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1 RESISTÊNCIA AO IMPACTO Prof.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota 1 VASOS DE PRESSÃO NO DIA A DIA Rompimento no Teste hidrostático 3 ENSAIO DE IMPACTO CHARPY 55mm Dimensões do CP: 55mm x 10mm x 10mm ENERGIA ABSORVIDA PELO CP h = altura inicial – altura final 4 ENSAIO DE IMPACTO CHARPY ENERGIA ABSORVIDA PELO CP = h = ho – h1 5 Ensaio de impacto Charpy 5 ENSAIO DE IMPACTO CHARPY Equipamento para ensaios de impacto para 300 J 6 6 7 Máquina de impacto Charpy Equipamento para ensaios de impacto de 750 J 7 MÁQUINA DE IMPACTO Teste Impacto Metais 9 Calibração da máquina de ensaio VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO DA MÁQUINA ANTES DO ENSAIO CORRIGIR AS PERDAS POR ATRITO NO VALOR OBTIDO Máquina Ensaio de impacto da DINATESTE 9 10 Resfriamento dos CP.s Charpy Sistema de resfriamento e Homogeneização de temperatura. Temperaturas fixas: CO2 = -78,5°C O2 = -182,96°C N2 = -192,80°C H2 = -252,88ºC Fig. esquema do banho líquido de Corpos de prova para ensaio de impacto DOIS TERMOSENSORES AGITADOR CONTROLE HOMOGENEIZAÇÃO DO BANHO TEMPERATURA 10 ENSAIO CHARPY Comportamento do material em baixas temperaturas Ensaio de impacto Charpy Mudança de comportamento de dúctil para frágil com o abaixamento da temperatura Efeito do carbono sobre a fragilidade de aços T transição -80°C 14 CORPOS DE PROVA PADRÃO NORMALIZAÇÃO ASTM 15 ENSAIO DE IMPACTO CHARPY - ORIENTAÇÃO DOS CP.S Máquina Ensaio de impacto da DINATESTE 16 17 Pêndulo de impacto computadorizado, para realização de ensaios Charpy e Izod em polímeros. Teste Impacto Polímeros 17 Ensaios Charpy e Izod ENSAIO DE IMPACTO IZOD Exemplos de materiais sujeitos a impactos: Aço, Fibra de vidro e Plástico. QUAIS OS MATERIAIS QUE NÃO APRESENTAM FRAGILIDADE? ENSAIO DE IMPACTO NO DIA A DIA AÇOS CRIOGÊNICOS Aplicações em baixas temperaturas ± -250ºC (hidrogênio líquido) Aços ao Ni ~ com 5% Ni até -120ºC com 9% Ni até -269ºC Aços inoxidáveis austeníticos. Aço crigênico (CFC) Aço ferrítico (CCC) Dúctil Frágil Temperatura ºC Resistência ao choque (N.m) HC ENSAIO CHARPY 21 Qualidade do CP CP Projetor de Perfil Como é feito o controle de qualidade do CP usinado? 23 LABORATÓRIO DE ENSAIOS MECÂNICOS Martelo em queda livre Leitura da energia absorvida Observação da deformação lateral Avaliação: Ensaio realizado na temperatura ambiente Material do CP alumínio ENSAIO CHARPY ESTRUMENTADO ENSAIO DE IMPACTO CHARPY- ORIENTAÇÃO DOS CP.S QUAIS OS FATORES QUE INFLUÊNCIAM A TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO? Tratamento térmico. Tamanho de grão. Encruamento. 26 ENSAIO DE IMPACTO CHARPY EM JUNTAS SOLDADAS QUAL A REGIÃO DA JUNTA SOLDADA MAIS FRÁGIL? Zona fundida Zona afetada pelo calor Metal de base Temperatura ºC Energia charpy (J) ZAT MB ZF Titanic 28 28 Titanic C Mn P S Si Cu O N Mn/S Titanic (*) 0,21 0,47 0,045 0,069 0,017 0,024 0,013 0,0035 6.81 ASTM A36 0,20 0,55 0,012 0,037 0,007 0,01 0,079 0,0032 14,91 (*) Amostra extraída da placa do casco Análise química comparativa 30 Pedaço do casco do Titanic. Análise revelou a fragilidade do aço, por causa do enxofre na sua composição O Titanic teria permanecido mais tempo à superfície se o aço fosse de melhor qualidade 30 61 O naufrágio do Titanic é considerado um dos eventos dramáticos do século XX, com o afundamento do navio em menos de 3 horas e a perda de mais de 1500 vidas. Uma análise recente do material do costado revelou que este era similar ao aço ABNT 1020 contemporâneo. Considerando-se o material do costado do navio, conclui-se que sua fratura seria dificultada com uma maior (A) quantidade de enxofre no material, diminuindo a sua temperatura de transição dúctil-frágil. (B) quantidade de manganês no material, aumentando a sua temperatura de transição dúctil-frágil. (C) quantidade de carbono no material, diminuindo a sua temperatura de transição dúctil-frágil. (D) razão entre manganês e enxofre no material, aumentando a sua temperatura de transição dúctil-frágil. (E) razão entre manganês e enxofre no material, diminuindo a sua temperatura de transição dúctil-frágil. ENGENHEIRO O(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR INSPEÇÃO – PETROBRAS MARÇO 2010 62 A figura abaixo apresenta curvas de transição dúctil-frágil de dois materiais distintos, material A e material B. De acordo com a figura, essas curvas podem representar (A) dois aços comuns de mesma quantidade de carbono após têmpera (A) e têmpera e revenido (B). (B) dois aços comuns hipoeutetoide e de mesma quanti- dade de carbono após normalização (A) e recozimento (B). (C) dois aços ligados após têmpera e revenimento, sendo que no material A houve fragilização no revenimento. (D) dois aços comuns com diferentes quantidades de carbono, um hipoeutetoide (A) e outro hipereutetoide (B), ambos após recozimento. (E) duas ligas não ferrosas, uma de alumínio (A) e outra de cobre (B), ambos após recozimento. CATÁLOGOS DE ELETRODOS Metal depositado T 460N/mm2 A 25-30% ChV(-20ºC) 100J 34 35 ENSAIO DE QUEDA LIVRE DE PESO (DROP-WEIGT TEST) 36 36 ENSAIO DE QUEDA LIVRE DE PESO (DROP – WEIGHT TEST) O ensaio de impacto charpy é um ensaio estatístico para materiais homogêneos e não consegue reproduzir a fratura frágil nas temperaturas e tensões observadas em serviço. O Drop-Weight test foi criado para simular uma trinca real. Interessante em projeto de engenharia para temperaturas sub-ambientes 37 ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIO DE QUEDA LIVRE DE PESO Tem o objetivo de determinar a temperatura de transição de ductilidade nula (temperatura NDT) aplicável a aços ferríticos com espessura 15,9mm. Temperatura NDT é a temperatura máxima em que uma fratura frágil pode iniciar a partir de um defeito. Aplicado somente em materiais que apresentam a transição dúctil para frágil em baixas temperaturas. 38 ENSAIO DE QUEDA LIVRE DE PESO Deposito de uma solda em condições frágeis > Entalhe Metalúrgico 39 ENSAIO DE QUEDA LIVRE DE PESO Um peso é lançado de uma altura pré-estabelecida em queda livre sobre a amostra 40 A máquina de ensaio de queda-livre é de construção simples: Guias verticais Dispositivo de impacto para queda-livre Bigorna ou peça de apoio do corpo de prova Dispositivo de içamento e posicionamento do martelo Equipamento para Queda de Peso Instrumentado Avaliação dos resultados - “DROP-WEIGHT TEST” Quebrado Não quebra O resultado é qualitativo > quebra ou não quebra (alternativamente, deformou não deforma, trinca ou não trinca, ...) 42 APLICAÇÃO DO “DROP-WEIGHT TEST” 43 IMPACTO BALISTICO PETROBRAS- 2005 37 Os aços, dentre muitos outros materiais, apresentam uma propriedade tecnológica denominada temperatura de transição. Esta temperatura identifica a mudança de/para: (A) dúctil / frágil. (B) duro / macio. (C) tenaz / maleável. (D) sólido / líquido. (E) ferrita / austenita. 45 ENSAIO DE IMPACTO EM CAPACETES VELOCIDADE DE IMPACTO Entre 27 e 30km/h O fabricante do capacete mais seguro, o SHARP, recomenda aumentar a velocidade para 34km/h 47 FRATURA DÚCTIL E ASPECTO MACROSCÓPICO 47 48 a- formação do pescoço b- formação de cavidades c- coalescimento das cavidades para promover uma trinca ou fissura d- formação e propagação da trinca em um ângulo de 45 graus em relação à tensão aplicada e- rompimento do material por propagação da trinca MECANISMO DA FRATURA DÚCTIL (a) (b) (c) (d) (e) 48 49 FRATURA DÚCTIL E ASPECTO MICROSCÓPICO MICROSCÓPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV) Análise de superfícies irregulares como Fratura Aumento até 300.000 vezes 49 50 FRATURA FRÁGIL ASPECTO MACROSCÓPICO A fraturafrágil (por clivagem) ocorre com a formação e propagação de uma trinca que ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão 50 51 52 O PIPOQUEIRO MARQUETEIRO “O SORRISO É A MENOR DISTÂNCIA ENTRE DUAS PESSOAS” Nenhum contato manual com os insumos da produção; Vestimenta totalmente branca; Guarda-pó e calças trocadas diariamente; kit-higiêne Palestras Gestão Sem Lacunas - Petrobrás MASISA – ANHEMBI - SP EMPREENDEDORISMO POPULAR - CURITIBA