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EXAMES COMPLEMENTARES EM NEUROLOGIA

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EXAMES COMPLEMENTARES
EM NEUROLOGIA
PROFA. JULIANA LIMA FONTELES MAGALHÃES 
EMAIL: jufontelesm@gmail.com
OBJETIVOS DO MÓDULO
• Apresentar	aos	discentes	os	principais
exames complementares em NEUROLOGIA;
• Capacitar o discente ao raciocínio clínico
através	da	avaliação	de	exames
complementares;
• Capacitar o discente à tomada de decisão
clínica através da avaliação de exames
complementares;
Parâmetros de referência
• São fundamentais para a interpretação de um teste como método diagnóstico, além de serem essenciais para a tomada de decisões terapêuticas.
• Falta de padronização dos valores de referência e
das unidades;
• Unidades de valores diferentes e em alguns casos,
com unidades métricas diferentes (glicose em
mg/dL ou mmol/L);
• Poucos dados na faixa etária pediátrica ;
Recomendações para a coleta do Perfil Lipídico:
Jejum :
Colesterol: 4 hrs
Triglicérides:
< 1 ano = 3 hrs;
1 a 6 anos = 6 hrs;
> 6 anos = 12hrs (máximo 14 hrs).
Estado metabólico estável;
Dieta habitual e peso mantidos por pelo menos 2 semanas;
Ausência de atividade física vigorosa nas 24 horas que antecedem
o exame;
Realizar dosagens seriadas sempre no mesmo laboratório.
I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência
Sociedade Brasileiira de Cardiologia
Hemograma completo
Eritrócitos
Componentes
celulares	Plaquetas	Linfócitos
Leucócitos
Monócitos
Granulócitos
Eosinófilos
Neutrófilos
Basófilos
Hemograma completo
• ERITROGRAMA OU SÉRIE VERMELHA:
Estudo das hemácias;
Podem revelar alguns tipos essenciais de alterações patológicas do sistema eritropoético;
• LEUCOGRAMA OU SÉRIE BRANCA:
Contagem global e específica dos leucócitos;
Avaliação quantitativa e qualitativa (permite conclusões diagnósticas e prognósticas);
• PLAQUETOMETRIA:
Estudo das plaquetas (menores elementos figurados do sangue);
Diagnostica alterações de coagulação;
Eritrograma ou série vermelha
• Verificar alterações no sistema eritropoético;
• Anemias (diminuição ou anormalidades na formação dos
eritrócitos, hemoglobina ou de ambos;
• Valores de referência de hemácias em crianças : 3.500.00 a
4.500.500 células/mm³
• Valores de referência de hemoglobina em crianças : 11 a 13g/dL
VALORES
ABAIXO DO ESTIPULADO
HIPOGLOBULIA
ANEMIA ASSOCIADA OU NÃO A QUEDA DE HEMOGLOBINA
ACIMA DO ESTIPULADO >6.000.000 células
/mm³
POLICITEMIA OU POLIGLOBULIA
HIPERTROFIA DO ÉRITRON (responsável pela produção das hemácias )
Leucograma ou série branca
• Contagem global de leucócitos;
• Contagem específica dos leucócitos;
Eosinófilos (2 a 4%)
Neutrófilos (Mielócitos -0%, Bastões- 2 a 5%, metanielócitos- 0 a 1%, Segmentados- 55 a 65%)
Basófilos ( 0 a 1%) ;
Linfócitos (21 a 35%);
Monócitos (4 a 8 %)
Obs: o “desvio a esquerda” ou aumento do valor % de bastões é fundamental na avaliação de quadros infecciosos;
ALTERAÇÕES	CAUSAS
EOSINOFILIA
↑ (2 a 4%)
Alergias: asma, urticária, dermatites, pênfigo, parasitas, escabiose...
EOSINOPENIA
↓ (2 a 4%)
Infecções agudas e ou supurativas, deficiência da suprarrenal, coma diabético, reagudização de processos crônicos, exaustão física...
NEUTROFILIA
↑ ( 55 a 65%)
Pneumonia, meningite, apendicite, atrites sépticas, envenenamento....
NEUTROPENIA
↓ (55 a 65 %)
Processos virais como HIV, rubéola, gripe, dengue...
BASOFILIA
NORMAL DE 0 A 1%
LOGO ALTERAÇÃO
SÓ PARA ↑
Leucemias crônicas, após infecções por
estafilocócicas .
Os neutrófilos são a 1° linha de defesa contra infecções bacterianas
ALTERAÇÕES	CAUSAS
LINFOCITOSE
↑ (21 a
35%)
Processos agudos como: rubéola, gripe, virose, toxoplasmose....
Infecções crônicas: tuberculose, sífilis congênita Leucemia linfática
LINFOPENIA
↓ (21 a
35%)
Processos agudos de infecções: apendicite,
obstrução intestinal.. Envenenamento
Crianças em quimioterapia
MONOCITOSE
↑ (4 a 8 %)	Infecções bacterianas e por protozoários
(calazar, malária, leishamaniose)
MONOCITOPENIA	↓ ( 4 a 8 %) Desnutrição
Plaquetometria
• Valor de referência : 200.000 a 400.000 células /mm³
ALTERAÇÕES	CAUSAS
TROMBOCITOSE
↑
Hemorragia Transfusão de sangue Dengue
Cardioapatias
TROMBOPENIA
↓
Pneumonia
Leucemia
Anemia perniciosa * Desnutrição exagerada
* Também chamada de anemia de Addison, caracterizada pela redução no número de glóbulos vermelhos no sangue devido à incapacidade do trato gastrointestinal de absorver adequadamente a Vitamina B 12.
Redução da hemoglobina/hematócrito baixo/ leucocitose/ aumento de bastões/ aumento de eosinófilos/aumento dos linfócitos
Diagnóstico???
Pneumonia por asma/ quadros
agudos
Eosinofilia- quadros alérgicos
Monocitose infecções bacterianas
Leucócitos elevados / eosinofilia acima de 500/ monocitose/ é ate 1.000 e está 2.011/segmentados até 6.200 deu 21.835
Asma com
pneumonia
Hemograma _____________????
Importância clínica dos exames laboratoriais na prática do Fisioterapeuta Neurofuncional
ACHADO	VALORES	REPERCUSSÕES NEGATIVAS
PLAQUETAS
TROMBOCITOSE ACENTUADA> 600.000 CÉLULAS /MM³
RISCO DE TROMBOS
TROMBOCITOPENIA ACENTUADA <100.000 CÉLULAS/MM³
RISCO DE SANGRAMENTOS (MANOBRAS, ASPIRAÇÃO, TROCA DE CÂNULAS)
ERITROGRAMA OU SÉRIE VERMELHA
< 9G/DL
INSUCESSO NO DESMAME
LEUCOGRAMA OU SÉRIE BRANCA
LEUCOCITOSE >14.000 E DESVIO A ESQUERDA
>10% DE BASTÕES INFECÇÃO
COMPROMETIMENTO DO DESMAME PLA INFECÇÃO
LEUCOPENIA <4.000
INFECCÇÕES OPORTUNISTAS POR BAIXA DE IMUNIDADE
ESTERELIZAÇÃO, MANIPULAÇÕES EXCESSIVAS, MANOBRAS DESNECESSÁRIAS
Marcadores Inflamatórios em
Neurologia
• Velocidade de hemossedimentação (VHS) 
- Baixa especificidade
- Sujeita a variações do número, tamanho e forma das
hemaceas e às concentrações de imunoglobulinas
• Citocinas
- Interleucinas 1, 6, 8 e 10; TNF alfa
- Alto custo
• PCR
VHS	Velocidade de separação entre as hemácias e o plasma
• POUCA ACEITAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA-
UTILIZADO EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
• Homens: 0 a 10mm³ na 1/ hora
• Mulheres e crianças: 0 a 15mm³ na 1° hora
• Níveis	elevados:	febre,	processos
inflamatórios, quimio e radio;
• Níveis baixos: choque, corticoterapia;
PCR
• A proteína C reativa (PCR) é uma proteína produzida no fígado que está presente no sangue quando existe alguma inflamação ou infecção no organismo;
• ↑ da PCR + LEUCOCITOSE= mecanismo de defesa
• Valores entre 3 e 10 mg/L: gripe ou resfriado, inflamações de
dentes ou garganta de pequenas proporções;
• Valores entre 10 e 40 mg/L: geralmente indicam infecções mais
graves como em caso de catapora ou infecção respiratória;
• Valores acima de 40 mg/L: infecção bacteriana;
• Valores estão acima de 200 mg/L: septicemia
Altas taxas de PCR estão associadas à um maior risco de desenvolver doenças
cardiovasculares
PCR
• Os níveis séricos da PCR começam a aumentar entre 4 e 10 horas após o início do estímulo, atingem valores de pico de até 1.000 vezes sua concentração inicial em aproximadamente 48 horas e, como sua meia-vida é de quatro a nove horas, retornam rapidamente a valores basais após a melhora do processo.
• O gene que codifica a síntese da PCR está localizado no braço longo do cromossomo 1 e sua transcrição é regulada por citocinas produzidas por monócitos, macrófagos e fibroblastos ativados;
• Principal fator de estímulo para a produção da PCR é a interleucina-6 (necrose tumoral-α e a interleucina-1β, atuam sinergicamente com a interleucina-6)
PCR
• Infecções bacterianas geralmente estão associadas a valores de
PCR superiores a 100 ou 150mg/l (Aproximadamente 80% a 85%
dos pacientes com PCR acima de 100mg/l têm infecções bacterianas);
• Infecção virótica apresenta PCR com valores abaixo de 20 a 40mg/l (infecçõespor adenovírus, citomegalovírus, influenza, herpes simples, sarampo e caxumba podem cursar com valores de PCR superiores a 100mg/l)
PCR
Sumário de Urina- URINÁLISE
• Elementos anormais e sedimentoscopia;
• Proteinúria – proteínas da urina de 24 horas;
• Creatinina;
• Ureia;
Exame simples de fácil coleta;
Tria anormalidades da urina, disfunções
metabólicas,	doenças	renais,	infecções
urinárias, doenças sistêmicas e hidratação;
Exame físico da urina
• ASPECTO:
Límpido
Pode haver pouca opacidade por precipitação de: uratos, cristais de oxalato de cálcio e ácido úrico.
Opacidades normais podem se encontrar no sexo feminino , pela presença de muco ou células epiteliais;
Turvação= presença de : leucócitos, hemácias, bactérias e cristais amorfos;
Sumário de urina
• COR:
Amarelo-	citrino:	presença	de	urocromo	(pigmento	do
metabolismo endógeno);
Cor vermelha: (rosado a negro)- presença de sangue ou hemoglobina;
Cor amarelo escuro âmbar: bilirrubina
Intensidade da cor: fornece informações sobre o grau de hidratação;
COR
PÁLIDA
COR
ESCURA
HIDRATAÇÃO
HIDRATAÇÃO
Sumário de urina
• Densidade:
Da informações sobre a homeostase
dos líquidos e
eletrólitos corpóreos;
Volume e concentração de solutos- RINS
Fatores que alteram a densidade: ureia, cloretos, fosfatos, glicose, contrastes de exames como TC e RM ↑)
VALORES
ISOSTENÚRIA	1.015 A 1.025
HIPOSTENÚRIA	<1.015
HIPERESTENÚRIA	>1.025
Correlações clínicas- urina
ACHADOS	PATOLOGIAS
PRESENÇA DE GLICOSE (GLICOSÚRIA) +,++,+++,++++
DM, HPERGLICEMIA POR LESÕES DO SNC, FANCONI
PRESENÇA DE CETONAS +,++,+++,++++
VÔMITOS E DIARRÉIAS, DIETA POBRE EM CARBOIDRATO
PRESENÇA DE PROTEÍNAS (PROTEINÚRIA) +,++,+++,++++ ( (até 0,05g/24hrs)
DOENÇA RENAL
PRESENÇA DE BILIRRUBINA +,++,+++,++++
ICTÉRICIAS OBSTRUTIVAS E PARENQUIMATOSAS (+), ICTERÍCIAS HEMOLÍTICAS (AUSENTE)
PRESENÇA DE HEMOGLOBINA (HEMOGLOBINÚRIA)
ITU, PIELONEFRITE, FÁRMACOS.
A síndrome de Fanconi consiste em múltiplos defeitos na reabsorção proximal renal, que causam glicosúria, fosfatúria, aminoacidúria generalizada e perda de HCO3. Os sintomas em crianças incluem falha do crescimento, retardo do crescimento e raquitismo.
BILIRRUBINA DO
FETO É EXCRETADA
PELA PLACENTA
IMATURIDADE
DO INTESTINO
CIRCULAÇÃO
ENTEROHEPÁTICA
DE BILIRRUBINA
CONCENTRAÇÃO
EM NEONATOS É
BAIXA
BILIRRUBINA
NÃO
CONJUGADA
NO INTESTINO	HIPERBILIRRUBINEMIA
O FÍGADO DO
NEONATO
DEVE
ASSUMIR SEU
PAPEL
IMATURIDADE
FISIOLÓGICA
MANUTENÇÃO DAS
TAXAS É GRAVE
A bilirrubina, principal componente dos pigmentos biliares, é o produto final da destruição da porção "heme" da hemoglobina e outras hemoproteínas.
Sedimentoscopia
• Presença	de	hemácias;	(glomerulonefrite,
nefrites,...)
• Cristais (erros inatos do metabolismo)
• Leucócitos (Piúria)
• Cilindros (alterações do sistema renal e TU)
Bilirrubina + ???
Bacteriologia
• Lugar de destaque no diagnóstico clínico;
• Sequelas de infecção: Bacteremia, fungemia, sepse;
• Bacteremia: presença de bactérias na circulação sanguinea; Falha do sistema imunológico em identificar o foco primário, ou falha médica na tomada de decisão;
Transitória (manipulações de mucosas não estéreis)
Intermitente (abcessos)
• Sepse: síndrome associada à presença de micoorganismos e ou toxinas no sangue (leva a choque, febre e coagulação intravascular disseminada);
Tipos de cultura mais comuns em
Neurologia
• Liquor
• Urinocultura;
• Coprocultura;
• Secreções;
• Ponta de cateter;
• Hemocultura;
• Líquidos (pleural, pericárdico..)
orgânicos
aminiótico,
Hemocultura
• Baixa sensibilidade (alto índice de falso negativo);
• Baixa especificidade (possibilidade de resultado falso positivo) -
-- O uso de antimicrobiano pela mãe, uma única amostra de sangue e volume inadequado da amostra ( 48h).
• A presença de hemocultura positiva com microrganismo patogênico confirma o diagnóstico de sepse, mas a cultura negativa não o descarta.
• Recomenda-se nova coleta após início do tratamento para casos com resultado positivo a fim de monitorar a resposta através da negativação da cultura
Urinocultura
Exame de fezes
• Exame	parasitológico	comum
-
Recipiente:
frasco
plástico
comum
- Ausência de diarreia= a amostra pode ser coletada em qualquer horário e
conservada	em	geladeira	até	a	sua	entrega	ao	laboratório.
- Retirar uma amostra da fralda imediatamente após a evacuação. Usando uma pazinha, coletar uma porção de fezes, do tamanho de uma noz, e colocar no frasco próprio (Identificar o frasco com o nome completo da criança e a data)
• Exame	parasitológico	com	conservante	("MIF")	frasco	plástico	com
conservante;
• Quando o médico solicitar o MIF, o paciente deve receber um frasco para cada
amostra solicitada	(coletada em qualquer horário e conservada em
temperatura ambiente por até 5 dias).
• Retirar uma amostra da fralda imediatamente após a evacuação. Usando uma pazinha, coletar uma porção das fezes, do tamanho de uma noz, e colocar no frasco próprio (aproximadamente uma parte de fezes e quatro partes de conservante).
• Fechar bem o frasco e agitar de modo a dissolver as fezes completamente.
Antibiograma
Exames complementares em 
oncologia pediátrica
• O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.
• Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático).
1.
Neuroblastoma (sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal);
2.	Astrocitoma
3.	Tumor de Wilms (renal)
4.	Retinoblastoma
5.	Germinativo (ovários ou aos testículos),
6.	Osteossarcoma/ sarcomas
Neuroblastoma
Importante nos exames laboratoriais a dosagem de catecolaminas na urina
ACIDO VANILMANDELICO – NORMAL < 37mMOL/24 HORAS
Ressonância magnética
Caso 1: Formação imprecisa complexa, não homogênea, edema perilesional associado comprometendo lobo frontal parietal e temporal esquerdo, incluindo os núcleos da base, hipotálamo e tálamo homolateral.
Biópsia: Astrocitoma anaplásico grau III
Gasometria
ACIDOSE METABÓLICA – PH ↓/ <HCO3
• PH abaixo de 7,20, recomenda-se o uso de bicarbonato de sódio
(retirar o paciente de uma situação de risco);
• Função pulmonar adequada (Capacidade de eliminar o CO2 que
será produzido da reação entre o H livre e o HCO3 administrado);
• Quando há dificuldade na eliminação do CO2 (quadro de asma aguda grave), haverá acúmulo maior de CO2, piora da acidose intracelular, com prejuízo ainda maior nas funções celulares;
• Causas mais comuns: diarreia, cetoacidose diabética, intoxicação
por acido acetilsalcílico, acidose lática por asfixia....
ALCALOSE METABÓLICA- PH ↑/ >HCO3
• Etilogia:
Administração exógena de álcali (grandes quantidades de
bicarbonato, que ultrapassem a capacidade renal de excreção;
acetato ou citrato excessivo	durante	hiperalimentação ou
exsangüíneotransfusão; administração prévia de bicarbonato
exógeno; ingesta de fórmulas de leite de soja que possuam baixas concentrações de cloro e elevadas concentrações de potássio;
Perda de ácidos gástricos;
Vômitos excessivos;
Uso de diúreticos;
Alcalose metabólica sem compensação
ACIDOSE RESPIRATÓRIA- PH↓/ > Pa CO2
• Acúmulo de PaCO2 capaz de gerar acidose.
• Ex: Uma gasometria arterial com pH <7,4, pCO2 >40 e HCO3 >24 indica uma acidose respiratória ou hipercárbica devido a uma hipoventilação de causas variadas. (Acidose com aumento do bicarbonato sérico que agoratenta compensar o aumento da pCO2.
PACO2
Paco2 ELEVADO	IRC
Paco2 NORMAL	IRA
ACIDOSE RESPIRATÓRIA X REPERCUSSÕES CLÍNICAS
• Acidose respiratória ocorre sempre por diminuição do VC ou VM;
• Diminuição das trocas gasosas, levando ao acúmulo de pCO2, por:
↓ da FR- eitologia central;
↓ do VC- causas pulmonares (obstrução de VAS e VAI, pneumotórax, hemotórax, enfisema, pneumonia, EAP; causas extrapulmonares, mas que limitam a ventilação, como doenças neuromusculares que afetam a musculatura da caixa torácica e/ou o diafragma; e causas circulatórias, como parada cardíaca;
• Acidose respiratória - repercussão negativa na PIC ↑
EXAME DO LÍQUOR
• As funções principais do LCR são hidratar e proteger o cérebro
contra impactos.
• Há cerca de 140ml de LCR no nosso sistema nervoso, estando 70
ml nos ventrículos e o restante circula pelo espaço subaracnóideo.
• A produção de LCR ocorre nos plexos coróides, localizados nos
ventrículos laterais (aproximadamente 20 ml por hora);
• Acúmulo do LCR dentro dessas cavidades= HIDROCEFALIA
• Técnica clássica de drenagem: DVP, DVV;
• Moderna:	Neuroendoscopia-	Terceiro	ventriculostomia
endoscópica)
LIQUOR
• Aspecto: Límpido- se estiver turvo, significa aumento do número
de hemácias e leucócitos, bactérias ou contraste;
• Obs: Aspecto hemorrágico= hemorragia subaracnóidea
• Cor: Incolor e em neonatos poder possuir cor castanha
(xantocromia), devido a presença de bilirrubina (imaturidade);
PIC
• A pressão intracraniana varia com a idade, sendo:
8 a 10 mmHg considerados valores normais para lactentes;
• Hipertensão intracraniana PIC acima de 20 mmHg,
persistindo por mais de 20 minutos (SARMENTO).
• PIC< 10mmHG- NORMAL
• PIC entre 10 e 20 mmHg- LEVEMENTE AUMENTADA
• PIC	entre	21	e	40mmHg-	MODERADAMENTE
AUMENTADA
• PIC ACIMA DE 40 mmHg- GRAVEMENTE AUMENTADA
PIC
• Até 20mmHg existe mecanismo de complacência intracraniana (capacidade do crânio de tolerar aumento no volume sem aumento correspondente na pressão);
• Curva de Langfitt
1.Inicial (permite alterações em torno de 100 a 150ml);
2.Descompemsação	(aumento	da	drenagem	do
líquor); 3.Exponencial; 4.Final (vasoplegia)
PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL
PPC= PAM – PIC
• PPC NORMAL= 80mmHg (abaixo de 60mmHg risco de morte)
• Aumento da PIC pode ocasionar diminuição da perfusão
cerebral se não houver aumento concomitante da PAM.
• PAM NORMAL= 70 a 100mmHg
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL
• Volume de sangue que circula através da circulação cerebral num determinado tempo (ml/mim), sendo diretamente proporcional á demanda metabólica do tecido;
• 750ml/mim de sangue arterial--- 15% do débito
cardíaco;
• FSC normal= 50 a 60 ml/100g/mim
• FSC= PPC/ RVC
• Quanto maior a resistência menor a perfusão;
Monitorização da PIC
• Indicações da monitorização:
• TC com desvio de linha média
• Achados neurológicos como
Glasgow < ou = a 8
• Dilatação uni ou bilateral da pupila;
• Tipos de monitorização:
• Subdural (abaixo da dura-matér);
• Parenquimatoso;
• Intraventricular; 
Riscos x benefícios
Monitorização neurofuncional
• Capnografia: importante pois um ↑da PaCO2, pode levar a um ↑ da PIC. Consiste na mensuração da concentração de CO2 ao final da expiração;
• Cateter de monitorização da PIC;
• Monitorização	bulbo-jugular:	avalia	o
hemometabolismo cerebral- consumo de O2 (55% a 75%)
Repercussões na conduta fisioterápica em
neonatos	e	crianças	com	TCE	grave.
Manobras contra indicadas na PIC
• Estímulo da tosse;
• AFE
• Manobras de compressão abdominal;
• Mudanças de decúbito;
• Aspiração traqueal;
RELAÇÃO FSC X PACO2
VASODILATAÇÃO
COM AUMENTO
ELEVAÇÃO DA PIC
AUMENTO NA PACO2
DO FSC
QUANDO O FSC DIMINUI, OCORRE DIMINUIÇÃO DA FUNÇÃO CEREBRAL COM LESÃO IRREVÉRSÍVEL;
QUANDO O FSC AUMENTA PREDISPÕE A ÁREAS DE HEMORRAGIA E EDEMA;
Tipos de lesão
Primárias
• Focais ou
difusas;
• Impacto;
• Inércia;
• Fraturas;
• Contusões;
• Lacerações;
Secundárias
•Alteraçõesdecorrentes
daslesõesprimáriasoudealteraçõessistêmicas;
•↑daPIC,edema,hipóxiacerebral;
•LAD–LesãoAxonalDifusa(edemacerebral,aumentaráovolumee
pressãodolíquor,podendoformarhérnias
=óbito)
TC de crânio- Hematomas
• Subdural: geralmente associado a contusão cerebral, a
lesão aparece na TC como uma massa de alta
densidade com deslocamento do tecido cerebral na base; sangue abaixo da dura-máter acima do espaço subaracnóideo. localizado entre as membranas que revestem o cérebro;
• Epidural ou extradural: hematoma presente entre a estrutura óssea e a dura-máter, geralmente causado por sangramento da artéria meníngea média
• Intraparenquimatoso:	encontra-se	dentro	do
parênquima cerebral, sendo limitado pelos tecidos adjacentes;
SUBDURAL
EPIDURAL:
osso /dura- mater
INTRAPARENQUIMATOSO
Alcalose respiratória
• A causa benigna mais comum de alcalose respiratória é a hiperventilação decorrente da ansiedade. Os sintomas de hipocapnia aguda aumentam a ansiedade e intensificam a hiperventilação. Drogas como salicilatos e nicotina estimulam a respiração através do sistema nervoso central e periférico. Várias lesões do sistema nervoso dos tipos traumática, vascular, infecciosa ou neoplásica podem produzir alcalose respiratória(4).
- Hipóxia é uma causa bem conhecida de alcalose respiratória, pois a queda da pO2 abaixo de 60 mmHg estimula a ventilação via quimiorreceptores(5-7). Essa situação é bastante freqüente na fase inicial de uma crise de asma aguda grave.
- Falência hepática causa alcalose respiratória, a qual pode ser especialmente grave em casos de disfunção hepática grave. Embora hipoxemia, acidose intracelular e aumento dos níveis de progesterona tenham sidos referidos como fatores causais, a concentração arterial de amônia correlaciona-se com o nível de hipocapnia(14).
- Alcalose respiratória similar ocorre na sepse por gram negativos.
EXAMES POR IMAGEM
Técnicas de imagem
• Tomografia computadorizada e Angio TC;
• Ressonância magnética e Angio- RM
• Arteriografia;
• Ultrassonografia – Ecodoppler convencional e
transcraniano;
• Medicina nuclear:
1. Tomografia por emissão de foton único (SPECT)
2. Tomografia por emissão de pósitrons (PET)
RM
• Etapas:
1.
Alinhamento: propriedade magnética de núcleos de alguns átomos, que tendem a se orientar paralelamente a um campo magnético. O ÁTOMO DE HIDROGÊNIO É UTILIZADO EM SERES HUMANOS. Campo magnético intenso – habitualmente cerca de 1,5 Teslas (30 mil vezes mais intenso que o campo magnético da terra).
2.
Excitação: núcleo de hidrogênio “vibra” numa determinada freqüência proporcional ao campo magnético( 1,5 T, o hidrogênio tem freqüência de 63,8 MHz)
3.
Detecção de radiofreqüência: núcleos de hidrogênio, tornan-se instáveis. Ao retornar ao estado habitual, eles emitem ondas eletromagnéticas na mesma freqüência (63,8 MHz – faixa de ondas de rádio). Então o equipamento detecta essas ondas e determina a posição no espaço e a intensidade da energia, gerando a imagem.
RM
Dependendo da forma e do tempo em que excitamos os átomos, as imagens poderão ser mais sensíveis a diferentes propriedades dos tecidos:
 Imagens T2, nas quais líquidos (liquor), desmielinização e áreas de edema no tecido cerebral se mostram mais claros – alto sinal.
 Nas imagens T1, a substância branca é mais clara que a cinzenta e áreas com alto conteúdo protéico e tecido adiposo em geral tem maior sinal;
Obs: possibilita o estudo de diferentes estruturas no cérebro e têm facilidade em demonstrar mínimas alterações na maioria das doenças. As alterações morfológicas são mais facilmente avaliadas do que na TC, bem como há maior sensibilidade paradoenças desmielinizantes e processos infiltrativos. É também possível avaliar estruturas como hipocampos, núcleos da base e cerebelo, o qual é de difícil avaliação na TC.
Ressonância magnética
Caso 1: Formação imprecisa complexa, não homogênea, edema perilesional associado comprometendo lobo frontal parietal e temporal esquerdo, incluindo os núcleos da base, hipotálamo e tálamo homolateral.
Biópsia: Astrocitoma anaplásico grau III
TC
• Baseia-se em raios-X;
• Possível examinar o encéfalo e, com maior clareza, os limites do
sistema ventricular e as partes ósseas do crânio.
• O aparelho consiste em uma fonte de raios-X que é acionada ao mesmo tempo em que realiza um movimento circular ao redor da cabeça do paciente, emitindo um feixe de raios-X em forma de leque.
• No lado oposto a essa fonte, está localizada uma série de detectores que transformam a radiação em um sinal elétrico que é convertido em imagem digital;
• As imagens correspondem a secções do crânio.
• Técnica de varredura espiral (ou helicoidal).
Importante
• Cápsula interna: importante conjunto de fibras de projeção do telencéfalo, contém a maioria das fibras que entram ou saem do córtex cerebral.
• As fibras que se dirigem ao córtex vêm do tálamo, sendo
denominadas radiações talâmicas.
•
• As	fibras	originadas	no	córtex	formam	os	tratos
descendentes (córtico-espinal, córtico-pontino e córtico- nuclear, dentre outros).
• A cápsula interna separa o tálamo, do núcleo lentiforme (putâmen + globo pálido);
TC NORMAL
FRATURA TEMPORAL E
HEMORRAGIA ARACNOIDEA
TRAUMA PARIETOOCCIPITAL +
CONTUSÃO
HEMATOMA EXTRADURAL
QUAL A LOCALIZAÇÃO E AS ALTERAÇÕES EM TC??? 
QUAL O PROVAVÉL COMPROMETIMENTO CLÍNICO???
HEMATOMA SUBDURAL AGUDO
HEMATOMA INTRAPARENQUIMATOSO
LAD + HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR
GLIOBASTOMA MULTIFORME
QUAL A LOCALIZAÇÃO????
E QUAIS AS ALTERAÇÕES EM TC?
HIDROCEFALIA
HIDROCEFALIA / DVP
Hematoma (Tálamo/ Núcleos da base Capsula interna )
ARTERIOGRAFIA
ANEURISMA
Eletroneuromiografia
• A	Eletroneuromiografia	é	um	método	de
diagnóstico neurofisiológico usado na avaliação
diagnóstica e prognostica das doenças: dos
nervos periféricos, plexos, raízes, neurônios
motores espinhais, além dos músculos e junções neuromuscular.
• O exame é dividido em duas etapas: o estudo da condução nervosa e o estudo da atividade elétrica do músculo.
PET
• Mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de TC ou RM;
• Medicina nuclear	+ análise bioquímica= permite uma
visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons ;
Os radiofármacos, ou
moléculas marcadas com um isótopo radioativo, são administrados ao paciente,
por via venosa,
Células cancerígenas se
reproduzem muito
rapidamente, e
consomem muita energia
. Moléculas de glicose,
que são energia pura, são
marcadas por um
radioisótopo e injetadas
nos pacientes.
MAPEAMENTO
An example of a PET scan is below and it reveals: in the top panel a normal scan, in the middle panel abnormalities in the putamen (red uptake in the figure) in a patient with Parkinson’s disease, and in the lower panel a return to an almost normal scan following the introduction of levodopa.

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