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AÇOS Curso de Engenharia de ProduçãoCurso de Engenharia de Produção CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS 1. Aço-carbono São ligas de Ferro-Carbono contendo geralmente de 0,008% até 2,11% de carbono, além de certos elementos residuais resultantes dos processos de fabricação. 2. Aço-liga São os aços carbono que contém outros elementos de liga, ou apresenta os elementos residuais em teores acima dos que são considerados normais. CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS 1. Aço-carbono São ligas de Ferro-Carbono contendo geralmente de 0,008% até 2,11% de carbono, além de certos elementos residuais resultantes dos processos de fabricação. 2. Aço-liga São os aços carbono que contém outros elementos de liga, ou apresenta os elementos residuais em teores acima dos que são considerados normais. CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS Os Aços-carbono podem ser subdivididos em: • Aços de baixo teor de carbono, com [C] < 0,3% • Aços de médio carbono, com 0,3 < [C] < 0,7% • Aços de alto teor de carbono, com [C] > 0,7%. Os aços-liga podem ser subdivididos em dois grupos: • Aços de baixo teor de ligas, contendo menos de 8% de elementos de liga; • Aços de alto teor de ligas, com elementos de liga acima de 8%. CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS Os Aços-carbono podem ser subdivididos em: • Aços de baixo teor de carbono, com [C] < 0,3% • Aços de médio carbono, com 0,3 < [C] < 0,7% • Aços de alto teor de carbono, com [C] > 0,7%. Os aços-liga podem ser subdivididos em dois grupos: • Aços de baixo teor de ligas, contendo menos de 8% de elementos de liga; • Aços de alto teor de ligas, com elementos de liga acima de 8%. Diagrama de Fases Solução sólida – consiste em uma fase cristalina homogênea que contém dois ou mais componentes químicos. Fase – porção homogênea de um sistema que possui características físicas iguais. Limite de solubilidade – concentração máxima de átomos de soluto que pode se dissolver no solvente para formar um solução sólida. Diagrama de Fases Solução sólida – consiste em uma fase cristalina homogênea que contém dois ou mais componentes químicos. Fase – porção homogênea de um sistema que possui características físicas iguais. Limite de solubilidade – concentração máxima de átomos de soluto que pode se dissolver no solvente para formar um solução sólida. • quais fases estão presentes; • a composição das fases; • a fração das fases presentes; Influência de elementos na temperatura eutetóide. Influência de elementos na composição eutetóide. Exercícios Diagramas de Transformações Isotérmicas (TTT) Perlita Grosseira Perlita Fina Diagrama de transformação isotérmica para uma liga ferro-carbono com 1,13%C em peso: A, austenita; C, cementita proeutetóide; P, perlita. Bainita Em adição à perlita, existem outros microconstituintes que são produtos da transformação da austenita; um destes é chamado bainita. A microestrutura da bainita consiste das fases ferrita e cementita e, assim, processos difusionais se encontram envolvidos em sua formação. Bainita forma-se como agulhas ou placas, dependendo da temperatura da transformação. A bainita superior se forma entre 300 e 540°C e a inferior entre 215 e 300°C. Bainita Em adição à perlita, existem outros microconstituintes que são produtos da transformação da austenita; um destes é chamado bainita. A microestrutura da bainita consiste das fases ferrita e cementita e, assim, processos difusionais se encontram envolvidos em sua formação. Bainita forma-se como agulhas ou placas, dependendo da temperatura da transformação. A bainita superior se forma entre 300 e 540°C e a inferior entre 215 e 300°C. Microestrutura da bainita superior. a) Micrografia óptica; (b) micrografia de transmissão em campo claro; (c) imagem em campo escuro da austenita retida; (d) montagem do feixe de bainita visto por microscopia eletrônica de transmissão Os carbonetos na bainita inferior são extremamente finos, com espessura da ordem de nanômetro e cerca de 500 nm de comprimento. A bainita inferior possui microestrutura e características cristalográficas similares as apresentadas pela bainita superior. A maior diferença está na precipitação da cementita no interior das ripas de ferrita. Cementita Globulizada (Esferoidita) Se um aço tendo microestruturas quer perlítica quer bainítica for aquecido até uma temperatura abaixo da temperatura eutetóide e aí mantido durante um tempo suficientemente longo – por exemplo, a cerca de 700°C durante 18 a 24 horas - mais uma outra microestrutura se formará. A força motriz para esta transformaçào é a redução da área da interface ferrita - Fe3C. Cementita Globulizada (Esferoidita) Se um aço tendo microestruturas quer perlítica quer bainítica for aquecido até uma temperatura abaixo da temperatura eutetóide e aí mantido durante um tempo suficientemente longo – por exemplo, a cerca de 700°C durante 18 a 24 horas - mais uma outra microestrutura se formará. A força motriz para esta transformaçào é a redução da área da interface ferrita - Fe3C. Cementita Globulizada (Esferoidita) Fotomicrografia de um aço tendo uma microestrutura da cementita globulizada. As partículas pequenas são cementita; a fase contínua é a ferrita. 400x. Martensita A martensita é formada quando ligas ferro-carbono austenitizadas são resfriadas rapidamente (temperadas) até uma temperatura relativamente baixa (perto da ambiente). Sua estrutura é TCC e supersaturada com carbonos intersticiais. • É muito dura, mas também frágil; ela tem, de fato, desprezível ductilidade; • Sua dureza é dependente do teor de carbono; • Taxa de transformação extremamente rápida (não envolvendo difusão). Martensita A martensita é formada quando ligas ferro-carbono austenitizadas são resfriadas rapidamente (temperadas) até uma temperatura relativamente baixa (perto da ambiente). Sua estrutura é TCC e supersaturada com carbonos intersticiais. • É muito dura, mas também frágil; ela tem, de fato, desprezível ductilidade; • Sua dureza é dependente do teor de carbono; • Taxa de transformação extremamente rápida (não envolvendo difusão). Martensita Diagrama de Transformação por Resfriamento Contínuo Martensita Revenida O revenimento é realizado por aquecimento de um aço martensítico até uma temperatura abaixo da temperatura eutetóide por um especificado período de tempo. Normalmente, revenimento é realizado em temperaturas entre 250 e 650°C. Este tratamento térmico de revenimento permite, por processos difusionais, a formação de martensita revenida. A microestrutura da martensita revenida consiste em partículas de cementita extremamente pequenas e uniformemente dispersas, embutidas no interior de uma matriz contínua de ferrita. A martensita revenida pode ser quase tão dura e resistente quanto a martensita, porém com uma ductilidade e uma tenacidade aprimoradas. Martensita Revenida O revenimento é realizado por aquecimento de um aço martensítico até uma temperatura abaixo da temperatura eutetóide por um especificado período de tempo. Normalmente, revenimento é realizado em temperaturas entre 250 e 650°C. Este tratamento térmico de revenimento permite, por processos difusionais, a formação de martensita revenida. A microestrutura da martensita revenida consiste em partículas de cementita extremamente pequenas e uniformemente dispersas, embutidas no interior de uma matriz contínua de ferrita. A martensita revenida pode ser quase tão dura e resistente quanto a martensita, porém com uma ductilidade e uma tenacidade aprimoradas. Fragilização por Revenido • O revenimento de alguns aços pode resultar numa reduçãoda tenacidade quando medido por testes de impacto; isto é denominado fragilidade de revenido. • O fenômeno ocorre quando o aço é revenido numa temperatura acima de cerca de 575°C seguido por resfriamento lento até à temperatura ambiente, ou quanto o revenimento é realizado numa temperatura compreendida entre aproximadamente 375 e 575°C. Normalmente esses aços contém apreciáveis concentrações dos elementos de liga manganês, níquel ou cromo e outros. • A fragilidade de revenido pode ser evitada por controle de composição; e/ou revenimento acima de 575°C ou abaixo de 375°C, seguido por têmpera até à temperatura ambiente. Fragilização por Revenido • O revenimento de alguns aços pode resultar numa redução da tenacidade quando medido por testes de impacto; isto é denominado fragilidade de revenido. • O fenômeno ocorre quando o aço é revenido numa temperatura acima de cerca de 575°C seguido por resfriamento lento até à temperatura ambiente, ou quanto o revenimento é realizado numa temperatura compreendida entre aproximadamente 375 e 575°C. Normalmente esses aços contém apreciáveis concentrações dos elementos de liga manganês, níquel ou cromo e outros. • A fragilidade de revenido pode ser evitada por controle de composição; e/ou revenimento acima de 575°C ou abaixo de 375°C, seguido por têmpera até à temperatura ambiente. Conceitos AUSTÊMPERA • Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura de austenitização, permanência nesta temperatura até completa equalização, resfriamento rápido até a faixa de formação da bainita, permanência nesta temperatura até completa transformação da austênita em bainita e resfriamento qualquer até a temperatura ambiente MARTÊMPERA • Tratamento isotérmico composto de austenitização seguido de resfriamento brusco até temperatura ligeiramente acima da faixa de formação de martesita, visando equalizar a temperatura do material e resfriamento adequado até a temperatura ambiente. . Conceitos AUSTÊMPERA • Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura de austenitização, permanência nesta temperatura até completa equalização, resfriamento rápido até a faixa de formação da bainita, permanência nesta temperatura até completa transformação da austênita em bainita e resfriamento qualquer até a temperatura ambiente MARTÊMPERA • Tratamento isotérmico composto de austenitização seguido de resfriamento brusco até temperatura ligeiramente acima da faixa de formação de martesita, visando equalizar a temperatura do material e resfriamento adequado até a temperatura ambiente. . FIMFIM
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