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O cortiço

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Integrantes: Cristian, Larissa, Lourenço, Maiara, Nissana e Rafael
Obra: O cortiço
Personagens: - João Romão: português ambicioso, torna-se dono da venda, do cortiço e da pedreira. Explora a amante Bertoleza, mas acaba se casando com Zulmira por motivos financeiros. - Bertoleza: escrava que se pensa alforriada, trabalha para João Romão e é sua amante. - Miranda: português, morador do sobrado ao lado do cortiço. É casado com Estela, mas tem um casamento infeliz, mantido apenas por razões financeiras. - Estela: esposa de Miranda, é infiel ao marido. - Zulmira: filha de Estela e de Miranda, casa-se com João Romão, que busca ascensão social através do casamento. - Jerônimo: português trabalhador e honesto, torna-se administrador da pedreira de João Romão. Acaba se envolvendo com Rita Baiana e deixando de lado os princípios. - Rita Baiana: mulata sedutora, é amiga de todos no cortiço. Tinha um caso com Firmo, depois se envolveu com Jerônimo. - Piedade: esposa dedicada de Jerônimo, acaba se entregando a bebida depois que o marido a abandona para ficar com Rita Baiana. - Firmo: amante de Rita Baiana, é assassinado por Jerônimo. - Pombinha: moça que discreta e educada que termina entregue à prostituição.
Tempo: Em “O Cortiço”, o tempo é trabalhado de maneira linear, com princípio, meio e desfecho da narrativa. A história se desenrola no Brasil do século XIX, sem precisão de datas. Há, no entanto, que ressaltar a relação do tempo com o desenvolvimento do cortiço e com o enriquecimento de João Romão.
Espaço: São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o cortiço. Esse espaço representa a mistura de raças e a promiscuidade das classes baixas. Junto ao cortiço estão a pedreira e a taverna do português João Romão. O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o sobrado aristocratizante do comerciante Miranda e de sua família. O sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX. Esses espaços fictícios são enquadrados no cenário do bairro de Botafogo.
Resumo: Dono do Cortiço, João Romão é um português ambicioso que explora seus empregados. Além de proprietário da habitação coletiva, ele é dono de uma pedreira e uma taverna. Ainda que não seja o personagem principal da trama, muitas passagens do romance revelam sua ascensão social. Ao mesmo tempo, é demostrada a degradação social dos menos favorecidos que vivem no cortiço. Ao lado do cortiço aparece o sobrado aristocrático, em que vive o burguês Miranda, comerciante de tecidos, casado com Estela. Eles vivem um casamento infeliz, e Estela o trai sempre. Miranda demostra-se incomodado com o crescimento do cortiço e por esse motivo, entra em rivalidade com João Romão. No entanto, com o intuito de ter um status social parecido com de seu rival, João Romão casa-se com a filha de Miranda e Estela: Zulmira. A partir daí, ele consegue alcançar melhores condições sociais. João Romão, tem uma escrava chamada Bertoleza. Ele forjou uma carta de alforria para ela, que por fim, torna-se sua amante e passa a trabalhar para ele. Entretanto, após seu casamento Romão entrega sua escrava fugitiva. Desiludida com essa ação, Bertoleza se mata. No cortiço, a vida é simples e dura. Grande parte do enredo retrata a vida de seus moradores e de seus envolvimentos. Rita baiana é uma mulata de grande carisma e que conhece todos os moradores da habitação coletiva. De natureza sedutora, teve um envolvimento com Firmo e mais tarde, com o português Jerônimo. Esse envolvimento, levou ao assassinato de Firmo. Jerônimo é um homem honesto que trabalha na pedreira de João Romão. É casado com a portuguesa Piedade e juntos tem uma filha. Após se envolver com a sedutora Rita Baiana, sua esposa descobre a relação e começa a beber. Enciumado pelo envolvimento anterior que Rita teve com Firmo, Jerônimo resolve assassinar seu rival. Por fim, Jerônimo abandona sua família para ficar com Rita.
O incêndio no cortiço foi um dos fatores principais para que muitos moradores se transferissem para outro cortiço, o “cabeça-de-gato”. Com isso, o local foi reformado e a avenida recebeu o nome de “Avenida São Romão”.

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