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ESCOLA TÉCNICA SEQUENCIAL (pronto)

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ESCOLA TÉCNICA SEQUENCIAL
CURSO TÉCNICO EM EMFERMAGEM
LAURA PEREIRA RUFINO
MARCOS ANTONIO DE ALMEIDA JUNIOR
LIGIA MIGUEL CAMPINA DOS SANTOS
NOENY GOMES CARDOSO
DOENÇA DE CHAGAS
Etiologia, transmissão, sinais e sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento. 
SÃO PAULO
2019
LAURA PEREIRA RUFINO 
MARCOS ANTONIO DE ALMEIDA JUNIOR 
LIGIA MIGUEL CAMPINA DOS SANTOS 
NOENY GOMES CARDOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA DE CHAGAS 
Etiologia, transmissão, sinais e sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado no curso de
 Técnico em Enfermagem 
 na Escola Técnica Sequencial, na 
 na matéria de Microbiologia e
 Parasitologia para obtenção de 
 nota.
 Orientador: Prof. Daiana
 
 
 
 
 
 SÃO PAULO
2019 
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SUMÁRIO
A Doença De Chagas
1. INTRODUÇÃO
Apresentação
 A presente pesquisa tem com o objetivo de mostrar e conscientizar sobre a doença de chagas, mostrando de onde vem a doença, e como a doença é transmitida pelo inseto popularmente chamado de barbeiro, e quais são os seus sinas e sintomas, o diagnostico e o tratamento da mesma.
1. DESENVOLVIMENTO
A doença de chagas estava presente principalmente em mamíferos de pequeno porte das matas e campos da America, que descem à Patagônia até o Sul dos Estados Unidos, e os animais como gambás, tatus e roedores, conviviam com os “barbeiros” silvestres, por conta da aproximação entre eles foi mais fácil de circula o Tripanosoma cruzi, que é um micróbio descoberto por Carlos Chagas.
Mas com a chegada do homem e a colonização do mesmo, este mecanismo biológico ficou desequilibrado ecologicamente havendo desmatamento e queimadas e com isso os “barbeiros” foram para habitações rústicas e pobres dos lavradores e colonos. A doença conseguiu chegar ao homem e aos mamíferos domésticos. E hoje existem mais 12 milhões de pessoas infectadas pelo Tripanosoma cruzi.
 Muitos desses nomes estão relacionados ao comportamento desses insetos. O termo “vinchuca”, amplamente usado no Chile, Argentina e Uruguai é derivado do Quéchua, antiga linguagem indígena, e pode ser traduzido como “aquele que se deixa cair”, referindo-se talvez aos insetos que caem do telhado de casa para alcançar os hospedeiros abaixo. No Brasil o nome mais conhecido é “barbeiro”, denominação dada provavelmente devido aos hábitos noturnos desses insetos, que picam geralmente no único local desprotegido do corpo do ser humano adormecido, o rosto. Embora aceita pela maioria dos autores, existe outra versão na qual o nome “barbeiro” seria uma referência à prática da sangria, realizada por esses profissionais no passado (Rezende & Rassi 2008). Além dessa há diversas outras denominações regionais.
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3. ETIOLOGIA 
Uma pessoa pode contrair a doença de chagas através das fezes contaminadas de um “barbeiro” que é portador do micróbio, o Tripanosoma cruzi. Ele circula pela corrente sanguínea da pessoa portadora que ira produzir lesões em órgãos importantes como, coração, esôfago e os intestinos. Causando uma serie de sintomas da doença. Em geral, o inseto evacua logo após picar uma pessoa ou animal. O Tripanosoma cruzi, se desenvolve no barbeiro em todo o seu aparelho digestivo, resultando em formas alongas, principalmente presentes nas fezes deste inseto, que acabam sendo infectantes. 
TRANSMISSÃO
 As principais formas de transmissão da doença 
Vetorial: contato com fezes de triatomíneos infectados, após picada/repasto (os triatomíneos são insetos popularmente conhecidos como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo).
Oral: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de triatomíneos infectados.
Vertical: ocorre pela passagem de parasitos de mulheres infectadas por T. cruzi para seus bebês durante a gravidez ou o parto.
Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios.
Acidental: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.
4.2 Períodos de incubação da Doença 
 O tempo que os sintomas começam a aparecer a partir da infecção, é dividido da seguinte forma:
Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias.
Transmissão transfusional/transplante – de 30 a 40 dias ou mais.
Transmissão oral – de 3 a 22 dias.
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Transmissão acidental – até, aproximadamente, 20 dias.
5. SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA
5.1 Fases aguda 
Febre, mal estar
 Falta de apetite, 
Edemas localizados na pálpebra 
 Enfartamento de gânglios
Aumento do baço e do fígado 
 Distúrbios cardíacos
5.2 Fases crônicas
Esta fase, muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do Tripanosoma cruzi
6. PREVENÇÃO
Podemos nos prevenir com algumas medidas de proteção individua que o ministério da saúde recomenda para seguirmos e são elas:
Uso de repelentes, 
Roupas de mangas longas e calças para a realização de atividades noturnas como pesca, caçadas ou pernoite em regiões onde é possível encontrar esses insetos.
 Higiene na manipulação de alimentos é primordial especialmente para aqueles consumidos in natura.
 Mosqueteiros e telas metálicas são boas opções para pessoas que vivem em regiões consideradas de risco.
7. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico se da pelo exame clínico e laboratorial (para saber se o parasita se encontra no sangue), a fase aguda é exigido o exame clínico, e na fase crônica se exige o sorológico, eletrocardiograma e o raio-X. Mas nos dois casos é bom se precaver e considerar uma investigação epidemiológica. 
8. TRATAMENTO
O tratamento feito para que a pessoa tenha uma redução dos sintomas causada pelo parasita e que tenham certo alivio da doença. Com a fase aguda pode matar o parasita através de medicamentos, mas na fase crônica os medicamentos só servem no caso para controlar a doença impedindo que a mesma cresça.
9. MEDICAMENTO
A medicação que se utiliza para o tratamento da fase aguda da doença é o benzonidazole, que é tóxico, ma mostrou que seus benefícios na qual que são muito bons e eficazes e duram cerca de três a quatro meses. Mas na fase crônica o tratamento é mais visado nas manifestações da doença, Pois com a diminuição da capacidade do coração sendo o mesmo tratado como insuficiente, podendo em alguns casos ser transplantado.
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10. CONCLUSÃO
Vimos neste presente trabalho sobre as inúmeras formas de transmissão desta doença, como ela é adquirida, o inseto gestor dela, o protozoário, os seus sintoma e sinais (na fase aguda e crônica), a prevenção, o diagnostico, o tratamento e os medicamentos. Este trabalho foi feito por intuito de alertar, conscientizar e mostrar para a população como podemos nos precaver do inseto popularmente chamado de “barbeiro”
Sendo que chaga é transmitida pelo Tripanosoma cruzi, conhecido popularmente como barbeiro. O barbeiro se aloja em casas de barro, colchões, ninhos de aves, troncos de árvores, entre outros, e se alimentam de sangue, sendo de sua preferência os de animais de pequeno porte como gambás e roedores. Devido ao desequilíbrio biológico causado pelo homem, por conta das queimadas em seu território natural, os barbeiros migram para as grandes cidades a procura de abrigo e comida, como ficam sem opção de alimentação, eles se alimentam do sangue humano. O local onde esse inseto costuma picar é no rosto, quando ele pica libera o vírus da doença de Chagas que cai na corrente sanguínea do homem, outra forma de contágio é através das fezes que são evacuadas no local da picada, sendo espalhada ao coçar para o orifício da picada.
A compreensão de como se estabelece a infecção pelo Cruzi é necessária, assim como, a criação de programas de capacitação para os batedores artesanais, tecnologia para processamento dapolpa e o controle da produção são investimentos que devem ser realizados para que esse produto atinja um padrão de qualidade favorável. 
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11. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Suplemento pedagógico. Diário oficial, MG – Belo Horizonte, p 05 e 08, 1979.
Ministério da Saúde. Doença de Chagas: o que é sintomas, tratamento, causas e prevenção.
Minha Vida. Doença de Chagas: sintomas, tratamentos e causas.
Secretaria do Estado da Saúde. SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias, Doença de Chagas.
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