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PRINCIPIO DE STEVIN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO-UFMT LABORATÓRIO DE FÍSICA II
Princípio Fundamental da hidrostática Princípio de Stevin
Edson Gabriel Miranda Benites Nonato – RGA: 201511307011
 Matheus Ramos Moraes - RGA: 201511307030
 Tatiany Karina Souza – RGA: 201511307043
Luana Beatriz F. Zambonini Santos - RGA: 201311307028
Pedro Américo Scariot Silva - RGA: 201511307015
Resumo
O objetivo de deste trabalho é analisar se a pressão varia dependendo da profundidade do tubo, com base no princípio de Stevin, foi realizado o experimento para a confirmação da teoria; “Dois pontos situados no mesmo nível de um liquido em equilíbrio suportam pressão iguais”. Pensando nisso foi realizado o experimento para testar essa teoria. 
Através do manômetro usando a agua como liquido. Mudando a profundidade do tubo, para analisar quais as mudanças ocorridas, dependendo do ponto onde está localizado béquer. Após os dados observados foi possível analisar que aumentando a profundidade altera o peso liquido e a pressão sofrida no tubo. Quanto maior for a profundidade maior será a pressão, e foi possível também analisar que mudando o béquer de lugar mais mantendo a mesma altura não altera a pressão, portanto não ocorre alteração no manômetro ,isso confirma a situação esperada.
 
INTRODUÇÃO
Em certa viagem para o interior do Mato Grosso ao observar o instrutor e ouvir ele, uma de suas indagações me chamou a atenção: “Por que não mergulhar em altas profundidades”?
Tendo este problema em vista, podemose explicar por experimento com base na lei de Stevin, a resposta para isso. Utilizando meios para encontar a pressão sofrida de acordo com a profundidade.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
De acordo com a teria de um liquido em repouso as forças que atuam sobre ele, sempre é nula, ou seja, a partir de que variamos a profundidade do tubo, a força exercida pela pressão atmosférica (F1) mais a massa do liquido (P`) acima da extremidade do tubo tem que ser igual a força (F2) exercida pela outra parte do liquido no fundo do volume 
F= Força (N) m= massa(kg) a= área (m) g=gravidade(m/s²) v=Volume(m³) ρ= densidade ( kg/m³) h= altura (m) P’= força peso(N) P= pressão (N/m²) 
F2= F1+P
Mas P= F / a e P’= m.g= (ρ.v).g = ρ.g.(a.h) 
 
P2. a= P1. a + p.g.a.h
P2=P1+ ρ.g.h 
Com tudo, esta pressão em um liquido incompressível homogêneo aumenta com a profundidade, porem possui o mesmo valor em todos os pontos a um mesmo nível 
 PARTE EXPERIMENTAL
Os materiais utilizados neste experimento foram:
*Painel para hidrostática da cidele; *Béquer com agua; *Uma mesa móvel; *Nível de bolha; 
1º passo 
Veja com o nível de bolha, se o painel utilizado está corretamente em um plano horizontal. Também pode-se medir a mesa móvel. Caso não estejam, é recomendado que ajeite-os.
2 º
Colocando um béquer com 250 ml de água, em uma mesa móvel, ao subir esta, variamos a profundidade da extremidade do tubo do painel hidrostática no béquer, inicialmente colocado a 5mm de profundidade. Analisamos a altura da água nos tubo B3 e A3 do nanômetro, anotamos e calculamos sua diferença.
3º passo	
 Repete-se o experimento para mais três profundidades (10mm; 15mm e 20mm).
4 º passo
Ao fazer a última medida de 20 mm mudamos a posição do tubo para tentar comprovar uma afirmação da hidrostática. 
Obs: estas medidas foram feitas, da coluna de ar dentro do tubo até a superfície da água 
RESULTADO E ANÁLISES DE DADOS
Determinando o peso líquido da água em relação a variação de profundidade:
Se P’= ρ.g.h e ρ da agua é igual a 1 
Temos que, o valor do peso vai depender somente da variação de h.
 
	Temperatura durante as medições= 25º Celsius
	Profundidade Hcopo (mm)
	Dados do manômetro
	
	Y (mm)
	y’(mm)
	∆hy (mm)
	Pm = 9,8 (N/m²)
	0
	x
	x
	x
	x
	5
	38
	28
	10
	0,098
	10
	40
	27
	13
	0,127
	15
	40
	25
	15
	0,147
	20
	42
	23
	19
	0,186
A partir disso, é possível observar que a pressão manométrica que atua sobre a superfície aberta do tubo B3 é 0, visto que há apenas a ação da pressão atmosférica, sem valores adicionais.
Gráfico da profundidade que o copo foi submerso(x) x variação manoétrica(y).
O coeficiente linear é de 0,007; Coeficiente angular é 0,580. É visto através desse gráfico e dos valores que a cada milímetro, a variação nanométrica altera seu valor em uma média de 0,580 milímetros. E que quando não há variação de profundidade do copo, sua variação é de 0,007 milímetros.
Gráfico da pressão nanométrica(x) x profundidade do copo(y).
O coficiente linear é de -0,019. O coeficiente angular é de 10,268. Isso quer dizer que quando a profundidade do copo foi 0, a pressão nanométrica teve um valor de -0,019. Já o coeficiente angular, nos diz que o valor da gravidade foi de 10,268m/s², chegando próximo aos 9,800m/s² que é o valor dela na terra. Uma vez que a densidade da água é 1, deveríamos ter encontrado 9,800m/s² como coeficiente angular, já que multiplicando a densidade pelo coeficiente, acharíamos a aceleração.
Quando alterado o tubo do centro do béquer até algum lado próximo a parede, é possível notar que não há alteração no valor marcado no manômetro, o que comprova que pegando dois pontos com a mesma altura em um líquido, sempre terá a mesma pressão. 
A pressão absoluta que atua sobre um ponto há 0,015 metros de profundidade é dada por: Pabs = Pext + p.g.h. Considerando a pressão atmosférica como 0,015N/m², gravidade 9,8m/s² e h = 0,015m, temos que: Pabs = 0,015N/m²*9,8m/s²*15m, que resulta em: 1.147 kgf/cm² 
 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Percebeu-se um erro muito grande no que diz respeito a variação manométrica em relação a profundidade do copo, pois era esperado um valor próximo a 1, devido a densidade da água ser este mesmo valor. A gravidade encontrada chegou em um valor próximo ao esperado, com uma variação de 0,668m/s². Pudemos comprovar a frase de que “dois pontos situados no mesmo nível de um líquido em equilíbrio suportam pressões iguais.”. O princípiode Stevin não se comprovou totalmente devido a erros causados no experimento, que entre eles estão: leitura errada das alturas mostradas pelo manômetro; profundidade não condizente com a pedida pelo roteiro e etc.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
RESNICK, HALLIDAY, KRANE. Física II, 5ª edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1978.

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