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Conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos que abastecem aparelhos e pontos de utilização de água da edificação de forma a garantir sua qualidade no abastecimento; O desenvolvimento deste tipo de projeto deve ser feito conjuntamente aos projetos das outras disciplinas, tais quais arquitetura, estrutura, fundações e outros a fim de viabilizar a compatibilização; Compatibilização entre aspectos econômicos e requisitos técnicos. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 1 ABNT NBR 5626 Exigências e recomendações relativas a projetos, execução e manutenção de instalação predial de água fria. As instalações devem atender: Preservar potabilidade; Garantir fornecimento contínuo em quantidade adequada, pressão e velocidade solicitadas pelos equipamentos do sistema; 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 2 Promover economia de água e energia; Possibilitar manutenção fácil e econômica; Evitar níveis de ruídos inadequados à ocupação do ambiente; Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação e com vazão satisfatória. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 3 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 4 Ramal predial; Cavalete; Alimentador predial; Reservatório inferior; Conjuntos elevatórios; Tubulações de sucção e recalque; Reservatório superior; Barrilete; Colunas; Ramais de distribuição. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 5 REDE PÚBLICA DE ABASTECIMENTO Entrada pelo ramal predial (executado pela concessionária pública de abastecimento); É a ligação entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial; A ligação é condicionada a uma consulta prévia concessionária; Limitação de vazão, regime de variação de pressões, características da água, constância de abastecimento, etc. SISTEMA PRIVADO Menos comum de ser encontrado. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 6 Para o caso de edificações multifamiliares; Sistema anteriormente utilizado de único hidrômetro está em desuso; Economia e consciência de necessidade de racionalização do uso; Arquitetos, condomínios e concessionárias. Entre as vantagens, destacam-se: Redução do desperdício; Redução do efluente de esgotos; Economia de energia elétrica (redução do volume bombeado para o reservatório superior); Ajuda na identificação de vazamentos. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 7 Abastecimento direto 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 8 Utilizando reservatório inferior e superior. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 9 A partir da rede de abastecimento, temos três tipos de sistemas: TIPOS DE SISTEMAS Direto; Indireto; Misto. Levar em conta as especificidades do local, terreno, condições apresentadas pela concessionária e da edificação. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 10 DISTRIBUIÇÃO DIRETA Feita diretamente pela rede pública de abastecimento à rede predial; Não existe reservatório domiciliar; Abastecimento feito de forma ascendente, diretamente pela rede pública. VANTAGEM Baixo custo de instalação. DESVANTAGEM Possibilidade de falha no abastecimento. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 11 DISTRIBUIÇÃO INDIRETA Feita com o uso de reservatórios(irregularidades no abastecimento/ variações de pressão); São três possibilidades de desenvolvimento deste tipo de sistema. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 12 DISTRIBUIÇÃO INDIRETA SISTEMA INDIRETO SEM BOMBEAMENTO Pressão da rede pública é suficiente para alimentar o reservatório superior; A alimentação do sistema predial é feito através da gravidade e a partir do reservatório superior (altura acima de qualquer ponto de consumo); Utilizável em edificações de até 03 pavimentos, ou 9 m de altura até o reservatório. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 13 DISTRIBUIÇÃO INDIRETA SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO Pressão da rede pública não é suficiente para alimentar o reservatório superior; Utiliza-se de um reservatório inferior, com bombeamento para o reservatório elevado (recalque). O sistema predial é abastecido a partir do reservatório superior por gravidade para o sistema. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 14 DISTRIBUIÇÃO INDIRETA SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO Utiliza-se de reservatório inferior, a partir de onde a água é pressurizada; Pode ser utilizado por necessidade de pressão específica em determinados pontos da rede ou quando há inviabilidade de construção do reservatório superior; Não funciona sem fonte de energia elétrica. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 15 DISTRIBUIÇÃO MISTO Utiliza-se de alimentação da rede da concessionária e também da alimentação proveniente do reservatório superior; Sistema mais usual, normalmente direcionando água da rede pública a torneiras externas e áreas de serviço, todos o pavimento térreo, resultando pontos com maior pressão. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 16 Trata-se da tubulação encontrada entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador do reservatório, quer seja este inferior ou superior. O alimentador predial pode encontrar-se enterrado, aparente ou embutido. Cuidado ao enterrá-lo por conta de contaminações do solo ou existência de lençóis freáticos. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediaishidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 17 Quando a pressão da água fornecida pela rede não é suficiente para fazê-la chegar até o reservatório superior, é necessário o uso de um sistema elevatório para fazer o recalque através de bombas elétricas. Neste caso é utilizado um reservatório inferior. Bombas centrífugas são as mais utilizadas nos sistemas prediais atualmente. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 18 CONJUNTO ELEVATÓRIO O conjunto é formado por: 02 bombas centrífugas; 02 motores de indução; Tubulação de sucção e recalque; Registro de gaveta; Válvula de retenção na tubulação de sucção e na tubulação de recalque; Comando automático (automático de boia – controle automático de nível); Quadros elétricos de comando. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 19 SOBRE A AUTOMAÇÃO DA BOIA Há um automático de boia em cada reservatório, superior e inferior. A bomba será comandada pelo automático do reservatório superior. Se o nível do reservatório inferior ficar abaixo do suficiente para a aspiração, o automático do reservatório inferior desliga a bomba, mesmo que o reservatório superior não esteja a plena capacidade. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 20 VAZÃO DA BOMBA O sistema elevatório deve ter vazão mínima por hora igual a 15% do consumo diário. Esse raciocínio lava a um funcionamento diário do sistema de 6,66 horas por dia. Arredondando-se para 20%, tem-se um funcionamento de 5 horas por dia do sistema. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 21 VAZÃO DA BOMBA Q = 0,2 * Cd ou Q = Cd/ T Cd: consumo diário em litros T: tempo de funcionamento da bomba Unidades mais empregadas para expressar a vazão da bomba: l/s; m³/s; l/h; m³/h. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 22 Além de serem fechados e cobertos, protegidos inclusive contra a entrada de luz, contaminantes e poluentes. Deve ser projetada de forma que se tenham acesso possível para inspeção de manutenção e limpeza. Devem possuir ainda: Limitadores de nível de água; Tubulação de limpeza, situada abaixo do nível mínimo; Extravasor dimensionado de acordo com a tubulação de vazão de abastecimento; 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 23 Devem possuir ainda: O nível máximo de água não pode ser igual à altura interna do reservatório, dada a existência de equipamento a serem instalados nessa área; Em cisternas deve ser previsto ramal que possibilite o esvaziamento para fins de limpeza, quer seja através de gravidade, quer seja através de sistema de elevatória; Caso não seja possível a execução do reservatório superior, pode-se utilizar a instalação pneumática. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 24 TIPOS DE RESERVATÓRIOS MOLDADOS IN LOCO Podem ser executados em alvenaria ou concreto; Normalmente vinculado à estrutura da edificação; Divididos em duas células de reservação, com possibilidade de manutenção independente do fornecimento de água; Deve assegurar a reserva destinada a combate a incêndio; Executados de acordo com a NBR 6118 – projeto de estruturas de concreto – procedimento e impermeabilizados conforme a NBR 9575 – impermeabilização – seleção e projeto. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 25 TIPOS DE RESERVATÓRIOS MOLDADOS IN LOCO – DIMENSIONAMENTO V = A*h onde V: volume, capacidade do reservatório em m³; A: área do reservatório em m²; H: altura do reservatório em m². 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 26 TIPOS DE RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS Normalmente fabricados em polietileno, poliéster reforçado, fibra de vidro, metal, etc. Capacidade até 2000 litros. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 27 TIPOS RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS VANTAGENS: Mais higiênicos; Mais práticos para transportes, instalação e manutenção. Normas ABNT para caixas d’água plásticas: NBR 14799 – reservatório poliolefinico para água potável; NBR 14800 – reservatório poliolefínico para água potável – instalações em obra. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 28 ALTURA DO RESERVATÓRIO A altura na qual é implantado o reservatório superior vai definir fatores importantes do cálculo de pressões dinâmicas nos pontos de utilizações; Assim, há uma determinada altura de melhor resultado para o funcionamento do sistema, independente de qual tipo de reservatório esteja sendo utilizado; A pressão não vai depender do volume de água contido no reservatório, mas da altura em que ele se encontra. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 29 LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO A altura do reservatório interfere diretamente na pressão da água nos pontos de utilização. Outro aspecto importante nesse sentido é o da “Perda de carga” que acontece ao longo do percurso da água nas tubulações. Quanto mais perda de carga há, menor a pressão dinâmica obtida nos pontos de utilização. Como resolver? Redução no número de conexões; Diminuir comprimento das tubulações. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 30 LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO De preferência deve ser localizado próximo aos pontos de consumo, diminuindo a perda de carga; Há ainda outros aspectos a serem compatibilizados no desenvolvimento da proposta arquitetônica, tais como forma, altura, estrutura, operação, manutenção, ventilação, espaço físico, entre outros. Buscar equilibrar a “Perda de carga” e a “altura do reservatório”. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 31 A quantidade de água reservada deve ser no mínimo suficiente para abastecer o uso doméstico por 24 horas com abastecimento contínuo e adequado quanto avazão e pressão, em caso de interrupção no fornecimento da rede pública. A esse quantitativo deve então ser acrescida a reserva de incêndio necessária. No caso de uma residência pequena, recomenda-se que a reserva mínima seja de 500 litros. Acima disso, deve-se atentar para a garantia de potabilidade da água durante o período em que a mesma venha a ficar retida e, atendimento a disposição legal ou regulamento que estabeleça volume máximo de reservação. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 32 Assim, o consumo diário pode ser calculado: Cd =P * q Sendo, P: população que ocupará a edificação; q: consumo per capita em litros por dia. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 33 Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 34 Consumo predial diário per capita Atentar que recomenda-se fazer a reservação para, pelo menos, 02 dias de consumo. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 35 Considerando a recomendação de reservação mínima para 02 dias de consumo, teremos: CR = 2*Cd Onde CR: capacidade total do reservatório (litros) Cd: consumo diário (litros/ dia) Para reservação domiciliar, recomenda-se destinar 60% para o reservatório inferior e 40% para o reservatório superior. Aos 40% ainda será acrescido o volume necessário à reserva de incêndio. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 36 É o conjunto de canalizações que interligam os pontos de consumo ao reservatório da edificação. Dado que todos os pontos de uma rede provavelmente não funcionarão todos ao mesmo tempo, o ideal é começar separando em conjuntos de pontos de consumo, como pontos do banheiro, cozinha e afins, levando-se em conta que assim, as tubulações com menos pontos de consumo poderão ter seus diâmetros e custo reduzidos. Parâmetros hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão. A determinação dessas variáveis é feita través de ábacos que facilitam os cálculos. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 37 PARÂMETROS HIDRÁULICOS DE ESCOAMENTO 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 38 Tubulações suspensas deverão fixadas em suportes específicos, para não permitirem deformação da tubulação. Observar ainda: Dilatação térmica da tubulação, dada a exposição a intempéries; Resistência mecânica, quando sujeita a cargas externas; Absorção de deformações, quando estiverem posicionadas em juntas estruturais. Passagem de tubulações em vigas ou lajes só com aval do projetista de estrutura, no entanto, em nenhuma situação devem passar por dentro de pilares. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 39 Conjunto de tubulações que sai do reservatório superior e partem para as derivações como colunas de distribuição. Pode ser concentrado ou ramificado. Sendo concentrado, os registros de operação ficam localizados em uma mesma área, que pode ser reservada com proteção. O ramificado, no entanto, é mais econômico, pois há quantidade menor de tubulações junto ao reservatório, e seus registros são colocados antes do início das colunas de distribuição. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 40 Barrilete concentrado x Barrilete ramificado 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 41 Após derivarem do barrilete, as colunas descem verticalmente alimentam ramais de pavimentos, que vão alimentar sub-ramais de peças de utilização. Cada coluna possui um registro de gaveta antes do primeiro ramal. De preferência, válvulas de descargas devem ser alimentadas por coluna exclusiva, para evitar problemas às outras peças, principalmente em se tratando de aquecedores de água. A NBR 5626 recomenda a ventilação de colunas d’água que contenham válvulas de descarga. A ventilação é um recurso de precaução contra o efeito da retrossifonagem (contaminação), além de reduzir bolhas de ar que venham junto com fluxo de água da rede (reduzem a vazão) e eliminar o ar preso quando da falta de água na tubulação. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 42 Escolha de materiais conforme a NBR 5626 que define as exigências de forma que sejam contempladas técnicas de higiene, segurança, economia e conforto dos usuários. Normalmente são utilizados materiais de cloreto de polivinila (PVC rígido – imune à corrosão), aço galvanizado e cobre. PVC são leves, fáceis de manusear e transportar, com grande durabilidade, resistente à corrosão, possuem baixo custo e menor perda de carga. Desvantagens: degrada-se quando exposto ao sol e baixa resistência ao calor. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 43 METAL Maior resistência mecânica, menor deformação, resistem a altas temperaturas (imunes a incêndios) Desvantagens: corrosão, alteração das características físico- químicas do líquido transportado, maior emissão de ruídos e maior perda de pressão. Ferro galvanizado é utilizado em conexões aparentes e sistemas hidráulicos de incêndios. Cobre normalmente é utilizado em conexões de água quente. Permitem menores diâmetros, mas são mais caras que PVC. Os materiais certificados possuem marcação com o número da norma ABNT a que se referem. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 44 Torneiras; Misturadores; Registro de gaveta – que impedem ou permitem a passagem de água; Registro de pressão – regulam também a vazão; Válvulas de descargas; Válvula de retenção – água somente em 01 sentido; Válvulas redutoras de pressão ou de alívio – mantêm constante a pressão de saída na tubulação. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 45 REGISTROS QUE DEVEM SER PREVISTOS: Junto a aparelhos sujeitos a manutenção ou substituição, tais como hidrômetros, torneiras de boia, bombas, etc. Saídas de reservatórios, excetoextravasor; Colunas de distribuição; Ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo; Antes de pontos destinados a bebedouros, filtros, mictórios, etc. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 46 Componentes destinados ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Peças de utilização estão ligados aos sub-ramais e são destinados à utilização da água; Aparelhos sanitários são de fins higiênicos ou que recebem dejetos e/ou águas servidas. A eficiência do uso da água também se dá pela adequada vazão de cada um dos componentes acima. A definição e localização é definida já no projeto arquitetônico, e, para isso, necessita-se do conhecimento técnico relativo às peças disponíveis no mercado para uma compatibilização ideal com o projeto de estruturas e projeto de instalações. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 47 NORMAS VIGENTES NBR 6452 – aparelhos sanitários de material cerâmico; NBR 5410 – instalações elétricas de baixa tensão: para chuveiros e demais aparelhos elétricos que utilizam água. A quantidade adequadas de aparelhos sanitários pode ser definida pelo código de obras do município, ou ainda códigos estaduais. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 48 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 49 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 50 Verificar compatibilidade entre tamanho do produto e local de instalação, forma de fixação, posição, bitolas dos pontos de água entre outros. NBR 8160 – sistemas prediais de esgoto sanitário, os aparelhos sanitários devem: Impedir contaminação de água potável; Possibilitar acesso e manutenção adequados; Oferecer ao usuário conforto adequado à finalidade de utilização. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 51 RETROSSIFONAGEM É o refluxo de águas que deveriam seguir para o sistema de esgoto, no sentido contrário ao fluxo desejado, indo em direção ao sistema de consumo, em razão de pressões negativas na rede. Pode causar contaminação no sub-ramal, e consequentemente em toda a rede. Pode ocorrer em aparelhos que apresentam a entrada de água potável abaixo de seu plano de transbordamento, ou seja, bidê, lavatório, banheira e vaso sanitário. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 52 Projeto arquitetônico detalhado é a base; Nele devem constar peças sanitárias e equipamentos com pontos de água cotados, notadamente pelos eixos. ISOMÉTRICOS Normalmente em 1/20 ou 1/25; Fora as projeções das peças e as tubulações, todo o resto vai aparecer em linhas finas; Pode ou não ser cotado; 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 53 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 54 ROTEIRO Desenhar a planta baixa do ambiente em isométrica; Locar os eixos dos pontos de consumo; Marcar os eixos em altura; Traçar os ramais internos unindo os pontos; Indicar os diâmetros correspondentes. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 55 Existem três tipos de pressão: Pressão estática (nos tubos com a água parada); Pressão dinâmica (com a água em movimento); Pressão de serviço (pressão máxima aplicável a um tubo, conexão, válvula,... quando em uso). Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 56 Medidas em Kgf/ cm² ou m.c.a.; 1 kgf/ cm² = 10 m.c.a.; 1 Kgf/cm² = equivale à pressão de uma coluna d’água de 10m de altura. No SI, a unidade de pressão é o Pa (pascal). Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 57 Conforme normatizado pela NBR 5626, a pressão estática máxima não deve exceder 40 m.c.a. em qualquer ponto da instalação predial de água fria. PREJUÍZOS Ruídos; Golpe de aríete. Solução para edificações com mais de treze pavimentos: uso de válvulas redutoras de pressão. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 58 É a pressão estática menos as perdas de carga. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 59 De acordo com a NBR 5626, em qualquer ponto do sistema, a pressão da água em regime de escoamento não deve ser inferior a 0,5 m.c.a. a fim de evitar pressões negativas, em especial no ponto de encontro entre barrilete e coluna de distribuição. No entanto, no início das colunas de água que alimentam chuveiros, recomenda-se que esta pressão seja maior que 2m.c.a. a fim de que se tenha o valor mínimo de 1 m.c.a no chuveiro do último pavimento. (não normalizada) Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 60 Pressões excessivas nas peças de utilização também tendem a aumentar desnecessariamente o consumo de água. Para que as peças tenham um funcionamento ideal deve-se fornecer pressão não inferior a 1 m.c.a. excetuando-se caixas de descarga, que permitem até um mínimo de 0,5 m.c.a. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 61 Segundo a NBR 5626, “o fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobrepressão em qualquer ponto da instalação que seja maior que 20 m.c.a acima da pressão estática nesse ponto”. Ou seja, a pressão de serviço não pode ultrapassar 60 m.c.a. dado que a pressão estática máxima é de 40 m.c.a. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 62 Buscando-se fazer as peças funcionarem dentro do especificado pelos fabricantes, controla-se a pressão nesses pontos. Podem ser utilizados para aumentar ou diminuir a pressão da água nas canalizações, assim se utilizando pressurizadores ou válvulas redutoras de pressão. Fonte: CARVALHO JÚNIOR,Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 63 Utilizado para resolver a falta de pressão de água do reservatório. Podem ser utilizados em diversos tipos de edificações, como residências, hotéis, hospitais, restaurantes, indústrias, reduzindo a necessidade de construção de reservatórios elevados. Possuem ruído no funcionamento e por isso devem ter sua localização detalhadamente estudada. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 64 Normalmente em edificações mais altas, por conta da altura, nos pavimentos mais baixos haverá grande pressão, podendo ser inclusive maior do que a necessária para o adequado funcionamento da peça de utilização. Caso se opte pelo uso de válvula redutora de pressão em lugar de reservatórios intermediários, esta poderá se localizar tanto a meia altura da edificação como no subsolo, em locais denominados de Central de redutores de pressão, que normalmente possuem dois equipamentos de grande porte. Em edificações que adotam a medição individualizada, adota-se o uso de redutores de pressão de menor porte, em cada pavimento, a fim de entregar a cada apartamento a água em sua pressão considerada adequada. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 65 Solução com reservatórios intermediários Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 66 Solução com válvulas redutoras de pressão Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 67 É recomendado pela norma que a velocidade da água em qualquer trecho não seja superior a 3m/s, dada a ocorrência de ruídos acima desse valor. Além disso, velocidades acima desse valor propiciam a ocorrência do golpe de aríete. A velocidade obedece à seguinte fórmula: V = 14 𝐷 onde, V = velocidade em m/s D = diâmetro nominal em m. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 68 Tabela de velocidades e vazões máximas Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 69 “O golpe de aríete é um fenômeno que ocorre nas instalações hidráulicas quando a água, ao descer em velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida. Isto provoca golpes de grande força (elevação de pressão) nos equipamentos da instalação podendo causar rupturas em conexões” Equipamentos passíveis de causar: lava-louças, lava-roupas, bombas hidráulicas, ... Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 70 Quantidade de água que passa pela tubulação em determinado período de tempo. A vazão disponível em cada ponto vai ser definida no projeto e deve atender às condições mínimas de conforto para o usuário. Em pontos de suprimentos de reservatórios, a vazão pode ser determinada dividindo-se a capacidade do reservatório pelo seu tempo de enchimento. Como já visto, em casos de grandes reservatórios, o tempo de enchimento deve ser de até 6h, dependendo do tipo da edificação. No caso de pequenos reservatórios, usa-se o tempo de enchimento como menor que 01 hora. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 71 Os diâmetros de uma instalação não devem possuir redução no sentido contrário ao fluxo. Em PVC rígido, vamos encontrar : Linha soldáveis: DN de 20 a 110mm; Linha rosqueável: ½” a 6”. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 72 É a perda de energia da água em movimento por conta do seu atrito com a tubulação. Essa energia é dissipada sob a forma de calor. Quanto mais rugoso o tubo, maior o atrito interno e maiores os choque entre as partículas. Tipos de perda de carga: Distribuída: quando ocasionada pelo movimento da água na tubulação; Localizada: quando ocasionada por conexões, válvulas, ... Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 73 Quanto maior O comprimento do tubo... O atrito (diâmetros menores)... A quantidade de conexões... Maior a perda de carga e menor a pressão nas peças de utilização. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 74 A perda de carga total é a soma das perdas de carga nos trechos retilíneos de tubulação e das perdas de carga localizadas. De acordo com a NBR 5626, “para calcular o valor da perda de carga nos tubos, recomenda- se utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto aos fabricantes dos tubos”. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 75 EXPRESSÕES DE FAIR WHIPPLE-HSIAO Para tubos rugosos (aço carbono, galvanizados ou não) J = 20,2*106*𝑄1,88*𝑑−4,88 Para tubos lisos (plástico, cobre ou liga de cobre) J = 8,69*106*𝑄1,75*𝑑−4,75 sendo: J = perda de carga unitária, em quilopascals por metro; Q = vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo; d = diâmetro interno do tubo em mm. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 76 Ábacos de Fair-Whipple-Hsiao Mostra de forma gráfica a correlação entre diâmetro, vazão, velocidade e perdas de carga (J). As perdas de carga localizadas são obtidas através de tabelas da própria NBR 5626, que informam esse parâmetro em “comprimento equivalente de canalização”. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 77 Tubulações de aço galvanizado e ferro fundido Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 78 Tubulações de Cobre e plástico Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 79 Perda de carga localizada Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 80 Inicialmente devemos calcular as perdas de carga, somando-as para obter a perda de cargatotal e então obter a pressão dinâmica: Pd = Pe - ∆ℎ Sendo Pd = pressão dinâmica; Pe = pressão estática ∆ℎ = 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 81 Para dimensionar o alimentador predial deve ser considerado o sistema de distribuição a ser adotado. Com a distribuição direta, utilizar o mesmo raciocínio da canalizações de água fria (veremos adiante); Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 82 Para distribuição indireta ou mista, considera- se que o abastecimento seja contínuo. Assim, a vazão será o Consumo diário dividido pelo tempo de 24 horas. O tempo, para fins de cálculo, será convertido em segundos. Qmin = vazão mínima, em l/s; Cd = consumo diário, em l; 24 horas = 86.400 s Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 83 Considerando-se que na prática a velocidade de um alimentador predial fica entre 0,6 e 1,0 m/s. De posse da vazão mínima e com a velocidade escolhida, o diâmetro do alimentador predial será obtido pelo ábaco de Fair-Whipple-Hsiao, quer seja para tubulações de aço galvanizado ou de cobre e plástico. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 84 A vazão de dimensionamento está diretamente ligada ao tempo requerido para esvaziamento completo da câmara. S = 𝐴 4850 ∗𝑡 ℎ S = seção do conduto de descarga (m²); A = área em planta do compartimento (m²); t = tempo de esvaziamento (≤2h); h = altura inicial de água (m). Apesar disso, deve-se evitar diâmetros menores que 32 mm por conta do lodo que se acumula no fundo do reservatório. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 85 Determinado a partir do dimensionamento encontrado para o alimentador predial ou tubulação de recalque. Deve então ser em bitola comercial imediatamente superior à do trecho descrito. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 86 Cálculo do diâmetro da tubulação de recalque Dr = 1,3 𝑄 ∗ 4 𝑋 Onde: Dr = diâmetro nominal da tubulação de recalque; Q = vazão da bomba, em m³/s; h = horas de funcionamento da bomba no período de 24 horas; X = h/24 horas. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 87 Cálculo do diâmetro da tubulação de sucção Determinada adotando-se uma bitola comercial imediatamente superior à bitola da tubulação de recalque. Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 88 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 04/06/2018 89 A vazão bombeada dependerá dos seguintes fatores: Características da bomba; Altura total da elevação; Potência do motor, entre outras... Para calcular a bomba centrífuga que será acionada por um motor elétrico, será necessário conhecer a vazão e a altura manométrica. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 90 Alturas manométricas: De sucção; De recalque; Total. Altura manométrica total é a energia por unidade de peso que o sistema solicita para transportar o fluido do reservatório de sucção para o reservatório de descarga, com uma determinada vazão. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 91 Altura manométrica de sucção diferença da altura entre o centro da bomba e o nível da superfície livre do reservatório inferior, acrescida das perdas de cargas na tubulação de sucção neste trecho. H man(suc) = H est(suc)+∆h (suc) onde: H man(suc) = altura manométrica de sucção, em m H est(suc) = altura estática de sucção, em m ∆h (suc) = perdas de carga na sucção, m de água/m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 92 Altura manométrica de recalque diferença da altura entre o nível de saída de água no reservatório superior e o nível do centro da bomba, acrescida das perdas de cargas na tubulação de recalque neste trecho. H man(rec) = H est(rec)+∆h (rec) onde: H man(rec) = altura manométrica de recalque H est(rec) = altura estática de recalque, em m ∆h (rec) = perdas de carga no recalque, m de água/m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 93 Altura manométrica total Soma das alturas manométricas de sucção e recalque. H man(total) = H man(suc)+ H man(rec) onde: H man(total) = altura manométrica, em m H man(suc) = altura manométrica de sucção, em m H man(rec) = altura manométrica de recalque, em m Com os dados de vazão necessária ao projeto e altura manométrica total, será definida a bomba centrífuga a partir das tabelas fornecidas pelos fabricantes. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 94 Em caso de valores diferentes nos catálogos pesquisados, optar por valores imediatamente superiores; Caso haja divergência nos diâmetros calculados pelo ábaco de Forchheimmer, deve-se fazer ajustes na tubulação para viabilizar o encaixe ou adotar o valor da tabela. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 95 Modelo didático de Tabela de Fabricante 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 96 Ex 01 - Dimensionar o conjunto elevatório representado na figura a seguir: Dados: Cd: 35 m³ T: 5 horas 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 97 1 ) Cálculo da vazão da bomba: Q=Cd/T Q=7 m³/h ou 0,00194m³/s ou 1,94l/s. 1 a) PELA FÓRMULA DE FORCHHEIMMER Diâmetros de recalque (Dr) e sucção (Ds) Dr=1,3 𝑄* 4 𝑋, sendo X = h/24; X = 0,21 Dr=1,3 0,00194*4 0,21 Dr=0,038m ou 38mm, adota-se 40 mm. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher,2014. 261 p. 98 1 b) PELO ÁBACO DE FORCHHEIMMER Diâmetros de recalque (Dr) e sucção (Ds) Marcar o valor h=5h na horizontal; Marcar Q=7m³/h ou 1,94 l/s nas verticais; No cruzamento das marcações, verificar em qual campo de intervalo caiu a intersecção. Encontra-se Dr=1 1 2” (40mm) e como a Ds será a bitola imediatamente superior ao recalque, utilizaremos 2” (50mm). 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 99 2)Altura manométrica de sucção H man(suc) = H est(suc)+∆h (suc) H est(suc) = 2m (direto na figura) 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 100 ∆h suc = J (suc) * L (total) L (total) = L real + L equ Sendo ∆h suc = comprimento total da tubulação de sucção; J (suc) = perda de carga na sucção; L real = comprimento real do trecho = 6,30m L equ = comprimentos equivalentes. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 101 Tabela comprimentos equivalentes da questão 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 102 Cálculo do comprimento total L total = L real + L equ = 6,30 + 35,50 = 41,80 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 103 Ábaco de FWH Q=1,94 l/s D=50mm J= 0,024 m/m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 104 Voltando às equações iniciais... ∆h suc = J (suc) * L (total) = 0,024 * 41,80 = 1,00 m e, H man(suc) = H est(suc)+∆h (suc) = 2,00 + 1,00 = 3,00 m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 105 3)Altura manométrica de recalque H man(rec) = H est(rec)+∆h (rec) Altura geométrica do recalque: H est(rec) = 12,30m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 106 Perdas de carga no recalque: ∆h rec = J (rec) * L (total) L (total) = L real + L equ Sendo ∆h rec = comprimento total da tubulação de recalque; J (rec) = perda de carga no recalque; L real = comprimento real do trecho = 15,30m L equ = comprimentos equivalentes. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 107 Comprimentos equivalentes no trecho de recalque 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 108 L (total) = L real + L equ = 15,30 + 13,10 = 28,40m Com a vazão Q=1,94L/s e D=40mm, encontramos no ábaco de Fair-Whipple Hsiao: J rec = 0,067 m/m Então, ∆h rec = J (rec) * L (total) = 0,067 * 28,40 ∆h rec = 1,90m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 109 E, mais uma vez voltando à equação inicial... H man(rec) = H est(rec)+∆h (rec) = 12,30 + 1,90 = 14,20 m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 110 4)Altura manométrica total H man = H man(suc)+ H man(rec) = 3,00 + 14,20 = 17,20m 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 111 5)Determinação da bomba A partir dos dados de altura manométrica total (m), vazão (m³/h) requerida e diâmetro (mm) das tubulações de sucção e recalque, será analisada a tabela de fabricantes para que seja encontrada a Potência do motor (CV) acoplado e a rotação (r.p.m.) desse motor. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 112 Inicialmente deve-se definir para cada trecho os quatro parâmetros hidráulicos de escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão. Q (vazão): é dada em função dos consumos dos pontos de utilização; Velocidade: fixada no valor máximo de 3,00 m/s, visando minimizar ruídos e sobrepressões. Os outros dois dados (Perda de carga e diâmetro) serão encontrados no ábaco Fair Whipple Hsiao. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 113 Com os quatro parâmetros iniciais calculados, verifica-se a pressão dinâmica mínima nos diversos pontos de utilização, especialmente nos mais desfavoráveis; Verifica-se também a pressão máxima nas referidas peças e na própria tubulação. Como a instalação de água fria será dimensionada trecho a trecho (visando à economia), é primordial a elaboração de um projeto hidráulico para: Saber o número de peças que essa tubulação atenderá; Saber a vazão que cada peça demanda. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 114 Cada peça possui uma vazão ideal de funcionamento. Essa vazão está relacionada a um outro número convencionado denominado de “Peso relativo”. Esses pesos possuem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das peças. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 115 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 116 Trecho que alimenta cada peça de utilização. Possuem diâmetros mínimos definidos, exceto para instalações industriais e hospitalares, quando devem ser fornecidas pelo fabricante. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 117 MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL Considera a situação de todas as peças contidas em um mesmo ramal funcionarem simultaneamente. Pode acontecer essa situação em edificações que são de uso coletivo e que, em determinados horários, tem o uso dessas instalações por todo o público atendido na edificação (p. ex: chuveiros, lavatórios em escolas ou quartéis). 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 118 MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL/ Métododas seções equivalentes Rotina: 1. Como referência, partimos da tubulação de 20mm (1/2”), sendo todos os diâmetros referidos a partir dele, através de seções equivalentes; 2. Os diâmetros dos sub-ramais serão adotados como os mínimos da tabela; 3. Somam-se as seções equivalentes ao longo dos trechos considerados, obtendo-se seções equivalentes para cada trecho; 4. Encontra-se na tabela os diâmetros dos ramais. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 119 Exemplo – dimensionar os ramais do banheiro a seguir: Por se tratar de três chuveiros e três lavatórios com possibilidade de uso simultâneo, optou-se por utilizar o método do consumo máximo possível, pelo cálculo das seções equivalentes. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 120 Rotina: Elaborar uma tabela com os trechos descritos em uma primeira coluna, iniciando pelo mais distante; Determinar o diâmetro mínimo para cada sub-ramal através da tabela e, com esse número, determinar a seção equivalente a cada trecho na segunda coluna; Somar as seções equivalentes, determinando a terceira coluna, de seções acumuladas para cada trecho; Construir a quarta coluna com os diâmetros, a partir das seções acumuladas. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 121 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 122 Trecho Seção equivalente Seção acumulada DN (mm) F - G 1 1 20 E - F 1 2 25 D – E 1 3 32 C – D 1 4 32 B – C 1 5 32 A - B 1 6 32 MÉTODO DO MÁXIMO CONSUMO PROVÁVEL Baseia-se na situação de que o uso simultâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o aumento do número de aparelhos. Conduz a diâmetros menores do que pelo critério anterior. Existem diferentes métodos que poderiam ser utilizados para a determinação dos diâmetros das tubulações através desse critério: o método recomendado pela NBR 5626, e que atende ao critério do consumo máximo provável, é o Método da Soma dos Pesos. Este método, de fácil aplicação para o dimensionamento de ramais e colunas de distribuição, é baseado na probabilidade de uso simultâneo dos aparelhos e peças. O método da soma dos pesos consiste nas seguintes etapas: 04/06/2018 Fonte: http://www.unifra.br/professores/julianepinto/aula/Unidade_2_%C3%81gua%20FriaNov o.pdf 123 MÉTODO DO MÁXIMO CONSUMO PROVÁVEL 1. Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário; 2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação; (No Normograma poderá ser encontrado então o diâmetro e a vazão, já que o gráfico leva em conta a velocidade máxima admitida pela norma) ou 04/06/2018 124 Fonte: http://www.unifra.br/professores/julianepinto/aula/Unidade_2_%C3%81gua%20FriaNov o.pdf MÉTODO MÁXIMO CONSUMO PROVÁVEL 04/06/2018 125 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. MÉTODO DO MÁXIMO CONSUMO PROVÁVEL 3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da Equação Q = 0,3 * ∑𝑃, sendo Q: vazão estimada na seção em l/s; ∑𝑃: soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação em questão. 4. Verificar se a velocidade atende ao limite estabelecido por norma. As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s; V = 14 𝐷 sendo v = velocidade (m/s) e D = diâmetro (m). 04/06/2018 126 Fonte: http://www.unifra.br/professores/julianepinto/aula/Unidade_2_%C3%81gua%20FriaNov o.pdf MÉTODO DO MÁXIMO CONSUMO PROVÁVEL 5. Verificar a perda de carga: a perda de carga deve ser verificada nos tubos e também nas conexões. a) Nos tubos: para determinação da perda de carga em tubos, a NBR 5626/1998 estabelece que podem ser utilizadas as expressões de Fair-Whipple-Hsiao. Para tubos rugosos (aço carbono, galvanizados ou não) J = 20,2*106*𝑄1,88*𝑑−4,88 Para tubos lisos (plástico, cobre ou liga de cobre) J = 8,69*106*𝑄1,75*𝑑−4,75 sendo: J = perda de carga unitária, em quilopascals por metro; Q = vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo; d = diâmetro interno do tubo em mm. b) Nas conexões: a perda de carga nas conexões que ligam os tubos, formando as tubulações, deve ser expressa em termos de comprimento equivalente desses tubos, buscando-se esses dados através da tabela de perdas de carga localizadas. OBS: tanto velocidade quanto perda de carga podem ser obtidos pelos ábacos de Fair-Whipple-Hsiao 04/06/2018 127 Fonte: http://www.unifra.br/professores/julianepinto/aula/Unidade_2_%C3%81gua%20FriaNov o.pdf MÉTODO DO MÁXIMO CONSUMO PROVÁVEL 6. Verificar se a pressão se situa dentro dos limites estabelecidos por norma. Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve ser estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na Tabela e o bom funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10 kPa (1,0 mca), com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa (0,5 mca), e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa (1,5 mca). Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa (0,5 mca). Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa (40 mca). A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 200 kPa (20,0 mca). 04/06/2018 128 Fonte: http://www.unifra.br/professores/julianepinto/aula/Unidade_2_%C3%81gua%20FriaNov o.pdf Mesmo exemplo – dimensionando por outro método (consumo máximo provável) Soma dos pesos: Lavatório: 0,3*3 Chuveiro: 0,1*3 Total: 1,2 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 129 Levar o valor 1,2 ao normograma: Q=0,328 l/s Tubos de 20mm, sendo preferível o de 25mm, por conta da zona de transição. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 130 Ou Q = 0,3 * 1,2 = 0,3 * 1,095 = 0,328. V = 14 0,025 = 14*0,158 = 2,21 m/s. 04/06/2018 Fonte: CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico- sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Blucher, 2014. 261 p. 131
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