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Os gastos do Soberano ou do Estado

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Os gastos do Soberano ou do Estado
Primeira parte
Gastos com defesa
O primeiro dever do soberano o de proteger a sociedade contra a violência e a invasão de outros independentes só pode ser comprido recorrendo à força militar.
Adam Smith nessa parte vai fazer uma comparação com os gastos com defesa desde uma sociedade primitiva até uma sociedade mais avançada.
Ele começa falando sobre os caçadores primitivos, os quais não necessitavam de nenhum gasto para as guerras, pois o seu sustento era a partir da caça, com isso, mesmo eles estando em guerras, eles poderiam facilmente se manter caçando.
Em seguida ele fala sobre uma sociedade de pastores, os pastores levam o seu rebanho para onde vão, eles migram de região em região buscando alimento para o rebanho, e esse rebanho que servira de alimento para eles. Essa sociedade também tem pouquíssimo gastos comas guerras, pois mesmo estando em guerras os pastores levam seu rebanho junto, que é sua principal fonte de recursos.
A próxima sociedade é a dos agricultores, esses estão fixos a terra, quando há uma guerra, dependendo do momento no qual a sua plantação estiver, se foi acabado de plantar ou se já está no momento de colheita, os gastos com as guerras variam, pois se a colheita não rendeu muito a sociedade terá de bancar a sua ida a guerra.
A próxima sociedade é uma manufatureira, que possui ferreiros, artesões, tecelões, etc.
Quando eles abandonam a sua oficina para ir à guerra, eles acabam com sua única fonte de renda. Assim se cria a necessidade da população manter essas pessoas na guerra, tendo assim um maior gasto com defesa.
A partir disso se concluí que quanto mais avançada a sociedade em relação ao trabalho, maior serão seus gastos com a defesa do pais. 
Segunda parte
Gastos com justiça
O segundo dever do soberano, é proteger na medida do possível cada membro da sociedade da injustiça, estabelecendo uma administração judicial.
Quando uma homem mata, fere ou difama, o ofensor não ganha nenhum benefício.
Diferentemente quando ocorre a lesão a propriedade, o roubo por exemplo, aqui há um benefício da pessoa que comete.
A inveja, a malicia ou o ressentimento são paixões que levam uma pessoa a prejudicar a outra ou a sua reputação.
Agora a avareza e ambição por parte dos ricos, por outro lado a aversão ao trabalho e o amor a tranquilidade por parte dos pobres, são paixões que levam a invadir a propriedade.
Em uma sociedade na qual não há propriedade, como por exemplo a de caçadores primitivos, que mudam de região a região em busca de alimento, eles só podem lesar-se entre si no que tange as pessoas ou a reputação.
Agora uma sociedade mais avançada, na qual a propriedade já está bem estruturada, necessita de uma administração judicial uma rígida, buscando a proteção de todos os seus membros, trazendo o sentimento de segurança a todos. Esta sociedade possui maiores gastos com justiça do que as mais primitivas.
Terceira parte 
O terceiro e último dever do soberano é o de criar e manter instituições públicas, depois de ter sido criadas as obras referentes a defesa e a justiça, as demais obras consistem em facilitar o comercio da sociedade e a promover a instrução do povo.
As destinadas a instrução se divide em dois tipos, as que visam a educação na juventude e as que visam instrução dos cidadãos de várias idades.
Adam Smith falou das práticas do comércio em geral e assim para facilita-lo como um todo, e também dos ramos do comércio que necessitam de uma despesa especial, fala que ao momento que se comercializa com povos bárbaros há uma necessidade da sua autoproteção. 
Ou mesmo a criação de departamentos contábeis para controlar e não deixar que isso escape do seu controle, isso surgiu com o mercantilismo ou o grande comércio internacional do final do século XV e início do XVI.
Diz ser razoável a ideia de que os impostos para tal proteção viessem de tal setor demandada pela mesma, visto que na maior parte dos países europeus as companhias obtiveram um meio de persuadir o sistema e criar assim poderes de soberania a quem mesmo ele escolher, visto que deveria ser de caráter do poder executivo.
Estas companhias tem a fama de ter corrido riscos que nem mesmo o estado teria coragem de correr, criando assim relações comerciais e beneficiando algum número de pessoas, porem acabaram tomando para si e limitando assim o comércio o direcionando a uma má direção.
O objetivo das companhias era duplo sendo:
Elevar as taxas de lucro tanto quanto possível,
Manter o mercado tão desguarnecido quanto possível, tanto dos bens de importação e exportação.
Sendo possível apenas com a implementação de obstáculos através do desencorajamento de novas concorrências dispostos a correr os riscos do comércio, os membros dessas companhias aliavam-se quase instantaneamente para aumentar seus lucros de investimento, exemplo: um especulador que intervenha subitamente no mercado facilmente pode fazer descer as taxas de lucro para o seu nível natural.
Sendo assim frequente essas companhias organizarem um ambiente com um único interesse o seu ganho próprio e seu objetivo.
Ele começa fazendo uma grande crítica ao modo em que as universidades ensinavam seus alunos, pelo fato de se limitarem, pois eram subordinadas as divindades e que havia a necessidade do estudo da teologia para então ter um melhor entendimento. Assim como critica o fato de professores não terem autoridade alguma sobre seus alunos e não serem remunerados. Estes mesmos não precisavam ter frequentado a universidade para poderem dar aulas ou exercerem outras profissões.
Smith questiona também o fato destes mesmos terem que se locomoverem para ensinar as demais pessoas. Aborda o modo em que as escolas ensinavam, como a escola da Grécia que ensinava ginástica e música a seus alunos enquanto em Roma era ensinado exercícios militares para caso houvesse uma invasão os cidadãos terem uma noção básica do que fazer, porém muitas vezes esses ensinamentos eram passados por pessoas comuns. 
A falta de estímulos dos pais na Inglaterra também é um fato que chama a atenção dele pois muitas vezes era preferível ´´se livrar`` do filho o liberando para fazer viagens pelo mundo aos 17 – 18 anos de idade para ficar fora por 3 a 4 anos conhecendo coisas novas do que ver os filhos procurando emprego, sendo que no decorrer dessas viagens poderia ser adquirido conhecimento de um novo idioma mas isso não seria suficiente para eles escreverem ou falar com perfeição e durante esse período como os jovens estão mais propícios a aprender coisas novas, eles acabariam perdendo as coisas mais importantes, sendo ela os valores da vida e os seus princípios e de suas respectivas famílias.
A falta de suporte advinda do Estado também era um grande problema já que não remunerava os professores, ainda que o conhecimento passado por eles fosse aplicado de acordo com o que ele havia adquirido em outras experiências e podia ter embasamento ou não, este mesmo professor conseguia se manter de acordo com o que os seus alunos pagavam, alguns poucos pagavam e não tinha um valor específico; então Smith propõe que se o Estado ajudasse mesmo que com pouco e os pais dos alunos ajudassem mais um pouco poderia ter sido melhor.
Ele chega a dizer que devido esses acontecimentos, a população demora a ser ´´educada``, pois muitas vezes os pais não tinham condições de pagar algo qualquer, o que ocasionava aos cidadãos procurarem estes professores ou professores ainda melhores já com uma idade mais avançada, já estando trabalhando o que ainda acabava atrapalhando o aprendizado.
Talvez se houvesse pequenos estímulos vindos do Estado, os alunos se aplicassem mais, como por exemplo, a ginástica ensinada na Grécia, caso o aluno conseguisse se aplicar bem e se destacar, quem sabe se não poderia participar dos Jogos Olímpicos e conquistar algo? Assim daria muita honra e orgulho a sua família.
Um dos pontos que ele menciona é a Igreja Católica Romana, como em relação aos subsídios, dízimos e até mesmo com a autoridade que era imposta pela mesma e como passar do tempo foi se reduzindo e perdendo o seu poder. Isso fez a Igreja começar a efetuar grandes perseguições contra o protestantismo, alegando perturbação pública para que fosse tomada decisões a respeito.
Devido aos grandes períodos de guerras violentas e sangrentas por causa das religiões, foi notado guerras semelhantes na política, assim talvez era possível unificar ambas as coisas, com a condição que a seita que tivesse a felicidade de estar ligada ao partido vencedor necessariamente partilhava da vitória de seu aliado. Mediante cujo o favor e proteção tinha logo condições, até certo ponto, de silenciar e subjugar todos os seus adversários. Assim esses adversários também faziam ligações políticas, se tornando, portanto, verdadeiros inimigos.
Ele explica ainda o modo que os bispos eram escolhidos, e diz que era o povo junto ao clero que fazia a votação.
A corte de Roma havia desagradado alguns príncipes menos importantes nas regiões setentrionais da Alemanha, considerando-os provavelmente muito insignificantes para merecerem um tratamento mais diplomático. Assim, eles implantaram de modo geral a Reforma em seus próprios domínios. Os magistrados de Berna e Zurique, que não tinham nenhuma rixa especial com o papa, implantaram com grande facilidade a Reforma em seus respectivos cantões onde, um pouco antes, alguns representantes do clero, por uma impostura que ultrapassava um pouco o normal, haviam tornado odiosa e desprezível toda a ordem clerical. 
Nessa situação crítica, a corte papal tinha suficientes dificuldades para cultivar amizade com os poderosos soberanos da França e da Espanha, sendo este último, na época, o imperador da Alemanha. Com a ajuda deles, conseguiu, embora não sem grandes dificuldades, e com muito derramamento de sangue, suprimir totalmente ou ao menos dificultar muitíssimo o avanço da reforma nos domínios desses soberanos. A corte papal queria também agradar ao rei da Inglaterra. 
A igualdade que a forma presbiteriana de governo eclesiástico estabelece entre o clero consistia, primeiro, na igualdade de autoridade ou de jurisdição eclesiástica; segundo, na igualdade de benefícios. Em todas as igrejas presbiterianas é total a igualdade de autoridade; a dos benefícios, não.
Conforme a mudança das organizações das cidades e a queda do sistema feudalista e início de um novo modelo as organizações precisam implementar novas formas de cobrar os impostos para a sociedade em prol de continuarem mantendo suas estruturas políticas.
Com a vinda do novo modelo onde tudo era mais complexo a maneiro com que se cobrava os impostos precisava ser testada conforme não prejudicasse uma classe social apenas e sim a todos.  As cobranças sobre propriedade foram um exemplo de avanço inicialmente o número de chaminés na casa era o fator determinante para o preço pago pelo imposto e para fiscalizar esse imposto, funcionários públicos entravam nas casas e as contavam no que gerava ódio por parte da população. Esse modelo de fiscalização não perdurou e para substituí lo as janelas das casas agora era o fator que determina o preço pago pelo imposto, mas logo foi visto que o número de janelas em uma casa não necessariamente dizia a qual classe social aquela família pertencia visto que as casas das cidades possuíam menos janelas e as casa dos moradores do campo possuíam mais janelas por terem mais espaço, mas a renda dos moradores do campo era inferior a de quem morava nas cidades.
Em pequenas comunidades o imposto era visto como algo que gerava benefício coletivo e assim as organizações não te impunham a pagar e sim a honestidade e o bem-estar coletivo.
A forma como as organizações aprendem umas com as outras formas de cobrarem seus impostos fez com que cada tipo de transação de bens requerer um certo tipo de selo onde as transações mais caras requerem selos mais caros, popularizou em toda a Europa em pouco tempo por ser uma forma funcional de cobrança que atingia as determinadas classes sociais de forma mais justa.
Nessa época o governo começava a usar tributos e impostos para pagar juros de dívidas.
No reinado da rainha Ana, a taxa de juros de mercado caiu de 6% para 5%, que, posteriormente, seria fixado como taxa máxima de juros a ser cobrada para empréstimos.
Essa economia de 1% possibilitou a criação de um fundo de amortização. 
Nessa época eram concedidos dois tipos de empréstimos: sob pagamento de anuidade por um período de tempo ou até quando viverem os indivíduos.
Esses empréstimos e os fundos do governo tem a principal função de acumular riqueza nos tempos de paz, para manter-se estável em possíveis guerras, sem aumentar tanto os impostos na população.
Na grã Bretanha do século XVII, a grande preocupação era a dívida pública. Os períodos conturbados de paz e guerra, faziam com que o governo tomasse medidas para tentar diminuir os juros dessa dívida.
Nesse contexto existem duas fontes de renda: o capital e a terra. Porém, os donos de terra eram prejudicados com vários impostos, o que dificultava muito a sua prosperidade.
Os quatro setores principais de impostos britânicos são o imposto sobre a terra, os impostos sobre o selo, as diversas taxas alfandegárias e os impostos de consumo.
Para movimentar o comércio exterior e interior, é necessário se ter reservas de ouro e prata. Porém, em tempos de paz, as reservas de papel moeda também são convenientes. Cabe às partes envolvidas nas transações comerciais decidir qual meio de troca será usado.
	
	Nessa época, a Grã-Bretanha buscava soluções para aumentar sua receita, seja por meio de impostos, exploração das colônias ou diminuindo seus gastos. 
	As colônias representavam grande parte desses gastos, principalmente em tempos de guerra. Caso não houvesse receita significativa sendo produzida pelas colônias, esses gastos teriam de ser eliminados.

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