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Mix de Comunicação

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MIX DE COMUNICAÇÃO 
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Definições
• Publicidade deriva de público e designa a qualidade do que é público. Significa o ato de vulgarizar, de tornar público um fato, uma ideia.
• Propaganda é definida como a propagação de princípios e teorias.
• Advertising – anúncio pago.
• Publicity – tornar público sem pagamento direto ao veículo de mídia.
Definições:
Toda publicidade se desenvolve em torno de sentimentos e de tudo que afeta os interesses humanos: o bom e o mau, o confortável e o não confortável, o grande e o pequeno, o sublime e o ridículo etc. Criam fatos que geram sentimentos, produzem reações e formam idéias.
Essa idéia pode ser positiva e excelente, mas quando é expressada de maneira muito complexa para a compreensão, perde toda a sua qualidade e fracassa em seu fim. A idéia deve entregar seu conteúdo de maneira a ser claramente compreensível e registrada de forma instantânea.
O trabalho de CRIAÇÃO consiste, primeiramente, em achar uma idéia que sirva de tema ou diretriz (O QUE DIZER). Em seguida saber como apresentar o tema (COMO DIZER) e determinar através de que gênero de veículos ela pode ser levada, mas rápida e vantajosamente, ao conhecimento do grupo consumidor visado.
Para isso é necessário: Conhecimento e definição– deve haver total familiaridade com os fatos, com a situação. Deve haver a busca dos fatos. Determinar os objetivos a serem alcançados. FAÇA PERGUNTAS. O QUE VENDEMOS? A QUEM VENDEMOS? ONDE VENDEMOS? QUANDO VENDEMOS? COMO VENDEMOS? OBJETIVO DE MARKETING?
Eficiência do anúncio
• Ser original – destacar-se; • Ser oportuno – atual, atingir o público alvo no momento mais adequado e conveniente; • Ser persuasivo – ter credibilidade; • Ser persistente – em publicidade não adianta esforços isolados. Ele deve ir sedimentando-se na mentalidade do público, virar hábito (lembre-se da ilustração que usamos para definir Marketing, Publicidade, Relações Públicas e Branding) • Atrair a atenção – deve ser visto; • Despertar o interesse – deve ser lido; • Provocar uma resposta – levar à ação; 
• Fixar na memória – ser lembrado. DESPERTAR O DESEJO PELO PRODUTO ANUNCIADO.
Lembre-se de POSICIONAMENTO
• Nos dias atuais, as empresas de sucesso, usam a comunicação para posicionar o seu produto e não para comunicar as suas vantagens ou características;
• Compreende: que posição desfrutamos na mente do consumidor? Que posição nós queremos ter? temos dinheiro suficiente para isso? Podemos manter a posição? Os anúncios combinam com nossa posição?
O consumidor atual
A adoção por uma marca passa primeiro pelo conhecimento, depois consideração, preferência, ação e, enfim, a tão sonhada lealdade. Assim como num funil de verdade, de milhões de pessoas que forem atingidas pela sua comunicação, restarão algumas poucas verdadeiramente aliadas a sua marca. Só que nos últimos anos o velho funil do marketing sofreu uma inversão, alterando dramaticamente o modo como as marcas são construídas. Hoje conectados em rede, e cada vez mais rejeitando o auto-elogio da publicidade e buscando conteúdo relevante, os consumidores tem uma percepção diferente do que é o valor (significado) de uma marca.
Consumidores? Não, não senhor. São pessoas. Pessoas que hoje se tornaram micro-segmentos, divididas por interesses, formando comunidades em torno de algo comum Durante muitos anos o objetivo principal de um plano de marketing, de uma comunicação, era gerar conhecimento em massa. Quanto mais pessoas ficarem sabendo do nosso produto ou marca, mais iremos vender. Hoje isso continua até funcionando de certa maneira, mas é a alternativa mais difícil e custosa. Um ciclo vicioso de investimento e retorno que só aumenta. Portanto, mais do que nunca vale a tentativa de atrair pessoas e engajá-las em torno de algo. Criar envolvimento, interação. É o contato ao invés da intrusão. A troca do conhecimento pela lealdade de fato. Afinal, não é isso que tanto as marcas desejam?
O anúncio diferenciado
Já foi o tempo em que o publicitário era codificado como a pessoa que tinha boas iéias e “sacadas criativas” apenas. Na verdade, é difícil afirmar se essa época realmente existiu. De qualquer maneira, a publicidade deve ser entendida em uma dimensão maior. A publicidade não se limita a boa idéia, ela é uma boa idéia que envolve um planejamento de viabilidade para introdução em um ambiente de comunicação, que converge para o consumidor de modo que ele fique envolvido com a mensagem, independentemente dos meios de comunicação utilizados. Isso é uma campanha publicitária.
O professor Emmanuel Pablio Dias (2007, p.48) aponta quais os atuais desafios para os profissionais:
• Envolver o consumidor a partir de uma grande idéia, desconsiderando totalmente o meio e a mídia;
• Então, são necessários novos processos de criação e conceituação para saber como e se essa idéia pode ser economicamente traduzida / reproduzida em qualquer tipo de meio;
• A plataforma de mídia dá forma à idéia e deve buscar interagir com o consumidor, de preferência envolvendo o consumo, o processo de compra;
• Provocar um ambiente de convívio com a marca, tornar a marca um assunto e um agente de conexão entre as diversas comunidades de consumidores e formadores de opinião;
• O que tem valor são idéias, experiências e não frases e slogans;
• A boa idéia deve ser factível e dar certo. Para isso, é preciso ter informação (database) e estudos sobre o consumidor, estratégia e criatividade aplicadas sobre um completo conhecimento do funcionamento das diversas mídias.
Níveis de comunicação
São eles: 1. Desconhecimento – é o mais baixo de comunicação – as pessoas jamais ouviram falar da empresa/produto;
2. Conhecimento – base mínima – temos que nos esforçar para conseguir a identificação do produto;
3. Compreensão – nesse estágio o consumidor não só conhece o produto/serviço, mas também conhece a marca e reconhece a embalagem;
4. Convicção – além dos fatores racionais do produto, a preferência do consumidor se dá, também, por motivos emocionais;
5. Ação – o último nível é aquele em que o consumidor realizou algum movimento premeditado para realizar a compra do produto.
Para que a publicidade consiga exercer sua missão de contribuir para levar o consumidor a um estágio avançado em relação àquele em que se encontra (slide anterior), é necessário identificar primeiro em qual estágio ele está. Esse papel é da pesquisa de marketing, codificando o momento atual de cada grupo de consumidores, e mais, identificando quais os motivos os levaram a ele. Com tais dados é possível construir mensagens específicas com o claro objetivo de conduzir o consumidor ao estágio final, o da ação.
Efeitos da publicidade na economia das empresas
• Criação de mercados – a publicidade e o marketing podem identificar um novo mercado;
• Ampliando mercados – se o mercado já existe – ampliação vertical: alcançando novas faixas de consumidores, consumidores potenciais / ampliação horizontal: ampliando o campo de uso do produto;
• Ação reguladora – aumentar o consumo durante os períodos em que interessa forçá-lo, evitando o excesso de estoque;
• Ação sobre os preços – descontos e também em aumentar o valor percebido pelo consumidor (produtos de luxo);
• Melhoria da qualidade – seleção natural, produtos ruins abandonam o mercado.
Tipos de campanha publicitária
• Campanha institucional: Campanha ou anúncio cujo objetivo é promover uma imagem favorável para uma marca, empresa instituição. O objetivo imediato não é a venda, mas a manutenção, alteração ou criação de comportamentos favoráveis à marca de maneira a predispor positivamente a opinião pública a todas as iniciativas comerciais do anunciante;
• Campanha de lançamento: Fase inicial da divulgação publicitária. Produto inédito ou reestruturado. Programação de mídia com maior intensidade de inserções.
• Campanha de sustentação: Destinada a manter presente nos veículos de mídia a propaganda de um produto ou serviço já existente. Neste tipo diminui-se o esforço de mídia. O mercado já respondeu à mensagem
trata-se então de manter a imagem viva.
• Campanha promocional: Promover um produto ou serviço em si. Ressalta conceitos de marca, qualidades, diferenciais, aplicações e vantagens de uso. Tende a não usar o apelo econômico de ofertas e descontos.
• Campanha de vendas ou varejo: utiliza-se de apelos econômicos. Pode ter um tema (Natal, dia das mães, verão, inverno). Apelo popular.
• Campanha de relançamento: Campanha ou anúncio que tenta reativar o interesse do público-alvo pelo produto/serviço. É preciso recriar o hábito de consumo.
• Campanha Guarda-Chuva: Apresenta a linha de produtos da empresa.
Tipos de propaganda governamental
• Propaganda governamental competitiva: Empresas públicas que competem no mercado com empresas privadas na oferta de produtos. Temos duas possibilidades: no primeiro um banco estatal que utiliza verbas provenientes do resultado do próprio negócio, não sendo usada verba oriunda de impostos. No segundo, educação (escolas), saúde (hospitais) que competem com a iniciativa privada, fazem propaganda com a utilização de receitas de impostos, mas em contrapartida oferece serviços à população
• Propaganda gov. de serviços comunitários: de serviços em que há cobrança de valor monetário. Serviços como transportes, estacionamento, gás, Correios.
• Propaganda governamental de serviços sociais: São de mérito social como a redistribuição de renda ou saúde, educação, Defesa Civil, Corpo de bombeiros, menores abandonados. São casos em que a propaganda é utilizada mais para reprimir a utilização dos serviços do que para provocar a sua demanda;
• Propaganda governamental de serviços de uso voluntário: produtos / serviços cuja aquisição e consumo são feitos voluntariamente como bibliotecas públicas;
• Propaganda governamental informativa: utilizada como prestação de contas dos atos governamentais e da aplicação do dinheiro público. Conclusão de obras, respostas a notícias da imprensa, segurança pública, sanemaneto, educação;
• Propaganda governamental cultural e de lazer: pretende obter a participação popular e que vise o desenvolvimento cultural e o aprimoramento do lazer, como visitas aos museus, zoológicos, concertos, competições espotivas, passeios;
• Propaganda governamental institucional: fortalecer a imagem do governo.
Mídia
A estratégia de mídia deve determinar:
• Os tipos de mídias mais adequados e aptos para atingir os objetivos de marketing e particularmente os clientes potenciais do produto;
• A divisão do orçamento entre diferentes mídias, se for o caso;
• A prioridade dada à intensidade (espaço ocupado pelo anúncio) ou à freqüência (número de inserções programadas), quando o orçamento não permitir que ambas sejam empregadas aos mesmo tempo;
• A região;
• Os métodos de utilização das mídias: formato dos anúncios ou duração das mensagens no rádio ou na TV; uso da cor, utilização sucessiva ou simultânea dos meios, etc.
Classificação:
 • Veículos visuais (para serem lidos ou vistos) => Imprensa (jornais, revistas e periódicos especializados, internet) => Outdoor (cartazes, painéis, luminosos, busdoor) => Indoor (ações em banheiros, casas noturnas, restaurantes, bares) => Publicidade direta (prospectos, folhetos, cartas, catálogos) => Exibições (displays, vitrines, exposições)
• Veículos auditivos (para serem ouvidos) => rádio, auto-falantes, carros de som, internet
• Veículos audiovisuais (para serem ouvidos e vistos) => televisão, cinema, internet
• Veículos funcionais (para desempenhar uma dada função) => amostras, brindes e concursos.
• O melhor veículo é uma combinação de todos eles;
• Todos os veículos apresentam vantagens e limitações;
• É essencial ter conhecimento dos veículos, isto é, a natureza e a característica própria de cada gênero (imprensa, tv, etc) e a circulação (cobertura), preços e peculiaridades de cada um dos meios.
• Jornal - temos de todas as tendências, de conservadores a populares. Virtudes
Apelo universal – alcança qualquer espécie de público. Indicado para produtos de consumo geral 2. Maleabilidade – o anúncio pode ser inserido, trocado ou cancelado de um momento para outro. Pode também ser adaptado a condições locais (ex: concessionárias de carro) 3. Ação rápida e intensiva – o estímulo do jornal tende a provocar uma reação mais rápida. Permite inserções mais freqüentes, de forma a imprimir intensidade à campanha; 4. Controle – é mais facilmente visto e controlado pelo anunciante. 5. Circulação no Brasil vem aumentando – aumento do poder aquisitivo da classe C Limitações 1. São lidos às presas (exceto aos domingos) 2. Tem vida curta 3. Reprodução ruim (isso vem mudando hoje em dia) 4. Circulação local (hoje isso vem mudando ex: Gazeta do Cambuí em Campinas).
• Revista – Nas classes sociais mais altas é hábito a leitura de revistas. Virtudes
Mais segmentada (sexo, categoria sócio-econômica, vocação) 2. Melhor reprodução e aparência 3. Tem vida mais longa, são lidas mais devagar, permite textos mais longos 4. Tem maior porcentagem de leitores por número, o que faz a circulação ser maior do que a tiragem 5. São mais seletivas 6. Permite formatos diferenciados (encartes) 7. Público mais das classes A e B
Limitações 1. Não tem a maleabilidade dos jornais. Os anúncios tem que ser preparados com muita antecedência 2. Mais difícil na ação local (mesmo assim temos hoje em dia muitas publicações locais).
• Revistas ou Periódicos Especializados
São aqueles que se dedicam exclusivamente ou principalmente a um dado assunto (medicina, engenharia, publicidade) Estes veículos deverão ser julgados mais pela qualidade de seus leitores do que pela tiragem.
• Influências nestes tipos de anúncios
1.Tamanho da página 2. Utilização da cor 3. Efeitos combinados (cor e tamanho) 4. Sangrados ou não 5. Localização (capa, página ímpar, páginas dupla
• Principais tipos de anúncios impressos 1. Com título 2. Visuais 3. Somente texto (all type) 4. De oportunidade.
• Publicidade ao ar livre – compreende cartazes, painéis, luminosos, impressões em veículos coletivos como trens e ônibus.
• Publicidade indoor – compreende cartazes, painéis, luminosos, dentro de estabelecimentos comerciais.
• Enquanto o folheto, o rádio, a TV, etc. vão a residência do consumidor, o jornal e a revista são comprados ou assinados, as mídias ao ar livre e indoor são percebidos de passagem, mais ou menos casualmente. Entretanto pelas cores, iluminação e localização exercem impacto sobre o público pela repetida exibição. Fixam uma mensagem breve.
• Uma publicidade tipicamente para as massas vista por todo tipo de gente.
• O publicitário Nizan Guanaes “Outdoor é chupa !@$!$!@!$$!$” . A pessoa, por estar na rua, tem que entender tudo numa passada de olhos. Ele deve ir direto ao ponto.
• Quanto menos palavras melhor. As cidades estão cheias de outdoors confusos, cheios de informação. As pessoas ficam aflitas com tanta informação que desviam o olhar para coisas mais agradáveis.
• Uma mídia mais de apoio
Rádio – é uma fonte de diversão e entretenimento, de informação e cultura. De apelo popular. É o meio que mais permite soltar a imaginação.
Virtudes 1. Fonte de entretenimento; 2. Impacto – pelo uso da música e da sonoplastia reforça o efeito da palavra 3. Não absorve a atenção total – o ouvinte pode, ao mesmo tempo, executar outras tarefas 4. Maleabilidade – permite cancelar, trocar ou inserir a mensagem publicitária em poucas horas. 5. Custo mais baixo se comparado com a TV (tudo é possível usando os efeitos certos) 
Limitações 1. Age exclusivamente pelo ouvido 2. É inadequado para apresentação de temas complexos ou técnicos 3. A mensagem vive apenas no momento em que está no ar. Ao contrário da imprensa, não pode ser relida 4. É um veículo local
Formas 1. Textos comerciais 2. Jingles e spots 3. Patrocínios.
• TV – é um meio de entretenimento mais completo e fascinante do que o rádio e é muito mais real e convincente do que o jornal ou a revista.
• Como veículo de publicidade tem a grande vantagem de poder apresentar junto da mensagem falada (inclusive
com o auxílio de música e efeitos sonoros), o produto, sua embalagem e sua marca, o que pode ser decisivo na hora da compra.
• Pode apresentar o produto em ação, mostrando como é feito, como funciona ou como se maneja, demonstrar atributos e vantagens.
• Em outras palavras: dá movimento, ação, vida à mensagem e torna tudo mais real e em cores
• Sua maior desvantagem é o preço***
• É a coisa mais difícil de se criar, mas o processo é o mesmo (lembra-se da redução do briefing do jornal Valor econômico)
• Para roteirizar conte idéias da maneira mais simples possível. Imagine que você está contando uma história para sua mãe. Os diálogos (se houver) devem ser naturais.
• EX: Uma criança fala para a mãe no café da manhã: mamãe, onde estão meus biscoitos enriquecidos com ferro para eu crescer e ficar bonito como o papai? A razão para não falarmos assim é que não passa credibilidade. O consumidor não é idiota.
• A TV pode ser classificada como aberta ou fechada (paga via cabo ou satélite) tendo esta última uma segmentação maior
• Formatos mais utilizados no Brasil: 30 e 15 segundos.
Web
Pontos Positivos
1. Interatividade 2. Maior acesso a informação sobre o produto desejado 3. Novos efeitos e recursos para atrair a atenção do usuário 4. Segmentação (ex: vender chuteiras em sites de futebol) 5. Monitoramento do usuário e da campanha
Pontos Negativos 1. Atenção dispersa – a propaganda precisa ser muito atraente para prender a atenção 2. Poluição visual – quantidade de anúncios em um grande portal (ex:UOL) 3. Quantidade de sites, blogs, fóruns existente.
GRANDE POTENCIAL
Interatividade
Ausente nas demais mídias ela é muito mais atrativa do que a mera exposição de anúncios. (Ex: 70% dos cliques em banners são provenientes de banners interativos)
Convergência
A internet possibilita um ambiente onde texto, som, imagem, vídeos, comentários, fóruns se uma a interatividade formando um poderoso recurso multimídia. Mais eficiente e atrativo.
PRINCIPAIS MODELOS DE PUBLICIDADE NA WEB
 Banners (problemas: poluição visual) Pop-ups (problema: interrupção) E-mail marketing (problema: span) Fóruns (MySpace / Orkut ) e blogs (problema: a pessoa pode falar mau de certa empresa) Software de uso on-line (google talk, msn, skype) (problema: falta de capacidade de uso por parte do consumidor) Vídeos digitais (problema: baixa resolução e conexão lenta).
• Publicidade direta
Catálogo=> são apresentados produtos/serviços como uma nova coleção de roupas, uma série especial de um determinado carro, um lançamento de sandália ou sapato, xampus, perfumes. A linguagem não é promocional. Num catálogo, o importante é o clima, o sonho, o benefício de comprar o produto. Mais de uma lâmina.
Folder ou folheto – Folhetos explicativos, promocionais ou de divulgação com uma ou mais dobras em uma lâmina, que tem como objetivo enviar informações a um determinado receptor.
Flyer/panfleto/filipeta: Pequeno veículo publicitário portátil, feito para que o consumidor em potencial possa tê-lo às mãos facilmente. Feito para larga distribuição, sem dobras e em uma lâmina.
A PSICOLOGIA E A PROPAGANDA
Necessidade de conhecer o consumidor
A publicidade visa 3 objetivos:
• Promover uma idéia na mente do consumidor;
• Despertar o desejo pela coisa anunciada;
• Levar o consumidor ao ato da compra.
Para isso a Publicidade deve influir no comportamento das massas consumidoras, para influir neste comportamento devemos:
• Entender a natureza humana: as necessidades básicas, os desejos e paixões que fazem agir o ente humano;
• Seus hábitos e motivos de compra.
O consumidor típico
O conhecimento do mercado, a análise de reações, hábitos e motivos de compra do consumidor típico (AQUELE QUE EXPRESSA EM SI A MÉDIA DE NECESSIDADES, DESEJOS, GOSTOS ETC DA MAIORIA), seus hábitos de leitura e audição de rádio, o conhecimento real do produto em relação aos concorrentes são as bases do planejamento publicitário, buscando entender um consumidor típico para, a partir dele, entender o todo e saber comunicar-se com ele.
Necessidades humanas
• Ambição; • Amor à família; • Aparência pessoal; • Apetite; • Aprovação social; • Atividade; • Atração sexual; • Beleza; • Conformismo ( hábitos, tendências à imitação, a seguir líderes); • Conforto; • Cultura; • Curiosidade; • Economia (dinheiro, tempo, esforço); • Evasão psicologica (desejo de esquecer a realidade); • Segurança; • Saúde.
A psicologia da compra e venda
Para que alguém compre alguma coisa, é preciso que na sua mente, se desenvolvam, sucessivamente, os seguintes estágios:
• A existência de uma necessidade; • A consciência dessa necessidade; • O conhecimento do objeto que pode satisfazê-la; • O desejo de satisfazê-la; • A decisão por determinado produto ou marca que, a seu ver, melhor satisfará o desejo.
Uma vez despertada a necessidade e conhecido o objeto, acorda dentro do indivíduo o desejo por tal objeto. Esse desejo pode, contudo, não surgir com suficiente vigor para levá-lo a decidir-se à compra. Motivos de ordem economica, moral ou outros desejos podem refreá-lo ou levar o indivíduo a adiar a compra. Para que este se concretize é preciso, então, que o desejo tenha força ou, por outras palavras: é preciso que a satisfação ou a vantagem que o indivíduo espera do objeto supere quaisquer outros desejos que porventura sinta.
A publicidade compete:
• Tornar o grupo ou massa de consumidores consciente da necessidade, quando ela não é manifesta; • Despertar-lhes o desejo, ou reforçá-lo, mostrando-lhes o objeto que pode satisfazê-lo; • Salientar a capacidade do objeto em satisfazer o desejo, demonstrando que a satisfação excede,e bem, o sacrifício da compra.
Compramos aquilo que nos agrada e não o que nos é apenas útil. Não compramos o que realmente precisamos, mas o que desejamos – isto é, o que as nossas forças afetivas nos impulsionam a comprar. Os produtos não valem por suas qualidades intrínsecas, mas pelo prestígio ou satisfação que conferem. Não se deve, porém, iludir os consumidores. O valor subjetivo de um produto TEM de ser fundamentado em qualidades REAIS.
Modelos de passos que levam uma pessoa à ação: Estados de consciência (AIDA)
Baseia-se no pressuposto de que, para convencer alguém a comprar, é preciso colocar-lhe a consciência, sucessivamente, em quatro estados:
• ATENÇÃO • INTERESSE • DESEJO • AÇÃO
Conseguindo levar o consumidor a esses estados mentais, terá, como conseqüência a concretização da venda.
Jornada do consumidor
Independentemente das terminologias é fundamental compreender que grande parte do que temos hoje no marketing contemporâneo, trata-se de atualizações, de fato necessárias e inerente à área, de teorias há muito consolidadas. Observando com cuidado é possível perceber que terminologias apresentadas como modernas, revolucionárias e até salvadoras, se referem a conceitos bastante antigos embalados com uma nova roupagem.
A psicologia da compra e venda
Modelos de passos que levam uma pessoa à ação: Estímulo e resposta
O comportamento humano é resultado das reações (respostas) do indivíduo às situações (estímulos) com que ele depara. O conceito leva em conta dois fatores:
• Um interno (as necessidades ou os impulsos instintivos), e a disposição de ânimo no momento de receber o estímulo
• Outro externo que é o próprio estímulo
 O estímulo, o excitante adequado, desde que apresentado com habilidade e oportunidade, pode, com efeito provocar respostas favoráveis.
Modelos de passos que levam uma pessoa à ação: Necessidade e solução
O indivíduo é um ser dinâmico. Suas reações, seus motivos para compra dependem, sobretudo, de fatores internos, isto é, seus desejos, os quais são a expressão consciente das necessidades. Não é a imposição pura e simples do estímulo que o fará agir, mas a capacidade do objeto em satisfazer - isto é, dar solução – a uma necessidade que ele tenha.
CONCLUINDO: para fazer a massa reagir, ou seja, para fazê-la comprar, é preciso que o anúncio apele para uma das necessidades básicas dos indivíduos ou para
um desejo que se presume exista na maioria deles – necessidade ou desejo que a mercadoria a vender satisfaça plenamente.
Fatores de influência
Para influir na mente dos consumidores utilizamos 3 fatores de influência ou a combinação deles:
• SUGESTÃO – algumas pessoas são mais sugestionáveis que outras. Ela atua pelo sentido afetivo da mente, não pelo racional. A sugestão pode ser direta quando dizemos por uma ordem, um convite: compre, faça, experimente, beba...
• IMITAÇÃO – Fazemos uma infinidade de coisas em nossas vidas exclusivamente por que vemos os outros fazerem. Imitar é uma tendência inata do ser humano. A moda é a expressão máxima da imitação.
• EMPATIA – É o aspecto coletivo ou sentimental da sugestão-imitação. É a capacidade de nos identificarmos espiritualmente com outras pessoas, experimentar os mesmos sentimentos que elas experimentam, ou viver mentalmente situações que desejaríamos experimentar. Empatia significa “sentir dentro”.

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