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RESENHA ARTIGO PSICOFARMACOLOGIA

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CENTRO UNIVERSITARIO ESTÁCIO RIBEIRÃO PRETO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Aluno (a): Victoria Mikelem Ferreira, 201603040633
Docente: Mariana Donadon
ELETIVA INTERDISCIPLINAR C - Psicofarmacologia
Ribeirão Preto
AGOSTO / 2019
RESENHA CRÍTICA BASEADA EM UM ARTIGO CIENTÍFICO DE PSICOFARMACOLOGIA
A dor mental não é necessariamente patológica; ela baliza a nossa vida como se amadurecêssemos a golpes de dores sucessivas 
J.-D.Nasio (1997, p.17-18)
Procuramos identificar os principais conteúdos relacionados à acessão de uma pessoa com um transtorno mental ao tratamento psicofarmacológico: definições, implicações, resultados. Os principais fatores relatados relacionaram-se ao paciente, tipo de medicamento, fatores sociais. Com respeito às intervenções, aquelas que combinaram estratégias educacionais e comportamentais foram mais eficientes.
Os medicamentos que agem no sistema nervoso central são chamados de substâncias psicotrópicas. Elas agem sobre a consciência, percepção, humor e comportamento, podendo causar consequências diretas e indiretas sobre outras capacidades cognitivas. Com eles, se altera a constituição química do cérebro, o que pode provocar dependência física e/ou psicológica. Por isso que somente o médico pode estabelecer quando começar, quais remédios mais indicados, quando e como parar.
A terapia com psicólogo tem mais uma vantagem quando comparada aos medicamentos, ela não tem efeitos colaterais e não provoca dependência física. O tratamento psicológico pode ter várias abordagens, como por exemplo, se dedicar mais aos sintomas, ou a chamada de integrativa, quando o foco é o quadro central do paciente.
O saber na psicofarmacologia é fundamentalmente experienciado, pela necessidade de evitar associação excessiva de medicamentos e de buscar conceitos práticos para estratégias terapêuticas, um entendimento sintético é necessário. Isto é possível raciocinando-se topologicamente, usando-se um sistema de três âmagos, onde as ações dos antidepressivos, dos antipsicóticos e dos estabilizadores de humor são representadas e assim inter-relacionadas.
Foi possível compreender que a maioria dos psicólogos percebem os psicofármacos como auxiliadores no processo psicoterápico e que concordam que alguns pacientes necessitam utilizar os psicofármacos durante este processo.
A análise do dados do artigo estudado foi feita através do relato da experiência dos participantes e revela que a medicação se mostra necessária no auxílio do trabalho analítico em pacientes cujos sintomas impedem a percepção, escuta e orientação da análise. Os participantes notam que existe um maior empenho na busca por uma significação do sofrimento em pacientes que aderem à medicação. No entanto, o maior empenho no trabalho analítico também é percebido em pacientes que não aderem a medicação, indicando, assim, nesses pacientes, uma crença maior do paciente no trabalho analítico do que no tratamento medicamentoso. Ainda que a suspensão do medicamento seja visada pelo paciente, existe, ainda assim, o receio da interrupção do uso. Além do desenvolvimento da indústria farmacêutica e seu empenho, deve-se pensar qual efeito desses fatores sociais – tal como a instabilidade, a falta de tempo e a exigência de superação dos próprios limites – sobre o indivíduo, em sua subjetividade e a possibilidade de amadurecimento pessoal num mundo em que mercadorias e meios de resolução de problemas lhe são oferecidas.
Ou seja, Atualmente, percebe-se que a psicoterapia e a psicofarmacologia são eficazes no tratamento de pessoas com Transtornos Mentais, entretanto, ambas possuem benefícios e limitações. Na psicofarmacologia, o alivio dos sintomas é mais rápido, mas existem efeitos colaterais adversos. Na psicoterapia, normalmente, o acompanhamento é feito semanalmente e o progresso e observado no decorrer do tempo. No entanto, os casos de transtornos mentais graves demandam uma ação mais imediata. Sendo assim, recentes estudos indicam que os dois métodos terapêuticos, quando combinados, são mais eficazes para a saúde mental do paciente do que isoladamente (FRANCO, 2012).
Sabemos que boa prática clínica solicita múltiplas intervenções no âmbito da psicologia comunitária, complementando a conduta psicofarmacoterápica, Trata-se de intervenções que não implicam em internação ou que fornecem segurança para abreviar a permanência dos pacientes internados, o acompanhamento é uma experiência de atuação em saúde mental no qual se observa, analisa e tenta-se modificar a qualidade de vida de sujeitos acometidos de transtornos psiquiátricos. O objetivo maior é contribuir na organização e implemento de cuidados intensivos em saúde mental, no intuito de modificar uma vida paralisada que não é mais capaz de encontrar saída alguma, ou que somente encontra como saída a aniquilação e a mortificação do estado vital. Tenta-se traçar rumos diferentes daqueles que se encontram “fixados” no problema. 
REFERÊNCIAS:
Artigo principal: KIMURA, A. M. Psicofármacos e psicoterapia: a visão de psicólogos sobre medicação no tratamento. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia)__Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2005.
BASSIT, Wiliam et al. Caos, Fractal e Psiquiatria. Temas. São Paulo, v. XXII, n. 44, p. 161170, jul./dez. 1992. 
LAFER, Beny. Novos antidepressivos e estabilizadores de humor. Simpósio Internacional O futuro da Neuropsiquiatria, São Paulo, mar. 1998. 
FRANCO, L. T. A impressão de psicoterapeutas em treinamento sobre a importância de psicotrópicos para o tratamento de sofrimentos psíquicos. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia)__Universalidade Católica de Brasília, Brasília, 2012. Disponível em: https://repositorio. ucb.br/jspui/bitstream/10869/5681/5/La%C3%ADs%20 Tartuce%20Franco.pdf. Acesso em: 18 out. 2015.
POSSOBON, R. F. et al. O comportamento de crianças em tratamento odontológico: intervenção psicofarmacológica. Psicologia em Estudo, v.9, n.1, p.29-35, 2004.

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