Aula Espermatófitas_Gimnospermas e Angiospermas basais 2019

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20/05/2019 
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Evolução das Espermatófitas - 
Gimnospermas e Angiospermas basais 
Profa. Patrícia Luz Ribeiro 
CCA028 – Botânica Sistemática 
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS TERRESTRES 
ALGA VERDE ANCESTRAL 
PLANTAS VASCULARES 
ANTHOCEROTOPHYTA 
HEPATICOPHYTA 
BRYOPHYTA 
SPHENOPHYTA 
PSILOTOPHYTA 
PTEROPHYTA 
GIMNOSPERMAS 
ANGIOSPERMAS 
LYCOPHYTA 
Samambaias e afins 
(Adaptado de Berg, 1997) 
- Sistema de absorção e transporte de água; 
- Proteção e suporte; 
- Modificações na reprodução; 
- Metabólitos (ligninas, flavonóides, cutinas e hormônios. 
(Siluriano, ca. 430 m.a.) 
Ordoviciano(470 m.a.) 
-Formação da camada de ozônio 
-Saída do escudo aquático 
 
Primeiras plantas Terrestres 
-Dependentes da água 
 Gametas masculinos nadavam até o gametófito 
com arquegônios 
-Sem tecidos de condução ou sustentação 
 Sem restrições mecânicas (turgor) 
-Exposição solar 
 Cutícula associada ao estômatos, 
esporopolenina e compostos fenólicos 
Conquista do ambiente terrestre 
Briófitas 
Conquista do ambiente terrestre 
Eventos evolutivos importantes: 
- Plantas maiores; 
 
- Sistemas condutores mais eficientes 
(xilema e floema); 
 
- Síntese de lignina; 
 
- Origem da cutícula (diminui perda d´água); 
 
- Estômatos (evolução das trocas de 
gases); 
 
- Redução da geração gametofítica e 
dependência da esporofítica; 
 
- Esporos com parede de proteção durável; 
 
- Evolução estruturas para liberar esporos; 
Pteridófitas 
ELEMENTOS TRAQUEAIS 
- Elementos de vasos: células curtas de paredes 
macias, não aparecem no registro fóssil 
 
- Principais células condutoras das Angiospermas 
(aparecem também em Gnetophyta, Lycophyta e 
Sphenophyta) 
- Traqueídes: células longas de paredes rígidas, 
bons fósseis. 
 
- Primeiras células condutoras de água no 
registro fóssil (ausentes nas Angiospermas) 
(células condutoras do xilema) 
PLANTAS 
VASCULARES 
ANTHOCEROTOP
HYTA 
HEPATICOPHYT
A 
BRYOPHYTA 
SPHENOPHYTA 
PSILOTOPHYTA 
PTEROPHYTA 
GIMNOSPERMAS 
ANGIOSPERMAS 
LYCOPHYTA 
Redução a 1 megásporo por megasporângio 
Retenção do megásporo no megasporângio 
Tegumento 
Câmbio vascular 
Heterosporia 
Gametófito feminino endospórico 
Micrópila 
Câmbio da casca (periderme) 
Gametófito masculino endospórico 
Formação do tubo polínico 
Eustelo 
Semente 
(embrião + tecido nutritivo + 
tegumento) 
Grupos extintos 
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MICRÓPILA 
TEGUMENTO 
MEGÁSPORO 
FUNCIONAL 
MEGASPORÂNGIO 
(NUCELO) 
1. Formação de um megagametófito endospórico 
(não é mais de vida livre) 
2. Redução do n. de células-mãe de megásporo 
para 1 em cada megasporângio 
Evolução da semente 
3. Retenção do megásporo no interior do 
megasporângio (carnoso- nucelo) 
4. Formação de um tegumento que recobre 
completamente o megasporângio (micrópila) 
5. Modificação do ápice do megasporângio para 
receber micrósporos ou grãos de pólen 
MICRÓPILA 
TEGUMENTO 
MEGÁSPORO 
FUNCIONAL 
MEGASPORÂNGIO 
(NUCELO) 
Evolução da semente 
6. Desenvolvimento do embrião no interior do 
megagametófito retido dentro do megasporângio 
Evolução da semente 
* As sementes têm estrutura multicelular. 
* As sementes contém um suprimento alimentar 
* As sementes são protegidas por uma "capa" 
(tegumento) resistente. 
SUCESSO EVOLUTIVO 
Gimnospermas 
GYMNOSPERMAE 
“ SEMENTE NUA” 
Seus óvulos e sementes encontram-se 
expostos na superfície do esporófilo 
MAIORES VEGETAIS DA 
TERRA 
Sequoiodendrum giganteum (Lindl.) J. Buchholz 
GIMNOSPERMAS 
VEGETAIS COM MAIOR LONGEVIDADE 
Pinheiro da Califórnia (+ 4.000 anos) 
Sequoiadendrum giganteum Pinus longaeva 
GIMNOSPERMAS 
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CARACTERÍSTICAS GERAIS 
* Apogeu: Triássico e Jurássico 
* Árvores, arbustos ou lianas 
* Traqueídes no xilema (exceto Gnetales – Traqueídes + elementos de vaso) 
* Presença de canais resiníferos 
* São dióicas ou monóicas 
* Possuem esporófilos: folhas modificadas que produzem 
esporos (mega e microsporófilo produzem mega e microsporângio) 
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Primeiras plantas 
vasculares e 
avasculares 
M.a.a. 
GIMNOSPERMAS 
Ciclo reprodutivo 
•Reprodução lenta 
• Polinização – fertilização (1 ano) 
• Maturação de sementes (3 anos) 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
•Estróbilos: importância taxonômica 
•♂ microestróbilo 
•♀ megaestróbilo 
• Escamas: micro e megaesporófilo 
• Células-mãe dos esporos – Meiose 
•Micrósporos – 4 cels (n) pólen 
•Megásporos 4-3 =1 (n) 
•Polinização: vento ou insetos 
(Cicadales e algumas Gnetales) 
•Crescimento do tubo polínico em 
direção ao arquegônio 
• Anterozóides imóveis (Cycadales e 
Ginkgoales- flagelados) 
Importância econômica: 
 Plantas ornamentais para decorar jardins. 
 São úteis para indústria de papéis e móveis de madeira. 
 É usado na produção de alguns alimentos como o sagu, e de outras 
substâncias como perfumes, tintas e vernizes. 
 Algumas sementes como o pinhão são comestíveis. 
 Algumas resinas têm propriedades medicinais. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Araucaria Cycas 
GIMNOSPERMAS 
Gnetales 
Pinales 
Cycadales 
Ginkgoales 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
80 gêneros 
 
870 espécies 
GIMNOSPERMAS ATUAIS 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Coniferales 
Soltis et al. 2002 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Coniferales 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Cycadales 
Gametas masculinos móveis Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
11 gêneros 
300 espécies 
Cycadaceae 
Zamiaceae 
* Árvores, geralmente altas, algumas atingem 18 m, com os 
troncos bem desenvolvidos cobertos com as bases das folhas que 
caíram. 
* Folhas pinadas (catáfilos- semelhantes a escamas: proteção) 
* Sem canais resiníferos 
* Presença de estróbilos 
Morfologia 
Encephalartos sp. 
Cycadales 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
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Morfologia Cycadales Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Coniferales 
Microesporófilo 
Microesporângios 
Megaesporófilo 
óvulos 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
* Dióicas 
* Polinização é feita por besouros (entomófila) 
* Os óvulos possuem uma câmara polínica e uma câmara 
arquegonial na qual serão liberados os anterozóides (2 
gametas masculinos flagelados). 
* A fecundação depende ainda do meio líquido 
* Megaestróbilos simples 
* O embrião com 1 ou 2 cotilédones 
* Sementes localizadas em megaesporófilos 
CYCADALES - Reprodução 
Ginkgoales - Ginkgoaceae Engler 
 Diversificadas no Mesozóico 
 Ginkgo biloba - um fóssil vivo, pouco 
mudou em 150 milhões de anos 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
 Foi preservada graças aos 
monges chineses que a plantavam 
em seus templos 
 Cultivo de indivíduos poliníferos 
Ginkgoaceae 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Ginkgoaceae 
 Árvores com crescimento lento, até 30 metros ou mais 
 Folha flabeliformes, com venação dicotômica 
 Planta decídua, diferente das demais gimnospermas 
 Dióicas e com anterozóides flagelados (como Cycadales) 
 Polinização pelo vento 
 Tubo polínico haustorial 
 Óvulos ocorrem aos pares na extremidade de ramos curtos 
 Sementes com envoltório carnoso, 1 por pedúnculo 
 Dispersão zoocóricaGinkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
* Pinaceae: 10 gêneros/ 220 espécies 
* Cupressaceae: ca. 32 gêneros/ 130 espécies 
* Podocarpaceae: 17 gêneros/ 170 espécies 
* Araucariaceae: 3 gêneros/ 32 espécies 
* Taxaceae: 5 gêneros/ 20 espécies 
As Coniferales (Pinaceae + Cupressófitas) compõem o maior 
grupo dentre as Gimnospermas atuais: 7 famílias; 65 gêneros e 
ca. 600 espécies 
Ocorrem em regiões temperadas da América do Norte 
Pinales ou Coniferales 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
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Morfologia 
* Árvores com caules ramificados 
* Vigoroso crescimento secundário 
* Folhas simples, geralmente pequenas, 
duras, arranjadas em espiral ou opostas 
 
Coniferales 
Importância econômica 
  Fonte de celulose 
  Indústria madereira 
  Indústria química – resina de Pinus 
Canais de resina 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Morfologia 
* Sementes localizadas em estruturas 
 modificadas em escamas 
(ovulífera e bracteal) 
* Megastróbilos compostos ou cones 
(daí derivando o nome coníferas) 
Coniferales 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Podem ser monóicas ou dióicas 
Grão de pólen com vesículas aeríferas 
Pela primeira vez no reino vegetal, o grão de pólen forma tubo polínico 
na extremidade do qual se localiza a célula espermática que fecundará a 
oosfera, tornado a fecundação totalmente independente da água 
(plenamente sifonogâmica) 
Morfologia 
Coniferales 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Coniferales 
Judd et al. 2009 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Pinaceae Adanson 
Cedrus Picea 
Abies Florestas temperadas e frias do Hemisfério Norte 
10 gêneros 
220 spp 
Pinus 
Brasil: cultivo (madeira , papel, resina) 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Pinaceae Adanson 
Apresentam escama ovulífera e bracteal – com 
o desenvolvimento do estróbilo elas se fundem e 
a base da escama ovulífera se torna lenhosa 
2 óvulos invertidos 
São monóicas 
Sementes aladas e embrião com 2-18 
cotilédones 
Bráctea 
Escama 
ovulífera 
Escama ovulífera 
Semente alada 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
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Podocarpaceae Endlicher 
Epimácio 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Possui 3 gêneros e 32 espécies 
Árvores até 65m 
Dióicas ou monóicas 
Estróbilo feminino é constituído por escamas 
ovulíferas e bracteais que se soldam (em 
Araucaria) e recobrem o óvulo (pinhão) 
Embrião com 2 cotilédones/4 
Agathis Araucaria 
Araucariaceae Henkel & Hochst 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Segunda maior família do grupo (30 
gêneros/110-130 spp.) 
Inclui vários gêneros que pertenciam à 
Taxodiaceae (parafilética) 
Folhas pequenas, escamiformes de disposição 
espiralada ou oposta cruzada 
Monóicas 
Microsporófilos com 2 a 10 microsporângios 
1-10 óvulos por escama ovulífera 
 Sementes com 2-15 cotilédones 
 Cupressus, Thuja (ambos com plantas 
conhecidas como ciprestes), Juniperus, 
Taxodium (plantas decíduas), Cunninghamia, 
Cryptomeria, Sequoia e Sequoiadendron. 
Cupressaceae Gray 
Taxodium 
Cupressus 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Sequoia 
Cupressaceae Gray 
Cosmopolita de climas temperados a frios 
Ocorrem em habitats diversos 
 
No Brasil: 
Apenas gêneros introduzidos (ornamentais) 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Grupo de importância evolutiva 
Gimnospermas: sementes não envolvidas em um ovário 
Angiospermas: elementos de vaso no lenho, estruturas 
reprodutivas semelhantes a flores, dupla fertilização 
 Grupo monofilético 
Envoltório de brácteas ao redor dos óvulos e 
microsporângios 
Projeção micropilar do tegumento 
que secreta gota de polinização 
Gnetales 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Gnetum Welwitschia Ephedra 
Gnetales 
 Subarbustos, trepadeiras, raro 
árvores 
 Folhas opostas 
 Sem canais resiníferos; 
 Embrião com dois cotilédones 
 Características semelhantes às 
Angiospermas 
Folhas opostas e largas, hábito 
lianescente, sementes vistosas 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
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Gnetum 
 - Tropical, ca. 35 spp. (algumas spp. na Amazônia) 
 - Assemelha-se a uma Eudicotiledônea 
Gnetaceae 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Gnetaceae 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Ephedra 
Ca. 60 spp. (Asiáticas; algumas spp. 
em regiões áridas dos Hemisférios Norte 
e Sul) 
Caule fotossintetizante 
Folhas escamiformes, fundidas na base 
formando uma bainha, geralmente 
decídua 
Adaptadas a regiões áridas e de 
altitude (até 4.000m) 
No Brasil: Ephedra tweediana (RS) 
Ephedraceae Dumort 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Welwitschiaceae 
Welwitschia 
 1 única sp. (desertos do sudoeste da 
África, Angola, Namíbia e África do Sul) 
 Caule lenhoso (muito curto- afundado no 
solo arenoso) 
 A parte exposta do caule produz apenas 2 
folhas que duram toda a vida da planta e 
podem chegar a 2m de comprimento. 
 Ramos com estróbilos surgem na margem 
do disco meristemático 
Welwitschia mirabilis 
Ginkgoales 
Cycadales 
Gnetales 
Cupressófitas 
Pinaceae 
Evolução morfológica 
Folhas simples 
Nervuras bifurcadas 1 nervura  reticuladas 
 
 
 
Folhas compostas 
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Evolução morfológica 
Folhas simples 
Nervuras bifurcadas 1 nervura  reticuladas 
 
 
Estrutura reprodutiva 
Cone simples  composto 
 
 
Pólen com sacos aéreos 
 
Esperma móvel  imóvel 
 
 
Tubo polínico haustorial  sifonogamia 
 
APG website (2012) 
PTERIDÓFITAS S.L. 
GIMNOSPERMAS 
ANGIOSPERMAS 
ca. 250.000 espécies 
45 ordens 
457 famílias 
Plantas com flores e frutos 
ANGIOSPERMAS: caracteres florais 
carpelo 
(GINECEU) 
estigma 
estilete 
ovário 
pólen 
tubo polínico 
antera 
filete 
estame 
(ANDROCEU) 
óvulo 
receptáculo 
sépala 
(CÁLICE) 
pétala 
(COROLA) 
perianto 
ESQUEMA BÁSICO DA FLOR 
• Parede do megásporo sem esporopolenina; 
• Redução do gametófito feminino (8 núcleos) e sem arquegônio (4-nucleado ANITA); 
• Endosperma triplóide, associado à dupla fecundação 
Óvulos bitegumentados 
Evolução nas estruturas reprodutoras femininas 
Dobramento e soldadadura dos 
megasporofilos (carpelos): óvulos 
protegidos dentro do ovário 
CARPELO: em conjunto formam o GINECEU 
• Estames com dois pares de sacos polínicos; 
Evolução nas estruturas reprodutoras masculinas 
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• Redução do gametófito masculino (3 células) 
• Parede do grão de pólen diferenciada (camada do pé, 
columela e teto); 
• Elementos de vaso no xilema; 
 
Feixes vasculares 
• Elementos de tubo crivado e células 
companheiras no floema 
SURGIMENTO: cretáceo inferior 
(ca. 130 m.a.) 
Origem das Angiospermas 
Fósseis variados em forma e estrutura 
floral (Judd et al., 1999) 
Cloranthóides X Archeanthus 
Bennettitales 
Gnetales 
TEORIA ANTOSTROBILAR (EUANTIAL): Arber & Parkin (1907) 
TEORIA DO PSEUDANTO (PSEUDANTIAL): Wettstein (1907) 
Derivados da união de flores 
unissexuais e simples representando 
estróbiloscompostos condensados 
Bennettitales 
Chloranthaceae 
Pólen clorantóide 
Pólen em 
tétrades 
semelhante à 
Winteraceae. 
Bessey (1815) 
Classificação: Mono e Dicotiledôneas 
 
 
 
18S rDNA, rbcL, 
atpB 
APG-II (2003) 
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Amborellaceae 
1 espécie 
• Distribuição 
• Arbustos ou arvoretas 
• Flores unissexuais (plantas dióicas) 
• Receptáculo côncavo 
AMBORELLALES 
Amborellales 
Nymphaeales 
Austrobaileyales 
Magnoliideas 
Monocotiledôneas 
Eudicotiledôneas 
Nova Caledônia, subbosque úmido 
de florestas montanas 
Amborella trichocarpa 
 
•Estames numerosos pouco 
 diferenciados 
 
•Carpelos fechados apenas por secreção 
e não por fusão dos tecidos; 
 
•Um óvulo por carpelo 
 
•Pólen monoaperturado com margem de 
abertura pouco definida 
 
• Ausência de elementos de vasos e grão 
de pólen com parede indiferenciada; 
Amborella trichocarpa 
Amborellaceae 
Amborellaceae 
* Flores polinizadas por 
insetos e pelo vento 
* Insetos: coleópteros 
* Frutos dispersos por aves 
Amborella trichocarpa 
• Ervas aquáticas com rizomas; 
• Freqüentemente com látex; 
• Folhas simples, flutuantes, cordadas ou 
sagitadas; 
• Flores grandes e vistosas, bissexuadas, 
com muitas peças no perianto; 
• Estames e estaminódios numerosos, 
laminares; 
• Ovário plurilocular, pluriovulado; 
Nymphaeaceae 
(s.l. 8 gen. / 70 spp. - Judd et al. 2009) 
6 gêneros / 58 spp. – APWeb 2012 
NYMPHAEALES 
Amborellales 
Nymphaeales 
Austrobaileyales 
Magnoliideas 
Monocotiledôneas 
Eudicotiledôneas 
 Nymphaeoideae – Nuphar, Barclaya, Ondinea, Nynphaea, 
Victoria e Euryale 
 Cabomboideae – Cabomba, Brasenia 
 Nhymphaea odorata 
Devido às flores tipicamente grandes e vistosas, várias 
espécies são utilizadas como ornamentais, e algumas 
espécies exóticas, introduzidas para a decoração de 
ambientes, passaram a ocorrer de maneira subespontâneas. 
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• Austrobaileyaceae, Illiciaceae, 
Trimeniaceae e Schisandraceae 
 
• Pequeno clado bem sustentado nas 
filogenias, mas não marcado 
morfologicamente; 
 
• Óleo de anis (Illicium verum); 
 
• Algumas espécies medicinais e poucas 
ornamentais 
AUSTROBAILEYALES 
Amborellales 
Nymphaeales 
Austrobaileyales 
Magnoliideas 
Monocotiledôneas 
Eudicotiledôneas 
Austrobaileyaceae 
Trimeniaceae 
Illiciaceae 
Schisandraceae 
Austrobaileya sp. 
Illicium sp. 
AUSTROBAILEYACEAE 
Austrobaileyaceae 
Trimeniaceae 
Illiciaceae 
Schisandraceae 
• Lianas com folhas opostas e inteiras 
• Flores grandes pêndulas 
• Muitas tépalas, estames laminares e 
estaminódios 
• Frutos + - elipsóides 
Leste da Austrália 
SCHISANDRACEAE 
Astrobaileyaceae 
Trimeniaceae 
Illiciaceae 
Schisandraceae 
• Lianas 
• Flores unissexuadas 
• 12- muitos carpelos livres 
• Receptáculo alongado 
• 2-8 (-11) óvulos/ carpelo 
•Pólen tricolpado 
• Fruto carnoso 
Schisandraceae Illiciaceae 
• Árvores ou arbustos 
•Flores bissexuadas 
•1 óvulo/carpelo 
• Receptáculo curto e cônico 
• Fruto ou agregado de folículos 
unisseminados (forma estrelada) 
• Sementes com testa lisa e dura 
1 gen/ 
42 spp. 
2 gen/ 
50 spp. 
Schisandra sp. Illicium sp. 
• Compreendem o clado com a maioria das linhagens tidas 
desde cedo como “angiospermas primitivas”; 
 
• Algumas relações internas no grupo ainda não são claras, 
apesar de ser um clado bem sustentado por dados 
moleculares; 
 
 
MAGNOLIANAE 
(2 / 227 spp.) 
MAGNOLIACEAE 
• Árvores ou arbustos 
• Folhas simples, espiraladas 
• Flores solitárias, bissexuadas 
• Receptáculo alongado 
• Perianto com muitas partes, livres e 
espiraladas (carpelos até mais de 200); 
• Fruto agregado de folículos deiscentes na 
superfície abaxial 
• Muitas espécies cultivadas e utilizadas na 
ornamentação e urbanização 
Liriodendron L. 
Magnolia L. 
• Árvores, arbustos ou lianas; 
 
• Folhas alternas, dísticas; 
 
• Flores grandes, geralmente trímeras; 
 
• Perianto diferenciado, carpelos até 400, 
geralmente livres, verticilados ou irregulares; 
 
• Fruto agregado de bagas (conadas ou não) 
 
• Geralmente florestais, muitas espécies 
cultivadas e têm seus frutos comercializados 
(graviola, pinha, fruta-do-conde). 
(129 / 2.220 ssp.) 
ANNONACEAE 
Guatteria, Annona, Xylopia, 
Uvaria, Polyalthia, Rollinia 
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• Árvores ou arbustos (Cassytha, parasita); 
 
• Folhas alternas, simples; 
 
• Flores bissexuadas, trímeras, poucos 
verticilos; 
 
• Anteras valvares, gineceu unicarpelar, 
óvulo 1; 
 
• Fruto: drupa; 
 
• Embrião grande, com cotillédones carnosos 
e endosperma ausente 
 
• Madeireiras (Ocotea porosa, imbuia); 
condimentos (Cinnamonum: canela, cânfora; 
Laurus nobilis: louro); frutíferas (Persea 
americana: abacate). 
Lauraceae (50 gen. / 2.500 spp) 
LAURALES 
Florestas tropicais úmidas 
• Árvores ou arbustos; 
 
• Elementos de vaso ausentes; 
 
• Folhas alternas, espiraladas, simples; 
 
• Estames numerosos, espiralados; 
 
• Pólen uniporado, liberados em tétrades; 
 
• Gineceu até 50 carpelos, livres ou 
sincárpicos (pós-genitalmente), com 
muitos óvulos por carpelo (5-60); 
 
• Único representante no Brasil: Drymis 
brasiliensis. 
Winteraceae (4-9 / 60-100 spp.) 
CANELLALES 
Sub-bosque de florestas 
úmidas, montanas 
temperadas e hábiats 
brejosos 
PIPERALES 
4 famílias, 17 gêneros, 4.090 spp 
APWeb 2012 
Monofiletismo – dados moleculares 
Folhas dísticas 
Pecíolo invaginante 
Aristolochiaceae 
Piperaceae 
(6 gêneros / 2.020 espécies) 
• Ervas, arbustos ou pequenas árvores, 
epífitas ou lianas; 
 
• Folhas geralmente alternas, simples; caule 
com nós entumescidos; 
 
• Inflorescências em espigas; 
 
• Flores não vistosas, aclamídeas; uni ou 
bissexuadas; 
 
• Usada como condimento (pimenta-do-
reino, Piper nigrum), remédio (pariparoba, 
Pothomorphe umbellata) e várias Peperomia 
são ornamentais. 
PIPERACEAE 
Peperomia 
Piper 
Piper 
estames 
bráctea 
pistilo 
• Ervas decumbentes ou lianas; 
 
• Ácido aristolóquico 
 
• Folhas alternas, simples, cordadas e 
venação palmatinérvea; 
 
• Flores bissexuadas, com cálice tubular 
ampliado e corola reduzida ou ausente; 
 
• Estames 6-12, parcialmente conados; 
carpelos 3-6, fundidos congenitalmente 
com os estames, formando um 
ginostêmio (em Aristolochia) 
 
• Espécies ornamentais e medicinais em 
Aristolochia, como papo-de-peru, 
jarrinha. 
( 5-7 / 480 spp.) 
ARISTOLOCHIACEAE 
Aristolochia 
Asarum 
20/05/2019 
13 
Aristolochia