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GIBERELA DO TRIGO

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GIBERELA DO TRIGO
Gibberella zeae (Fusarium graminearum)
Víctor Espindula da silva
Ondumar Fernandes F. Júnior
Marcela Monize Oliveira de Faria Pires
Matheus Oliveira e Silva
FACULDADE MONTES BELOS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
DOCENTE: ARINALDO PEREIRA DA SILVA
TURMA: 5º PERÍODO - NOTURNO
INTRODUÇÃO
A giberela ou fusariose da espiga, causada pelo fungo fitopatogênico Fusarium graminearum, é uma doença devastadora do trigo e da cevada. Espiguetas doentes exibem sintomas de branqueamento prematuro logo após a infecção. O fungo produz uma micotoxina conhecida como desoxinivalenol, considerada uma ameaça significativa à saúde de animais domésticos e seres humanos.
Foram encontrados relatos de F. graminearum hospedando 164 espécies de plantas em todo o mundo. No Brasil eles parasitam as espécies de Brachiaria brizantha, Hordeum vulgare (cevada), Oryza sativa (arroz), Secale cereale (centeio), Triticum aestivum (trigo), Zea mays (milho).
MICOTOXINAS
Micotoxinas em trigo 
Zearalenona (ZEA)
Desoxinivalenol (DON ou votamina)
Nivalenol (NIV)
Efeitos das micotoxinas:
Náusea, febre, dor de cabeça , vômito, dores abdominais, redução do ganho de peso, hemorragia e inibição da síntese proteica.
ETIOLOGIA
A giberela em trigo e em cevada é causada principalmente por Gibberella zeae (Schw.) Petch., cuja forma assexuada é Fusarium graminearum Schwabe. 
ETIOLOGIA
O teleomorfo (estágio sexual) do fungo é Gibberella zeae. O gênero Gibberella pertence à família Hypocreaceae, caracterizada por apresentar peritécios de coloração brilhante e que frequentemente se formam em um estroma. Os peritécios de G. zeae são de coloração negra-azulada na maturação. Os ascósporos (esporos sexuais) se formam dentro de sacos conhecidos como ascas, e são forçadamente liberados do peritécio através de uma pequena abertura conhecida como ostíolo. Os ascósporos variam de hialinos a coloração castanha, levemente curvados e arredondados nas extremidades.
ETIOLOGIA
O anamorfo (estágio assexual) do fungo que causa a giberela é Fusarium graminearum. Macroconídios (esporos assexuais) são derivados de células produtoras de conídios denominadas fiálides. Fiálides são massas agrupadas em formato de almofadas conhecidas como esporodóquios. Os macroconídios são hialinos, em formato de canoa, normalmente com cinco ou mais septos.
SINTOMAS
Os sintomas característicos são espiguetas despigmentadas, de coloração esbranquiçada ou cor de palha que contrastam com o verde normal de espiguetas sadias. Também é considerada sintoma típico de giberela a alteração do sentido das aristas de espiguetas afetadas, que se desviam do sentido das aristas de espiguetas não afetadas. 
Em genótipos de trigos múticos (espigas sem aristas) ou com aristas apicais, a giberela é caracterizada pela descoloração de espiguetas. 
Grãos de trigo sadios diferem daqueles produzidos em espiguetas atacadas por giberela, em que se formam grãos chochos, enrugados, de coloração branco-rosada a pardo-clara. O tamanho do grão afetado varia em função do estádio de desenvolvimento em que a espigueta foi infectada pelo patógeno.
SINTOMAS
FIG. 1 - Espiga com sintomas típicos da doença (A), grãos giberelados (B), Gibberella zeae em meio seletivo (C), macroconídios de Fusarium graminearum (D).  
EPIDEMIOLOGIA
Há consenso que o florescimento é o estádio mais sensível à infecção e isso está relacionado ao fato de que é na ocasião da extrusão das anteras que tem início o processo de infecção. Neste momento, a infecção prejudica diretamente a produtividade da lavoura, pois os grãos, quando produzidos, apresentam-se com tamanho reduzido, danificados e chochos.
A giberela é descrita como uma doença de clima quente e úmido, de modo que a umidade e a temperatura são os principais fatores que influenciam a ocorrência e a severidade de epidemias desta doença. A temperatura ótima para infecção situa-se entre 20 e 30ºC.
EPIDEMIOLOGIA
Primeiro relato no Brasil: 1942 - Veranópolis, RS.
Prejuízos esporádicos: 1957, 1975 e 1982.
Epidemias mais recentes : 1997, 1998, 2000 e 2002.
 Anos de elevada precipitação pluvial durante a floração
CICLO PATÓGENO X HOSPEDEIRO
CONTROLE
Dentre as medidas atualmente empregadas para o controle da giberela, tem-se constatado que nenhuma tática isolada de manejo é eficiente para minimizar as perdas, pois embora exista alguma resistência genética, esta é insuficiente para evitar níveis epidêmicos. Além disso, a eficiência de fungicidas é fortemente dependente do momento e da qualidade da aplicação. O manejo da doença que busque a maior eficiência deve considerar o uso de estratégias múltiplas e integradas.
CONTROLE
Cultural
A rotação de cultivo (quais culturas são plantadas e quando) e aração (incorporação de resíduos no solo) são práticas que podem afetar a incidência da giberela. Nos anos recentes, a diminuição do uso da aração é apontada como prática que contribui para a ocorrência de epidemias regionais em virtude do aumento dos níveis de inóculo.
Uma vez que o risco de giberela depende das fontes de inóculo, o manejo de resíduos de cereais na superfície do solo pode ou não afetar o nível de giberela. A importância relativa do inóculo local bem o como daquele oriundo de fontes distantes ainda não está completamente determinada. Em regiões onde existem fontes significativas de inóculo aéreo, o manejo local da doença (em uma fazenda isolada) pode não ser efetivo.
CONTROLE
Químico
O controle químico, com fungicidas, pode promover controle parcial da giberela e da contaminação com micotoxinas. Fungicidas foliares têm sido usados para o controle da giberela em algumas áreas, os quais são aplicados em torno ao período de florescimento do trigo. Em muitas áreas, os fungicidas são raramente utilizados para controlar a giberela devido ao alto custo, eficácia variável e a natureza esporádica das epidemias. A pesquisa continua a identificar fungicidas que são mais efetivos para o controle da giberela. Muitos fungicidas comerciais que são rotineiramente usados para tratamento de sementes de cereais também reduzem o risco de necrose em plântulas causada por Fusarium.
CONTROLE
Biológico 
Diversos pesquisadores estão investindo na busca de alternativas viáveis e compatíveis com o ambiente, como os agentes de biocontrole, para o controle da giberela. Agentes de biocontrole podem ter um papel importante na produção orgânica de cereais. Na produção convencional, estes agentes biológicos podem extender a proteção das espigas para além do florescimento da cultura, quando os fungicidas já não podem ser aplicados. Algumas estirpes de bactérias produtoras de esporos (como Bacillus spp.) e leveduras (tais como Cryptococcus flavescens) têm apresentado resultados promissores para o controle da giberela e a redução da contaminação com micotoxinas.
CONTROLE
Genético
Desde 1990, um grande volume de pesquisa tem focado no desenvolvimento e avaliação de cultivares de cereais resistentes e sistemas de manejo integrado para o controle da giberela. Milhares de linhagens são inoculadas artificialmente com F. graminearum. Aquelas nas quais se verifica um crescimento reduzido do fungo e baixos níveis de contaminação de sementes com a micotoxina são posteriormente selecionadas para estudos adicionais em ensaios de melhoramento genético. Até o momento, fontes que conferem completa resistência à giberela ainda não foram identificadas no trigo.
CONTROLE
SISALERT
	Plataforma multimodal que coleta dados meteorológicos e de prognósticos de tempo de curto prazo; processa as informações por diversos modelos epidemiológicos, para a simulação e alertas de risco de epidemias, e distribui a informação de risco para os usuários.
Maça
Trigo
Brusone
Giberela
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRESSA, Amanda Chinelato; LINHARES Renata Rebellato.Giberela do trigo. Orientador: Lilian Amorim. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz, junho de 2016.
Giberela ou fusariose da espiga do trigo. APS. Disponível em: <https://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/fungi/ascomycetes/Pages/FusariumPort.aspx>. Acesso em 21 mar. 2018.
Informações gerais sobre giberela em trigo e em cevada. EMBRAPA TRIGO. Disponível em: <http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do40_2.htm>. Acesso em 21 mar. 2018.
Estudos em doenças de plantas. INSTITUTO FEDERAL GOIANO. Disponível em: <https://fitopatologia1.blogspot.com.br/search?qgiberela+zeae>. Acesso em 21 mar. 2018.
Giberela. AGROLINK. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/
culturas/problema/giberela_1705.html>. Acesso em 21 mar. 2018.
Giberela - Ciclo da doença. OR SEMENTES. Disponível em: <http://www.orsementes.com.br/sistema/anexos/artigos/20/Ciclo%20giberela.pdf>. Acesso em 21 mar. 2018.

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