravidão, foi 
dissolvida em novembro de 1823 por D. Pedro I, que 
promulgou uma Constituição em março de 1824. 
Essa carta outorgada instituiu o Poder Moderador. 
De que maneira o Poder Moderador levou à 
centralização da Monarquia? 
c) Aponte dois fatores que contribuíram para a 
abolição da escravidão no Brasil. 
 
139 - (ESPM/2006) 
(...) Existe um partido desorganizador que, 
aproveitando-se das circunstâncias puramente 
peculiares à França, pretende iludir-vos com invectivas 
contra a minha inviolável e sagrada pessoa e contra o 
governo, a fim de representar no Brasil cenas de horror, 
cobrindo-o de luto. 
(John Armitage. História do Brasil) 
 
 
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Primeiro Reinado 
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Em fevereiro de 1831, D. Pedro I visitou Minas Gerais. A 
província mostrava-seagitada, motivando a declaração 
do imperador apresentada no texto. As circunstâncias 
peculiares à França mencionadas na declaração de D. 
Pedro I referiam-se a um importante fato da história 
francesa. Esse fato teve reflexo no Brasil em importante 
passagem da história do Primeiro Reinado. 
Assinale a alternativa que apresente respectivamente as 
circunstâncias pecualires à França e o reflexo que elas 
tiveram no Brasil: 
a) A Revolução de 1830 que derrubou o rei Luiz Felipe, 
o “rei burguês”; outorga da Constituição Brasileira. 
b) A Revolução Liberal de 1830 que derrubou o rei 
absolutista Carlos X; abdicação de D. Pedro I. 
c) A Revolução Liberal de 1830, que derrubou o rei 
Luiz XVIII; dissolução da Assembléia Constituinte. 
d) As agitações de 1848 conhecidas como “Primavera 
dos Povos”; outorga da Constituição Brasileira. 
e) As agitações populares da chamada “Comuna de 
Paris”; abdicação de D. Pedro I. 
 
140 - (PUC RS/2007) 
A situação econômica e social do Brasil, após o 
movimento de independência, em 1822, pode ser 
descrita da seguinte forma: 
a) O país passou da dependência econômica em 
relação a Portugal à subordinação em relação aos 
EUA e sofreu profundas mudanças na estrutura 
social. 
b) O país manteve a dependência econômica em 
relação a Portugal, adquirindo liberdade política e 
social. 
c) O país passou da dependência econômica em 
relação a Portugal à subordinação em relação à 
Inglaterra, não alterando sua estrutura social 
colonial. 
d) O país passou da dependência econômica em 
relação a Portugal à subordinação em relação à 
França, alterando sua estrutura social colonial. 
e) O país manteve a dependência econômica em 
relação a Portugal e não modificou sua estrutura 
social colonial. 
 
141 - (UEPB/2007) 
Após a emancipação política de 1822, se trataria de 
organizar o Estado independente brasileiro. No ano 
seguinte, foi convocada uma Assembléia Constituinte 
que pudesse dotar o país de um arcabouço legal, 
regulamentando a sua administração. Sobre isso 
assinale a única alternativa incorreta: 
a) Temendo ter seu poder limitado pela Constituição, 
D. Pedro I dissolveu a Assembléia Constituinte e 
nomeou um Conselho de Estado que o ajudou a 
redigir um projeto constitucional, que no seu final 
restringia sobremaneira a participação política dos 
grupos sociais. 
b) Durante a feitura da Constituição, foi sugerido um 
projeto que subordinava o poder executivo e as 
Forças Armadas ao poder legislativo e dava a este 
ampla soberania. O projeto propunha, ainda, a 
instituição do voto censitário, por meio do qual 
eleitores e candidatos teriam que comprovar 
elevada renda para poderem participar dos 
processos políticos. 
c) A Constituição outorgada por D. Pedro I, em 1824, 
estabeleceu a monarquia hereditária, a divisão 
político-administrativa do território brasileiro em 
províncias e a separação do poder político em 
quatro ramos, apresentando a figura do poder 
moderador exclusivo do Imperador. 
d) A Constituição de 1824 considerava livres todos 
aqueles nascidos no Brasil ou naturalizados 
brasileiros, porém estabelecia, em relação aos 
direitos políticos, nítidas diferenças, sendo os 
cidadãos divididos em três grupos: passivos, ativos 
votantes e ativos eleitores elegíveis. 
e) A maioria dos noventa deputados constituintes 
defendia a criação de uma República democrática 
(nos moldes franceses) que garantisse os direitos 
individuais, limitasse severamente os poderes do 
Imperador e impusesse à aristocracia o fim da 
escravidão. 
 
142 - (UESC BA/2006) 
Brasileiros! salta aos olhos a negra perfidia, são patentes 
os reiterados perjuros do imperador, e está conhecida 
nossa ilusão ou engano em adoptar-mos um systema de 
governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso 
em suas partes componentes. As constituições, as leis e 
todas as instituições humanas são feitas para os povos e 
não os povos para elas. Eia, pois, brasileiros, tratemos 
de constituir-nos de um modo analogo ás luzes do 
seculo em que vivemos; o systema americano deve ser 
identico; desprezemos instituições oligarchicas, só 
cabidas na encanecida Europa. 
(TEIXEIRA, p. 202). 
 
De acordo com a análise do texto e os conhecimentos 
sobre a Confederação do Equador, pode-se afirmar que 
aquele movimento 
01. se constituiu um protesto aos promotores da 
Revolução de 1817, em Pernambuco. 
02. foi uma reação às arbitrariedades do Imperador, 
que se expressou na outorga da Constituição de 
1824. 
03. reagiu negativamente às propostas de federação 
herdadas dos Estados Unidos e divulgadas no Brasil 
pelos representantes da Corte. 
04. caracterizou o I Reinado de “um sistema defeituoso 
de governo”, devido à descentralização 
administrativa imposta pelas leis e pela 
Constituição de 1824. 
05. defendeu o poder Moderador como instrumento 
capaz de minimizar as divergências entre brasileiros 
e portugueses residentes no país. 
 
143 - (UFAM/2007) 
 
 
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Primeiro Reinado 
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O rompimento com Portugal em 1822 estabeleceu a 
necessidade de um novo ordenamento jurídico para o 
país recém-independente, razão pela qual Pedro I 
convocou a primeira Assembléia Constituinte. De seus 
trabalhos, podemos afirmar que: 
a) Dividida entre representantes dos partidos 
português e brasileiro, o texto constitucional 
promulgado omitia-se quanto aos grandes temas 
debatidos. 
b) Por ser dominada pelos liberais e buscava limitar a 
autoridade do Imperador, exigindo dele o 
acatamento prévio da constituição em elaboração, 
foi dissolvida no mesmo ano de sua instalação. 
c) Controlada pelos conservadores e constantemente 
submetida à pressão do monarca, a Assembléia 
Constituinte reforçou a autoridade do rei ao 
instituir o poder moderador. 
d) Aprovou e promulgou o primeiro texto 
constitucional brasileiro, sendo conhecida como 
“Constituição da Mandioca”. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
144 - (UFPE/2007) 
Apesar de sua participação na Independência do Brasil, 
D. Pedro I não conseguiu tornar-se um governante 
popular. Nesse sentido, podemos lembrar a 
Confederação do Equador, que foi um dos movimentos 
de reação ao autoritarismo do imperador. Por ocasião 
desse movimento, os rebeldes participantes: 
00. criticaram a Constituição de 1824, considerando-a 
centralizadora. 
01. buscaram, com sucesso, contar com o apoio das 
províncias vizinhas. 
02. eram radicalmente contra a escravidão. 
03. formaram brigadas populares para radicalizar a 
luta. 
04. contaram com a ajuda de membros do clero local. 
 
145 - (UFRR/2007) 
Caracterizava a Constituição brasileira outorgada em 
1824: 
a) a centralização política com a introdução do poder 
Moderador e a eliminação completa de fatores 
econômicos na organização do eleitorado 
brasileiro. 
b) uma Monarquia constitucional e representativa, 
cujo espírito liberal de seus artigos permitiam às 
camadas populares o direito de elegerem seus 
representantes. 
c) o poder Moderador que limitava a autoridade de D. 
Pedro I, ao incluir parte da Declaração Universal dos 
Direitos do Homem, elaborada durante a Revolução 
Francesa. 
d) uma Monarquia hereditária, constitucional e 
representativa que reconhecia apenas o poder 
Executivo exercido pelo Imperador e uma regência 
compostas por três membros. 
e) a centralização do poder na pessoa do Imperador, 
o catolicismo como religião oficial, o 
estabelecimento do voto censitário e a manutenção 
da escravidão. 
 
146 - (UFT TO/2007) 
A Guerra da Cisplatina (1825-1828) marcou a política 
externa brasileira no momento inicial do Período 
Imperial. 
Considerando-se esse conflito, é INCORRETO afirmar 
que a Cisplatina 
a) correspondia ao território da Banda Oriental, atual 
Uruguai, e havia sidoincorporada ao Império 
português anteriormente à independência do 
Brasil. 
b) era alvo do interesse de portugueses, brasileiros e 
argentinos, em razão de seu importante papel 
comercial e estratégico na região platina. 
c) se tornou, ao final da Guerra, parte integrante da 
Confederação das Províncias Unidas do Rio da 
Prata, juntamente com a Argentina. 
d) tinha a pecuária como principal atividade 
econômica, além de manter importante atividade 
mercantil na cidade portuária de Montevidéu. 
 
147 - (EFOA MG/2007) 
A primeira Constituição Brasileira, outorgada em 1824, 
apresentava uma novidade em relação às monarquias 
constitucionais existentes no Ocidente: a existência de 
um quarto poder, o Poder Moderador, idealizado pelo 
pensador liberal suiço Henri-Benjamim Constant de 
Rebecque, mas que na prática funcionava de maneira 
oposta à que ele havia concebido. Sobre as 
características do Poder Moderador criado pela 
Constituição de 1824, é CORRETO afirmar que ele 
assegurava: 
a) a liberdade de imprensa no país. 
b) o equilíbrio entre os demais poderes. 
c) a participação do povo nas eleições. 
d) o controle dos órgãos do Estado pelo Imperador. 
e) a igualdade de todos perante as leis. 
 
148 - (ESPM/2007) 
Teve razão Otoni ao afirmar que o 7 de abril fora uma 
‘jornada dos logrados’. Sim, logrado foi o povo, são as 
massas vendo que tinham lutado para os outros, 
constatando que as reformas por que aspiravam 
continuavam no mesmo lugar: esquecidas depois da 
vitória como antes dela. 
(Caio Prado Jr. Evolução Política do Brasil e outros estudos) 
Devemos relacionar o texto com: 
a) A Inconfidência Mineira. 
b) A Independência do Brasil. 
c) A Abdicação de D. Pedro I. 
d) A Proclamação da República. 
e) A Revolução de 1930. 
 
149 - (UNIMONTES MG/2007) 
Passou à história do Brasil, com o nome de “Noite das 
Garrafadas”, o episódio de março de 1831, quando 
 
 
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a) uma multidão expressiva se rebelou contra a 
nomeação do “ministério das capacidades” e a 
excessiva interferência dos intelectuais nos 
assuntos de Estado. 
b) os habitantes da Província Cisplatina resolveram 
reagir ao domínio brasileiro na região e, como 
provocação, organizaram movimentos rebeldes no 
sul do país. 
c) brasileiros liberais e adeptos do Partido Português 
se envolveram em incidentes, cuja motivação era o 
governo D. Pedro I e sua postura autoritária. 
d) os republicanos históricos resolveram contestar o 
governo imperial após a dissolução da Assembléia 
Constituinte. 
 
150 - (ESCS DF/2008) 
Para muitos historiadores, as décadas de 1830 e 1840 
devem ser vistas como de fundamental importância 
para a história das instituições políticas brasileiras, 
devido à aprovação de medidas que passaram a ter forte 
impacto na configuração do Estado Imperial. No 
conjunto dessas medidas pode-se destacar: 
I. A criação da Guarda Nacional, cuja função foi o de 
combater, no âmbito municipal, qualquer ameaça à 
ordem pública. 
II. A adoção da Lei Interpretativa do Ato Adicional, 
cujo objetivo foi o de reforçar a autoridade central. 
III. A formação de um “governo de gabinete”, com o 
objetivo de promover maior equilíbrio político-
partidário. 
IV. A suspensão definitiva do Poder Moderador e o 
estabelecimento de um sistema baseado no 
equilíbrio entre os poderes. 
 
As afirmativas corretas são: 
a) I, II e III, apenas; 
b) I, II e IV, apenas; 
c) I, III e IV, apenas; 
d) II, III e IV, apenas; 
e) I, II, III e IV. 
 
151 - (UFPEL RS/2008) 
“Art. 91 – Têm voto nestas eleições primárias: 
1º - os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus 
direitos políticos. [...] 
Art. 92 – São excluídos de votar nas assembléias 
paroquiais: [...] 
5º - os que não tiverem de renda líquida anual cem mil 
réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos. 
[...] 
Art. 94 – Podem ser eleitores e votar nas eleições dos 
Deputados, Senadores e membros dos Conselhos de 
Província os que podem votar na Assembléia Paroquial. 
Excetuam-se: 
1º - os que não tiverem de renda líquida anual duzentos 
mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou 
emprego. [...]. 
Art. 95 – Todos os que podem ser eleitores são hábeis 
para serem nomeados Deputados. 
Excetuam-se : 
1º - os que não tiverem quatrocentos mil réis de renda 
líquida, na forma dos artigos 92 e 94. [...] 
3º - os que não professarem a religião do Estado.” 
Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de março de 
1824. 
 
De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto 
afirmar que a constituição 
I. era democrática, considerando-se que os cargos 
para o poder Legislativo eram ocupados através do 
voto universal e secreto. 
II. adotava o chamado “voto censitário”. 
III. garantia a liberdade religiosa a todos os residentes 
no Brasil, inclusive para os candidatos a cargos 
eletivos. 
IV. foi outorgada por D. Pedro I. 
 
Estão corretas apenas: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
f) I.R. 
 
152 - (UNIFESP SP/2008) 
Os membros da loja maçônica fundada por José 
Bonifácio em 2 de junho de 1822 (e que no dizer de Frei 
Caneca não passava de um “clube de aristocratas 
servis”) juraram “procurar a integridade e 
independência e felicidade do Brasil como Império 
constitucional, opondo-se tanto ao despotismo que o 
altera quanto à anarquia que o dissolve”. 
Na visão de José Bonifácio e dos membros da referida 
loja maçônica, o despotismo e a anarquia eram 
encarnados, respectivamente, 
a) pelos que defendiam a monarquia e a autonomia 
das províncias. 
b) por todos quantos eram a favor da independência e 
união entre as províncias. 
c) pelo chamado partido português e os republicanos 
ou exaltados. 
d) pelos partidários da separação com Portugal e da 
união sul-americana. 
e) pelos partidos que queriam acabar com a 
escravidão e a centralização do poder. 
 
153 - (UNIFOR CE/2008) 
Observe o organograma. 
 
 
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(Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff. Atlas de História do 
Brasil. São Paulo: Scipione, 1994. p. 27) 
 
O organograma contém características do Estado 
brasileiro em determinado período histórico. Com base 
no conhecimento da evolução política brasileira, pode-
se afirmar que se trata de um contexto no qual 
a) os governadores de estado eram eleitos 
diretamente pelos cidadãos do sexo masculino, 
maiores de 18 anos e alfabetizados. 
b) as eleições eram indiretas: os cidadãos ativos 
elegiam os eleitores paroquiais e estes os 
representantes parlamentares. 
c) os senadores eram eleitos diretamente pelo 
governo entre os cidadãos que tinham mais 
popularidade e se destacavam politicamente. 
d) as eleições para senador eram realizadas pelo voto 
universal de cidadãos do sexo masculino, maiores 
de 18 anos de idade. 
e) o governo era exercido por três poderes soberanos 
e independentes, sem a intervenção dos dirigentes 
do poder executivo. 
 
154 - (URCA CE/2007) 
A Constituição Imperial brasileira, promulgada em 1824, 
estabeleceu enquanto linhas básicas: 
a) Equilíbrio de poderes com o controle constitucional 
do Imperador e as ordens sociais privilegiadas. 
b) Participação política de todos os cidadãos, com 
exceção dos escravos. 
c) O Estado laico e liberal. 
d) Predominância do poder do Imperador sobre todo 
o sistema através do poder moderador. 
e) Autonomia das Províncias e dos Municípios, 
interligados pelo princípio federativo. 
 
155 - (UFAM/2008) 
Após a Independência do Brasil, teve D. Pedro I que 
enfrentar a resistência das Províncias que se 
mantiveram fies à Portugal. Foram elas: 
a) Bahia, Piauí, Maranhão e Grão-Pará. 
b) Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul.c) Minas Gerais, Ceará e Grão-Pará. 
d) Grão-Pará e Rio Grande do Sul. 
e) Minas Gerais, Bahia e Ceará. 
 
156 - (UFC CE/2008) 
Em 07 de abril de 1831, o Imperador D. Pedro I 
renunciou ao trono do Brasil, deixando como herdeiro 
seu filho de apenas cinco anos de idade, o futuro D. 
Pedro II. 
a) Cite quatro elementos que provocaram a renúncia 
de D. Pedro I. 
b) Como ficou conhecido o sistema de governo que 
vigorou no período entre a abdicação de D. Pedro I 
e a coroação de D. Pedro II? 
c) O que motivou a instalação desse sistema de 
governo? 
d) Cite dois fatores que contribuíram diretamente 
para a antecipação da coroação de D. Pedro II, por 
meio do “golpe da maioridade”. 
 
157 - (UFGD MS/2008) 
O monarca brasileiro Dom Pedro I declarou, por ocasião 
de sua sagração e coroação, que defenderia a 
Constituição, que ainda seria elaborada, se ela fosse 
“digna do Brasil e de mim”. 
Pouco depois, na sessão de abertura da Assembléia 
Constituinte, em maio de 1823, declarou também, o 
seguinte: “espero que a constituição que façais mereça 
a minha imperial aceitação”. 
Tais falas de Dom Pedro I indicam 
a) que o Imperador desejava uma constituição que 
consagrasse a ordem liberal, sem uma excessiva 
intervenção do executivo. 
b) a intenção do Imperador de fortalecer o legislativo 
em face do executivo, a fim de evitar os excessos do 
poder moderador. 
c) que o Imperador manifestava uma postura 
antiliberal, tendo-se em vista que, pelo liberalismo 
clássico, os monarcas é que deveriam submeter-se 
às constituições. 
d) que o Imperador desejava uma Constituição que 
garantisse tanto a defesa dos interesses dos 
portugueses que residiam no Brasil, quanto as 
reformas sociais, como, por exemplo, o fim da 
escravidão. 
e) as desconfianças do Imperador em relação às 
tendências republicanas e federalistas da maioria 
dos integrantes da Assembléia Constituinte. 
 
158 - (UFOP MG/2008) 
Em 25 de março de 1824, o príncipe Dom Pedro 
promulgou a Constituição que vigorou, com algumas 
modificações, até o final do Império. As características 
impositivas e centralizadoras da nova Carta provocaram 
 
 
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Primeiro Reinado 
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reações de liberais, radicais e republicanos em várias 
partes do território brasileiro, recém-emancipado. 
Dentre as principais manifestações coletivas de 
insatisfação contra o governo de D. Pedro I, pode-se 
destacar: 
a) a Revolta da Chibata. 
b) a Revolução Farroupilha. 
c) a Confederação do Equador. 
d) a Revolta dos Malês. 
 
159 - (UFOP MG/2008) 
Segundo a Constituição de 1824, “(...) o imperador seria 
figura inviolável e sagrada, sem responsabilidade pelos 
atos do governo, cujas funções seriam as de nomear os 
senadores, nomear e demitir os ministros de Estado, 
suspender os magistrados, perdoar e moderar penas 
impostas a réus, conceder anistia em casos urgentes, 
aprovar ou suspender resoluções dos conselhos 
provinciais, sancionar decretos e resoluções da 
Assembléia Geral, convocar, prorrogar ou adiar 
extraordinariamente as reuniões da Assembléia Geral, e 
até dissolvê-la quando assim o exigisse a “salvação do 
Estado”, convocando imediatamente outra.” 
Vainfas, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil imperial. 
Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, pp.581-582. 
 
De acordo com a leitura deste texto e baseado em seus 
conhecimentos, responda: 
a) A qual poder constitucional se referiam as 
atribuições citadas? 
b) Quais os principais argumentos levantados à época, 
contra as atribuições constitucionais do Imperador 
do Brasil? 
 
160 - (UFLA MG/2008) 
Leia o texto seguinte: 
“Meu querido filho, e meu imperador [...] 
Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior 
sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver 
maior glória. 
Lembre–se sempre de seu pai, ame a sua mãe, e minha 
pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que 
cuidarem de sua educação [...] hei de me encher de 
ufania por ter um filho digno da pátria. Eu me retiro para 
a Europa; assim é necessário para que o Brasil sossegue, 
e que Deus permita, e possa o futuro chegar àquele grau 
de prosperidade de que é capaz. 
(SOUSA, Octavio Tarquínio de. História do Império. RJ: José 
Olympio, 1972. p.142, v.4. Op Cit in: MOCELLIN, 
Renato. CAMARGO, Roseane de. Passaporte para a 
História. São Paulo; Ed. do Brasil, 2007. pág.244) 
 
Considerando os fatos ocorridos no Brasil entre 1824 e 
1831, o texto refere–se aos seguintes acontecimentos, 
EXCETO: 
a) Ao resultado de um conjunto de manifestações e 
disputas entre os partidos português e brasileiro, 
em especial à “noite das garrafadas”, entre os dias 
12 a 14 de março de 1831. 
b) À abdicação de D. Pedro I em favor de Pedro 
Alcântara, seu filho, que na época contava com 5 
anos de idade, o que levou o Brasil à implantação 
das Regências. 
c) À disputa dos liberais e dos conservadores, que em 
uma jogada política dos liberais, promoveu a 
emenda constitucional a favor do imperador 
menino. 
d) À crise do regime no 1º Império e aos problemas 
que D. Pedro I enfrentou, bem como à sua atitude 
de solução final para os conflitos e questões 
internas que atingiam o país naquele período. 
 
161 - (UNESP SP/2008) 
Os artigos seguintes foram extraídos do Ato Adicional de 
1834, que alterou a Constituição de 1824. 
Art. 1.º O direito reconhecido e garantido pelo art. 71 da 
Constituição será exercido pelas Câmaras dos Distritos e 
pelas Assembléias que, substituindo os Conselhos 
Gerais, se estabelecerão em todas as Províncias com o 
título de Assembléias Legislativas Provinciais. (...) 
 
Art. 32. Fica suprimido o Conselho de Estado. 
(Coleção das Leis do Império do Brasil de 1834.) 
 
A legislação resultou 
a) da hegemonia política do partido português, que 
impôs seus interesses aos demais partidos do 
período regencial. 
b) de negociações entre moderados, exaltados e 
restauradores, com concessões para cada uma 
dessas facções políticas. 
c) das práticas autoritárias dos regentes, que 
pretendiam insistir numa política de caráter 
centralizador. 
d) da hegemonia dos grupos políticos defensores da 
escravidão e da diversificação de nossas 
exportações. 
e) da forte pressão popular exercida pelas rebeliões 
regenciais, em especial a Praieira, ocorrida em 
Pernambuco. 
 
162 - (UNIMONTES MG/2008) 
O movimento com características separatistas, durante 
o período monárquico, e que mais defendeu princípios 
republicanos, foi a 
 
a) Noite das Garrafadas. 
b) Confederação do Equador. 
c) Questão Christie. 
d) Inconfidência Baiana. 
 
163 - (UESPI/2009) 
Sobre a Confederação do Equador, analise as afirmações 
seguintes. 
 
1. Foi um movimento de repúdio à política autoritária 
de D. Pedro I. Esse movimento, iniciado em 
Pernambuco, agregou algumas províncias 
 
 
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Primeiro Reinado 
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nordestinas, em torno da idéia da construção de 
uma república confederada. 
2. O movimento foi fortemente reprimido pelas forças 
imperiais, e chegou a enviar o Brigadeiro Francisco 
de Lima e Silva, pai do duque de Caxias, ao Piauí. 
3. O projeto revolucionário de formação de uma 
república confederada recebeu apoio imediato das 
províncias do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, 
Alagoas e Piauí. 
4. A idéia de libertação dos escravos, propagada por 
alguns líderes, a exemplo de Frei Caneca, dividiu o 
movimento, afastando os grandes proprietários de 
terras. 
 
Estão corretas apenas: 
a) 3 e 4 
b) 1 e 2 
c) 1 e 3 
d) 1 e 4 
e) 2 e 3 
 
164 - (ESCS DF/2009) 
Leio o texto a seguir: 
 
“ O sistema criado pela carta de 1824 e calcado sobre a 
tradição portuguesa assume caráter próximo à 
oligarquia que o imperador preside. A supremacia da 
coroa mitiga-sepor órgãos de controle saídos das 
entranhas monárquicas, o Senado e o Conselho de 
Estado, e por via de um órgão dependente da eleição, a 
Câmara dos Deputados.” 
(Faoro, Raymundo. Os Donos do Poder. Rio 
 de Janeiro, Ed. Globo, 1989,p. 291) 
 
Ao outorgar a constituição de 1824, D. Pedro I instituiu 
um modelo absolutista ao Brasil como o texto acima 
evidencia nas palavras do historiador Raymundo Faoro. 
O modelo político imposto por D. Pedro I ao Brasil 
através da Carta outorgada de 1824, permitiu: 
 
a) o equilíbrio entre os poderes constituídos do estado 
brasileiro; 
b) a abolição do modelo escravista brasileiro; 
c) a implantação do voto universal masculino restrito 
aos alfabetizados; 
d) a eleição direta dos membros do Senado Imperial 
que possuíam mandato vitalício; 
e) a subordinação do Poder da Igreja ao Poder do 
Imperador. 
 
165 - (FGV/2009) 
Observe o quadro. 
 
 
(Flavio de Campos e Miriam Dolhnikoff, Atlas História do 
Brasil) 
 
O quadro apresenta 
 
a) as transformações institucionais originárias da 
reforma constitucional de 1834, chamada de Ato 
Adicional. 
b) a mais importante reforma constitucional do Brasil 
monárquico, com a instituição da eleição direta a 
partir de 1850. 
c) a reorganização do poder político, determinada 
pela efetivação do Brasil como Reino Unido a 
Portugal e Algarves, em 1815. 
d) a organização de um parlamentarismo às avessas, 
em que as principais decisões derivavam do poder 
legislativo. 
e) a organização do Estado brasileiro, segundo as 
determinações da Constituição outorgada de 1824. 
 
166 - (UDESC SC/2009) 
O período monárquico no Brasil costuma ser dividido 
em três momentos distintos: Primeiro Reinado (1822-
1831); Regências (1831-1840) e Segundo Reinado 
(1840-1889). 
Sobre as principais questões que marcaram esses 
momentos, assinale a alternativa incorreta. 
 
a) A Guerra do Paraguai marcou o Primeiro Reinado e 
foi a grande responsável pelo enfraquecimento do 
poder de D. Pedro I, resultando na Independência 
do Brasil. 
b) A primeira etapa da monarquia brasileira teve 
dificuldades para se consolidar, o Primeiro Reinado 
foi curto e marcado por tumultos e conflitos entre 
D. Pedro I que era português com os brasileiros. 
c) A primeira Constituição Brasileira foi outorgada em 
1824, por D. Pedro I. 
d) A segunda etapa da história do Brasil monárquico 
inicia-se em 1831, com a renúncia de D. Pedro I em 
 
 
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Primeiro Reinado 
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favor do filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco 
anos de idade. 
e) O terceiro momento da monarquia no Brasil inicia-
se com o reinado de Dom Pedro II, período marcado 
pela centralização do poder de um lado e pelas 
disputas políticopartidárias entre liberais e 
conservadores, de outro. 
 
167 - (UFG GO/2009) 
Como é para o bem de todos e a felicidade geral da 
nação, estou pronto: diga ao povo que fico. 
D. PEDRO I, 1822. 
 
Havendo Eu convocado, como tinha direito de convocar, 
a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, por 
decreto de 03 de junho do ano próximo passado, a fim 
de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam 
iminentes, e havendo a dita Assembléia perjurado ao 
tão solene juramento que prestou à Nação de defender 
a integridade do império, sua independência e a minha 
dinastia: Hei por bem, dissolver a mesma Assembléia 
[...]. 
D. PEDRO I . Apud LINHARES, M. Yedda. 
(Org.). História geral do Brasil. Rio de 
 Janeiro: Elsevier, 1990. p. 137. 
 
As duas citações são de autoria de D. Pedro I, 
produzidas, respectivamente, em 1822 e 1823. Os 
grupos chamados de “brasileiros” ou “liberais” e de 
“portugueses” ou “conservadores” tiveram expectativas 
diferenciadas em relação às ações políticas do monarca. 
Sobre essas duas ações, responda: 
 
a) quais eram as expectativas de “brasileiros” ou 
“liberais”? 
b) quais eram as expectativas de “portugueses” ou 
“conservadores”? 
 
168 - (FMJ SP/2008) 
Leia as afirmativas. 
 
I. A independência do Brasil, levada à cabo por D. 
Pedro com o apoio dos grandes fazendeiros, visava 
não só a autonomia política do país mas também a 
transformação da estrutura social, com a imediata 
extinção da escravidão. 
II. As inclinações absolutistas de D. Pedro I, os custos 
financeiros, humanos e políticos da Guerra da 
Cisplatina e da repressão à Confederação do 
Equador, criaram um clima bastante desfavorável à 
permanência do imperador no controle do país. 
III. A Constituição outorgada de 1824 favoreceu 
principalmente os donos de escravos e terras por 
seu caráter conservador e concentrou o poder nas 
mãos do governante por meio do uso do Poder 
Moderador. 
 
Está correto apenas o que se afirma em 
 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II. 
d) II e III. 
e) III. 
 
169 - (UFV MG/2009) 
A Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824 
continha uma inovação institucional que seria decisiva 
para o funcionamento do sistema político imperial: o 
Poder Moderador. Seguindo as recomendações do 
jurista francês Benjamim Constant, a Constituição do 
Império introduzia um quarto poder, para além da 
clássica divisão entre executivo, legislativo e judiciário. 
A principal conseqüência da introdução do Poder 
Moderador na ordem política imperial foi: 
 
a) permitir que o Imperador servisse de árbitro aos 
conflitos entre liberais e conservadores, 
promovendo o revezamento das elites no poder. 
b) promover o desenvolvimento econômico, ao dar ao 
Imperador a iniciativa em diversas áreas de política 
econômica, como a promoção das ferrovias e da 
siderurgia. 
c) garantir a continuidade da escravidão até o final do 
Império, ao dar ao Imperador poder de veto a todas 
as iniciativas legislativas com relação ao regime 
servil. 
d) concentrar enormes poderes repressivos na Coroa, 
criando um regime semelhante aos regimes 
absolutos da Europa da era moderna. 
 
170 - (UNIFOR CE/2009) 
A Constituição de 1824 estabeleceu os direitos políticos 
dos cidadãos que poderiam participar das eleições no 
Brasil. Dentre as situações propostas, identifique a que 
indica a pessoa que poderia votar de acordo com os 
preceitos constitucionais. 
 
a) Um homem liberto, maior de 21 anos, de 
nacionalidade brasileira, exercendo a profissão de 
professor, poderia apenas votar nas eleições de 
deputados e senadores. 
b) Um brasileiro nato ou naturalizado, maior de 25 
anos, com renda líquida anual superior a duzentos 
mil réis, tinha o direito de votar nas eleições de 
deputados e senadores. 
c) Uma mulher livre, maior de 30 anos, de 
nacionalidade brasileira, com renda líquida de 50 
mil réis, tinha o direito político de votar pelo menos 
nas Assembléias Paroquiais. 
d) Um membro do alto clero, maior de 25 anos, de 
nacionalidade portuguesa, mantido 
economicamente pela cúpula da Igreja, podia votar 
apenas nas eleições de senador. 
e) Um proprietário de terras, maior de 21 anos, 
estrangeiro naturalizado, com renda inferior a 200 
mil réis, tinha o direito de votar e ser eleito nas 
eleições de senador. 
 
 
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171 - (UPE/2009) 
Com a Abdicação de D. Pedro I, romperam-se os elos 
entre Brasil e Portugal. Consolidou-se, assim, o poder 
dos latifundiários, os quais conseguiram moldar uma 
monarquia liberal-escravista de acordo com seus 
interesses e expectativas. Nessa perspectiva, é 
CORRETO afirmar. 
 
00. A Abdicação foi resultado de um conflito que vinha 
de antes da Independência, o conflito entre 
lusitanismo e a classe dominante nacional. 
01. Para a classe dominante nacional, o absolutismo de 
D. Pedro I representava a garantia da manutenção 
de uma ordem que ajustava os seus principais 
interesses. 
02. Economicamente, o Brasil vivia um longohiato 
intercíclico, não havendo nenhum produto de 
exportação que se salientasse. 
03. A Abdicação de D. Pedro I deve ser vista, 
exclusivamente, pela sua motivação em favorecer 
sua filha D. Maria da Glória. 
04. A monarquia logrou impor o centralismo unitarista 
acima de federalismo, criando uma unidade 
nacional. 
 
172 - (UNCISAL AL/2008) 
Considere a ilustração. 
 
 
(Miguel Paiva e Lilia Moritz Schwarcz. Da Colônia ao Império) 
 
Com base no conhecimento histórico, identifique a 
alternativa cujo significado tenha coerência com a idéia 
do autor da ilustração. 
 
a) As elites da colônia tinham interesses opostos aos 
de D. Pedro, pois idealizavam um tipo de poder 
igual ao da República Jacobina francesa. 
b) Os latifundiários da colônia discordaram das idéias 
de D. Pedro porque pretendiam criar um Estado 
Liberal e abolir o trabalho compulsório. 
c) As classes dominantes da colônia apoiaram D. 
Pedro como forma de evitar que a proposta 
republicana conquistasse apoio popular. 
d) Os setores oligárquicos da colônia apoiaram o 
projeto de D. Pedro que previa a realização de uma 
mudança radical na estrutura fundiária. 
e) A classe privilegiada da colônia não deu apoio a D. 
Pedro, pois pretendiam implantar uma estrutura do 
poder baseada na dos EUA. 
 
173 - (CEFET PR/2009) 
O “Primeiro Reinado” do Brasil é o nome dado ao 
período em que D. Pedro I governou o Brasil como 
Imperador, e compreende o período entre 7 de 
setembro de 1822, data em que D. Pedro I proclamou a 
independência do Brasil, e 7 de abril de 1831, quando 
abdicou do trono brasileiro. Sobre esse assunto, 
estabeleça correspondência entre a primeira e a 
segunda coluna. 
 
1ª coluna 
1) Confederação do Equador. 
2) Guerra da Cisplatina. 
3) Noite da Agonia. 
4) Noite das Garrafadas. 
5) Dia do Fico. 
 
2ª coluna 
( ) As forças políticas das províncias do Nordeste, 
lideradas por Pernambuco, rebelaram-se contra o 
soberano e pregavam uma república livre da coroa, 
com capital em Recife. 
( ) O então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi 
contra as ordens das Cortes Portuguesas que 
exigiam sua volta, em 9 de Janeiro de 1822. 
( ) Resultou na perda da província, que se tornou 
independente como República Oriental do Uruguai, 
em 1828. 
( ) Em março de 1831, D. Pedro I chegou ao Rio de 
Janeiro após uma viagem, encontrando oposição 
aberta nas ruas da cidade e o conflito culminou na 
noite do dia 13, quando os portugueses 
organizavam uma grande festa para recepcionar o 
governante, mas os revoltosos impediram sua 
realização. 
( ) Ao perceber limitações no seu poder, D. Pedro I 
dissolveu a Assembléia Constituinte em novembro 
de 1823, após o envio de tropas, e mandou prender 
alguns deputados. 
 
A sequência correta é: 
 
a) 2, 3, 5, 4 e 1 . 
b) 1, 2, 5, 4 e 3 . 
c) 1, 5, 2, 4 e 3. 
d) 1, 5, 2, 3 e 4 . 
e) 4, 5, 2, 3 e 1. 
 
174 - (UCS RS/2009) 
O poder absolutista no Brasil foi caracterizado pelos 
governos monárquicos de Dom João VI, Dom Pedro I e 
Dom Pedro II. Associe os governantes brasileiros, 
 
 
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Primeiro Reinado 
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listados na Coluna A, aos eventos históricos que os 
identificam, elencados na Coluna B. 
 
COLUNA A 
 
1 Dom João VI 
2 Dom Pedro I 
3 Dom Pedro II 
 
COLUNA B 
 
( ) Promoveu o fim do pacto colonial, a criação da 
academia militar e a permissão para a produção de 
manufaturas. 
( ) Participou da Confederação do Equador, chefiada 
por Frei Caneca e Paes de Andrade, e da Guerra da 
Cisplatina, que deu origem à República do Uruguai. 
( ) Redigiu uma proclamação ao povo, pedindo aos 
brasileiros que se unissem e aos que fossem 
contrários ao governo, que se retirassem do Brasil. 
( ) Foi o dirigente que mais tempo permaneceu no 
comando do Brasil; incentivou a imigração 
estrangeira, promoveu o progresso cultural e 
industrial. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente os 
parênteses, de cima para baixo. 
 
a) 1 – 2 – 2 – 3 
b) 2 – 3 – 1 – 1 
c) 3 – 2 – 1 – 3 
d) 3 – 1 – 2 – 2 
e) 2 – 1 – 3 – 1 
 
175 - (UDESC SC/2009) 
Assinale a alternativa incorreta, sobre a Constituição de 
1824 e o seu contexto histórico. 
 
a) Foi a primeira Constituição do Brasil à época 
Império do Brasil e garantiu o poder absoluto ao 
Imperador Dom Pedro I. 
b) Foi a primeira Constituição brasileira e ficou 
conhecida como a Constituição Cidadã por garantir 
direitos individuais e coletivos. 
c) Foi elaborada no Rio de Janeiro, num clima político 
de conflito ideológico e de disputa de poder entre 
as diferentes facções então existentes. 
d) Declarou o catolicismo religião oficial do Brasil; o 
Estado somente se tornaria laico com a 
Constituição de 1891. 
e) Determinava a existência de quatro poderes: 
executivo, legislativo, judiciário e moderador. 
 
176 - (UEPB/2009) 
Sobre a Confederação do Equador, é correto afirmar: 
 
a) A proposta de pôr fim ao tráfico negreiro e a adesão 
das massas populares acabaram afastando do 
levante a elite agrária. 
b) O Jornal Liberdade na Guarita, de Pernambuco, 
dirigido por Cipriano Barata, combateu as idéias dos 
revolucionários inibindo a propagação do 
movimento. 
c) Os revolucionários lutavam pela implantação de 
uma monarquia constitucionalista. 
d) Todos os líderes da rebelião foram condenados à 
prisão perpétua. 
e) As províncias que se juntaram a Pernambuco foram 
Paraíba, Bahia e Alagoas. 
 
177 - (UNIFOR CE/2009) 
Analise o texto. 
 
Brasileiros! - Um acontecimento extraordinário veio 
surpreender todos os cálculos de humana prudência; 
uma revolução gloriosa foi operada pelos esforços e 
patriótica união do povo e tropa do Rio de Janeiro sem 
que fosse derramada uma só gota de sangue (...) Do dia 
7 de abril de 1831 começou a nossa existência nacional, 
o Brasil será dos brasileiros e livre (...) 
(Proclamação aos Brasileiros. Coleção das Leis do Brasil, 
1831. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1889. In Cecília 
Oliveira Salles. 7 de setembro de 1822. São Paulo: 
Nacional, 2005. p. 33) 
 
O acontecimento a que o texto se refere, interpretado 
por políticos e militares contrários ao Imperador como 
o dia da verdadeira Independência do Brasil, foi a: 
 
a) Abolição da escravatura. 
b) Abdicação de D. Pedro I. 
c) Deposição de D. Pedro II. 
d) Proclamação da República. 
e) Revolução Pernambucana. 
 
178 - (ESPM/2010) 
Os organogramas políticos apresentados devem ser 
relacionados respectivamente com: 
 
 
 
 
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Primeiro Reinado 
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a) Constituição outorgada de 1824 – Constituição de 
1891; 
b) Constituição de 1891 – Constituição outorgada de 
1824; 
c) Constituição de 1934 – Constituição outorgada de 
1824; 
d) Constituição outorgada de 1824 – Constituição de 
1934; 
e) Constituição de 1891 – Constituição de 1934. 
 
179 - (UEPB/2010) 
A emancipação política brasileira é um processo que se 
iniciou bem antes de 1822 e foi além. Com a chegada da 
família real em 1808, surgem as primeiras insatisfações 
e, uma vez conquistada a independência, iniciou-se 
longa luta pela sua consolidação. Assinale a única 
alternativa CORRETA. 
 
a) Uma das causas da independência é a recusa 
lusitana em aceitar que os parlamentares 
brasileiros, nas Cortes Lusas, defendessem seus 
interesses, além de querer reduzir o Brasil a sua 
antiga condição de colônia. A determinação das 
Cortes, em fins de 1821, para que Pedro I 
retornasse a Portugal só acelerou o processo. 
b) O Dia do Fico (9 de janeiro de 1822) não é causa da 
ruptura entre brasileiros e portugueses. Ao insistir 
em ficar, Pedro I assumia a defesa dos interesses de 
Portugal no Brasil. 
c) O ato da independência era desnecessário. Emmaio de 1822 o rei de Portugal anuiu a ordem de 
Pedro I de não aceitar os decretos vindos da Corte 
de Lisboa e não fez menções contra a convocação 
da Assembléia Constituinte no Brasil. 
d) Como os movimentos pró-independência eram 
constitucionalistas, Pedro I encerrou agitações 
sociais ao convocar a Assembléia Constituinte dias 
após o ato da independência, dando plenos 
poderes para um Conselho de Estado redigir o 
projeto constitucional. 
e) A Confederação do Equador, de 1824, não se 
relaciona com as insatisfações frente ao 
autoritarismo do imperador Pedro I. Os revoltosos 
queriam criar, no Brasil, uma república federativa 
tal qual a dos Estados Unidos da América. 
 
180 - (UEPG PR/2010) 
Sobre o I Império (1822 – 1831) e a formação do Estado 
no Brasil, assinale o que for correto. 
 
01. Esse período, além de marcar a organização do 
Estado, caracterizou-se pela disputa pelo controle 
político nacional entre o Imperador e a aristocracia 
rural brasileira. 
02. Em 1824, em Pernambuco, eclodiu a Confederação 
do Equador, um movimento de protesto contra o 
autoritarismo de D. Pedro I e que pretendia separar 
as províncias do norte e do nordeste do restante do 
país. 
04. A Constituição de 1824 estabeleceu o voto 
censitário que exigia que o eleitor e/ou candidatos 
tivessem uma renda mínima permanente, o que 
excluiu a maior parte da população brasileira do 
cenário político ao longo de todo o Império. 
08. Na prática, o Poder Moderador, instituído pela 
Constituição de 1824, dava grandes poderes ao 
Imperador. 
16. A presença de um considerável grupo de 
portugueses ocupando cargos importantes no 
Estado brasileiro produziu um grande desgaste 
entre D. Pedro I e a aristocracia rural brasileira. 
 
181 - (UFRN/2010) 
O fragmento textual abaixo remete a uma conjuntura da 
história brasileira no século XIX. 
 
“Quando se sabe que muitas das antigas queixas das 
províncias se voltavam contra a centralização 
monárquica, pode parecer estranho o surgimento de 
tantas revoltas nesse período. Afinal de contas, [se] 
procurava dar alguma autonomia às Assembléias 
Provinciais e organizar a distribuição de rendas entre o 
governo central e as províncias. Ocorre porém que, 
agindo nesse sentido, [...] acabaram incentivando as 
disputas entre elites regionais pelo controle das 
províncias cuja importância crescia. Além disso, o 
governo perdera a aura de legitimidade que bem ou mal 
tivera enquanto um imperador esteve no trono”. 
FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: 
EDUSP, Imprensa Oficial do Estado, 2002. p. 89. 
 
Nesse fragmento, o historiador Boris Fausto refere-se às 
 
a) rebeliões regenciais, que se opunham à pretensão 
de D. Pedro I de unir as coroas portuguesa e 
brasileira, o que implicaria a recolonização do Brasil 
por Portugal. 
b) revoltas militares decorrentes do fortalecimento do 
Exército após a Guerra do Paraguai, um dos 
principais fatores para que se abreviasse o regime 
monárquico brasileiro. 
c) rebeliões de independência que eclodiram em 
Minas Gerais e na Bahia após a chegada da Família 
Real, em 1808, e que ameaçaram seriamente a 
unidade política nacional. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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d) revoltas provinciais, após a renúncia do Imperador 
D. Pedro I, em 1831, que significaram uma ameaça 
à centralização do poder e à unidade política do 
Império. 
 
182 - (UFTM MG/2010) 
Em 1823, durante o I Reinado brasileiro, a Assembleia 
Constituinte foi dissolvida. Esse ato pode ser explicado, 
entre outras razões, 
 
a) pela insistência da aristocracia rural do centro-sul 
em defender a igualdade política entre brasileiros e 
portugueses, o que descontentava os deputados 
constituintes de posição liberal radical. 
b) pela oposição dos constituintes representantes das 
elites agrárias do centro-sul ao projeto do 
imperador de estabelecer a igualdade política por 
meio do voto universal masculino. 
c) pela decisiva interferência da diplomacia britânica 
no Brasil, que não aceitou o modelo de monarquia 
constitucional federalista e o reforço à escravidão, 
propostos pela maioria dos constituintes. 
d) pelo descontentamento do imperador com o 
anteprojeto constitucional – denominado 
Constituição da Mandioca – no qual o poder ficaria 
centrado no Legislativo e não nas mãos do 
imperador. 
e) pela tentativa das elites das províncias do norte-
nordeste de impor um modelo de organização 
política do Império a partir da fragmentação do 
poder central e da adoção de um federalismo. 
 
183 - (UNIR RO/2010) 
O texto abaixo foi extraído da Constituição do Império 
outorgada em 1824. 
 
Art. 91 Têm votos nestas eleições primárias: 
1º Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus 
direitos políticos; 
2º Os estrangeiros naturalizados; 
Art. 92 São excluídos de votar nas assembleias 
paroquiais: 
[...] 
5º Os que não tiverem renda líquida anual de 100$rs 
por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos. 
 
Com base no texto, analise as afirmativas. 
 
I. O Império nasceu como uma democracia plena na 
qual os direitos políticos de todos foram 
assegurados. 
II. O Império nasceu como um estado desigual no 
qual apenas as pessoas com posses e status social 
podiam votar e ser votadas. 
III. A maioria da população do Brasil durante o 
Império podia votar e ser votada. 
IV. A maioria da população no Brasil Império ficou 
excluída do direito a voto. 
 
Estão corretas as afirmativas 
 
a) I e III, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I e IV, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) II e IV, apenas. 
 
184 - (UESPI/2010) 
A Constituição de 1824, resultante da dissolução da 
Assembleia Constituinte de 1823, marcou o início da 
institucionalização do poder monárquico no Brasil. 
 
Essa Constituição: 
 
a) criou o Poder Moderador de exclusividade do 
Imperador, o que na prática significava conceder-
lhe poderes quase absolutos. 
b) provocou a insatisfação em diversas províncias, 
estando na base da eclosão de diversas rebeliões, 
como a Confederação do Equador, a Sabinada e o 
Contestado. 
c) favoreceu o reconhecimento do Brasil como nação 
independente, o que ocorreu sem reveses, à 
exceção dos Estados Unidos por conta da doutrina 
Monroe. 
d) estabeleceu a eleição pelo voto censitário para os 
governadores das províncias. 
e) determinou que representantes para o Senado e a 
Câmara seriam eleitos pelo voto direto e secreto. 
 
185 - (UFCG PB/2010) 
O Império do Brasil representou um momento único na 
história brasileira. Sobre a dinâmica e a identidade 
política nesse contexto, é correto afirmar que: 
 
I. as câmaras e os juizados municipais, durante o 
Primeiro Reinado e as Regências, defenderam os 
interesses centralizadores das elites do Rio de 
Janeiro, o que se articulava aos projetos do Estado 
Imperial. 
II. o combate à autonomia municipal era recorrente, 
gerando conflitos em muitas circunstâncias (as 
revoltas regenciais, por exemplo), as quais a 
Monarquia reprimia duramente. 
III. o voto era um direito de poucos, uma prática 
política relacionada ao sexo masculino, à idade e às 
condições financeiras. 
IV. A escravidão tanto era parte constitutiva da cena 
política quanto uma indicação de seus limites, visto 
que, para mantê-la, o Estado mobilizava grande 
esforço na legitimação pública de uma propriedade 
particular. 
 
Estão corretas: 
 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e IV. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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d) I, III e IV. 
e) III e IV. 
 
186 - (ESPCEX/2012) 
Era “exclusivo do imperador e definido pela 
Constituição como ‘chave mestra de toda organização 
política’. Estava acima dos demais poderes”. (COTRIM, 
2009) 
 
O texto emepígrafe aborda a criação no Brasil, pela 
Constituição de 1824, do Poder 
 
a) Moderador. 
b) Justificador. 
c) Executivo. 
d) Judiciário. 
e) Legislativo. 
 
187 - (PUCCamp SP/2009) 
Dentre diversas batalhas entre a tirania e o Direito que 
ocorreram na história do Brasil, pode-se citar conflitos 
importantes ocorridos durante o governo de D. Pedro 
I. Esse imperador demonstrou autoritarismo ao 
 
a) estabelecer o poder Moderador na Constituição 
de 1824, fortalecer a elite portuguesa e criar a 
Guarda Nacional, uma milícia recrutada sempre 
que fosse necessário coibir movimentos 
populares. 
b) outorgar a primeira Constituição do país, procurar 
anexar a província cisplatina ao território 
brasileiro e ao reprimir violentamente 
movimentos contrários ao centralismo 
monárquico, tais como a Confederação do 
Equador. 
c) proibir a existência do Partido Liberal, cercear a 
liberdade de imprensa provocando a reação 
conhecida como Noite das Garrafadas, e ao se 
auto-proclamar imperador sem a aprovação de 
todas as províncias brasileiras. 
d) abolir o sufrágio universal, submeter a Igreja ao 
poder do Estado e ao contratar mercenários 
ingleses para combater duramente revoltas 
socias como a Cabanagem e a Balaiada. 
e) invadir militarmente o território do Paraguai, por 
interesses expansionistas, e ao decretar a Lei da 
Maioridade para que seu filho pudesse assumir o 
trono, após sua decisão pela abdicação. 
 
188 - (UFOP MG/2010) 
Sobre a Assembleia Constituinte de 1823, é CORRETO 
afirmar: 
 
a) Reuniu representantes de todas as camadas da 
população brasileira. 
b) Elaborou a constituição que vigorou durante todo 
o Império. 
c) Fundou as bases do Estado Absolutista 
Monárquico. 
d) Caracterizou-se pelas disputas entre o Partido 
Português e o Partido Brasileiro. 
 
189 - (PUC RJ/2011) 
No contexto da Independência do Brasil, os dirigentes 
políticos, atentos ao processo de fragmentação dos 
Vice-Reinados da América espanhola em várias nações 
independentes, preocuparam-se com a manutenção da 
unidade política e territorial da ex-colônia portuguesa 
na América. 
 
As estratégias para manter a unidade política e 
territorial do Brasil, nesse contexto, foram: 
 
I. A criação do Poder Moderador, de atribuição 
exclusiva do imperador, possibilitando a 
dissolução da Assembléia Geral e a nomeação de 
cargos no poder judiciário. 
II. A instituição, na Constituição de 1824, do 
unitarismo, restringindo as propostas de 
descentralização da administração estatal. 
III. A repressão militar dos revoltosos da 
Confederação do Equador, da Farroupilha e da 
Balaiada, adeptos de propostas separatistas e/ou 
federalistas. 
IV. A flexibilização das relações escravistas para evitar 
movimentos de fragmentação, insuflados por 
quilombolas e seguidores da Revolução do Haiti. 
 
Assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
d) Somente a afirmativa II, III e IV são corretas. 
e) Todas as afirmativas são corretas. 
 
190 - (UESPI/2011) 
As medidas políticas de D. Pedro I não agradavam à boa 
parte da população. Em Pernambuco, por exemplo, 
articulou-se a Confederação do Equador, em 1824, que: 
 
a) negava a importância do liberalismo, mas 
planejava a independência do Brasil. 
b) divulgava a importância de suas idéias em órgãos 
da imprensa atuante na época. 
c) conseguiu a autonomia do Nordeste, graças à 
coragem do líder e militar Cipriano Barata. 
d) tinha princípios democráticos, embora não 
possuísse apoio militar para seguir suas ações. 
e) estimulou a rebeldia dos escravos, projetando o 
fim dos latifúndios e das oligarquias. 
 
191 - (Mackenzie SP/2011) 
 
 
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Primeiro Reinado 
44 
 
Carlos Eduardo Novaes e César Lobo, História do Brasil 
para Principiantes: 500 anos de idas e vindas 
 
A charge se refere à 
 
a) promulgação do Ato Adicional de 1834, quando D. 
Pedro I estabeleceu a criação do Poder 
Moderador, de uso exclusivo do imperador. 
b) promulgação da Constituição de 1824 por D. 
Pedro I, estabelecendo o Poder Moderador, de 
uso tanto do imperador quanto do Conselho de 
Ministros. 
c) outorga da Constituição de 1824, por D. Pedro II, 
estabelecendo o Poder Moderador, de uso tanto 
do imperador quanto do Conselho de Ministros. 
d) outorga da Constituição de 1824 por D. Pedro I, 
estabelecendo o Poder Moderador, de uso 
exclusivo do imperador. 
e) promulgação da Constituição de 1891 pelo Mal. 
Deodoro da Fonseca, estabelecendo o Poder 
Moderador, de uso exclusivo do presidente. 
 
192 - (Mackenzie SP/2011) 
“Vale dizer que, naquele momento, não se 
reconhecia com precisão a data oficial da 
Independência do Brasil. [...] [Alguns] a situavam na 
convocação da Assembleia Constituinte no Brasil em 
junho de 1822. O próprio D. Pedro só em 1823 se referiu 
ao 7 de setembro. Pesava mais [após a obtenção de 
apoios locais e da pressão portuguesa contra os 
interesses brasileiros] o grito, o gesto fundador e seu 
lema [Independência ou Morte], pois o problema residia 
na legítima autodeterminação de um povo que 
estabelece o seu governo e proclama a Independência 
sob o risco de uma morte patriótica que se sacrifica pelo 
bem público. 
 A aclamação no Rio de Janeiro, com a presença 
efetiva de D. Pedro, ocorreu em 12 de outubro de 1822, 
depois que o Senado da Câmara do Rio de Janeiro 
tomou para si a tarefa de congregar as adesões e 
investir D. Pedro na condição de rei constitucional. 
Conciliava-se, aí, a data do aniversário do imperador 
com o descobrimento da América, reforçando seus 
vínculos. [...] 
 A coroação de D. Pedro I acontece em 1º de 
dezembro de 1822, no Rio de Janeiro, depois de várias 
aclamações, das adesões das Câmaras, do início da 
guerra de Independência. [...] 
SOUZA, I.L.C. A independência do Brasil. 
 
Considerando o texto, e com base em seus 
conhecimentos, assinale a alternativa correta. 
 
a) As elites brasileiras passaram por um longo 
processo de acomodação política, ocasionando 
conflitos com a metrópole e com o povo brasileiro, 
excluídos de representação. Em virtude disso, para 
os populares, somente D. Pedro poderia lhes 
garantir certos direitos. 
b) A indicação de um descendente da Casa de 
Bragança para o trono brasileiro revela a intenção 
de romper, política e economicamente, com as 
principais monarquias europeias. Assim, tal 
independência somente seria assegurada e 
consolidada por Pedro I. 
c) A busca por legitimação da independência 
promoveu uma série de ritos e celebrações na 
corte imperial. Em virtude disso, o Império 
alcançaria seu auge com o governo de D. Pedro I, 
responsável direto pela independência brasileira, 
e sua consolidação. 
d) A busca por legitimação – interna e externa – da 
independência brasileira gerou todo um processo 
de ritos e celebrações em torno da figura de D. 
Pedro. Porém, a falta de um projeto efetivo 
ameaçou a consolidação dessa independência, em 
seus primeiros anos. 
e) A independência se insere em um contexto maior, 
de crise do Antigo Sistema Colonial e acomodação 
política das elites. Assim, a sacralização da figura 
do imperador demonstrava os anseios populares 
de que suas condições melhorariam a partir do 
Império. 
 
193 - (UECE/2011) 
A renúncia de D. Pedro I em 07 de abril de 1831 foi 
resultado de uma série de acontecimentos que 
provocaram um descontentamento geral no Império 
brasileiro. Como causas do descontentamento do povo 
brasileiro com D. Pedro I, são apontadas as seguintes: 
 
I. Dissolução da Assembléia Constituinte por D. 
Pedro I bem como a nomeação de uma comissão 
dirigida por ele mesmo para redigirum novo 
projeto constitucional. 
II. Atitude de passividade e tolerância de D. Pedro I 
com os grupos das províncias do Norte e Nordeste 
que estavam insatisfeitos com o desempenho de 
suas ações políticas na condução do Império. 
III. Participação direta de D. Pedro I na questão da 
sucessão do trono após a morte de D. João VI, 
dedicando grande parte de seus esforços à 
disputa política que ocorria em Portugal. 
 
 
 
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Primeiro Reinado 
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É realmente causa do descontentamento do povo 
brasileiro o apontado nos itens 
 
a) I e II, apenas. 
b) I, II e III. 
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
 
194 - (UEL PR/2011) 
A Constituição Imperial de 1824 estabeleceu a divisão 
dos poderes em Legislativo, Executivo, Judiciário e 
Moderador. O poder Moderador era exercido pelo 
imperador e tinha caráter centralizador. 
 
Pode-se afirmar que o poder Moderador 
 
a) impediu o imperador de nomear membros 
vitalícios do Conselho de Estado. 
b) garantiu independência e autonomia aos 
magistrados do poder Judiciário. 
c) oficializou ao Legislativo o exercício de controlar o 
Estado. 
d) garantiu prerrogativas para o imperador controlar 
a política do país. 
e) garantiu ao Executivo a suspensão dos atos 
imperiais. 
 
195 - (UFU MG/2011) 
 
 
O cirurgião negro colocando ventosas. Jean Baptiste 
Debret. Aquarela, 1826. 
 
Licenças e cartas eram obrigatórias para quem quisesse 
alguma atividade relacionada às artes de curar entre 
1808 e 1828. [...] As mesmas pessoas que sangravam 
antes de 1828, com ou sem autorização, continuaram a 
praticar sua arte nos anos seguintes. Sangrar era muito 
importante para a terapêutica acadêmica, mas 
constituía um ofício mecânico, menor aos olhos dos 
médicos... Nem as pessoas – escravos, forros, africanos, 
na maioria – nem o que elas faziam – ‘sangrar, sarjar e 
aplicar sanguessugas’ – mudaram. A novidade estava 
na progressiva organização de uma corporação médica 
e na luta dessa categoria pelo monopólio das práticas 
de cura. 
PIMENTA, Tânia Salgado. Terapeutas populares e 
instituições médicas na primeira metade do século XIX. 
In: 
CHALHOUB, Sidney et ali. Artes e ofícios de curar no 
Brasil. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003, p. 319 
 
O texto e a imagem tratam das práticas de cura 
vigentes no Brasil na primeira metade do século XIX. 
Identifique, a partir da análise do texto e da imagem, as 
disputas sociais relacionadas a tais práticas. 
 
196 - (UNESP SP/2011) 
O fechamento da Assembleia Constituinte, por D. 
Pedro I, em novembro de 1823, 
 
a) impediu a tentativa de recolonização portuguesa 
e eliminou a influência política da Igreja Católica. 
b) isolou politicamente o imperador e determinou o 
imediato final do Primeiro Reinado brasileiro. 
c) representou a centralização do regime 
monárquico e provocou reações separatistas. 
d) ampliou a força política dos estados do nordeste e 
facilitou o avanço dos projetos federalistas. 
e) assegurou o caráter liberal da nova Constituição e 
aumentou os poderes do judiciário. 
 
197 - (UNIFICADO RJ/2011) 
“Se de fato a Grã-Bretanha tivesse sido a maior força 
por detrás da Guerra da Tríplice Aliança contra o 
Paraguai, ela estaria adotando política e 
comportamento totalmente incompatíveis com as 
políticas e os comportamentos que regiam as suas 
relações com a América Latina, como um todo, naquela 
época.” 
BERTHEL, Leslie. In: NARLOCH, Leandro. Guia 
Politicamente 
Incorreto da História do Brasil. 
 São Paulo: Leya, 2009, p. 171-172. 
 
Ao contradizer a afirmação feita por muitos 
historiadores acerca do interesse inglês na Guerra do 
Paraguai, o autor se baseia na principal característica 
das relações entre América Latina e Grã-Bretanha 
durante todo o século XIX, que foi o(a) 
 
a) controle político e econômico das regiões 
insulares da América como forma de garantir o 
acesso inglês ao Pacífico Sul. 
b) desinteresse pelo futuro das novas nações 
independentes, já que os investimentos ingleses 
na África e na América do Norte eram muito mais 
lucrativos. 
c) defesa do domínio político inglês sobre as colônias 
ibéricas que se tornavam independentes. 
d) manutenção das colônias inglesas no Caribe como 
forma de garantir a permanência do comércio 
triangular. 
e) manutenção da liberdade comercial nos novos 
países independentes, como forma de garantir 
mercados e vantagens para os britânicos. 
 
198 - (FGV/2012) 
 
 
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Primeiro Reinado 
46 
Leia as assertivas sobre a economia brasileira no século 
XIX. 
 
I. O Brasil monárquico representou uma 
continuidade em relação ao período colonial, pois 
a produção continuou voltada para o mercado 
externo e com a utilização da mão de obra 
compulsória, que perdurou durante grande parte 
do período. 
II. O produto que permitiu a entrada de mais moeda 
estrangeira no país foi o café, sendo que, na 
década de 1880, esse produto dominava mais da 
metade das exportações brasileiras. 
III. O açúcar, fundamental para a ocupação colonial 
da América portuguesa, continuou importante na 
pauta de exportações brasileiras. 
IV. No decênio 1861-1870, em decorrência da Guerra 
de Secessão norte-americana, aumentou 
consideravelmente o cultivo de algodão – 
especialmente no Maranhão – e a sua exportação. 
V. O forte aumento da produção e exportação da 
borracha relaciona-se com a descoberta do 
processo de vulcanização e com a invenção do 
pneumático. 
 
Estão corretas as afirmativas 
 
a) I e II, apenas. 
b) I, III e V, apenas. 
c) II, IV e V, apenas. 
d) III, IV e V, apenas. 
e) I, II, III, IV e V. 
 
199 - (UFG GO/2012) 
Leia o texto a seguir. 
 
Na fazenda de Leôncio havia um grande salão 
toscamente construído, sem forro nem soalho, 
destinado ao trabalho das escravas, que se ocupavam 
em fiar e tecer algodão. Nesse salão, via-se postada 
uma fila de fiandeiras. Eram de vinte a trinta negras, 
crioulas e mulatas, com suas tenras crias ao colo ou 
pelo chão a brincar ao redor delas. Umas conversavam, 
outras cantarolavam para encurtarem as longas horas 
de seu fastidioso trabalho. Viam-se ali caras de todas as 
idades, cores e feitios, desde a velha africana, 
trombuda e macilenta, até a roliça e luzidia crioula, 
desde a negra brunida como azeviche até a mulata 
quase branca. 
GUIMARÃES, Bernardo. A escrava Isaura. São Paulo: Ática, 
1996. p. 39. [Adaptado]. 
 
A região de Campos, no Rio de Janeiro, na primeira 
metade do século XIX, serviu como cenário para o 
romance A escrava Isaura. No fragmento apresentado, 
a descrição do ambiente de trabalho revela 
 
a) a indolência como um costume incorporado à 
escravidão, dificultando o uso da mão de obra 
escrava em atividades manufatureiras. 
b) a presença da miscigenação na sociedade 
escravista, decorrente das relações implícitas na 
família patriarcal. 
c) o descumprimento das leis antiescravistas, 
regulamentadoras da atividade de velhos e 
crianças submetidos ao cativeiro. 
d) a hierarquização de tarefas no cativeiro, associada 
à distinção entre escravos nascidos no Brasil e na 
África. 
e) as condições de trabalho do escravo doméstico, 
atenuadas pela proximidade que eles mantinham 
com os seus senhores. 
 
200 - (UFG GO/2012) 
Analise os mapas a seguir. 
 
 
 
 
Disponível em: <http://neccint.wordpress.com/direito- 
internacional/mapas-dobrasil>. Acesso em: 8 set. 2011. 
[Adaptado]. 
 
No Brasil, entre 1822 e 1889, ocorreram mudanças nas 
unidades administrativas, fruto de uma política de 
Estado, conforme a representação gráfica dos mapas. 
Essas mudanças objetivavam 
 
a) a punição das províncias envolvidas em 
movimentos separatistas, como no caso da 
Confederação doEquador, em Pernambuco. 
 
 
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Primeiro Reinado 
47 
b) o alcance de maior equilíbrio político-
administrativo entre as províncias, como no caso 
da criação do Paraná com a divisão de São Paulo. 
c) o cumprimento de acordos diplomáticos externos, 
como no caso da concessão da província da 
Cisplatina à Argentina. 
d) o aumento do controle fiscal nas regiões 
produtoras de ouro para garantir recursos ao 
governo, como no caso de Goiás e Minas Gerais. 
e) a dinamização econômica dos espaços distantes 
do litoral com a criação de novos territórios, como 
no caso da divisão da província do Grão-Pará. 
 
201 - (UFG GO/2012) 
Analise a imagem a seguir. 
 
 
DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem pitoresca e histórica pelo 
Brasil. 
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1989. s. p. (Figura 
144). 
 
Produzida em 1822, esta pintura constituiu uma 
alegoria do Estado nacional por ocasião da 
Independência. Nela se construiu uma imagem positiva 
do Império e do papel político do monarca, aclamado 
como “Defensor Perpétuo do Brasil”. Ao longo do 
Primeiro Reinado, entretanto, a imagem do monarca se 
modificou. 
 
Diante do exposto e com base na análise da pintura, 
explique 
 
a) uma característica do projeto político monárquico 
do Primeiro Reinado; 
b) um dos motivos que levaram à mudança da 
imagem de D. Pedro I ao longo do Primeiro 
Reinado. 
 
202 - (UFPE/2012) 
No Brasil, as rebeliões coloniais mostraram que a 
dominação portuguesa encontrava dificuldades e 
provocava insatisfações. As ideias liberais contribuíram 
para acirrar as disputas e promover discussões sobre a 
existência da opressão política, mesmo depois de 1822. 
Em Pernambuco, por exemplo, no século XIX, houve: 
 
00. rebeliões importantes que exigiram a ruptura em 
relação a princípios ditos mercantilistas e 
propuseram mudanças na organização política. 
01. influências marcantes das teorias socialistas que 
ajudaram na organização de revoltas escravistas 
contra os latifundiários e contra os comerciantes 
portugueses estabelecidos no Recife. 
02. conflitos políticos entre Olinda e Recife, onde se 
firmou a superioridade econômica do Recife e a 
afirmação de governos simpáticos aos princípios 
antimercantilistas. 
03. revoltas políticas, que contaram com a ajuda de 
tropas vindas do sudeste do país, onde, no final do 
período colonial e com a participação ativa de 
padres e escravos, obtiveram êxitos. 
04. o governo de D. Pedro I não agradava aos mais 
liberais e incomodava quem queria a instalação de 
uma República. 
 
203 - (UNICAMP SP/2012) 
Passar de Reino a Colônia 
É desar [derrota] 
É humilhação 
que sofrer jamais podia 
brasileiro de coração. 
 
A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil 
depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. 
Apesar de seu filho Pedro ter ficado como regente, 
acirrou-se o antagonismo entre "brasileiros" e 
"portugueses" até que, em dezembro de 1821, as 
Cortes de Portugal determinaram o retorno do 
príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia acontecer. 
Inclusive, dizia d. Leopoldina, "uma Confederação de 
Povos no sistema democrático como nos Estados Livres 
da América do Norte". 
(Adaptado de Eduardo Schnoor,"Senhores do Brasil", Revista 
de 
História da Biblioteca Nacional, nº 48. Rio de Janeiro, set. 
2009, p. 36.) 
 
a) Identifique os riscos temidos pelas elites do 
centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a 
Lisboa e a pressão das Cortes para que D. Pedro I 
retornasse a Portugal. 
b) Explique o que foi a Confederação do Equador. 
 
204 - (UEMA/2012) 
Sobre o reinado de D. Pedro I (1822-1831), é possível 
afirmar que ele, embora tendo o apoio 
 
a) dos grandes proprietários de terra, perdeu a 
sustentação política por governar como um 
monarca absolutista, o que acabou gerando a 
abdicação em favor de seu filho D. Pedro de 
Alcântara. 
b) das camadas mais desprivilegiadas da sociedade, 
perdeu o apoio dos portugueses e dos 
proprietários em virtude das reformas sociais que 
 
 
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Primeiro Reinado 
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procurou empreender no Brasil após a 
independência. 
c) das potências europeias, contava com a oposição 
dos comerciantes, soldados e analfabetos que não 
tinham direito a voto, segundo a Constituição de 
1824, o que acabou gerando um desgaste político. 
d) das camadas média e baixa no Brasil, considerou 
ser mais vantajoso abdicar e assumir o trono em 
Portugal como D. Pedro IV, em virtude das 
denúncias de corrupção que as elites fizeram de 
membros do seu governo. 
e) dos portugueses e liberais exaltados, passou a 
contar com o ódio da maioria dos brasileiros em 
virtude de ter encomendado a morte do jornalista 
Libero Badaró, o que acabou gerando a Noite das 
Garrafadas com repressão do imperador à 
população. 
 
205 - (UERJ/2012) 
Bandeira da Confederação do Equador 
 
www.historiabrasileira.com 
 
O poder moderador de nova invenção maquiavélica é a 
chave mestra da opressão da nação brasileira e o 
garrote mais forte da liberdade dos povos. É princípio 
conhecido pelas Luzes do presente século que a 
soberania reside na nação essencialmente, logo é sem 
questão que a mesma nação ou pessoa da comissão é 
quem deve esboçar a sua constituição, purificá-la das 
imperfeições e afinal estatuí-la. 
Frei Joaquim do Amor Divino Caneca 
Crítica da constituição outorgada, 1824 
Adaptado de JUNQUEIRA, Celina (org). Ensaios políticos. Rio 
de Janeiro: Documentário, 1976. 
 
A Confederação do Equador, ocorrida em 1824, 
apresentou propostas alternativas à organização do 
Império do Brasil, sendo porém reprimidas pelo 
governo de Pedro I. 
Explicite o motivo central para a eclosão da 
Confederação do Equador e cite duas de suas propostas 
para a organização do poder de Estado. 
 
206 - (UFRN/2012) 
Após ser proclamada a Independência do Brasil, o 
Império foi regido por uma Constituição outorgada por 
D. Pedro I, em 1824. Nos artigos referentes às eleições, 
lê-se: 
 
CAPÍTULO VI 
Das Eleições 
 
Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para 
a Assembleia Geral e dos membros dos conselhos 
gerais das províncias serão feitas por eleições indiretas, 
elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias 
paroquiais os eleitores de províncias e estes os 
representantes da nação e província. 
 
Art. 91. Têm votos nestas eleições primárias: 
1º) Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de 
seus direitos políticos; 
2º) Os estrangeiros naturalizados. 
 
Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias 
Paroquiais: [...] 
5º) Os que não tiverem de renda líquida anual 
100$000 [100 mil réis] por bens de raiz [imóveis], 
indústria, comércio ou empregos. 
 
Art. 93. Os que não podem votar nas Assembleias 
primárias de Paróquias não podem ser membros, nem 
votar na nomeação de alguma autoridade eletiva 
nacional. 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Constituição política do império do 
Brasil, 
edição fac-similar. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 
1972.[Adaptado] 
 
Os artigos citados permitem inferir que 
 
a) a doutrina de origem europeia, que inspirou a 
emancipação política e a Constituição, se opunha 
à ideia de igualdade. 
b) o voto censitário, nos termos adotados no texto 
constitucional, caracterizou a chamada 
“Constituição da mandioca”. 
c) o texto constitucional imposto à Nação restringiu 
a participação política das camadas populares. 
d) a implantação do voto censitário tornou o direito 
de votar restrito às elites latifundiárias. 
 
207 - (UFSC/2012) 
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores 
europeus presentes no Brasil, assinale a(s) 
proposição(ões) CORRETA(S). 
 
01. Desde o século XVI, os europeus deixaram 
registrossobre suas experiências nas Américas 
através de textos, gravuras e desenhos. 
02. Hans Staden teve contato com os tupinambás no 
Rio de Janeiro, deixando o relato de suas 
memórias, onde elogia as práticas culturais destes 
indígenas. 
04. Jean de Léry descreveu positivamente os índios 
tupinambás, que, no século XVI, favoreciam a 
presença francesa no Brasil. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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08. O Brasil recebeu influência de pesquisadores 
europeus ao longo do século XIX. O naturalista 
Fritz Müller e Charles Darwin, por exemplo, 
trocaram correspondências sobre suas pesquisas. 
16. Debret, desenhista e pintor francês, se 
interessava exclusivamente em retratar os hábitos 
e a gente de origem europeia que habitava o 
Brasil. 
32. No século XIX, Auguste Saint-Hilaire viajou pelo 
Brasil, descrevendo a escravidão existente no 
território. 
 
208 - (Fac. Santa Marcelina SP/2013) 
Resulta daí que a Independência se fez por uma simples 
transferência pacífica de poderes da metrópole para o 
novo governo brasileiro. E na falta de movimentos 
populares, na falta de participação direta das massas 
neste processo, o poder é todo absorvido pelas classes 
superiores da ex-colônia, naturalmente as únicas em 
contato direto com o regente e sua política. Fez-se a 
Independência praticamente à revelia do povo; e se isto 
lhe poupou sacrifícios, também afastou por completo 
sua participação na nova ordem política. A 
Independência brasileira é fruto mais de uma classe que 
da nação tomada em conjunto. 
 
(Caio Prado Jr. Evolução política do Brasil: Colônia e Império.) 
 
A partir do texto, é correto afirmar que o processo de 
emancipação do Brasil 
 
a) preservou as estruturas oriundas do período 
colonial. 
b) trouxe mudanças profundas na organização 
social. 
c) foi semelhante ao processo de independência do 
Haiti. 
d) seguiu o modelo político e social dos Estados 
Unidos. 
e) foi liderado por setores sociais que 
representavam a classe média. 
 
209 - (FGV/2013) 
A história da construção do Estado brasileiro na 
primeira metade do século XIX foi a história da tensão 
entre unidade e autonomia. Por outro lado, no interior 
do Estado, de elites com fortes vínculos com os 
interesses de sua região de origem e ao mesmo tempo 
comprometidas com uma determinada política 
nacional, pautada pela negociação destes interesses e 
pela manutenção da exclusão social, marcou não 
apenas o século XIX, como também o século XX. Através 
do parlamento essas elites regionais têm imposto uma 
determinada dinâmica para o jogo político que se 
materializa na imensa dificuldade de empreender 
reformas sociais profundas. 
Dolhnikoff, Miriam. O pacto imperial. As origens do 
federalismo no 
Brasil. São Paulo: Globo, 2005, p. 11-12. 
 
De acordo com o ponto de vista apresentado no texto, 
 
a) a história brasileira é marcada por práticas de 
tolerância política acentuadas nas últimas 
décadas com a redemocratização do país. 
b) o parlamento é a única instituição política imune 
aos interesses e ao controle das elites regionais 
brasileiras. 
c) as profundas reformas sociais só foram possíveis 
graças às transformações políticas ocorridas na 
primeira metade do século XIX no Brasil. 
d) a dinâmica política do Estado nacional se 
constituiu com base em negociações entre as 
elites regionais e a exclusão social de outros 
setores. 
e) as características descritas sobre o Estado revelam 
a supremacia do Poder Judiciário sobre o Poder 
Legislativo na história política brasileira. 
 
210 - (FGV/2013) 
A independência, porém, pregou uma peça nessas 
elites. Um ano após ser convocada, a Assembleia 
Constituinte foi dissolvida e em seu lugar, o imperador 
designou um pequeno grupo para redigir uma 
Constituição “digna dele”, ou seja, que lhe garantisse 
poderes semelhantes aos dos reis absolutistas. Um 
exemplo disso foi a criação do Poder Moderador (...) 
(Mary del Priore e Renato Venancio, Uma breve história do 
Brasil) 
 
Esse poder 
 
a) ampliava os direitos das Assembleias Provinciais, 
restringia a ação do Imperador no tocante à 
administração pública e a ação do Senado. 
b) permitia que o Imperador reformasse a 
Constituição por decreto-lei e que escolhesse 
parte dos deputados provinciais. 
c) sofria de uma única limitação institucional, pois o 
Estado brasileiro não tinha direito de interferir nos 
assuntos relacionados com a Igreja Católica. 
d) proporcionava ao soberano poderes limitados, o 
que permitiu alargamento da autonomia política 
e econômica das províncias do Império. 
e) oferecia importantes prerrogativas ao Imperador, 
como indicar presidentes de províncias, nomear 
senadores e suspender magistrados. 
 
211 - (PUC RJ/2013) 
Durante o período imperial brasileiro, instaurou-se 
uma ordem política caracterizada pelo centralismo e 
unitarismo. Houve, contudo, manifestações de 
contestação a essa ordem, destacando-se aquelas que 
possuíam caráter separatista e a defesa de propostas 
de maior autonomia para as províncias. 
 
Assinale a opção que identifica corretamente duas 
dessas revoltas. 
 
 
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a) Revolta dos Malês e Cabanagem 
b) Guerra dos Farrapos e Revolução Praieira 
c) Balaiada e Revolta do Vintém 
d) Sabinada e Revolta do Quebra-Quilos 
e) Revolta da Chibata e Revolta da Vacina 
 
212 - (PUC SP/2013) 
Os grupos provinciais acabaram se envolvendo com a 
construção do Estado, mas ao fazê-lo impuseram uma 
organização institucional que preservava o controle de 
cada um deles sobre sua província e, ao mesmo tempo, 
lhes conferia poder de influência no governo central. 
Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial. São Paulo: Globo, 2005, 
p. 285. 
 
O texto trata do processo de formação do Estado 
brasileiro na primeira metade do século XIX e destaca 
 
a) o confronto entre o modelo federativo de 
inspiração norte-americana e o modelo unitário 
que prevaleceu na constituição dos Estados 
nacionais na América Hispânica. 
b) a combinação de elementos unitários e 
federalistas, que assegurou simultaneamente a 
unidade nacional e a manutenção dos poderes 
oligárquicos locais. 
c) o isolamento das oligarquias locais, que 
conseguiram reforçar seu poder dentro das 
províncias, mas não interferiam nas decisões de 
caráter nacional. 
d) a vitória dos defensores de um Estado nacional 
federativo e fragmentário e a derrota de todas as 
propostas de unificação das províncias. 
e) a derrota definitiva dos projetos autonomistas das 
províncias e o fracasso dos ideais de centralização 
política, que eram incapazes de assegurar a 
unidade nacional. 
 
213 - (UEG GO/2013) 
Brasileiros [...] para que tantas desconfianças, que não 
podem trazer à pátria senão desgraça? Desconfiais de 
mim? Assentais que poderei ser traidor àquela mesma 
pátria que adotei para mim [...] Poderei eu querer 
atentar contra a Constituição, que vos ofereci e que 
convosco jurei? 
Proclamação de D. Pedro I ao povo, em 6 de abril de 1831. 
In: BONAVIDES, P; VIEIRA, R. A. A. Textos políticos da 
história do Brasil. 
Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, s.d. p. 228. 
 
O texto trata de uma carta aberta do Imperador Pedro 
I ao povo brasileiro, escrita num momento de extrema 
tensão política. Sobre esse fato, responda: 
 
 
a) Qual cenário político forçou o Imperador D. Pedro 
I a lançar uma proclamação em tom tão dramático 
ao povo brasileiro? 
b) Qual decisão tomou D. Pedro I no dia seguinte a 
essa proclamação e quais seus desdobramentos 
imediatos? 
 
214 - (UFU MG/2012) 
No começo da década de 1830 na Corte circulava um 
jornal intitulado O Homem de cor. A epígrafe do jornal 
era a citação de um artigo constitucional:“Todo 
cidadão pode ser admitido aos cargos públicos civis e 
militares, sem outra diferença que não seja a de seus 
talentos e virtudes”. O redator combatia uma 
afirmação do presidente da província de Pernambuco, 
Manoel Zeferino dos Santos, que continha críticas à 
qualificação dos oficiais da Guarda Nacional, e 
propunha a separação entre os batalhões “segundo os 
quilates da cor”. 
LIMA, Ivana Stolze. Cores, marcas e falas: sentidos da 
mestiçagem no Império 
do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003, p. 51 
(adaptado). 
 
Artigo 6º. São Cidadãos Brasileiros: 
 
1) Os que no Brasil tiverem nascido, quer sejam 
ingênuos, ou libertos, ainda que o pai seja estrangeiro, 
uma vez que este não resida por serviço de sua Nação. 
Constituição Imperial do Brasil de 1824 
 
Vocabulário: 
Ingênuos: filhos de ex-escravos 
Libertos: ex-escravos 
 
O processo de independência do Brasil e a abdicação de 
Dom Pedro I, em abril de 1831, alimentaram 
expectativas de aprofundamento das reformas liberais. 
A epígrafe do jornal O Homem de cor expressa 
 
a) a crítica à própria Constituição do Brasil, que 
tratou de estabelecer diferenças entre os 
cidadãos brancos e negros na ocupação de cargos. 
b) a construção de uma identidade racial que previa 
a união de escravos, ex-escravos e seus 
descendentes na oposição ao sistema escravista. 
c) a crítica ao monopólio dos portugueses na 
ocupação de cargos públicos e militares, que se 
mantinha mesmo depois da independência. 
d) a luta pelo reconhecimento do direito de 
cidadania a todos os não escravos nascidos no 
Brasil, independente de critérios raciais. 
 
215 - (UFU MG/2012) 
Texto 1 
 
Depois que o Estado ficou em estado de orfandade 
política devido à ausência e prisão de Fernando VII, os 
povos reassumiram o poder soberano. Ainda que seja 
verdade que a nação havia transmitido esse poder aos 
reis, sempre foi com um caráter reversível, não 
 
 
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Primeiro Reinado 
51 
somente no caso de uma deficiência total, mas também 
no de uma deficiência momentânea e parcial. 
Fragmento do Regulamento da Divisão de Poderes, Buenos 
Aires, 1811. 
Apud PAMPLONA, Marco A. e MÄDER, Maria Elisa 
(orgs.). 
Revoluções de independências e nacionalismos nas 
Américas. 
Região do Prata e do Chile. São Paulo: Paz e Terra, 2007, 
p. 251. 
 
Texto 2 
 
Para sustentar a escravidão dos povos, não têm outro 
recurso que transformar em mérito o orgulho de seus 
sequazes e cobri-los de distinções que criam uma 
distância imensa entre o infeliz escravo e seu 
pretendido senhor. Essa é a origem dos títulos de 
condes, marqueses, barões, etc., que a corte da 
Espanha prodigalizava para duplicar o peso de seu cetro 
de ferro que gravitava sobre a inocente América. Longe 
de nós tão execráveis e odiosas preeminências; um 
povo livre não pode ver brilhar o vício diante da virtude. 
Estas considerações estimularam a Assembleia a 
expedir a seguinte LEI: 
 
A Assembleia Geral ordena a extinção de todos os 
títulos de condes, marqueses e barões no território das 
Províncias Unidas do Rio da Prata. 
O redator da Assembleia, n. 9. 29 de maio de 1813. In. 
PAMPLONA, Marco Antônio 
e MÄDER, Maria Elisa (orgs.) Revoluções de 
independências e nacionalismos 
nas Américas; regiões do Rio da Prata e Chile. São 
Paulo: 
Paz e Terra, 2007, p.110. (Adaptado) 
 
Os textos apontam para ânimos distintos relativos ao 
processo de independência na América espanhola. 
 
a) Explique o contexto histórico europeu 
relacionado ao início do processo revolucionário 
na América espanhola. 
b) Identifique as mudanças no processo de 
independência do Rio da Prata a partir dos 
documentos acima apresentados. 
 
216 - (UNESP SP/2013) 
O Brasil assistiu, nos últimos meses de 1822 e na 
primeira metade de 1823, 
 
a) ao reconhecimento da Independência brasileira 
pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e por 
Portugal. 
b) ao esforço do imperador para impor seu poder às 
províncias que não haviam aderido à 
Independência. 
c) à libertação da Província Cisplatina, que se tornou 
independente e recebeu o nome de Uruguai. 
d) à pacífica unificação de todas as partes do 
território nacional, sob a liderança do governo 
central, no Rio de Janeiro. 
e) à confirmação, pelas Cortes portuguesas e pela 
Assembleia Constituinte, do poder constitucional 
do imperador. 
 
217 - (UERJ/2013) 
Trecho da carta de despedida de D. Pedro I a seu filho 
Pedro II 
 
Meu querido filho e imperador... Deixar filhos, pátria e 
amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a 
honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se 
sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os 
conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem de sua 
educação, e conte que o mundo o há de admirar... Eu 
me retiro para a Europa: assim é necessário para que o 
Brasil sossegue, e que Deus permita, e possa para o 
futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é 
capaz. 
Adeus, meu amado filho, receba a bênção de seu pai 
que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver. 
D. Pedro de Alcântara 12 de abril de 1831 
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Ainda permanece a imagem de Pedro I como um dos 
responsáveis pela autonomia política do Brasil. 
Contudo, nove anos após proclamar o 7 de setembro 
de 1822, o imperador abdicava de seu trono e 
retornava à Europa. A instabilidade política e 
econômica foi a marca de seu breve reinado. 
Cite um setor da sociedade brasileira da época que se 
opunha à manutenção do governo de Pedro I e uma 
razão para essa oposição. Em seguida, aponte um 
motivo para a instabilidade econômica que 
caracterizou esse governo. 
 
218 - (UFPE/2013) 
A organização do Estado Nacional Brasileiro teve, entre 
outras características, a codificação das leis, a exemplo 
do Código Criminal do Império (1830), do Código do 
Processo Penal (1832) e da Constituição de 1824. Sobre 
essa Constituição, analise o que se afirma a seguir. 
 
00. Definia o regime de governo como uma 
monarquia constitucional hereditária, e dividia os 
poderes em executivo, legislativo, judiciário e 
moderador. 
01. Determinava o catolicismo como religião oficial do 
Estado, proibindo o culto doméstico aos 
praticantes das demais religiões. 
02. Estabeleceu as eleições como primárias e 
secundárias, sendo que, nas primárias, o eleitor 
elegeria um colégio eleitoral que, por sua vez, nas 
secundárias, elegeriam senadores e deputados. 
03. Previa a extinção lenta e gradual da escravidão, 
instituindo um sistema de trabalho livre nas 
lavouras de café. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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04. Por ela, o poder moderador seria um instrumento 
para limitação do poder do monarca e dos seus 
ministros. 
 
219 - (UNIFOR CE/2012) 
A Confederação do Equador foi um movimento 
revolucionário, de caráter emancipacionista (ou 
autonomista) e republicano, ocorrido em 1824 no 
Nordeste do Brasil. Representou a principal reação 
contra a tendência absolutista e a política 
centralizadora do governo de D. Pedro I (1822- 1831). A 
respeito do assunto tratado acima, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
 
a) O centro irradiador e a liderança da revolta 
couberam à província de Pernambuco, onde vivia 
Frei Caneca, um dos principais líderes do 
movimento. 
b) A proclamação da Confederação do Equador, em 
1824, foi consequência direta da dissolução da 
assembleia constituinte, por D. Pedro I, em 1823, 
e outorga de uma constituição centralizadora. 
c) No começo de 1824, ao saber da dissolução da 
assembleia constituinte, as câmaras de 
Quixeramobim e Icó proclamaram a república e 
declararam D. Pedro I destronado. 
d) Ao saber da proclamação da Confederação, D. 
Pedro I inicialmente tentouuma solução 
diplomática, enviando o brigadeiro Francisco de 
Lima e Silva para negociar com os revoltosos. 
e) Pelas suas participações na Confederação do 
Equador, Frei Caneca e Padre Mororó foram 
fuzilados, em 1825, nas cidades do Recife e de 
Fortaleza, respectivamente. 
 
220 - (IFPE/2012) 
Em 1822 o Brasil se torna, oficialmente, um Estado 
Nação independente de sua antiga metrópole 
portuguesa. Sobre o processo que leva à independência 
do Brasil, analise as afirmativas abaixo: 
 
I. A consolidação do Brasil independente foi um 
processo que envolveu a política externa: 
convencimento e pagamento a Portugal, aceitação 
da Inglaterra, reconhecimento dos Estados Unidos, 
ressalvas dos países da América espanhola. 
II. A manutenção da Independência após 1822 foi 
conseguida à custa de muito esforço de guerra. 
Estando o Brasil ainda sem um exército nacional, 
foram contratados militares estrangeiros como o 
inglês Lorde Cochrane. 
III. Maranhão, Pará e Bahia se recusaram a aderir à 
Independência, pois estavam mais próximos 
comercialmente de Portugal do que do novo país, 
fator que gerou uma luta interna entre as elites do 
norte e do sul. Os conflitos terminaram com a 
vitória das elites sulistas e a manutenção territorial 
da nação. 
IV. Em 1824, aconteceu, na província de Pernambuco, 
a briga política chamada de Confederação do 
Equador, atraindo as demais províncias do norte: 
Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Ceará. O 
conflito buscava autonomia sem desligamento do 
poder central do sul. 
V. Até 1840, o Brasil recém independente busca se 
manter territorialmente intacto, lutando 
militarmente para pacificar regiões de contestações 
ao poder central. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e IV 
b) I, II e V 
c) I, III e V 
d) II, III e IV 
e) II, IV e V 
 
221 - (UEM PR/2013) 
Ao longo do primeiro Reinado (1822-1831), foi 
consolidada a independência do Brasil com relação a 
Portugal. A respeito desse período, assinale a(s) 
alternativa(s) correta(s). 
 
01. Esse período é um dos menos conhecidos de 
nossa história, pois, para consolidar a 
independência, D. Pedro I proibiu a divulgação de 
notícias e o ingresso de estrangeiros em solo 
brasileiro. 
02. A independência significou uma ruptura abrupta 
com o nosso passado colonial, pois, a partir de 
então, foram adotadas novas relações de trabalho 
que subverteram o ordenamento econômico 
existente até aquela época. 
04. As lutas pela consolidação da independência 
prolongaram-se por mais de um ano e envolveram 
o Rio de Janeiro e a Bahia, entre outras províncias. 
08. Após a independência, a Assembleia Nacional 
Constituinte, eleita pelo voto direto e universal, 
elaborou a primeira constituição brasileira, que foi 
aceita e promulgada por D. Pedro I em 1824. 
16. No final dos anos de 1820, a luta política era 
polarizada no Brasil, por um lado, pelo “partido 
português”, que apoiava a monarquia, e, por 
outro, pelos grupos liberais, radicais e moderados. 
 
222 - (UFPB/2013) 
O Período Regencial no Brasil (1831-1840) notabilizou-
se por uma série de revoltas regionais. 
Sobre essas revoltas, é correto afirmar: 
 
a) A Revolta dos Farrapos, no Rio Grande do Sul e em 
Santa Catarina, foi um movimento separatista, 
que procurava unir o sul do Brasil e o Uruguai em 
um novo país, a República Oriental. 
b) A Cabanagem, ocorrida na Província do Pará, foi 
um movimento marcado pela intensa participação 
 
 
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Primeiro Reinado 
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dos elementos mais pobres da sociedade, 
chamados de cabanos. 
c) A Balaiada, no Maranhão, foi uma revolta de 
escravos, chamados de balaios, comandada pela 
elite local, que buscava autonomia em relação ao 
governo central. 
d) A Sabinada, na Bahia, foi uma revolta de escravos 
muçulmanos, comandados por um negro 
chamado Sabino, cujo objetivo era a repatriação 
dos escravos para a África. 
e) O “Golpe da Maioridade” foi um movimento de 
caráter conservador, comandado por grandes 
proprietários rurais que estavam insatisfeitos com 
a instabilidade social e as revoltas locais. 
 
223 - (UNIRG TO/2013) 
Leia o texto a seguir. 
 
Este comércio de carne humana é um cancro que rói as 
entranhas do Brasil; comércio, porém, que hoje em dia 
já não é preciso para aumento da sua agricultura e 
povoação, uma vez que, por sábios regulamentos, não 
se consinta a vadiação dos brancos, e outros cidadãos 
mesclados, e a dos forros. Acabe-se, pois, de uma vez o 
infame tráfico da escravatura; mas com isso não está 
tudo feito; é também preciso cuidar seriamente em 
melhorar a sorte dos escravos existentes, e tais 
cuidados são já um passo para sua futura emancipação. 
SILVA, José Bonifácio Andrada e. Representação à 
Assembleia Geral 
Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a 
Escravatura. In: 
DOLHNIKOFF, M. (Org.). Projetos para o Brasil: José 
Bonifácio Andrada 
e Silva. São Paulo: Publifolha/Compahia das Letras, 
2000. p. 31. (Adaptado). 
 
O texto de José Bonifácio defende, dentre outros 
aspectos, a extinção do tráfico de escravos no Brasil. 
Com base no texto, conclui-se que o ideário do político 
do Império vinculava-se 
 
a) ao reformismo ilustrado, cujo objetivo era 
modernizar o Império português. 
b) ao cristianismo humanitário, cuja pretensão era 
libertar os negros para sua conversão espiritual. 
c) ao liberalismo paulista, cujo interesse era impor a 
monocultura às regiões produtivas no Brasil. 
d) ao projeto nacionalista, cuja intenção era acabar 
com a revolta de escravos, integrando-os à nação. 
 
224 - (UFU MG/2013) 
No início dos trabalhos da Constituinte de 1823, Dom 
Pedro I proferiu o seguinte discurso: “Todas as 
Constituições que, à maneira de 1791 e 1792, têm 
estabelecido suas bases, e se têm querido organizar, a 
experiência nos tem mostrado que são totalmente 
teóricas e metafísicas e, por isso, inexequíveis: assim o 
prova a França, a Espanha e, ultimamente, Portugal. 
Elas não têm feito, como deviam, a felicidade geral, mas 
sim, depois de uma licenciosa liberdade, vemos que em 
uns países já aparece o despotismo, como 
consequência necessária de ficarem os povos reduzidos 
à triste situação de presenciarem e sofrerem todos os 
horrores da anarquia”. 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (dir.). História Geral da 
Civilização 
brasileira. O Brasil Monárquico. Tomo II. Volume 3 [9ª. 
Edição]. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. p. 209 
(Adaptado). 
 
Ao se dirigir aos parlamentares da constituinte de 1823, 
Dom Pedro I se remete ao contexto político europeu do 
final do século XVIII e primeiras décadas do século XIX, 
demonstrando 
 
a) preocupação com o avanço das ideias liberais e 
com o papel que lhe seria atribuído na nascente 
estrutura política brasileira. 
b) inabilidade política, ao se colocar contrário aos 
desejos despóticos e centralizadores da classe 
senhorial brasileira. 
c) ressentimento com a Revolução do Porto, 
ocorrida em 1820, que vetou o retorno de D. João 
VI ao trono de Portugal. 
d) alinhamento com o modelo inglês de governo, 
almejando o apoio dos britânicos no processo de 
reconhecimento da Independência do Brasil. 
 
225 - (UEFS BA/2013) 
Durante o processo de independência política do Brasil, 
a construção da unidade territorial do país esteve 
ameaçada, porque 
 
a) as lideranças nacionalistas do país não contavam 
com o apoio das classes populares e dos escravos 
para garantirem a independência. 
b) os países integrantes da Santa Aliança planejavam 
ocupar a Região Amazônica, o que lhes daria 
acesso às ricas minas de prata do Peru. 
c) os demais países do continente americano eram 
contrários à independência do Brasil, por esta ter 
sido conduzida por um membro da monarquia 
portuguesa.d) o rei D. João VI, antes de retornar a Portugal, 
garantiu a autoridade do Príncipe Regente D. 
Pedro apenas sobre as províncias do Sul e do 
Sudeste, desinteressando-se de definir a situação 
de outras regiões. 
e) a permanência de tropas portuguesas no controle 
político e estratégico de províncias do Nordeste 
dificultava a adesão dessa região à independência 
oficializada no Rio de Janeiro. 
 
226 - (UEFS BA/2013) 
A monarquia liberal estruturada, no Brasil, com a 
outorga da Constituição de 1824, conviveu, até o final 
do século XIX, com contradições relativas 
 
 
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a) à presença do trabalho escravo, da religião oficial 
e do Poder Moderador. 
b) à manutenção dos laços de dependência com a 
Casa Portuguesa de Bragança e com a presença 
dos visitadores do Santo Ofício. 
c) ao controle dos partidos políticos pelo Estado e à 
ausência de um sistema eleitoral. 
d) à prática da reforma agrária nos moldes 
portugueses, concretizada com a aplicação da Lei 
de Terras, de 1880. 
e) ao controle do sistema educacional pelo Estado 
Monárquico, que garantia o livre acesso de todos 
à escola. 
 
227 - (UFMG/2013) 
Leia o trecho: 
 
O sete de abril de 1831, mais do que o sete de setembro 
de 1822, representou a verdadeira independência 
nacional, o início do governo do país por si mesmo, a 
Coroa agora representada apenas pela figura quase 
simbólica de uma criança de cinco anos. O governo do 
país por si mesmo [...] revelou-se difícil e conturbado. 
Rebeliões e revoltas pipocaram por todo o país, 
algumas lideradas por grupos de elite, outras pela 
população tanto urbana como rural, outras ainda por 
escravos. 
CARVALHO, J. Murilo et al. Documentação política, 
1808-1840. Brasiliana da Biblioteca Nacional. Rio de 
 Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Nova Fronteira, 
2011, s/p. 
 
1. EXPLIQUE o sentido da frase considerando o seu 
contexto histórico: “a Coroa agora representada 
apenas pela figura quase simbólica de uma criança 
de cinco anos”. 
2. APRESENTE dois fatores que contribuíram para as 
conturbações políticas e sociais que levaram às 
rebeliões e às revoltas do período. 
Fator I: 
Fator II: 
 
228 - (UECE/2014) 
No Brasil, o período que seguiu logo após a abdicação 
de D. Pedro I foi marcado por um conjunto de crises. 
Observe o que é dito sobre o que ocorria nesse 
momento. 
 
I. As diversas forças políticas lutavam pelo poder, e 
as reivindicações populares eram por melhores 
condições de vida. 
II. Os conflitos ocorridos representavam o protesto 
do povo contra a centralização do governo, e 
eram marcados pela reivindicação por maior 
participação popular na vida política do País. 
III. As convulsões populares do período exigiam o 
reforço das antigas realidades sociais, bem como 
a submissão das forças políticas ao poder central. 
 
Está correto o que se afirma somente em 
 
a) II e III. 
b) I. 
c) I e II. 
d) III. 
 
229 - (UFT TO/2013) 
Leia o texto com atenção. 
 
“Os meses que medeiam da partida de D. João à 
proclamação da Independência, período final em que 
os acontecimentos se precipitaram, resultou num 
ambiente de manobras de bastidores, em que a luta se 
desenrolava exclusivamente em torno do príncipe 
regente, num trabalho intenso de o afastar da 
influência das cortes portuguesas (...). Resulta daí que 
a Independência se fez por uma simples transferência 
política de poderes da metrópole para o novo governo 
brasileiro. E na falta de movimentos populares, na falta 
de participação direta das massas neste processo, o 
poder é todo absorvido pelas classes superiores da ex-
colônia, naturalmente as únicas em contato direto com 
o regente e sua política. Fez-se a Independência 
praticamente à revelia do povo; e se isto lhe poupou 
sacrifícios, também afastou por completo sua 
participação na nova ordem política. A Independência 
brasileira é fruto mais de uma classe que da nação 
tomada em conjunto” (PRADO JR, Caio. Evolução 
política do Brasil: Colônia e Império. São Paulo: 
Brasiliense. pp. 52-53). 
 
A respeito da Constituição de 1824, assinale a 
alternativa que a caracteriza CORRETAMENTE. 
 
a) Liberal e descentralizadora, cuja principal fonte de 
poder estava localizada nas Assembléias 
Legislativas das províncias, conforme o modelo 
dos Estados Unidos da América. 
b) Autoritária, mas o estabelecimento dos Poderes 
Executivo, Judiciário e Legislativo garantia o 
respeito aos direitos políticos e sociais dos 
cidadãos. 
c) Tipicamente liberal, com a divisão em três 
poderes, inspirada nas formulações de 
Montesquieu e, inclusive, prevendo uma 
federação de províncias. 
d) Centralizadora e liberal, prevendo em seus artigos 
diversas garantias sociais e trabalhistas, o que 
desagradou a interesses dos proprietários de 
terras e escravos. 
e) Centralizadora e autoritária, contando, além dos 
Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, com a 
existência do Poder Moderador, o que fortalecia o 
poder do Imperador. 
 
230 - (UNICAMP SP/2014) 
 
 
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Primeiro Reinado 
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Para Portugal, não era interessante trazer para o Brasil 
imigrantes de estados possuidores de colônias, tais 
como França, Inglaterra, Holanda e Espanha. Abrir as 
portas da colônia e, depois, do recém-criado império do 
Brasil poderia significar um risco. Daí, a preferência por 
imigrantes dos estados alemães, da Suíça, e da Itália. 
Pedro I continuou essa política enfatizando que era 
necessário apoiar o desenvolvimento da agricultura, 
pelo aliciamento de bons colonos que aumentassem o 
número de braços dos quais necessitávamos. 
(Adaptado de João Klug, “Imigração no Sul do Brasil, em 
Keila Grinberg e Ricardo Sales (org.). O Brasil Imperial. 
v. III. 1870-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 
2009, p. 247.) 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) A grande entrada de imigrantes no Brasil ocorreu 
a partir do Primeiro Reinado, em função do fim do 
tráfico negreiro e da maciça propaganda 
promovida pelo governo brasileiro na Europa. 
b) No Primeiro Reinado, a entrada de imigrantes 
associava-se ao incremento da produção agrícola 
e tinha em conta o cenário internacional, no qual 
as metrópoles europeias disputavam territórios e 
riquezas. 
c) Em meio à corrida imperialista do século XIX, 
Portugal empenhou-se pelo fim da escravidão em 
Lisboa e do tráfico negreiro em suas colônias 
africanas. 
d) A imigração no Brasil surgiu como questão a partir 
da implantação da Lei Áurea, que alterou os 
modos de pagamento do trabalho livre. 
 
231 - (PUC RS/2014) 
Depois de declarada a Independência do Brasil, foi 
necessário dar uma ordenação legal ao novo país por 
meio da sua primeira constituição. Sobre esse 
processo, é INCORRETO afirmar que: 
 
a) O primeiro projeto de constituição recebeu o 
nome de Constituição da Mandioca, porque 
estabelecia que, para votar ou se eleger, a pessoa 
deveria comprovar uma renda mínima, 
equivalente a determinada quantidade de 
alqueires plantados desse vegetal. 
b) A Assembleia Legislativa reunida em 1823 para 
elaborar a primeira Constituição do Brasil foi 
dissolvida por D. Pedro I, por ter proposto um 
projeto que privilegiava os grandes proprietários 
de terra e excluía os pobres da participação 
política. 
c) A primeira Constituição do Brasil foi outorgada 
por D. Pedro I e estabelecia o voto censitário e a 
formação de quatro poderes – Legislativo, 
Judiciário, Executivo e Moderador –, ficando os 
dois últimos sob controle do Imperador. 
d) A primeira Constituição brasileira, estabelecida 
em 25 de março de 1824, instituiu uma monarquia 
hereditária no Brasil e o catolicismo como religião 
oficial do novo País, subordinando a Igreja aocontrole do Estado. 
e) Instituído pela Constituição outorgada de 1824, o 
Poder Moderador garantia a D. Pedro I o direito 
de nomear ministros, dissolver a Assembleia 
Legislativa, controlar as Forças Armadas e nomear 
os presidentes das províncias, favorecendo a 
concentração de poderes no Imperador. 
 
232 - (UEM PR/2014) 
Sobre o I Reinado (1822-1831), período da História do 
Brasil que se seguiu à independência com relação a 
Portugal, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 
 
01. Na Guerra da Cisplatina, entre 1825 e 1828, o 
atual Uruguai, antiga Província Cisplatina, tornou-
se independente do Brasil. 
02. A Constituição de 1824, aprovada pela Assembleia 
Constituinte e promulgada pelo Imperador, 
estabeleceu a Monarquia parlamentarista como a 
forma de governo do país. 
04. Nas lutas pela consolidação da independência, o 
Brasil teve que recorrer a tropas mercenárias, 
comandadas geralmente por oficiais ingleses. 
08. O “Golpe da Maioridade”, articulado pelos liberais 
conservadores, destituiu o Imperador D. Pedro I e 
instituiu uma Regência Trina no governo do 
Império. 
16. A independência em relação a Portugal significou 
uma completa ruptura com as estruturas políticas, 
econômicas e sociais que até então 
predominavam no Brasil. 
 
233 - (UERN/2014) 
“Como Imperador Constitucional (...) disse ao povo no 
dia primeiro de dezembro, em que fui coroado e 
sagrado, que minha espada defenderia a pátria, a 
nação e a constituição, se fosse digna do Brasil e de 
mim. Ratifico hoje, mui solenemente perante vós essa 
promessa, e espero que me ajudeis a desempenhá-la, 
fazendo uma constituição sábia e justa, adequada e 
executável (...)” 
(Fala de D. Pedro I, em 3 de maio de 1823, citada em 
Bonavides, P.: 
Vieira, R. A. A. Textos políticos da história do Brasil. 
Forataleza; UFCE, s/d. p. 100.) 
 
A partir da leitura atenta do texto e tendo em vista a 
outorga da Constituição de 1824, marque a alternativa 
correta. 
 
a) A Constituinte de 1823 perjurou, aos olhos de D. 
Pedro I, as promessas e designações por ele 
estabelecidas. 
b) Essa Constituição (1824) foi a confirmação dos 
anseios e propostas empreendidas pelo 
imperador no ano anterior a seus constituintes. 
 
 
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c) Ambas as constituições, tendo em vista o objetivo 
a que se propunham, lograram êxito e 
contribuíram para a estabilidade política do 
Império. 
d) A Constituição de 1824, tanto quanto a de 1823 
(da Mandioca) sinalizam o cunho democrático 
preconizado por D. Pedro I em seu governo. 
 
234 - (UFAL/2014) 
Estabelecido no Brasil pela Constituição Imperial de 
1824, outorgada pelo Imperador Dom Pedro I e 
posteriormente referendada pelas então poderosas 
Câmaras Municipais do Império, era definido, nos 
termos da própria Constituição, como “a chave de toda 
a organização Política”, sendo “delegado 
privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da 
Nação, e seu Primeiro Representante, para que 
incessantemente vele sobre a manutenção da 
Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais 
Poderes Políticos.” (Artigo 98). 
Disponível em: http://www.causaimperial.org.br. Acesso 
em: 9 dez. 2013 (adaptado). 
 
O texto se refere ao poder 
 
a) Executivo. 
b) Judiciário. 
c) Moderador. 
d) Legislativo. 
e) Divino. 
 
235 - (UEFS BA/2014) 
— O Imperador abdicou! 
Aquele grito movimentou a multidão, que fluiu e refluiu 
como uma enorme onda. Sobre ela viajou a notícia: 
“Abdicou! Abdicou!” 
E a massa popular espalhou-se pela cidade. 
Embriagados de alegria, saíram pelas ruas, sem freios, 
em busca dos portugueses, dos “colunas”, para castigá-
los. O quarteirão português foi invadido, assaltado, 
esbordoado. Com taponas, murros, cacetadas, “os 
cabras” se vingaram dos “pés-de-chumbo”, 
desforrando-se da Noite das Garrafadas. Foram à 
desforra no Rio de Janeiro, nas Províncias, no Brasil 
inteiro. (TAVARES, 1986, p. 26). 
TAVARES, L. H. D. O fracasso do Imperador: a 
abdicação de D. Pedro I. São Paulo: Ática, 1986. 
 
A alegria popular, referida no texto com a notícia da 
abdicação de Pedro I, em abril de 1831, expressava 
 
a) a derrota da nobreza brasileira pelas massas 
populares de orientação anarquista. 
b) o poder político da Igreja, cuja oposição aos 
escândalos da vida pessoal de D. Pedro I sublevara 
o povo contra o Imperador. 
c) a aliança política entre os grandes proprietários 
para derrubar o Imperador, temerosos da 
abolição da escravatura. 
d) a vitória do partido brasileiro de orientação liberal 
contra o autoritarismo absolutista do Imperador, 
apoiado pelo partido português. 
e) a repulsa aos acordos do governo com a Inglaterra 
que visavam estabelecer a liberdade religiosa para 
os cultos protestantes no Brasil. 
 
236 - (ENEM/2009) 
A Confederação do Equador contou com a participação 
de diversos segmentos sociais, incluindo os 
proprietários rurais que, em grande parte, haviam 
apoiado o movimento de independência e a ascensão 
de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o 
poder central fez com que a aristocracia rural 
mobilizasse as camadas populares, que passaram 
então a questionar não apenas o autoritarismo do 
poder central, mas o da própria aristocracia da 
província. Os líderes mais democráticos defendiam a 
extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social. 
Essas idéias assustaram os grandes proprietários de 
terras que, temendo uma revolução popular, decidiram 
se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o 
movimento enfraqueceu e não conseguiu resistir à 
violenta pressão organizada pelo governo imperial. 
FAUSTO, B História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 
(adaptado) 
 
Com base no texto, é possível concluir que a 
composição da confederação do Equador envolveu, a 
princípio, 
 
a) os escravos e os latifundiários descontentes com 
o poder centralizado. 
b) diversas camadas, incluindo os grandes 
latifundiários, na luta contra a centralização 
política. 
c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas 
pela aristocracia, que tencionava subjugar o Rio 
de Janeiro. 
d) as camadas mais baixas da população, incluindo 
os escravos, que desejavam o fim da hegemonia 
do Rio de Janeiro. 
e) as camadas populares, mobilizadas pela 
aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a 
ascensão de D. Pedro I ao trono. 
 
237 - (ENEM/2011) 
Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias 
Paroquiais: 
 
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não 
se compreendam os casados, e Oficiais Militares, 
que forem maiores de vinte e um anos, os 
Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras. 
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em 
Comunidade claustral. 
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil 
réis por bens de raiz, indústria, comércio ou 
empregos. 
 
 
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Primeiro Reinado 
57 
Constituição Política do Império do Brasil (1824). 
Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso 
em: 27 abr. 2010 (adaptado). 
 
A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do 
contexto histórico de sua formulação. A Constituição 
de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos 
brasileiros” com o objetivo de garantir 
 
a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura 
política brasileira. 
b) a ampliação do direito de voto para maioria dos 
brasileiros nascidos livres. 
c) a concentração de poderes na região produtora 
de café, o Sudeste brasileiro. 
d) o controle do poder político nas mãos dos grandes 
proprietários e comerciantes. 
e) a diminuição da interferência da Igreja Católica 
nas decisões político-administrativas. 
 
238 - (CEFET MG/2015) 
Com a naturalidade de um soberano que sabia usar da 
autoridade em sua plenitude,D. Pedro criou a Ordem 
do Cruzeiro. Não será certamente coincidência que o 
ato aproximava-se daquele de Napoleão Bonaparte ao 
estabelecer a legião de Honra (1802). Também a 
coroação de 10 de dezembro tivera como modelo, em 
grande medida por intermédio da competência de 
Jean-Baptiste Debret, a cerimônia de sagração do 
imperador francês. 
Fonte: NEVES, Lúcia Bastos Pereira. A vida Política. In: COSTA 
E SILVA, Alberto (coord.) Crise Colonial e 
Independência: 1808-1930. Rio de Janeiro: Objetiva, 
2011 (Adaptado) 
 
A criação da honorífica Ordem do Cruzeiro por D. Pedro 
I representava a 
 
a) limitação do imperador em remunerar 
financeiramente os feitos públicos. 
b) preocupação em disseminar os ideais 
revolucionários franceses no Brasil. 
c) concessão de privilégios sociais em oposição ao 
modelo estamental europeu. 
d) inspiração nos ideais liberais divulgados pela 
imprensa dos radicais jacobinos. 
e) manutenção de práticas típicas das monarquias 
absolutistas na nação independente. 
 
239 - (IFPE/2015) 
Após a independência do Brasil, ocorrida em 7 de 
setembro de 1822, as elites locais estruturaram o novo 
país a partir de uma série de códigos legais, como a 
Constituição de 1824, o Código Criminal de 1830, o 
Código Comercial de 1850, entre outros. Sobre a 
Constituição de 1824, assinale a alternativa que 
corresponde a uma de suas características. 
 
a) Aboliu a escravidão, prevendo o pagamento de 
uma indenização para os antigos proprietários de 
escravos. 
b) Estabeleceu a eleição direta para Imperador, 
Presidentes de Províncias e Deputados e Juízes de 
paz. 
c) Criou os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário 
e Moderador, este último a ser exercido pelo 
Imperador. 
d) Ampliou o direito ao voto para homens e 
mulheres acima de 21 anos, sem necessidade de 
comprovação de renda. 
e) Estabeleceu que tanto o Catolicismo como os 
Protestantismos seriam as religiões oficiais do 
Estado, evitando conflitos de interesse entre 
ambas. 
 
240 - (IFRS/2015) 
No ano de 2013, quase cento e oitenta anos depois de 
falecido, o Imperador D. Pedro I voltou a ser notícia. 
Seus restos mortais foram alvo de uma detalhada 
exumação que revelou mais informações a respeito de 
suas condições de saúde e circunstâncias de sua morte. 
Trasladado para o Brasil em 1972, por ocasião das 
comemorações do sesquicentenário da independência, 
esta foi a primeira vez em que o cadáver do primeiro 
imperador brasileiro foi alvo de análise mediante o 
emprego de alta tecnologia. 
A partir das informações presentes no enunciado e 
considerando as circunstâncias da morte, bem como a 
transferência dos restos mortais de D. Pedro I para o 
Brasil, assinale a alternativa correta. 
 
a) A proclamação da República em Portugal, 
ocorrida em 1971, teve como consequência o 
desprezo ao passado monárquico do país, o que 
levou ao envio dos restos mortais de D. Pedro I 
para o Brasil. 
b) Ao renunciar ao trono brasileiro em favor de seu 
filho, D. Pedro I acabou voltando a Portugal para 
combater seu irmão D. Miguel, que tomara o 
trono real, morrendo logo após derrotá-lo, foi 
enterrado por lá, repousando em solo português 
até as comemorações dos cento e cinquenta anos 
da independência brasileira. 
c) O desprezo de D. Pedro II durou por toda a vida, 
fato que fez com que se mantivessem afastados 
do Brasil os restos mortais de seu pai (morto na 
miséria), prática que perdurou durante a 
República instalada em 1889, tendo sido 
relembrado apenas quando os militares 
assumiram o poder em 1964, repatriando-o como 
forma de homenagem. 
d) Considerado traidor da Coroa portuguesa, ao 
pisar naquele país em 1831, D. Pedro I foi preso, 
julgado, condenado e degredado para uma 
colônia africana aonde veio a falecer e seu 
cadáver acabou enterrado em lugar incerto, o 
 
 
58 
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Primeiro Reinado 
58 
mesmo sendo considerado perdido até 1972, 
quando então foi mandado de volta para o Brasil. 
e) Em virtude de não ter reconhecido a 
independência brasileira, Portugal manteve a 
guarda dos restos mortais do primeiro imperador 
como forma de afrontar sua ex-colônia, conduta 
adotada até 1972, ano em que formalmente 
aceitou a separação do Brasil. 
 
241 - (UECE/2015) 
Dentre as afirmações a seguir, assinale aquela que está 
INCORRETA no que diz respeito à Confederação do 
Equador (1824). 
 
a) A Confederação do Equador estava afinada com 
os ideais de federação que serviram de base para 
a implantação da República dos Estados Unidos da 
América. 
b) A revolta começou com a exigência de que o 
Presidente da Província de Pernambuco, indicado 
por D. Pedro I, renunciasse ao cargo em favor do 
liberal Manuel de Carvalho Pais de Andrade. 
c) A Confederação do Equador uniu Pernambuco e 
as Províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do 
Norte. 
d) Cedendo às forças de repressão comandadas pelo 
Brigadeiro Francisco Lima e Silva, após cinco 
meses de resistência, os rebeldes se entregaram, 
sendo, por este motivo, anistiados. 
 
242 - (UESPI/2014) 
A Confederação do Equador, movimento iniciado em 
Pernambuco em 1824, apesar de pequeno, também 
teve apoio no Piauí. Acerca da Confederação do 
Equador, podemos afirmar de maneira CORRETA que 
este se caracterizou por ser um movimento que: 
 
a) possuía inspiração republicana. 
b) apoiava D. João VI, alimentando o desejo de 
reaproximar-se de Portugal. 
c) possuía objetivos comerciais, reivindicando a 
abertura comercial dos portos. 
d) consolidou a Independência do Brasil no Norte do 
país. 
e) teve motivo religioso, ao contestar o padroado, 
tendo como seu maior líder Frei Caneca. 
 
243 - (UEPA/2015) 
(...) Sendo, pois chegada a época de ver o Brasil a 
justiça da sua Causa de acordo com os interesses e as 
vistas de Inglaterra não cessarei de lembrar a V. Sra. 
quanto importa aproveitar tão felizes circunstâncias; 
elas são tão favoráveis que sendo manejadas com 
aptidão e habilidade de V. Sra. darão em resultado o 
reconhecimento pronto e formal deste Império pela 
Inglaterra, sem talvez haver precisão de o fazer 
dependente de condições algumas; pois bem longe de 
estarmos agora em circunstâncias de propor e pedir, 
mui pelo contrário, a própria Inglaterra sentirá por si 
mesma a necessidade de reconhecer a nossa 
independência e contrabalançar a influência do 
Governo [francês], que ora domina os conselhos de 
Madrid e de Lisboa ...” 
(Arquivo da Independência, vol. I, p. 56.) 
 
A correspondência de Carvalho e Mello, Secretário dos 
Negócios Estrangeiros do Brasil, em 1824, revela 
características da diplomacia brasileira no sentido do 
reconhecimento da independência. No Texto V, fica 
evidente o interesse em: 
 
a) utilizar o cenário político europeu favoravelmente 
ao Brasil. 
b) oferecer a abolição do tráfico negreiro como 
condição. 
c) resistir ao pagamento de indenização em 
dinheiro. 
d) buscar fazer acordo com Portugal e Espanha. 
e) participar do jogo de alianças internacionais. 
 
244 - (UNICAMP SP/2015) 
Com a partida de D. João VI, permaneceu como regente 
do reino do Brasil o príncipe herdeiro. Contrário à ideia 
de submissão do monarca a uma assembleia, que ele 
considerava despótica, mas incapaz de deter o rumo 
dos acontecimentos, D. Pedro habilmente se 
aproximou de uma facção da elite brasileira, a dos luso-
brasileiros. 
(Adaptado de Guilherme Pereira das Neves, “Del Imperio 
lusobrasileño al 
imperio del Brasil (1789-1822)”, em François-Xavier 
Guerra (org.), Inventando la 
 nación. México: FCE, 2003, p. 249.) 
Considerando os processos de independência no 
continente americano, 
 
a) apresente duas diferenças importantes entre o 
processo de independência no mundo colonial 
espanhol e o processo de independênciado Brasil. 
b) explique a importância dos luso-brasileiros no 
governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa 
de diversos conflitos no período. 
 
245 - (FUVEST SP/2015) 
O movimento político conhecido como “Confederação 
do Equador”, ocorrido em 1824 em Pernambuco e em 
províncias vizinhas, contou com a liderança de figuras 
como Manuel Carvalho Paes de Andrade e Frei Joaquim 
do Amor Divino Caneca. Relacione esse movimento 
com 
 
a) o projeto político desenvolvido pela Corte do Rio 
de Janeiro, na mesma época; 
b) outros dois movimentos ocorridos em 
Pernambuco, em anos anteriores. 
 
246 - (UEPG PR/2015) 
 
 
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Primeiro Reinado 
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Entre 1808 e 1822, o Brasil viveu um momento singular. 
A presença da Família Real em solo brasileiro, a 
elevação de colônia a Reino Unido, a transformação do 
Rio de Janeiro em sede do Reino lusitano mudou a 
configuração política e econômica brasileira. Após a 
volta de D. João VI para Portugal, as ideias 
emancipatórias ganha-ram força e levaram a 
independência no dia 07 de setembro de 1822, dando 
início ao período imperial que duraria até 1889, quando 
foi proclamada a República. A respeito do Primeiro e do 
Segundo Reinados, assinale o que for correto. 
 
01. A escravidão, uma das bases de sustentação do 
regime de produção durante os séculos coloniais, 
foi mantida ao longo de quase todo período 
imperial brasileiro, tendo seu fim decretado em 
1888, pouco mais de um ano antes do fim do 
regime. 
02. A partir de meados do século XIX são verificadas 
algumas mudanças importantes na sociedade e na 
economia brasileira. O início da construção de 
ferrovias, a chegada de levas de imigrantes 
europeus, o início de um lento processo de 
industrialização e urbanização são alguns dos 
fatores que alteraram as feições do Segundo 
Império. 
04. O período imperial foi marcado pelo 
enfrentamento a conflitos internos (como a 
Sabinada) e externos (como a Guerra do 
Paraguai), os quais produziram considerável 
agitação na sociedade brasileira do século XIX. 
08. Outorgada em 1824, a Constituição que vigorou 
durante todo o período imperial estabelecia um 
governo monárquico e hereditário, a existência de 
4 poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e 
Moderador), o voto censitário e o catolicismo 
como religião oficial do Brasil. 
16. Num período de 9 anos (1831–1840), que vai da 
renúncia de D. Pedro I à posse de D. Pedro II, o 
Brasil viveu o chamado Período Regencial. 
 
TEXTO: 1 - Comum à questão: 247 
 
 
 
Atualidades Vestibular 2007. São Paulo: Abril, p. 32. 
 
A charge acima revela o crescimento da dívida brasileira 
ao longo da história. 
 
247 - (UNIFICADO RJ/2007) 
A referência inicial à dívida brasileira data do Primeiro 
Reinado, quando o governo: 
a) aumentou sensivelmente os impostos para 
financiar a guerra de independência contra 
Portugal. 
b) contraiu empréstimo com a Inglaterra, com a 
finalidade de pagar a indenização exigida por 
Portugal para reconhecer a independência 
brasileira. 
c) contraiu empréstimos com Estados europeus para 
cobrir o déficit público gerado pela criação de uma 
infra-estrutura agro exportadora. 
d) precisou contratar trabalhadores estrangeiros, pois 
a Inglaterra exigia a abolição da escravatura para 
reconhecer a independência brasileira. 
e) estabeleceu uma política governamental de apoio 
aos cafeicultores, passando a custear a vinda de 
italianos e alemães, contratados sob o sistema de 
parceria. 
 
TEXTO: 2 - Comum à questão: 248 
 
 
Ao reconhecer a terra indígena Raposa Serra do Sol, 
situada em Roraima, [...], o Supremo Tribunal Federal 
(STF) estabeleceu 19 condições que podem criar um 
cenário preocupante para os índios da região e para 
futuros casos de demarcação e homologação de terras 
indígenas. Uma delas prevê que os índios não 
precisariam ser consultados pela União caso haja 
interesse do usufruto das riquezas naturais. Essa 
determinação é conflitante com as normas da 
Convenção 169 da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), que o Brasil ratificou. Quando o país 
aceita as proposições de acordos e tratados 
internacionais, consequentemente incorpora na sua 
legislação as recomendações desses documentos. 
Entre as normas da OIT, está estabelecido que os índios 
devem ser consultados antes que seja feita a 
exploração das riquezas de onde vivem.[...] 
Para Ana Valéria Araújo, advogada e coordenadora-
executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos, o 
Supremo Tribunal Federal extrapolou o seu poder e 
criou leis que deveriam ter sido discutidas no âmbito do 
poder legislativo. “Neste caso, o Supremo atropelou a 
competência do Congresso Nacional”, considera. A 
advogada ressalta que é no Congresso que os diversos 
setores da sociedade podem debater e defender os 
seus interesses e a lei representa o resultado dessa 
discussão. “O STF não foi eleito e ele não foi delegado 
pela sociedade para legislar. O que aconteceu é grave”, 
avalia. (AO RECONHECER..., 2010). 
 
248 - (UEFS BA/2010) 
A divisão da estrutura política em três poderes ocorreu 
a partir de um lento processo histórico, cujas 
 
 
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Primeiro Reinado 
60 
características variaram conforme o tempo histórico e 
o espaço, como pode ser constatado 
 
a) na Constituição brasileira de 1824, na medida em 
que a criação do Poder Moderador se sobrepôs 
aos poderes executivo, legislativo e judiciário, 
possibilitando, na prática, o exercício do poder de 
uma forma autocrática. 
b) no Período Regencial, época em que a forma 
republicana passa a vigorar, no Brasil, 
estabelecendo um perfeito equilíbrio entre os três 
poderes e a autonomia das províncias, em relação 
ao governo central. 
c) no Movimento Iluminista, quando Jean Jacques 
Rousseau defendeu a existência de uma divisão de 
poderes que pudesse viabilizar a posse da 
propriedade privada pelos trabalhadores e a 
construção de uma sociedade socialista. 
d) no Marxismo, que defendeu o modelo tripartide 
como uma conquista burguesa a ser incorporada 
pelos operários na construção da sociedade 
comunista, etapa necessária para o advento do 
anarquismo. 
e) no Movimento Revolucionário Francês, durante a 
fase jacobina, quando o radicalismo político 
estabeleceu a supremacia do legislativo sobre os 
demais poderes, consolidando a democracia na 
França revolucionária. 
 
TEXTO: 3 - Comum à questão: 249 
 
 
Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João 
VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. 
De um lado, havia um país transformado pela 
permanência da corte nos trópicos, já com os pés 
firmes no turbulento século XIX, bem informado das 
novidades que redesenhavam o mundo na época e às 
voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos 
que agitavam a nascente opinião pública na Europa e 
nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, 
de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu 
epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial 
de 1807 convertido numa cidade com traços e 
refinamentos de capital europeia nos 13 anos 
seguintes. De outro lado, modorrava um território 
vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar 
selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares 
Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao 
aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma 
precária e se ignoravam mutuamente. 
GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste 
e um 
escocês louco por dinheiro ajudaram D.Pedro a criar o Brasil, 
um país 
que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2010. 
 
249 - (UEFS BA/2011) 
O “turbulento século XIX”, referido no texto, diz 
respeito às transformações econômico-sociais e 
políticas, ocorridasna Europa, que também 
repercutiram no Brasil. 
No âmbito político, essa turbulência se expressou no 
recém-organizado país, entre outros, 
 
a) na eclosão de uma epidemia de cólera, que 
dizimou grande parte da população escrava, no 
recôncavo baiano e em Salvador. 
b) na abertura dos portos brasileiros às nações 
amigas, em 1808, pela Carta Régia do Príncipe 
D.João. 
c) nas revoltas escravas ocorridas no recôncavo 
baiano e em Salvador, que resultaram no 
enfraquecimento do tráfico de escravos. 
d) na expulsão dos jesuítas do Brasil, como 
desdobramento da crise ocorrida em Portugal. 
e) na presença de ideias republicanas, como as 
registradas na Revolução Pernambucana de 1817 
e na Confederação do Equador, em 1824. 
 
TEXTO: 4 - Comum à questão: 250 
 
 
A dois séculos de distância, o espetáculo ainda é 
assombroso (...) Que de tão longe uma Rainha 
enlouqueça e venha a morrer no cenário final do drama; 
que os sonhos dos Inconfidentes se cumpram depois de 
tantas sentenças; e que o Brasil se torne independente 
dali a 31 anos, e a República seja proclamada 
exatamente ao cumprir-se um século sobre aquelas 
prisões – tudo parece impregnado de um mistério claro, 
desejoso de revelar-se e de se fazer compreender. 
(Cecília Meireles. “Como escrevi o Romanceiro da 
Inconfidência”, 
anexo a Romanceiro da Inconfidência. São Paulo: 
Global, 2012. p. 255) 
 
250 - (PUCCamp SP/2013) 
É correto afirmar que a independência do Brasil 
realizou os sonhos dos Inconfidentes, como afirma 
Cecilia Meireles, no que diz respeito 
 
a) à participação massiva do povo na luta política 
pela soberania do país, uma vez que a adesão 
popular não aconteceu a tempo, durante a 
Inconfidência, dado que o movimento foi 
desbaratado em seu início. 
b) ao combate à escravidão, perspectiva presente no 
movimento mineiro e que, logo após a 
independência, foi uma bandeira assumida como 
prioridade pela princesa Isabel. 
c) ao rompimento dos vínculos coloniais com 
Portugal, pondo fim ao ônus da pesada tributação 
imposta, que cerceava o desenvolvimento 
econômico nacional, bem como ao poder da coroa 
portuguesa em decidir os rumos do país. 
 
 
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d) à instituição de um Estado soberano, 
independente, unificando toda a Nação sob a 
égide do governo da província de Minas Gerais, 
legitimado pelos símbolos pátrios consagrados, 
como a bandeira e o hino nacional. 
e) ao fim da situação de atraso no país, pois, com a 
abertura dos portos após a Independência, o 
comércio e as exportações sofreram grande 
impulso, atraindo, principalmente, investimentos 
ingleses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
 
1) Gab: B 
 
2) Gab: C 
 
3) Gab: 
O processo de independência foi encabeçado pela elite 
brasileira. É claro, portanto, que a realidade a ser 
construída corresponderia a suas expectativas e às do 
imperador. 
Com o regime monárquico hereditário, foram mantidos 
em torno do imperador os privilégios da elite, como a 
cidadania restrita, a eleição segundo critérios ligados à 
renda, a unidade territorial, enfim, a ordem vigente. 
Essa ordem precisaria ser constitucional, para conferir 
legitimidade ao novo governo. Pelas mesmas razões, a 
este caberia "representar" os "cidadãos", eleitos e 
eleitores. Mas, acima de tudo, a Constituição seria o 
instrumento do monarca, que, através do poder 
moderador, legalmente interviria em todos os aspectos 
do governo, isentando seu cargo das críticas e das 
imposições da própria lei. Tratava-se de uma 
Constituição absolutamente autoritária e característica 
do seu contexto histórico, demonstrativa inclusive dos 
limites do liberalismo no Brasil, marcado por uma 
sociedade escravista. 
 
4) Gab: C 
 
5) Gab: 
a) Durante o período Imperial, como já ocorrera na 
Colônia, vigorou o sistema do padroado, isto é, de 
subordinação da Igreja ao Estado. A religião oficial 
era a Católica Apostólica Romana, com uma série de 
privilégios, tais como a exclusividade para a 
construção de templos e pagamento do salário dos 
padres pelo Estado. Por outro lado, o imperador 
podia fazer indicações dos bispos - cuja sagração 
era feita pelo papa - e, através do beneplácito, a 
vigência das bulas papais, no Brasil, dependia da 
concordância do monarca. 
b) Eram permitidas outras religiões de origem 
européia, porém restritas ao culto doméstico, 
sendo vetada a construção de templos. Já as 
religiões africanas eram perseguidas, e o seu 
exercício era quase sempre realizado às escondidas. 
 
6) Gab: 
Uma das etapas da passagem de mão-de-obra 
predominantemente escrava para a livre/assalariada foi 
o sistema de parceria. O fazendeiro, diante das pressões 
antitráfico inglesas, tentando antecipar-se à crescente 
escassez de braços, tomou para si a responsabilidade e 
os custos da importação de europeus, que deveriam 
reembolsá-lo por isso. Assim, esses trabalhadores 
permaneciam subordinados a ele, até que saldassem 
sua dívida. 
O estabelecimento dessas relações pouco definidas 
entre direitos e deveres abriu espaço para que o 
fazendeiro insistisse, mesmo após o fim da fase de 
parceria, em tratar o trabalhador imigrante como 
propriedade sua. 
Embora esse processo fosse mais característico das 
décadas de 1850 e 1860, permaneceu notório, em fins 
do século XIX - como cita o enunciado - e até nos 
primeiros anos do século XX. 
 
7) Gab: D 
 
8) Gab: C 
 
9) Gab:E 
 
10) Gab: C 
 
11) Gab: D 
 
12) Gab: D 
 
13) Gab: A 
 
14) Gab: E 
 
15) Gab: D 
 
16) Gab: D 
 
17) Gab: VVFFV 
 
18) Gab: D 
 
19) Gab: D 
 
20) Gab: C 
 
21) Gab: E 
 
22) Gab: C 
 
23) Gab: E 
 
24) Gab: D 
 
25) Gab: B 
 
26) Gab: B 
 
27) Gab: E 
 
28) Gab: C 
 
29) Gab: E 
 
30) Gab: A 
 
31) Gab: E 
 
 
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Primeiro Reinado 
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32) Gab: C 
 
33) Gab: VFFVVV 
 
34) Gab: 
O candidato terá de observar que, em 1819, somente 
cerca de 30% da população da América portuguesa era 
formada por escravos. A partir dessa informação, o 
candidato deve inferir que a sociedade da época não 
podia estar reduzida apenas a grandes senhores de 
cativos e escravos. O gráfico aponta para a idéia de que, 
além desses grupos, a população livre era constituída 
por outros segmentos sociais desprovidos do acesso ao 
trabalho escravo. 
 
35) Gab: 
O candidato deverá citar capitanias como Espírito Santo, 
Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além 
de São Paulo, Goiás e Mato Grosso, que combinavam 
atividades exportadoras não hegemônicas com aquelas 
voltadas para circuitos comerciais regionais. 
 
36) Gab: B 
 
37) Gab: B 
 
38) Gab: D 
 
39) Gab: A 
 
40) Gab: A 
 
41) Gab: VVVFF 
 
42) Gab: A 
 
43) Gab: VFVF 
 
44) Gab: A 
 
45) Gab: E 
 
46) Gab: VFVFF 
 
47) Gab: B 
 
48) Gab: B 
 
49) Gab: A 
 
50) Gab: C–E–C–E 
 
51) Gab: C 
 
52) Gab:B 
 
53) Gab: A 
 
54) Gab: B 
 
55) Gab: E 
 
56) Gab: B 
 
57) Gab: E 
 
58) Gab: D 
 
59) Gab: D 
 
60) Gab: A 
 
61) Gab: C 
 
62) Gab: C 
 
63) Gab: E 
 
64) Gab: A 
 
65) Gab: A 
 
66) Gab: C 
 
67) Gab: A 
 
68) Gab: B 
 
69) Gab: VFFF 
 
70) Gab: A 
 
71) Gab: 17 
 
72) Gab: 11 
 
73) Gab: D 
 
74) Gab: C 
 
75) Gab: A 
 
76) Gab: B 
 
77) Gab: C 
 
78) Gab: E 
 
79) Gab: E 
 
80) Gab: A 
 
81) Gab: C 
 
82) Gab: A 
 
83) Gab: B 
 
 
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Primeiro Reinado 
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84) Gab: B 
 
85) Gab: A 
 
86) Gab: C 
 
87) Gab: C 
 
88) Gab: B 
 
89) Gab:12 
 
90) Gab: E 
 
91) Gab: C 
 
92) Gab: A 
 
93) Gab: D 
 
94) Gab: E 
 
95) Gab: D 
 
96) Gab: V F F F V F 
 
97) Gab: F F F V V F 
 
98) Gab: C 
 
99) Gab: B 
 
100) Gab:E 
 
101) Gab: B 
 
102) Gab: 
a) 
- concentração urbana no Rio de Janeiro. 
- hábitos de luxo e ostentação. 
- construção de residências palacianas. 
- usos de produtos da Inglaterra. 
- criação de instituições de cultura. 
b) 
- a instauração do bloqueio continental à Inglaterra 
dificultando seu acesso ao mercado europeu e 
redirecionando seu interesse pelo Brasil. 
- a vinda da corte portuguesa para o Brasil decorrente 
das invasões napoleônicas consolidando a 
aproximação entre Inglaterra e Portugal. 
- a abertura dos portos às nações amigas promovendo 
o rompimento do pacto colonial e favorecendo os 
interesses ingleses na colônia. 
- a assinatura dos Tratados de 1810 ( Aliança e Amizade 
/ Comércio e Navegação), ampliando os privilégios 
da Inglaterra no Brasil. 
 
103) Gab: 
Manutenção do trabalho escravo, permanência da 
grande propriedade e a centralização monárquica. 
 
104) Gab:A 
 
105) Gab: 
a) O Poder Moderador foi instituído por D. 
Pedro I na Constituição de 1824, visando a 
centralização do poder na organização do Estado 
brasileiro. 
 
b) Através do poder moderador, o imperador tinha 
poderes para dissolver a Câmara dos Deputados e 
convocam novas eleições, descaracterizando as 
finalidades do Parlamento. 
 
106) Gab: A 
 
107) Gab: E 
 
108) Gab: D 
 
109) Gab: D 
 
110) Gab: C 
 
111) Gab: 
Uma das exigências da Inglaterra no reconhecimento da 
independência foi a renovação dos Tratados de 
Comércio de 1810, que lhe dava vantagens 
alfandegárias e a extinção do tráfico negreiro. Tais 
exigências tinham o claro objetivo de assegurar-se dos 
mercados brasileiros bem como da condição 
estratégica do Brasil aos negócios ingleses na América 
do Sul. 
 
112) Gab: C 
 
113) Gab: D 
 
114) Gab: 
a) O movimento cartista (1837). 
b) O sistema eleitoral brasileiro, baseado no voto 
censitário, excluía boa parte da população da 
participação política. 
 
115) Gab: C 
 
116) Gab: 
a) Na constituinte de 1824 houve 
constituição outorgada, enquanto na constituinte 
de 1988 houve uma constituição promulgada. 
b) O poder moderador tinha a função de comandar os 
demais três poderes, sendo exercido pelo 
imperador, o mesmo que então outorgou a 
constituição de 1824, evidenciando seu afã pelo 
poder. 
 
117) Gab: A 
 
 
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65 
 
118) Gab: D 
 
119) Gab: A 
 
120) Gab: B 
 
121) Gab: 
a) O candidato poderá citar que, nas primárias que 
escolhiam os eleitores das províncias, não votavam: 
estrangeiros não naturalizados; brasileiros sem direitos 
políticos; menores de 21 anos; menores de 25 anos, 
excetuando-se os que, tendo mais de 21 anos, fossem 
casados, bacharéis formados e oficiais militares; índios; 
mulheres; religiosos regulares; criados de servir; filhos 
que vivessem na dependência dos pais; todos os 
detentores de renda anual inferior a 100 mil-réis . 
b) O candidato poderá indicar um dos seguintes requisitos 
para ser um eleitor nos Colégios Eleitorais: não ser 
liberto; não estar envolvido em “querelas e devassas” e 
ter uma renda anual superior a 200 mil-réis. 
 
122) Gab: A 
 
123) Gab: C 
 
124) Gab: D 
 
125) Gab: 
O candidato deverá responder que, nos primeiros anos 
da Independência, o debate político se concentrou no 
problema da aprovação de uma Constituição. As 
desavenças entre Dom Pedro e a Assembléia giraram 
em torno do papel do Imperador, ou seja, das 
atribuições do Poder Executivo. Os constituintes 
queriam, por exemplo, que o imperador não tivesse o 
poder de dissolver a Câmara dos Deputados. Queriam 
também que ele não tivesse o poder do veto absoluto, 
isto é, o direito de negar validade a qualquer lei 
aprovada pelo Legislativo. Nesse sentido, era consenso 
a escolha da monarquia constitucional, como regime de 
governo, capaz de sustentar a união até então 
compartilhada por todos os constituintes de várias 
regiões do recente império. A carta outorgada de 1824 
consolidou, no entanto, a centralização do poder 
político no Rio de Janeiro, sustentada especialmente 
pelas camadas de grandes comerciantes e traficantes de 
escravos. A concentração do poder na esfera do 
Executivo, ou seja, no Imperador e seus ministros, em 
detrimento do Poder Legislativo, reforçou o projeto 
centralizador. 
 
126) Gab: 
a) O aluno pode mencionar o encerramento da 
Assembléia Nacional Constituinte por forças do 
Exército, destacando a outorga da Constituição de 
1824 através da qual D. Pedro I garantiu a total 
supremacia do executivo (poder moderador) sobre 
o legislativo; ou a dura repressão imposta por D. 
Pedro aos confederados de Pernambuco, reduzindo 
o território da província e executando vários líderes 
do movimento; 
b) Diferença: os liberais defendiam uma maior 
autonomia para as províncias do Império e a 
predominância do legislativo sobre o executivo. 
Semelhança: ambos temiam a dissolução das 
antigas fronteiras sociais pela ampliação da 
participação política. 
 
127) Gab: B 
 
128) Gab: 
a) Seu caráter antiabsolutista: preocupação de limitar 
ou reduzir os poderes do Imperador; valorizar ou 
ampliar os poderes legislativos; o projeto 
estabelecia que o Imperador não poderia dissolver 
o parlamento; submissão das forças armadas às 
ordens o Legislativo e não de D. Pedro I; sentimento 
antilusitano, pois o projeto proibia os estrangeiros 
de ocupar cargos públicos de representação 
nacional. 
b) Criação do Poder Moderador, exclusivo do 
Imperador e definido pela Constituição como a 
“chave-mestra de toda organização política”. Com 
relação a capacidade eleitoral, condicionou o 
direito eleitoral a certos níveis de renda, mas não 
havia a exigência da renda mínima no valor de 150 
alqueires de farinha de mandioca. A renda passava 
a ser em dinheiro, bens de comércio ou bens de raiz. 
 
129) Gab: 
a) I e II Reinados 
b) Durante o período regencial conservadores se 
mantiveram no poder, até assegurarem a coroação 
de D. Pedro II. 
 
130) Gab: C 
 
131) Gab: D 
 
132) Gab: A 
 
133) Gab: B 
 
134) Gab: B 
 
135) Gab: B 
 
136) Gab: 
A.a) D. Pedro I possuía um perfil político autoritário e 
centralizador. Nesse sentido, esperava que os 
constituintes fortalecessem sua autoridade em 
relação aos demais poderes. 
Já os deputados constituintes desejavam uma 
constituição que limitasse os poderes do imperador 
e desse maiores prerrogativas ao Poder Legislativo. 
Assim, de acordo com o projeto de constituição de 
autoria de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, 
 
 
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Primeiro Reinado 
66 
apresentado na Assembléia Constituinte, o Brasil 
era definido como uma monarquia representativa e 
hereditária, sendo representantes da nação o 
imperador e a Assembléia Geral. Haveria três 
poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O 
imperador poderia adiar ou prorrogar a convocação 
da Assembléia, mas não podia dissolvê-la. As 
eleições seriam indiretas e o voto censitário. Desde 
o início dos trabalhos, estabeleceu-se uma situação 
de tensão e conflito entre o imperador e os 
constituintes, que chegou ao ápice com a 
apresentação de um projeto do deputado 
constituinte Muniz Tavares, que, se fosse 
incorporado ao texto da Constituição, implicaria, 
entre outros aspectos, que o imperador abdicasse 
de seus direitos sucessórios à Coroa portuguesa. 
Abriu-se um impasse que resultou em um ato de 
força do imperador, que dissolveu a AssembléiaConstituinte e, em seguida, outorgou uma 
constituição que fortalecia as prerrogativas do 
poder do imperador. 
A.b) Frei Caneca, líder do movimento armado ocorrido 
em Pernambuco que ficou conhecido como 
Confederação do Equador, protestava contra a 
dissolução da Assembléia Constituinte e era contra 
a Constituição outorgada. O movimento 
propugnava, caso fosse vitorioso, a fundação de 
uma República de Estados Confederados, no 
Nordeste, contando com a posterior adesão das 
demais províncias. Esse movimento foi duramente 
reprimido pelo imperador; Frei Caneca foi 
executado. 
A.c) De acordo com a Constituição outorgada, haveria 
quatro poderes. O Judicial, o Legislativo exercido 
pela Assembléia Geral, composta por um Senado 
vitalício e por uma Câmara dos Deputados com 
mandato de quatro anos, cabendo ao imperador 
dois poderes, o Executivo , juntamente com seu 
ministério, e o Moderador , juntamente com o 
Conselho de Estado. O Poder Moderador era 
definido como a chave de toda a organização 
política do império, encarregado de zelar pelo 
equilíbrio dos demais poderes. Na prática, resultou 
em uma grande concentração de poderes nas mãos 
do imperador. 
As eleições seriam indiretas e censitárias, os 
cidadãos deveriam ter uma renda mínima de cem 
mil réis, os eleitores de duzentos mil réis; para se 
candidatar a deputado era necessária uma renda de 
quatrocentos mil réis e para disputar uma vaga no 
Senado, oitocentos mil réis. O voto era masculino, 
para maiores de vinte e cinco anos, e aberto. Com 
relação à organização do trabalho, subentendia-se 
a manutenção da escravidão, mas não havia 
referência explícita a isso no texto constitucional. 
 
137) Gab: 
O candidato poderá identificar um dos seguintes 
trechos: “Imperador Constitucional”; “tendo-nos 
requerido os povos deste Império, juntos em Câmaras”; 
ou “que nós quanto antes jurássemos e fizéssemos jurar 
o Projeto de Constituição”. A justificativa deverá 
mencionar a relação com as idéias iluministas que 
propunham mudanças nos regimes políticos 
monárquicos através do questionamento do poder 
absoluto dos reis e da promoção de iniciativas no 
sentido do seu controle. Poderão também ser 
mencionadas as influências do liberalismo francês, da 
constituição francesa de 1791, entre outros 
movimentos políticos. 
 
138) Gab: 
a) José Bonifácio de Andrada e Silva, em Projetos para 
o Brasil , aponta seis aspectos negativos gerados 
pela cultura da cana na América portuguesa, a 
saber: 
1. diminuição da cultura do milho, do feijão, do 
trigo, do algodão, de azeites de mamona e da 
criação de porcos, suscitando, dessa forma, 
aumento dos preços desses bens; 
2. introdução de "muita escravatura", 
empobrecendo os lavradores, corrompendo os 
costumes e levando ao desprezo pelo trabalho 
da enxada; 
3. devastação das "belas matas"; 
4. retirada de muitos braços da agricultura, 
empregados "no carreto dos africanos"; 
5. excessiva utilização de bestas muares, as quais, 
além de não procriarem, "consomem muito 
milho"; 
6. redução da produção de aguardente, 
prejudicial ao "moral" e ao "físico" dos 
habitantes rurais. 
b) Os trabalhos da Assembléia Constituinte, reunida 
no Rio de Janeiro entre maio e novembro de 1823, 
foram marcados pelo conflito entre o autoritarismo 
de D. Pedro I e o desejo dos deputados 
constituintes de aprovarem uma Constituição que 
limitasse a autoridade do imperador. No dia 12 de 
novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a 
Assembléia Constituinte, contando com o apoio do 
Exército. Em março de 1824, foi outorgada 
(imposta) a Constituição que, além dos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judicial, previa a existência 
do Poder Moderador. O imperador exercia o Poder 
Executivo e o Poder Moderador sendo definido 
como a chave de toda organização política do 
império, encarregado de zelar pelo equilíbrio e 
harmonia dos demais Poderes. Na prática, 
concentrava poderes nas mãos do imperador, que 
poderia dissolver a Câmara dos Deputados, após 
consultar o Conselho de Estado, nomear os 
membros do Superior Tribunal e os senadores (a 
partir de uma lista tríplice dos mais votados), 
caracterizando assim a extrema centralização de 
poderes, denunciada como verdadeira tirania. 
c) Entre os fatores que contribuíram para a abolição 
da escravidão no Brasil podem-se citar: a pressão 
 
 
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inglesa, a Lei Eusébio de Queirós, a expansão 
cafeeira, a imigração européia e a ação dos 
abolicionistas. Desde o início do século XIX, a 
Inglaterra – em tratados com Portugal (1810) e 
depois com o Brasil (1826) – exerceu uma pressão 
para pôr fim ao tráfico de escravos. Para a 
Inglaterra industrial, a extinção da escravidão 
representaria um aumento do consumo de 
produtos maquinofaturados. 
O auge da pressão inglesa deu-se com a Lei 
Aberdeen (1845) feita pelo Parlamento britânico, 
dando poderes à Marinha do Reino Unido para o 
combate ao tráfico de escravos no Atlântico Sul, o 
que representava uma verdadeira declaração de 
guerra ao Brasil. 
O efeito no Brasil foi a aprovação da Lei Eusébio de 
Queirós (1850), extinguindo o tráfico de escravos e 
abrindo a necessidade de importação de imigrantes 
europeus em plena fase da expansão da 
cafeicultura. A mão-de-obra livre e assalariada 
empregada especialmente no Oeste Paulista, nova 
área da cafeicultura naquele momento, condenava 
a escravidão, que se tornava antieconômica, pois 
requeria um investimento inicial alto em oposição 
ao imigrante europeu. 
Podemos ainda destacar a ação dos abolicionistas 
na luta contra a escravidão, ainda que se possa 
afirmar que a abolição ocorreu apesar dos 
abolicionistas. 
 
139) Gab: B 
 
140) Gab: C 
 
141) Gab: E 
 
142) Gab: 02 
 
143) Gab: B 
 
144) Gab: VVFVV 
 
145) Gab: E 
 
146) Gab: C 
 
147) Gab: D 
 
148) Gab: C 
 
149) Gab: C 
 
150) Gab: A 
 
151) Gab: D 
 
152) Gab: C 
 
153) Gab: B 
 
154) Gab: D 
 
155) Gab: A 
 
156) Gab: 
No início da década de 1830, a continuidade do reinado 
de D. Pedro I tornou-se insustentável. A crise financeira, 
desencadeada pelo declínio das exportações, pelo 
crescente endividamento externo e pelos gastos com a 
Guerra da Cisplatina, resultou em um aumento da 
inflação e no agravamento da pobreza. A isso somou-se 
a insatisfação com a centralização do poder e o 
autoritarismo do Imperador, levando a intensos 
conflitos entre facções favoráveis (em sua maioria 
ligados ao Partido Português) e contrárias (em sua 
maioria ligados ao Partido Brasileiro) ao Imperador. 
Outro fator importante foi o empenho do Imperador na 
luta a favor de seu irmão, D. Miguel, o qual disputava, 
com a própria filha, D. Maria II, a sucessão do trono 
português, após a morte de D. João VI. A junção destes 
elementos provocou a renúncia do Imperador ao trono 
brasileiro em favor de seu filho, o príncipe D. Pedro de 
Alcântara. A menoridade do herdeiro, que tinha, à 
época da abdicação, apenas cinco anos de idade, o 
impossibilitou de governar. Por esse motivo, foi 
estabelecido um governo regencial, que deveria dirigir o 
Império até que o príncipe atingisse a maioridade. 
Entrementes, alguns fatores ligados à disputa política 
entre Regressistas (depois chamados Conservadores) e 
Progressistas (depois chamados Liberais) e às revoltas e 
rebeliões que ocorriam nas províncias, fomentaram o 
“golpe da maioridade”, antecipando a coroação do 
príncipe, que foi declarado Imperador do Brasil, sob o 
título de D. Pedro II, em 1840, quando tinha apenas 14 
anos de idade. Foram causas imediatas disso: a 
ascensão dos Regressistas ao poder, com a regência de 
Pedro Araújo Lima (1837) e o conseqüente alijamento 
dos Progressistas; a limitação da autonomia provincial, 
com a aprovação da Lei de Interpretação do Ato 
Adicional (1840); a articulaçãoentre liberais e 
palacianos ou áulicos em favor da antecipação da 
maioridade do príncipe herdeiro; o interesse dos 
grandes proprietários rurais em restabelecer a “ordem 
social”, convulsionada pelos sucessivos levantes 
populares ocorridos no período regencial, como a 
Revolta dos Malês (1835); o desejo das elites políticas 
de evitar que a unidade territorial brasileira fosse 
quebrada por movimentos separatistas, como a 
Farroupilha (1835) e a Sabinada (1837). 
 
157) Gab: C 
 
158) Gab: C 
 
159) Gab: 
a) Poder Moderador 
 
 
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68 
b) Argumentos liberais, republicanos, influenciados 
pelo Iluminismo, que criticava o Absolutismo 
Monárquico. 
 
160) Gab: C 
 
161) Gab: B 
 
162) Gab: B 
 
163) Gab: D 
 
164) Gab: E 
 
165) Gab: E 
 
166) Gab: A 
 
167) Gab: 
a) A respeito do “Fico”, a expectativa dos “brasileiros” 
ou “liberais” era de que a permanência de D. Pedro 
significava sua adesão à causa da independência, 
esgotando as possibilidades de recolonização do 
Brasil, conforme queriam as Cortes de Lisboa. Com 
o fechamento da Assembléia Constituinte, a 
expectativa dos “brasileiros” ou “liberais” foi 
frustrada, pois esse ato contrariava a ordem política 
liberal, impedindo uma Constituinte que 
representasse a soberania da Nação. 
b) A respeito do “Fico”, a expectativa dos 
“portugueses” ou “conservadores” era de que a 
permanência de D. Pedro no Brasil garantisse um 
império constitucional, ligado a Portugal. Sobre o 
fechamento da Assembléia Constituinte, a 
expectativa dos “portugueses” ou “conservadores” 
era de que esse ato do imperador afirmasse sua 
autoridade e mantivesse o vínculo com Portugal. 
 
168) Gab: D 
 
169) Gab: A 
 
170) Gab: B 
 
171) Gab: VFVFV 
 
172) Gab: C 
 
173) Gab: C 
 
174) Gab: A 
 
175) Gab: B 
 
176) Gab: A 
 
177) Gab: B 
 
178) Gab: A 
 
179) Gab: A 
 
180) Gab: 31 
 
181) Gab: D 
 
182) Gab: D 
 
183) Gab: E 
 
184) Gab: A 
 
185) Gab: B 
 
186) Gab: A 
 
187) Gab: B 
 
188) Gab: D 
 
189) Gab: C 
 
190) Gab: B 
 
191) Gab: D 
 
192) Gab: D 
 
193) Gab: D 
 
194) Gab: D 
 
195) Gab: 
O candidato deve destacar a tentativa de 
institucionalização, legitimação e organização de uma 
corporação médica e sua busca por estabelecer o 
monopólio sobre as práticas de cura, uma vez que 
grande parte destas práticas, executadas sem 
habilitação, estavam relacionadas ao saber popular e, 
embora fossem frequentemente requisitadas pela 
classe médica eram tidas como um saber menor por 
esta categoria. O processo de legitimação dialogava 
também com o grupo de praticantes, curadores e 
sangradores, na maior parte, africanos e descendentes 
de africanos cujos conhecimentos sobre plantas 
medicinais (reconhecidas pelos médicos) estavam 
relacionadas também às suas crenças religiosas. 
Procurava-se desqualificar e deslegitimar os terapeutas 
populares, pois não teriam os conhecimentos 
necessários para tratar da saúde das pessoas, podendo 
até colocar vidas em risco, mas os terapeutas populares 
continuaram a exercer seu oficio (como fazem ainda 
hoje) e a população continuou a reconhecer e a 
recorrer a sua competência para tratar de diversos 
males, mesmo com todo o processo e tentativa de 
estabelecer regras e de punir seus praticantes. 
 
196) Gab: C 
 
 
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197) Gab: E 
 
198) Gab: E 
 
199) Gab: B 
 
200) Gab: A 
 
201) Gab: 
a) A pintura alude a diversas características do 
projeto político monárquico, dentre as quais: 
 a ideia de soberania da Monarquia frente aos 
distintos setores da sociedade brasileira recém-
emancipada, conforme pode ser observado na 
presença de diferentes tipos sociais na cena 
retratada por Debret. O intuito era garantir a 
legitimidade do poder do Príncipe junto à 
população. 
 a ideia de união das raças com o objetivo de 
defender o território nacional, conforme pode ser 
observado na disposição das personagens 
representadas: indígenas, negros, brancos e 
mestiços. Essas figuras aparecem em torno do 
trono, com armas e instrumentos de trabalho em 
punho, dispostos a defender a Monarquia; 
 a referência à Monarquia como instituição 
protetora da Nação, conforme pode ser verificado 
na centralidade da personagem que a representa. 
Essa centralidade é reforçada pela referência ao 
brasão de D. Pedro I e pela posição ocupada pela 
figura, que se encontra em plano superior às 
demais personagens. 
b) Foram vários os motivos que levaram à mudança 
da imagem de D. Pedro I, dentre os quais: 
 as atitudes autoritárias, associadas ao caráter 
absolutista da formação política do Imperador. 
Essa atitude pode ser observada, por exemplo, na 
dissolução da Assembleia Constituinte de 1823, na 
elaboração da Constituição Outorgada de 1824, 
que legitimou o poder pessoal do Imperador, e na 
repressão violenta aos participantes da 
Confederação do Equador, em Pernambuco; 
 a dinâmica socioeconômica do I Império, que 
colocou em choque os interesses das elites 
brasileiras que tinham na agricultura sua principal 
atividade econômica, e os interesses das elites 
portuguesas da Corte, normalmente associados 
ao grande comércio. Tais divergências, elevadas 
ao plano político com a formação de dois 
agrupamentos concorrentes, não conseguiram ser 
administradas por D. Pedro I; 
 a insistência e o insucesso na Guerra da 
Cisplatina (1825-1828), que teve forte impacto no 
erário público. 
 
202) Gab: VFFFV 
 
203) Gab: 
a) Podemos identificar, nas elites do centro-sul, um 
forte temor de perder as liberdades econômicas e 
políticas adquiridas a partir da vinda da família 
real portuguesa. Medidas como a Abertura do 
Portos (1808) e a elevação do Brasil a reino (1815) 
poderiam ser revogadas com o retorno de D. João 
VI e D. Pedro I a Portugal. 
b) A Confederação do Equador foi uma revolta 
separatista iniciada em Pernambuco após a 
Independência do Brasil. Os revoltosos não 
aceitavam a concentração de poder nas mãos de 
D. Pedro e defendiam ideais republicanos. Eram 
contra o centralismo político, o poder moderador 
e a origem lusitana do estado brasileiro. Foram 
inspirados pelo federalismo e pelo liberalismo. 
 
204) Gab: A 
 
205) Gab: 
A imposição de texto constitucional, em 1824, que 
previa quatro poderes de Estado, sendo um deles o 
Poder Moderador, exclusivo do Imperador. 
Duas das propostas: 
• fim do Poder Moderador 
• defesa de três poderes de Estado 
• maior autonomia decisória para os governos 
provinciais 
• criação de confederação republicana entre províncias 
do norte 
• defesa da soberania nacional em detrimento da 
soberania monárquica 
 
206) Gab: C 
 
207) Gab: 45 
 
208) Gab: A 
 
209) Gab: D 
 
210) Gab: E 
 
211) Gab: B 
 
212) Gab: B 
 
213) Gab: 
a) Espera-se que o candidato possa identificar os 
seguintes aspectos do cenário político brasileiro 
de abril de 1831: o clamor antilusitano da 
população brasileira, evidenciado pelo conflito 
entre brasileiros e portugueses na chamada Noite 
das garrafadas; a desconfiança da elite política 
brasileira em relação às pretensões absolutistas 
do Imperador; a substituição de um ministério 
composto majoritariamente por brasileiros natos 
por um formado por pessoas do círculo pessoal do 
Imperador, denominado por Ministério dos 
Marqueses. 
 
 
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Primeiro Reinado 
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b) Espera-se que o candidato possa estabelecer que, 
no dia 7 de abril de 1831, por não aceitar as 
exigências populares referentes ao retorno do 
Ministério de 20 Março, D. Pedro I, abdicou-se do 
trono brasileiro em favor de seu filho infante 
Pedro de Alcântara. Devido à pouca idade do 
príncipe herdeiro, com apenas 5 anos, 
estabeleceu-seo chamado período regencial, no 
qual o poder seria exercido por regentes até a 
maioridade do príncipe herdeiro. 
 
214) Gab: D 
 
215) Gab: 
a) O candidato deverá relacionar os processos 
revolucionários na América espanhola ao 
bloqueio continental determinado pela França 
sobre a Inglaterra e às invasões napoleônicas de 
1808, que, na Espanha, levaram à renúncia 
forçada de Fernando VII, e a um vazio de poder 
posteriormente preenchido pelas juntas de 
Governo. 
b) O candidato deverá avaliar a independência como 
um processo construído ao longo dos anos de 
1810 a 1816, quando a independência política das 
Províncias Unidas do Rio da Prata foi formalmente 
declarada em 9 de julho de 1816. Assim o 
candidato deverá identificar as diferenças entre 
dois textos citados: o primeiro, moderado, e, o 
segundo, radical. O primeiro aponta para a 
possiblidade da Província do Rio Prata 
permanecer como parte integrante do Império 
Espanhol. No segundo texto o candidato deverá 
identificar um ataque ao absolutismo com a 
dissolução dos títulos de nobreza e o fato da 
Espanha ser considerada como inimiga. 
 
216) Gab: B 
 
217) Gab: 
Um dos setores e uma das respectivas razões: 
• traficantes de escravos / discordância em relação ao 
acordo assinado com a Inglaterra pelo fim do tráfico de 
escravos 
• comerciantes nativos / insatisfação com as vantagens 
e privilégios dispensados pelo imperador aos 
comerciantes portugueses e ingleses 
• grandes proprietários de escravos e terras / 
insatisfação com os altos impostos, com a centralização 
política imposta por Pedro I e com o acordo relativo ao 
final do tráfico 
• grupos médios urbanos liberais / defesa do 
federalismo, reivindicação de reformas à Constituição 
de 1824, crítica ao endividamento do Estado, aos 
rumos da Guerra da Cisplatina e ao envolvimento do 
Imperador na sucessão portuguesa 
Um dos motivos: 
• crise da economia açucareira 
• gastos com a estruturação do Estado Imperial 
• dívidas geradas pelas Guerras de Independência e da 
Cisplatina 
• acordos comerciais desfavoráveis assinados, 
principalmente, com Portugal e Inglaterra 
 
218) Gab: VFVFF 
 
219) Gab: D 
 
220) Gab: B 
 
221) Gab: 20 
 
222) Gab: B 
 
223) Gab: A 
 
224) Gab: A 
 
225) Gab: E 
 
226) Gab: A 
 
227) Gab: 
1. Após a abdicação do imperador Pedro I, o controle 
do Poder Executivo não poderia ser exercido pela 
figura do herdeiro do trono, o monarca Pedro II. 
Essa inviabilidade se justifica pela idade do novo 
governante (cinco anos), que era considerada 
indevida para o controle do Brasil Imperial pela 
Constituição de 1824. O país deveria, portanto, 
ser governado por uma Regência Trina escolhida 
pela Assembléia Nacional entre deputados 
eleitos. Assim, a figura centralizadora e opressora 
de Pedro I dava lugar a um vazio no trono que 
garantiria, pela primeira vez na história do Brasil, 
o controle político exercido pelos próprios 
brasileiros. 
2. O candidato poderia escolher dois entre os 
seguintes fatores: 
– As lamentáveis condições sociais vividas pela 
maioria da população, com destaque para a mão 
de obra escrava. 
– A descentralização política (Ato Nacional de 
1834) que contribuiu para uma maior autonomia 
provincial e consequente busca pela 
emancipação. 
– As discordâncias das regiões periféricas do país 
em relação ao modelo político exercido pela elite 
nacional do Rio de Janeiro. 
– A insatisfação com o modelo tributário do 
governo imperial. 
 
228) Gab: C 
 
229) Gab: E 
 
230) Gab: B 
 
 
 
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71 
231) Gab: B 
 
232) Gab: 05 
 
233) Gab: A 
 
234) Gab: C 
 
235) Gab: D 
 
236) Gab: B 
 
237) Gab: D 
 
238) Gab: E 
 
239) Gab: C 
 
240) Gab: B 
 
241) Gab: D 
 
242) Gab: A 
 
243) Gab: A 
 
244) Gab: 
a) Como elementos que diferenciam os processos de 
independência da América Espanhola e da 
América Portuguesa encontram-se: 
* Fragmentação política após as 
independências na América Espanhola e a 
preservação da unidade territorial na 
América Portuguesa. 
* Formas de governo diferentes: enquanto na 
América Espanhola fundaram-se pequenas 
repúblicas, na América Portuguesa, optou-se 
por uma Monarquia Constitucional. 
* Maior participação popular nas lutas pela 
independência da América Espanhola. 
* Caráter bélico maior no processo de 
independência da América Espanhola. 
b) Os lusos-brasileiros, integrantes do denominado 
Partido Português, de grande influência no 
processo de independência, foram responsáveis, 
por exemplo, pela elaboração da Constituição de 
1824, que foi outorgada e centralizava o poder nas 
mãos do imperador. Isso levou a profundos 
descontentamentos, que causaram revoltas, tais 
como a Confederação do Equador e, 
posteriormente, a pressões contra o governo 
imperial que culminaram na abdicação de D. 
Pedro I em 1831. 
 
245) Gab: 
a) Ao outorgar a Primeira Constituição Brasileira em 
1824, D. Pedro I e seus aliados consolidaram uma 
proposta de estado monárquico e centralista, que 
gerou reações em várias partes do país. Entre elas, 
a mais relevante foi a Confederação do Equador, 
de caráter liberal, republicano e separatista. 
b) Partindo da ideia de que a Confederação do 
Equador foi um levante contra o estado 
monárquico, centralista liderado pelo português 
D. Pedro I, os movimentos anteriores acontecidos 
em Pernambuco que podem ser relacionados a 
aspectos da Confederação em questão são: 
1. Guerra dos Mascates — no século XVIII, em uma 
perspectiva nativista, confrontou as elites 
agrárias, predominantemente os senhores de 
engenho de Olinda, com as elites comerciais 
centradas em Recife e formadas em sua maioria 
por portugueses. 
2. Revolução Pernambucana de 1817, reação ao 
poder de intervenção da corte, situada no Rio de 
Janeiro, liderada por D. João VI quando da 
presença da família real no Brasil. 
 
246) Gab: 31 
 
247) Gab: B 
 
248) Gab: A 
 
249) Gab: E 
 
250) Gab: C

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