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RESUMO Sistema de Gestão Integrada

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Nivaldo Neto 
1 
 
Aula 3 – Avaliação de Desempenho da Qualidade, Certificação e 
Avaliação de Sistema de Qualidade 
Introdução 
A Avaliação de Desempenho da Qualidade está relacionada com a verificação da efetividade na 
implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) na organização. 
De acordo com as orientações da norma ISO 9.001 (2008), por meio da implementação de 
indicadores de desempenho de qualidade definidos pela organização a partir da sua política de 
qualidade. 
Os indicadores podem variar de uma organização para outra. 
A Avaliação de Desempenho da Qualidade é responsável pela verificação do atendimento aos 
requisitos estabelecidos nas etapas de implementação do SGQ na organização; 
Verificando o atendimento da melhoria dos processos internos da produção de bens e serviços. 
Também devem ser verificados indicadores relacionados com a efetiva capacitação dos 
colaboradores, o monitoramento da qualidade do ambiente de trabalho e a verificação da 
satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, num processo de melhoria contínua do 
sistema de gestão da organização. 
Esse processo de avaliação de desempenho de qualidade também está relacionado com as 
verificações realizadas por meio de auditorias. 
De acordo com Barbire (2004), uma das ferramentas típicas da qualidade é o ciclo PDCA, entre 
outros. 
Segundo o mesmo autor, o ciclo PDCA - Plan-Do-Check-Act, traduzindo-se no ciclo do Planejar-
Fazer-Checar-Atuar, permite elaborar planos de trabalhos para qualquer área problema de 
modo contínuo, tornando-se uma metodologia básica para se alcançar, permanentemente, 
novos padrões de desempenho. 
Cada etapa do ciclo PDCA 
significa: 
 Planejar: estabelecer 
objetivos e metas 
relacionados à política de 
qualidade da empresa, 
envolvendo a seleção dos 
indicadores para 
avaliação do desempenho 
de qualidade. 
 Fazer: organizar as 
pessoas, treinar e 
implementar as ações 
propostas, por meio da definição dos responsáveis. 
 Checar: monitorar e medir os resultados alcançados, corrigir ações e auditar. Esta etapa 
representa a etapa do controle e melhoria do desempenho. 
Nivaldo Neto 
2 
 
 Agir: implementar ações para promover a melhoria contínua. 
Os resultados obtidos na Avaliação de Desempenho da Qualidade são importantes para orientar 
a definição de metas de qualidade, para apoiar a tomada de decisões da empresa, pensando, 
sempre, na melhoria contínua do SGQ. 
É neste contexto que o Sistema de Qualidade 
(NBR/ISO 9000) encontra o ambiente propício para 
integração com outros sistemas, considerando outros 
instrumentos de gestão, de acordo com o 
atendimento a série de normas NBR/ISO 14000 
(Sistema de Gestão Ambiental), NBR/ISO 16000 
(Responsabilidade Social) e NBR/ISO 18000 
(Segurança e Saúde no Trabalho). 
A integração torna-se mais fácil de implementar na 
organização, uma vez que as normas citadas 
anteriormente adotam o modelo do ciclo PDCA. 
 
A integração do Sistema de Qualidade (NBR/ISO 9.000) com outros sistemas, como a NBR/ISO 
14.000 (Sistema de Gestão Ambiental), NBR/ISO 16.000 (Responsabilidade Social) e NBR/ISO 
18.000 (Segurança e Saúde no Trabalho), dá-se por meio das semelhanças entre as normas. 
 
Certificação e Avaliação de Sistema de Qualidade 
Etapas da Avaliação de Desempenho de Qualidade 
1. Objetivos e Metas  A partir da definição dos objetivos e das metas organizacionais, 
recomenda-se que se estabeleçam indicadores de desempenho de qualidade 
mensuráveis no processo produtivo. 
2. Atendimento à Legislação Ambiental  Etapa que envolve a identificação e análise da 
legislação aplicável ao processo produtivo, observando-se as exigências legais, nos 
níveis Federal, Estadual e Municipal, de acordo com o tipo de atividade desenvolvida. 
3. Atendimento aos Critérios de Desempenho  Nesta etapa, observa-se o atendimento 
aos critérios de desempenho internos a uma empresa, também conhecidos como 
requisitos subscritos pela organização, estabelecidos por meio de acordos voluntários, 
acordos públicos ou privados. 
Os critérios internos de desempenho da organização, considerando o Sistema Integrado de 
Gestão, podem referir-se a indicadores diversos, relacionados aos seguintes aspectos: 
 Gestão dos produtos da organização  Gerenciamento de resíduos 
 Prevenção e controle da poluição  Comunicações 
 Gerenciamento de materiais 
perigosos 
 Satisfação dos clientes 
 Redução de riscos  Relações com a comunidade 
 Conscientização e treinamento de 
fornecedores e transportadores 
 Relações com os empregados 
 
Busca-se integrar o Sistema de 
Qualidade (NBR/ISO 9.000) 
com: 
Sistema de Gestão Ambiental 
(NBR/ISO 14.000); 
Responsabilidade Social 
(NBR/ISO 16.000); 
Segurança e Saúde no Trabalho 
(NBR/ISO 18.000. 
Nivaldo Neto 
3 
 
Neste contexto, vale ressaltar que a comparação do desempenho de qualidade entre 
organizações tem suas limitações, uma vez que, como mencionado anteriormente, os 
indicadores são definidos pelas próprias empresas, a partir dos seus objetivos e metas. 
 
Resumo do resumo 
A Avaliação de Desempenho da Qualidade é responsável pela verificação do atendimento aos 
requisitos estabelecidos nas etapas de implementação do SQG na organização, verificando o 
atendimento da melhoria dos processos internos da produção de bens e serviços, capacitação 
dos colaboradores, o monitoramento da qualidade do ambiente de trabalho e a verificação da 
satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, num processo de melhoria contínua do 
sistema de gestão da organização. 
O Sistema de Qualidade (NBR/ISO 9.000) encontra o ambiente propício para integração com 
outros sistemas, considerando outros instrumentos de gestão, de acordo com o atendimento à 
série de normas NBR/ISO 14.000 (Sistema de Gestão Ambiental), NBR/ISO 16000 
(Responsabilidade Social) e NBR/ISO 18.000 (Segurança e Saúde no Trabalho). 
Os critérios internos de desempenho da organização, considerando o Sistema Integrado de 
Gestão, podem referir-se aos seguintes indicadores: gestão dos produtos da organização, 
prevenção e controle da poluição, gerenciamento de materiais perigosos, redução de riscos, 
gerenciamento de resíduos, comunicações, relação com a comunidade e relação com 
empregados. 
 
Aula 4 – A relação entre qualidade e produtividade 
Qualidade e Produtividade 
O termo “qualidade” é associado a uma característica inerente do produto ou do serviço; já 
“produtividade” é a medida da eficácia do uso dos recursos para produzir esse produto ou 
processar esse serviço. 
Com a exigência do mercado consumidor, as empresas que não se preocupam com a qualidade 
de seus produtos e ou serviços não conseguem sobreviver neste mercado, nem tampouco 
alcançam índices de produtividade ou eficiência do processo que as tornem competitivas. 
Os principais prejuízos da falta de produtividade são: 
 Custos elevados;  Falta de atratividade para o 
consumidor; 
 Prazos de atendimento prejudicados;  Perda de negócios (geralmente 
ocasionados pela falta de qualidade 
nos processos que não despertam 
satisfação no cliente) 
 
Para se tornar competitiva, uma organização precisa se apoiar em todas as suas ações, nos 
pilares de qualidade e produtividade. 
 
Nivaldo Neto 
4 
 
Ações Quanto à Qualidade 
Para despertar a satisfação no cliente, é importante: 
 Detectar falhas em produtos, 
processos ou serviços e solucioná-las 
imediatamente, principalmente se 
estiverem afetando diretamente o 
consumidor; 
 Analisar os recursos e processos e 
suas implicações na manutenção da 
qualidade; 
 Manter padrões e procedimentos 
que permitam o fazer certo naprimeira vez ou zero defeito; 
 Motivar toda a equipe de trabalho 
para seguir os padrões de qualidade 
estabelecidos. 
 
Ações Quanto à Produtividade 
A produtividade é influenciada por diversos fatores, como disponibilidade de recursos, 
tecnologia, o ambiente de trabalho, as relações empregado/empregador, o custo dos insumos, 
os métodos, os equipamentos, a adequação dos métodos de produção e a redução de 
ineficiência dos equipamentos. 
 
Para conseguir melhor produtividade, é necessária a redução de perdas, com algumas medidas: 
 Desenvolver ambiente de trabalho 
limpo, seguro, arejado, com clima de 
amizade e confiança; 
 Valorizar os profissionais; 
 Investir na formação básica e na 
qualificação profissional dos 
funcionários; 
 Estabelecer metas e controlar 
resultados que estejam associados às 
melhorias das operações. Por 
exemplo: controle de documentos, 
atrasos de produção e entrega, 
desperdícios, redução da ociosidade 
e paradas de máquinas. 
 
Gestão da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança 
A gestão da qualidade, implica numa mudança de postura das empresas pelo desenvolvimento 
e adoção de novas ferramentas e métodos de gestão de suas tarefas, em todos os níveis, visando 
a melhoria contínua de seus processos, produtos e serviços. 
A maioria das empresas que busca o aperfeiçoamento da competitividade através da 
implantação de um sistema de gestão da qualidade, procura se ajustar ao modelo proposto pela 
International Organization for Standardization, através da série de normas ISO 9.000. 
Principais diferenças dos Sistemas de Gestão: 
Sistema Qualidade Meio Ambiente Segurança 
Foco Cliente Atividades Perdas 
Demanda Mercado Partes interessadas Sociedade 
Resultado Satisfação Conformidade Legal Conformidade Legal 
Atividades Alvo Afetam a qualidade Possam causar 
impacto 
Possam gerar perdas 
 
Nivaldo Neto 
5 
 
Dos Conceitos Associados à Qualidade 
Entidade - uma atividade ou um processo; um produto; uma organização, um sistema ou uma 
pessoa, ou qualquer uma das suas combinações. 
Inspeção - conjunto de atividades, tais como medir, examinar, ensaiar ou verificar uma ou mais 
características de uma entidade e comparar os resultados com os requisitos especificados, de 
modo a determinar se a conformidade é obtida para cada uma destas características. 
Controle da qualidade - conjunto das técnicas e atividades de caráter operacional, utilizadas 
com vista a satisfazer os requisitos da qualidade. 
Manual da Qualidade - documento que estabelece a política da qualidade e descreve o sistema 
da qualidade de uma organização. 
Custos da qualidade - custos devidos ao assegurar e garantir a qualidade satisfatória, assim 
como as perdas sofridas quando a qualidade satisfatória não é alcançada. 
 
Resumo do resumo 
A competitividade do mundo globalizado exige das empresas a constante análise dos novos 
paradigmas do mercado, de modo a se adequarem às novas oportunidades e a aproveitarem-
nas. 
Quanto maior for a sensibilidade do sistema de gestão das organizações às mudanças, mais se 
ampliarão as possibilidades de êxito. 
As empresas que compreendem esta nova estrutura competitiva optam pela integração de seus 
sistemas de gerenciamento, porque isto proporciona uma visão geral do negócio, o que 
possibilita tomadas de decisão mais rápidas e eficientes, permitindo novas oportunidades de 
negócio. 
Além disso, os programas de qualidade, de meio ambiente e de saúde e segurança são boas 
ferramentas para melhorar a qualidade do produto, reduzir a poluição e proteger o funcionário 
dos riscos, e, quando eficientemente utilizadas, podem reduzir os desperdícios de materiais, de 
pessoas, de tempo e de dinheiro. 
 
Aula 5 – A Administração do Sistema de Gestão Integrada e as 
Normas Contratuais para Sistemas de Gestão Integrada 
Introdução 
O SGI tem como objetivo estabelecer um conjunto de elementos, por meio de diretrizes e 
padrões normativos, para promover a melhoria da qualidade dos serviços e aumentar a postura 
preventiva com relação às questões de segurança e meio ambiente. 
O SGI será, pouco a pouco, incorporado aos sistemas de gestão das empresas, constatando que 
tudo isso será em razão da própria legislação que, a médio prazo, exigirá o cumprimento desses 
aspectos contratuais normativos e empresariais. 
 
Nivaldo Neto 
6 
 
A Empresa e sua Postura Estratégica 
A Postura Estratégica de uma Empresa numa estratégia de desenvolvimento, seja no nível 
empresarial, seja em uma visão macro, necessariamente, terá de considerar, no cenário, o 
ambientalismo – composto pelas sustentabilidades econômica, social e ecológica. 
O mito do desenvolvimento sustentável (MONTIBELLER, 2004), procurou-se demonstrar que, de 
fato, a economia não consegue superar plenamente a problemática socioambiental, pois o 
sistema está imerso na necessidade de gerar externalidades ou custos sociais de variada ordem, 
cuja absorção representaria o aprofundamento da tendência à queda secular da taxa de lucro. 
 
Aspectos Econômicos da Gestão Empresarial e a Qualidade Total 
Do ponto de vista empresarial, quando se mencionam qualidade e meio ambiente sob o aspecto 
econômico, a ideia inicial é a de que haverá aumento das despesas e o consequente acréscimo 
dos custos do processo produtivo. 
A realidade de um sistema de gestão ambiental estruturado, com metas estabelecidas, 
consegue se autofinanciar, pois a adoção de tecnologias limpas, mudanças de processos e 
tratamentos de resíduos possibilitam que as empresas lucrem e protejam o meio ambiente 
transformando as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócio. 
As empresas, quando possuírem programa ambiental em funcionamento, então necessitam 
captar recursos financeiros para vitalizar seus capitais de giro, participando ao acesso a capital 
de baixo custo, menores impostos e seguros mais baratos, podendo ainda obter as seguintes 
vantagens: 
 Créditos com prazos mais longos;  Taxas de crédito mais baixas 
 Cláusulas contratuais ambientais 
mais simplificadas; 
 Cláusulas para obtenção dos recursos 
menos restritivas. 
 Respostas mais rápidas nas 
solicitações de crédito; 
 
 
Razões que levam as empresas brasileiras a adotarem a Gestão Ambiental: 
Motivação de 85% das empresas que adotam gestão ambiental X = Sim 
Efeito oportunidades (concorrencial ou de competitividade): 
Melhorar a qualidade dos produtos X 
Aumentar a competitividade nas exportações X 
Atender ao consumidor “verde” X 
Estar em conformidade com a política social da empresa X 
Melhorar a imagem da empresa perante a sociedade X 
Efeito restrições: 
Atender à reivindicação da comunidade X 
Atender à pressão de ONGs X 
Atender à legislação ambiental X 
 
Os motivos que fizeram com que as empresas viessem a considerar a área ambiental estão 
relacionados a aspectos referentes a restrições ou oportunidades. 
 
Nivaldo Neto 
7 
 
Custos da Qualidade 
Os custos da qualidade também podem ser entendidos como investimentos de recursos em 
produtos ou serviços, com o objetivo de atribuir características, de diferenciação e satisfazer 
plenamente o cliente, quer quanto à utilização, quer quanto ao preço – ou seja, atribuir aos 
produtos a chamada conformidade com os requisitos. 
Deve haver dentro da empresa uma consciência da importância de se eliminar o desperdício, 
partilhada por todos aqueles envolvidos no processo de produção de um bem ou de um serviço, 
de forma direta ou indireta. 
 
Os custos da qualidade podem ser avaliados nas categorias mostradas abaixo. 
 
Os custos da qualidade são constituídos por quatro elementos: 
 Custos de prevenção: custos incorridos para evitar produtosde má qualidade, tais como 
custos de educação e treinamento; 
 Custos de avaliação: custos de inspeções e de testes para garantia de que os produtos 
estejam de acordo com as especificações; 
 Custos de falhas internas: custos causados por defeitos ou falhas que ocorrem antes da 
entrega dos serviços ou da expedição dos produtos aos clientes; 
 Custos de falhas externas: custos de produtos devolvidos, descontos e garantias de 
produtos defeituosos entregues aos clientes. 
Os custos de prevenção e de avaliação são custos voluntários, e podem ser controlados, por 
decisão da empresa. Normalmente são incorridos durante a pesquisa e desenvolvimento, o 
planejamento, o desenho e a inspeção do produto. O custo de falhas internas e externas é 
involuntário, ocorre na fase de produção e vendas. 
A implantação de um sistema de gestão da qualidade em uma empresa passa a ser necessária à 
medida que alguns desafios se apresentam, tais como, necessidade de: 
 Adequar-se à evolução das 
necessidades dos clientes; 
 Acompanhar o desenvolvimento 
científico e tecnológico; 
 Reduzir perdas nos processos;  Minimizar conflitos entre/com 
gerência e subordinados, funções 
organizacionais, clientes, 
fornecedores, governo e sociedade; e 
 Melhorar o desempenho econômico;  Investir na educação e no 
treinamento das pessoas. 
 Diminuir ou eliminar custos; 
Nivaldo Neto 
8 
 
Perspectivas da Gestão Integrada 
As empresas perceberam as vantagens de uma integração que é mais efetivo e menos oneroso 
ter apenas um sistema de gestão do que ter três. Portanto integrar sistemas de gestão vem de 
dentro da própria empresa, promissora para que ,no futuro, cada segmento da atividade 
empresarial possa medir sua competência de forma ampla, levando em consideração todos os 
aspectos internos importantes, 
Isso traz uma série de benefícios mensuráveis, redução de custos e mudança do foco para metas 
estratégicas do negócio, avaliando e considerando que qualquer coisa que tenha efeito nos 
resultados do negócio da empresa deve ser parte do sistema integrado, bem como os impactos 
externos às pessoas e ao meio ambiente. 
 
Resumo do resumo 
A Administração dos Sistemas de Gestão Integrada e as Normas Contratuais para Sistemas de 
Gestão Integrada, foram abordados os elementos em comum entre as quatro normas 
contempladas que devem compor o sistema de gestão integrada discutido neste capítulo, 
abordamos 
A configuração de identificação dos pontos em comum entre as normas; e análise dos sistemas 
de gestão em uma empresa, salientando a importância da integração e incorporação de 
aspectos de qualidade, segurança e saúde no trabalho, ambientais e de responsabilidade social. 
Segundo a NBR ISSO 9001:2000, as várias partes de um sistema de gestão da organização podem 
ser integradas, juntamente com o sistema da qualidade, dentro de um sistema de gestão único, 
utilizando-se elementos comuns. Assim sendo, deve-se sempre analisar como um sistema de 
gestão integrado potencialmente pode vir a ser implementado em uma empresa considerando 
os quatro temas: qualidade, ambiente, segurança e responsabilidade social, ou seja, os 
requisitos abordados pelas normas NBR ISO 9001:2000, ISO 14001:2004, OHSAS 18001: 1999 e 
NBR 16 001:2004. 
Para tanto, o SGI refletido desta forma tem como objetivo estabelecer um conjunto de 
elementos interagindo com a força de trabalho, clientes e fornecedores, por meio de diretrizes 
e padrões, promovendo a melhoria da qualidade dos serviços e aumentando a postura 
preventiva das empresas, evidenciadas em relação às questões de identificação entre os 
elementos comuns das normas. 
 
Aula 6 – As ferramentas ou instrumentos utilizados na 
implementação de Sistemas de Gestão Integrada de grande 
aplicabilidade no mundo atual. 
 
A implementação de um Sistema Integrado de Gestão de Qualidade busca um melhor 
desempenho da qualidade do processo produtivo, utilizando como ferramentas ou 
instrumentos, de acordo com o atendimento, a série de normas NBR/ISO 9000 (Sistema de 
Gestão da Qualidade) e demais séries: 
 
Nivaldo Neto 
9 
 
 Normas NBR/ISO 14000 (Sistema de Gestão Ambiental); 
 NBR/ISO 16000 (Responsabilidade Social) e 
 NBR/ISO 18000 (Segurança e Saúde no Trabalho). 
 
Introdução 
Dentre os objetivos globais do Desenvolvimento Sustentável, está a preocupação com as formas 
de produção mais limpas, ou seja, que causem menos impactos negativos ao meio ambiente. 
Neste contexto, pode-se lançar mão de diferentes instrumentos da Gestão Integrada da 
Qualidade, os quais apresentam grande aplicabilidade no mundo atual, como os instrumentos 
da Gestão Ambiental: 
 Análise de Ciclo de Vida de Produtos 
– ACV; 
 Desempenho Ambiental; 
 Rotulagem Ambiental;  Instrumentos relacionado à 
Responsabilidade Social. 
 
É importante que esses instrumentos da Gestão Ambiental sejam implementados de forma 
integrada a outros instrumentos, como o instrumento da Responsabilidade Social (NBR/ISO 
16000), entre outros, visando à conciliação de elementos das normas que apresentam 
correspondência. 
Neste contexto, vale destacar que existe no Brasil, a Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA, 
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências (BRASIL, 1981), 
buscando a consecução dos pressupostos do desenvolvimento sustentável, ou seja, o bem-estar 
comum, com sustentabilidade ambiental. 
 
I Análise de Ciclo de Vida de Produtos – ACV 
É uma técnica para a avaliação dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a 
um produto, compreendendo etapas que vão desde a retirada da natureza das matérias-primas 
elementares que entram no sistema produtivo à disposição final do produto. 
Na ACV, considera-se que tudo que entra deve ser igual ao que sai do sistema. 
Em estudo, em termos de energia ou massa, desde a extração das matérias-primas até o 
descarte final do produto. Essa técnica também é conhecida como “do berço ao túmulo”. 
Fases da ACV de acordo com as normas da série ISO 14000. 
Nivaldo Neto 
10 
 
 
 
A ACV tem sua demanda de implementação pelas empresas justificada pelos seguintes aspectos: 
 O desenvolvimento de produtos;  A identificação da fase do Ciclo de 
Vida em que os impactos ocorrem; 
 A escolha de tecnologias;  A seleção de indicadores ambientais 
relevantes para avaliação de projetos 
e reformulação de produtos ou 
processo. 
 
II Rotulagem Ambiental 
Os rótulos ambientais ou selos visam informar os consumidores ou usuários sobre as 
características benéficas ao meio ambiente presentes em produto ou serviço específico, tais 
como biodegradabilidade, retornabilidade (exemplo: retorno de embalagens), uso de material 
reciclado, eficiência energética e outras. 
Os programas de rotulagem ambiental adotados em diferentes países foram criados com base 
na Análise de Ciclo de Vida – ACV - e conferidos por instituições independentes, sejam 
governamentais ou não-governamentais. 
A rotulagem ambiental é normatizada pelas ISO 14020, ISO 14021, ISO 14024, ISO 14025, as 
quais estabelecem diferentes escopos para a concessão de selos ambientais. 
 
Benefícios resultantes da adoção da rotulagem ambiental para as empresas 
 Aumento da competitividade das 
exportações; 
 Aumento da lealdade e preferência 
do seu cliente; 
 Atendimento do consumidor verde;  Ajuda no acesso a novos mercados e 
na construção de uma marca mais 
forte; 
 Atendimento da pressão de 
organizações ambientalistas; 
 Sustentação de sua estratégia de 
comunicação, reforçando os valores 
da organização; 
 Conformidadecom a política social 
da empresa; 
 Reforço da motivação e o 
comprometimento dos 
colaboradores, com melhoria na 
qualidade de seus produtos e 
processos; 
Nivaldo Neto 
11 
 
 Melhoria da imagem perante a 
sociedade; 
 Melhoria da gestão de sua cadeia 
produtiva; 
 Atendimento de exigência 
licenciamento/regulamentação; 
 Redução dos custos dos processos 
industriais. 
 
III Desempenho Ambiental 
Tem como objetivo avaliar o desempenho de unidades produtivas em relação à geração de 
poluentes e ao consumo de energia e materiais, bem como aos objetivos definidos pela 
organização, os quais podem estar relacionados à prevenção e ao controle da poluição, 
gerenciamento de materiais perigosos, à redução de risco, conscientização e ao treinamento 
ambiental, aos fornecedores, transportadores, ao gerenciamento de resíduos, às comunicações 
ambientais e outras atividades. 
Não existem Indicadores de Desempenho Ambiental padrões para serem aplicados nas 
organizações. 
Indica-se que para medir o desempenho empresarial, os objetivos estabelecidos pela 
organização devem se orientar pelos objetivos ambientais globais. 
 
Etapas da Avaliação de Desempenho Ambiental 
1. Objetivos e Metas  A partir da definição dos objetivos e das metas organizacionais, 
recomenda-se que se estabeleçam indicadores de desempenho ambiental mensuráveis 
no processo produtivo. 
2. Atendimento à Legislação Ambiental  Etapa que envolve a identificação e análise da 
legislação ambiental aplicável ao processo produtivo, observando-se as exigências 
legais, nos níveis Federal, Estadual e Municipal, de acordo com o tipo de atividade 
desenvolvida. 
3. Atendimento aos Critérios de Desempenho  Nesta etapa, observa-se o atendimento 
aos critérios de desempenho internos a uma empresa, também conhecidos como 
requisitos subscritos pela organização, estabelecidos por meio de acordos voluntários, 
acordos públicos ou privados. 
Os critérios internos de desempenho podem referir-se à: 
 Gestão dos produtos da organização;  Fornecedores; 
 Prevenção e controle da poluição;  Transportadores; 
 Gerenciamento de materiais 
perigosos; 
 Gerenciamento de resíduos; 
 Redução de riscos;  Comunicações ambientais e outras 
atividades da ação ambiental. 
 Conscientização e treinamento 
ambiental; 
 
 
 
Nivaldo Neto 
12 
 
Alguns exemplos de indicadores de desempenho ambiental, conforme proposição da norma ISO 
14.004: 
Objetivos Indicadores de desempenho 
Reduzir os resíduos e o esgotamento de 
resíduos. 
Quantidade de matérias-primas ou energia 
utilizada. 
Reduzir ou eliminar a liberação de poluentes. Quantidade de emissão de CO2. 
Projetar produtos, de modo a minimizar seus 
impactos ambientais nas fases de produção, 
uso e disposição. 
Produção de resíduos por quantidade de 
produtos acabados. 
Controlar o impacto ambiental das fontes de 
matérias-primas. 
Eficiência no uso de materiais e energia. 
Minimizar qualquer impacto ambiental 
adverso significativo de novos 
empreendimentos. 
Número de incidentes ambientais (ex.: 
desvios acima do limite). 
Promover a conscientização ambiental entre 
os empregados e a comunidade. 
Número de acidentes ambientais (ex.: 
liberações não planejadas). 
Porcentagem de resíduos reciclados. 
 
IV Responsabilidade Social 
A implementação da Responsabilidade Social nas organizações está relacionada a questões 
centrais das relações de trabalho, tais como trabalho infantil, liberdade de sindicalização, 
remuneração, discriminação e outras. 
O atendimento às diversas Convenções da Organização Internacional do Trabalho são requisitos 
dessa norma. 
As empresas devem focar os aspectos descritos a seguir: 
 Processo produtivo: relações trabalhistas; respeito aos direitos humanos; contratação 
de mão de obra, inclusive fornecedores; gestão ambiental; natureza do produto ou 
serviço. 
 Relações com a comunidade: natureza das ações desenvolvidas; problemas sociais 
solucionados; beneficiários; parceiros; foco das ações. 
 Relações com os empregados: benefícios concedidos, inclusive às famílias; clima 
organizacional; qualidade de vida no trabalho; ações para aumento da empregabilidade. 
 
Ao conceito de Responsabilidade Socioambiental coorporativa, que deve enfatizar o impacto 
das atividades das empresas para os agentes com os quais interagem (stakeholders), como os 
empregados, fornecedores, clientes, consumidores, colaboradores, investidores, competidores, 
governos e comunidade, devendo, assim, expressar compromisso com a adoção e a difusão de 
valores, conduta e procedimentos que induzam e estimulem o contínuo aperfeiçoamento dos 
processos empresariais, trazendo resultados, também, para a preservação e melhoria da 
qualidade de vida da sociedade do ponto de vista ético, social e ambiental. 
 
Nivaldo Neto 
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Resumo do resumo 
Os objetivos globais do Desenvolvimento Sustentável estão relacionados com a sustentabilidade 
ambiental e social dos produtos e serviços de uma organização. 
Destaca-se, então a preocupação com as formas de produção mais limpas, ou seja, que causam 
menos impactos negativos ao meio ambiente. 
Neste contexto, pode-se lançar mão de diferentes instrumentos da Gestão Integrada da 
Qualidade, os quais apresentam grande aplicabilidade no mundo atual, como os instrumentos 
da Gestão Ambiental: Análise de Ciclo de Vida de Produtos – ACV, Rotulagem Ambiental e 
Desempenho Ambiental. 
Associada à responsabilidade ambiental, temos, não menos importante que esta, a 
responsabilidade social das organizações, que atualmente apresentam instrumentos que 
ajudam a implementar tal política. A partir da implementação dos instrumentos de Gestão 
Ambiental e Responsabilidade Social, as organizações podem receber a certificação ambiental, 
reconhecendo o seu compromisso socioambiental.

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