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REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA GEOFORMOLOGIA E MEIO AMBIENTE LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO MAPEAMENTO - Áreas de monitoramento CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Manguezal Manguezal – Mapeamento de Cobertura Vegetal • Ecossistema costeiro tropical e subtropical; • Portador de comunidades vegetais típicas de ambientes alagados; • Ajuda na manutenção da biodiversidade; • Retêm sedimentos, minimizando ação erosiva; - Bertioga, Guarujá, Santos, Cubatão, Praia Grande e São Vicente. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Estuários • Local onde ocorre o encontro da água doce proveniente do continente com a água salgada provenientes do Oceano; • Região rica em nutrientes, plâncton e larvas; • Possui fauna e flora capazes de se adaptar aos dois tipos de água; • Encontra-se ostras, caranguejos, peixe-boi e vieiras. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Enseadas • Ação das águas oceânicas determinam suas formas e estruturas; • Formadas a partir de uma grande reentrância do mar, caracterizando-se como um arco. Praias de Santos Praias do Guarujá CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Brejos • Área alagável, zona úmida, várzea ou pântano; • Onde ocorre o acumulo de águas naturais ou artificiais, salgada ou salobra; • Possui espécies e vegetações específicas na região; • Presente em Santos e Cubatão, os brejos encontram-se nas áreas urbanas e industriais; -Lagoa da Hipercon – Localizada na região Insular de Santos CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Costões Rochosos • Estruturas formadas por rochas que ocupam tanto o meio oceânico como terrestre; • Formas variadas; paredões praticamente verticais ou aglomerações de fragmentos de rocha Costão das Tartarugas - Guarujá Praia das Conchas CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Terraços • Decorrente de transgressões e regressões marinhas e fluvias. As “marcas” formadas por essa faixa de transição chamamos de terraços. • Existem 3 tipos: Terraços Marinhos Terraços Fluviais Terraços Glaciais • Os terraços marinhos hoje na maior parte encontram-se ocupados por edificações, estas de grande especulação mobiliária. Esquema de formação dos terraços CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Restinga • É caracterizada por possuir um terreno arenoso e salino, bem próximo ao mar, coberto por plantas herbáceas (rasteira/ baixa). • Encontramos ao longo do litoral brasileiro, porém de forma descontínua. Sobre um dinâmico processo de montagem e desmontagem. • Variados tipos de vegetação como: vegetação arbustiva, florestas baixas e florestas altas de restinga. Restinga CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS – TIPOLOGIAS - Formas Insulares • Insular = Ilha • Regiões formada por um conjunto de ilhas, sendo classifica de duas formas, naturais ou artificiais. • Em relação a sua localização classificamos com: OCEÂNICAS (distantes da costa) OU CONTINENTAIS (já estiveram ligadas ao continente e continuam perto da costa ou sobre plataforma continental). Formas Insulares Continentais – Santos e São Vicente Formas Insulares Oceânica – Ilha dos Bagres MAPA DE ANÁLISE DOS REMANESCENTES FLORESTAIS Região Metropolitana da Baixada Santista Legenda Mata Mangue Área natural não florestal Área Urbana Restinga ANÁLISE Remanescentes Florestais Mata (ha) Mangue (ha) Restinga (ha) Bertioga 22487 1880 13879 Santos 14118 2495 1094 Guarujá 3811 1247 1081 Cubatão 6538 1316 64 São Vicente 6947 1547 169 Praia Grande 5010 621 3398 Mongaguá 7299 0 3741 Itanhaém 29020 636 16522 Peruíbe 13800 1288 7303 TOTAL 109030 11030 47251 LOCAL TIPOLOGIA Período 2012 a 2013 - Fonte: Mapas SOS Mata Atlântica ANÁLISE Remanescentes Florestais 21% 13% 3% 6% 6%4% 7% 27% 13% Mata Bertioga Santos Guarujá Cubatão São Vicente Praia Grande Mongaguá Itanhaém Peruíbe 17% 22% 11%12% 14% 6% 6% 12% Mangue Bertioga Santos Guarujá Cubatão São Vicente Praia Grande Mongaguá Itanhaém Peruíbe 30% 2% 2% 0% 7% 8% 35% 16% Restinga (ha) Bertioga Santos Guarujá Cubatão São Vicente Praia Grande Mongaguá Itanhaém Peruíbe Período 2012 a 2013 Fonte: Mapas SOS Mata Atlântica LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - Código Florestal Estabelecido pelo Decreto n° 23.793/34 e revogado em 2012. - Lei Estadual de Gerenciamento Costeiro - Instituída pela LEI N0 7.661, de 16 de maio de 1988 e disposta Lei N0 10.019, de 3 de julho de 1998. - SNUC – Sistema Nacional da Unidades de Conservação Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. - ZEE – Zoneamento Ecológico Econômico - DECRETO No 58.996, de 25 de março de 2013 (Baseado na Lei de Gerenciamento Costeiro) LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - CÓDIGO FLORESTAL LEI FEDERAL 4771/65: estabelecido em maio de 2012 com a revogação do Decreto n° 23.793/34. -Estabelece os limites de uso da propriedade: 1. Exploração do território; 2. Preservação do território; 3. Produção rural. -Constitui tipos de mecanismos: 1. Áreas de proteção Permanente; 2. Áreas de Reserva Legal. Regras para exploração florestal; Matéria-prima florestal; Prevenção ecológica, econômica. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - CÓDIGO FLORESTAL DEFINIÇÃO FUNÇÃO ÁREAS DE RESERVA LEGAL Área localizada no interior de uma propriedade rural que deve ser preservada e explorada de forma sustentável. -Assegurar uso sustentável dos recursos naturais; -Auxiliar conservação e reabilitação ecológica; -Promover conservação da biodiversidade; -Proteção da fauna silvestre e flora nativa; -Conter desmatamento e pressão agropecuária. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (12.651/12) Área natural intocada e protegida, coberta ou não por vegetação nativa, onde não é permitido assentamentos e colonização. -Preservar recursos hídricos e paisagem; -Preservar estabilidade geológica e a biodiversidade; -Facilitar fluxo de nascente, fauna e flora; -Proteger o solo; -Assegurar bem estar da população humana. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - CÓDIGO FLORESTAL http://insights-ambientais.blogspot.com.br/2012/03/reserva-legal.html Áreas de Reserva Legal. Reserva Legal Apicultura Plantio de árvores exóticas Mata Ciliar Pecuária Apicultura Casas e Ranchos Agricultura Plantio de árvores nativas Estradas Internas http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,atualidades-na-fuvest-codigoflorestal,789976,0.htm Áreas de Preservação Permanente.LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - CÓDIGO FLORESTAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação - Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 - A integração de três unidades gerais de conservação, Federal, Estadual e Municipal. Características Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável Usos sem consumo direto e danos a natureza Conciliam de usos sustentável dos recursos naturais Categorias Estação Ecológica Área de Proteção Ambiental Reserva Biológica Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Nacional Floresta Nacional Monumento Natural Reserva Extrativista Refúgio da Vida Silvestre Reserva de Fauna Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/2013/06/05/relatorio-de-qualidade-ambiental-2013/ LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação Plano de Manejo: ações e alterações a serem desenvolvidas a partir de diagnósticos do meio físico, biológico e social. http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/unidades-de-conservacao/usos-permitidos LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservaçãohttp://www.mma.gov.br/estruturas/240/_arquivos/boletim_ipea_u_desenvolvimento_dez_09_240.pdf LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação APAS APA MARINHA ARIES Áreas de proteção Ambiental Área de Proteção Ambiental Marinha Área Relevante de Interesse Ecológico - Proteção e conservação da qualidade ambiental e dos sistemas naturais. - Melhoria da qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais. - Zona de conservação de vida silvestre (ZVS), onde será regulado ou proibido o uso dos sistemas naturais. - Proteger, ordenar, garantir e disciplinar o uso racional dos recursos naturais, inclusive a água. - Ordenamentos das atividades turísticas, pesquisa e pesca no desenvolvimento sustentável. - Pouca ou nenhuma permanência humana; - Áreas públicas e privadas; - Características naturais extraordinárias e exemplares raros da fauna e da flora regional. 12 http://fflorestal.sp.gov.br/mapas/ 12 13 13 13 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação Parque estadual da Serra do Mar - 315.390 hectares; - Destinados à preservação, educação ambiental, valorização da cultura local e à pesquisa científica. - Corredor biológico da Mata atlântica, fonte de vida e patrimônio comum da sociedade pela conservação de seus recursos naturais, históricos e culturais. O mesmo é dividido em núcleos (Dentro da Baixada Santista): Parque Serra do Mar Núcleo Curucutu; O Parque Estadual Marinho Laje de Santos; Parque da Serra do Mar Núcleo Itutinga Pilões; Parque Xixová – Japuí; 18 23 http://fflorestal.sp.gov.br/mapas/ LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação LEGISLAÇÃO AMBIENTAL -LEI ESTADUAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO - Instituída pela LEI N0 7.661, de 16 de maio de 1988 e disposta Lei N0 10.019, de 3 de julho de 1998. - Objetivo: - orientar a utilização nacional dos recursos na Zona Costeira; - elevar a qualidade da vida de sua população; - proteção do seu patrimônio natural, histórico, étnico e cultural. Zona Costeira: espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos renováveis ou não, abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre, que serão definida pelo Plano (ZEE). ZONA COSTEIRA Engloba todos os ecossistemas e recursos naturais existentes em suas faixas terrestres, de transição e marinha; GERENCIAMENTO COSTEIRO Gestão dos recursos naturais da Zona Costeira ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO O instrumento básico de planejamento que estabelece técnicas, normas de uso e ocupação do solo e de manejo dos recursos naturais em zonas específicas, PLANO DE AÇÃO E GESTÃO O conjunto de projetos setoriais integrados e compatibilizados com as diretrizes estabelecidas no ZEE. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZEE) “O Zoneamento Ecológico-Econômico pode ser entendido como um instrumento de planejamento ambiental, cujo objetivo fundamental é subsidiar as decisões de uso e ocupação do território em bases sustentáveis, por meio da análise integrada de fatores físicos, bióticos e Socioeconômicos” (BOTELHO, 2003). DECRETO N° 58.996, de 25 de março de 2013 baseado na LEI N° 10.019, de 03 de julho de 1998 (Gerenciamento Costeiro). FUNDAMENTOS -Questões portuárias, petroquímicas, conservação do bioma Mata Atlântica e turismo; -Questões populacionais (moradias e habitação), arranjos e infraestrutura urbana; -Serviços ambientais (água, biodiversidade, clima, paisagem). LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZEE) http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/files/2011/05/ZEE_PUBLICACAO.pdf LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZEE) http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/files/2011/05/ZEE_PUBLICACAO.pdf LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZEE) http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/files/2011/05/ZEE_PUBLICACAO.pdf LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZEE) http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/files/2011/05/ZEE_PUBLICACAO.pdf LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO (ZM) http://www.ambiente.sp.gov.br/cpla/files/2011/05/ZEE_PUBLICACAO.pdf BAIRROS COTA 1 • Construção Via Anchieta 2 • Alojamentos temporários de Operários. 3 • Ocupação permanente e irregular 4 • Problemas Sociais e Ambientais PROJETO SERRA DO MAR – BAIRROS COTA Representação Cartográfica de Acompanhamento das Remoções nos Bairros Cota em Cubatão-SP - Projeto prevê atendimento de 7.760 famílias moradoras de áreas irregulares do parque, 5.350 famílias deverão deixar áreas de risco ou de preservação ambiental da Serra do Mar. Essas pessoas serão realocadas no residencial Rubens Lara, no Jardim Casqueiro, e os residenciais Vila Harmonia e Parque dos Sonhos, que somam 3.594 moradias. PROJETO SERRA DO MAR – BAIRROS COTA Ocupação atual – Google Earth - A CDHU irá urbanizar os bairros Cota 95/100, Cota 200, Pinhal do Miranda e Fabril. As 2.410 famílias que ficarão em áreas já consolidadas da Serra do Mar que serão delineadas por um Plano Geral de Urbanismo e Projetos Executivos de Urbanização e discutidas pelos moradores. PROJETO SERRA DO MAR – BAIRROS COTA Bairro Cota 200 Bairro Cota 400 PROJETO SERRA DO MAR – BAIRROS COTA Sítio dos Queirozes PROJETO SERRA DO MAR – BAIRROS COTA Área desocupadaBairro Cota 95 e 100 PROJETO SERRA DO MAR – BAIRROS COTA Jardim Casqueiro – Novos Conjuntos Habitacionais Fotos de Divulgação do Governo do Estado - Jardim Casqueiro PROJETO - Novos Bairros PROJETO - Novos Bairros Conj. Habitacional Rubens Lara Conj. Habitacional Na Ilha Tatu CONCLUSÃO CRÍTICA • Região com geomorfologia rica e diversificada • Processo de ocupação inicialmente de forma desordenada • Desenvolvimento urbano principal a partir do porto • Áreas ecologicamente frágeis começaram a sofrer com essa ocupação • Implantação de grandes vias de acesso do planalto ao litoral como a Rodovia Anchieta • Ocupação margens via Anchieta – Formação Bairros Cota • Legislação • Projeto Serra do Mar e preservação da mata atlântica INTEGRANTES Amanda Duzzi - RA: 20220722 Daniele Bezerra - RA: 20250337 Giorgia Niggemann - RA: 20209150 Juciléia Amancio - RA: 20270002 Laís Brum- RA: 20153229 Marina Piscitelli- RA: 20220720 MB7 FONTES ELETRÔNICAS http://www.mundoeducacao.com/geografia/formas-litoraneas-relevo.htm http://portogente.com.br/avesnoporto/charcosbrejos.php http://portogente.com.br/avesnoporto/estuario.php http://www.novomilenio.inf.br/santos/mapa257g.htm https://portogente.com.br/avesnoporto/hipercon.php http://www.ilhabela.net/praias/santos.htm http://www.cetesb.sp.gov.br/Imagens-satelite-praias/satelite_guaruja.htm