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Subclasse: Acari Superordem: Parasitiformes o Ectoparasitas obrigatórios o Hematófagos o Podem sobreviver anos o Causam prejuízos aos animais domésticos e ao homem: o Irritação o Inflamação e hipersensibilidade o Altas infestações: anemia e queda de produtividade o Secreções salivares podem causar toxicoses o Podem transmitir uma variedade de agentes patogênicos (vetores) o Aderem firmemente aos hospedeiros o Longos repastos (ingestão de grande nº de patógenos) o Regurgitação durante o repasto (introdução de patógenos) o Repasto em vários hospedeiros o Rápido aumento populacional Transmissão de Doenças: o Erlichiose: bovinos e cães (bactéria) o Febre maculosa: humanos (bactéria) o Doença de Lyme: humanos (bactéria) o Febre recorrente: humanos (bactéria) o Babesiose: bovinos, equinos, cães (bactéria) Efeitos Patológicos: o Inflamação o Infecção o Transmissão de microrganismos o Bactermias Efeitos Cutâneos: o Necrose focal o Resposta inflamatória o Infecção secundária (S. aureus) o Infestação maciça Efeitos Sistêmicos: o Neurotoxinas na saliva: rompem sinapses, bloqueia junções neuromotoras, entrada de bactérias na circulação Morfologia: o Maiores acarinos o Corpo achatado dorsoventralmente o Corpo revestido por tegumento distensível (fêmeas aumentam muito) o Família Ixodidae: machos < fêmeas o Dimorfismo sexual acentuado o Família Argasidae: machos = fêmeas o Dimorfismo sexual discreto Ordem Ixodida Família Argasidae o Carrapatos moles o Não possuem escudo o Poucos de interesse médico veterinário o Carrapatos de aves o Corpo possui superfície texturizada o Vivem em ninhos e tocas do hospedeiro o Fazem diversas posturas intercaladas com os repastos sanguíneos o Acasalamento fora do hospedeiro o Capitulo ventral e invisível quando observado de cima – aparelho bucal ventral o Placas espiraculares pequenas entre as coxas III e IV o Quando presentes, olhos em dobras laterais o Ciclos com múltiplos hospedeiros o Gêneros de importância: Ornithodoros, Argas, Otobius Argas miniatus o Hospedeiros: galinhas, pombos, patos e pássaros silvestres o Transmite bouba (virose) o Causam irritação, perda de sangue (pode levar a morte), anemia. o Vetor: Borrelia anserina o Podem atacar o homem, picada causa intensa dor Otobius megnini o Carrapato espinhoso da orelha o Hospedeiros: ruminantes, equinos, suínos, felinos, animais silvestres e os homens o Ocorrem na região das orelhas dos animais, principalmente de cães o Causam prurido, hemorragia subcutânea e hipersensibilidade focal Ornithodoros brasiliensis o Carrapato do chão o Escondem-se em cavernas e buracos de árvores o Ampla gama de hospedeiros, principais: mamíferos o Corpo oval o Ausência de olhos o Tegumento mamilonado (não é liso) o Espécie encontrada somente no Brasil – RS o Risco à saúde pública o Picada induz distúrbios locais e sistêmicos severos (toxicose) Família Ixodidae Morfologia: o Carrapatos duros o Grandes o Machos e fêmeas apresentam escudo dorsal rígido: importante na diferenciação sexual o M: cobre totalmente o dorso o Corpo achatado dorsoventralmente o Capítulo projetado para frente, visível de cima o Placas espiraculares grandes localizadas posteriormente às coxas IV o Quando presentes, os olhos se situam próximos à margem lateral do escudo o Peças bucais: o Quelíceras perfuram a pele o Hipostômio mantém o parasita aderido o Palpos permanecem achatados rente a pele o Machos menores que fêmeas Ciclo de Vida: o Secreções salivares contendo anticoagulantes são largamente produzidas (transmissão de doenças) o Ampla distribuição o Apresentam fases de vida no ambiente o Hospedeiros principais: mamíferos o Acasalamento geralmente ocorre no hospedeiro Rhipicephalus (Boophilus) microplus o Carrapato do boi o Ciclo monoxeno o Vetores de babesiose e anaplasmose o Causam grande irritação, picadas dolorosas, perda de sangue o Feridas podem favorecer a ocorrência de dípteros causadores de miíases o Queda de produtividade o Anemia e febre alta, problemas neurológicos, hemoglobinúria. Morfologia: o Palpos mais curtos que quelíceras o Angulação do capítulo não tão acentuada o Escudo dorsal pequeno em forma de u Ciclo de Vida: o Larvas fixam-se na base da cauda, barbela, peito e parte posterior das coxas o Troca de cutícula: diferenciação em ninfa o Após o acasalamento a fêmea inicia o engurgitamento total o Machos alimentam-se ocasionalmente o Fêmeas engurfgitadas desprendem- se naturalmente do hospedeiro e no solo procuram um local apropriado para a oviposição o Após a oviposição a fêmea morre Controle: o Carrapaticidas o Rotação de pastejo o Espécies gramíneas com poder de repelência Rhipicephalus sanguineus o Carrapato vermelho do cão o Típico de três hospedeiros o Espalham-se pelas habitações o Multiplicação alta – difícil controle o Podem escalar muros e paredes o Abrigam-se em fendas e forros o Distribuição cosmopolita o Causa irritação e desconforto o Vetor de babesiose, erliquiose o Todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros o Larvas não alimentadas podem sobreviver até 8 meses, ninfas 6 meses e adultos 19 meses o Parasitam qualquer região do corpo, mas mais frequentes nas orelhas e membros anteriores o Parasitam o homem causando dermatite Morfologia: o Quelíceras e palpos do mesmo tamanho o Angulação do capitulo acentuada o Escudo dorsal grande Amblyomma cajennense o Carrapato estrela/carrapato do cavalo o Parasita equinos, bovinos, cães, aves domésticas, roedores (capivara: maior reservatório), e o homem o Exige três hospedeiros para completar o ciclo o Todas as mudas são feitas fora dos hospedeiros o Vetores de babesiose e febre maculosa o Aparelho bucal longo o Escudo em forma de V Dermacentor nitens o Carrapato da orelha dos equinos o Locais preferidos: pavilhão auricular e divertículo nasal o Podem causar supuração e infecções secundárias e miíases o Ciclo monoxeno o Larvas podem passar até 71 dias sem se alimentar o Vetor de babesiose o Pode causar anemia e mutilação da cartilagem
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