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ANATOMIA RADIOLÓGICA (FORMAÇÃO DA IMAGEM E IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA)

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BEM-VINDO À DISCIPLINA DE
Anatomia Radiológica.
Aulas 1 e 2: Formação da imagem radiográfica e sua 
identificação.
Prof. Sergio Meinicke
sergiomeinicke@gmail.com
 O objetivo de todo Tecnólogo em Radiologia deve ser não apenas tirar uma
radiografia "passável", mas sim uma imagem ótima, que possa ser usada como um
padrão definível.
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS (OBJETIVO)
 O Tecnólogo em Radiologia deve rever e comparar a radiografia com um padrão
para determinar o quão próximo da imagem ótima foi conseguido.
 Um método sistemático para aprender como avaliar radiografias é dividir a
análise crítica em cinco partes.
FORMATO DOS CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS
1. Estruturas Mostradas.
2. Posição.
3. Colimação e Raio Central.
4. Critérios de Exposição.
5. Marcadores de Imagem.
FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
 Descrever precisamente que partes e estruturas anatômicas devem ser
claramente visualizadas na radiografia.
1. ESTRUTURAS MOSTRADAS
2. POSIÇÃO
 Geralmente descreve duas coisas: (1) posicionamento da parte do corpo em
relação ao filme e (2) fatores de posicionamento que são importantes para a
incidência.
3. COLIMAÇÃO E RAIO CENTRAL
 Descreve dois fatores:
1. Onde as bordas da colimação devem estar em relação àquela parte do corpo.
2. A localização correta do RC.
 A localização correta do RC é especialmente importante sempre que for usado um
controle automático de exposição (CAE). Isso também é importante para os
membros superiores e inferiores quando as articulações são as principais áreas de
interesse.
 O RC necessita estar precisamente centrado na articulação para evitar
distorções na imagem.
FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO
 Descreve como os fatores de exposição ou técnicas (kV, mA e tempo) podem ser
estimados para uma exposição ótima daquela parte do corpo.
 A ausência de movimento é a prioridade máxima, (o movimento é incluído como
um critério de exposição porque o tempo de exposição é o fator de controle
primário do movimento).
5. MARCADORES DE IMAGEM
 Uma quinta área crítica de análise envolve os marcadores de imagem.
 Os marcadores de identificação do paciente, os marcadores dos lados D (direito) / E
(esquerdo) e/ou da posição do paciente, bem como os marcadores de tempo, devem
estar corretamente posicionados para que não fiquem superpostos à anatomia
essencial.
FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
LEGÍVEL
SOBREPOSIÇÃO
TIPOS DE IDENTIFICAÇÃO
MAIS COMUM
POSIÇÃO ANATÔMICA
ORTOSTÁTICO
DECÚBITO
SENTADO
LADO
 
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
1. A identificação deve estar impressa e legível na radiografia.
2. Não deve sobrepor estruturas importantes.
3. Podemos utilizar numerador alfa numérico ou câmaras identificadoras.
4. Mais comum, alfa numérico, que possui face anterior e face posterior.
5. A identificação deve sempre ser colocada no lado direito do paciente.
6. A radiografia deve sempre ser observada de maneira que corresponda ao
paciente em posição anatômica.
7. Colocação da Identificação no chassi:
a) Paciente Ortostático: identificação colocada na porção superior do chassi.
b) Paciente em Decúbito: identificação colocada na porção inferior do chassi.
c) Paciente Sentado: identificação colocada no meio do chassi.
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
AP
 Com o paciente na posição ântero-posterior (AP) o numerador
deve ser posicionado com a sua face posterior em contato com o
chassi (a face anterior fica voltada para o paciente).
PA
 Com o paciente na posição póstero-
anterior (PA) o numerador deve ser
posicionado com a sua face anterior em
contato com o chassi (a face posterior do
numerador fica voltada para o paciente).
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
PERFIL DIREITO
 Com o paciente em perfil direito (PD) o numerador deve ser
posicionado em correspondência com a região posterior do corpo,
e sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica
voltada para o paciente).
PERFIL ESQUERDO
 Com o paciente em perfil esquerdo (PE) o numerador deve ser
posicionado em correspondência com a região anterior do corpo e
sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica
voltada para o paciente),
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
OAD/OAE
 Nas oblíquas anteriores o numerador deve ser
posicionado no chassi de maneira semelhante ao
posicionamento póstero-anterior (PA).
 Nas oblíquas posteriores o numerador deve ser
posicionado no chassi de maneira semelhante ao
posicionamento em ântero-posterior (AP).
OPD/OPE
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
 São exceções à regra e sua análise deve ser realizada com os dedos voltados para
cima.
 Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1º dedo da mão, com
a sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o
paciente).
MÃO DIREITA EM PA
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
(MÃOS E CARPOS)
MÃO ESQUERDA EM PA
 Numerador deve ser posicionado em correspondências com o 5º dedo da mão,
com sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o
paciente).
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
(MÃOS E CARPOS)
 Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1º dedo da mão, com
a sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o
paciente).
MÃO DIREITA EM AP
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
(MÃOS E CARPOS)
MÃO ESQUERDA EM AP
 Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5º dedo da mão, com
a sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o
paciente).
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
(MÃOS E CARPOS)
 Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5º dedo do pé, com a
sua face anterior em contato com o chassi (face posterior fica voltada para o
paciente).
PÉ DIREITO
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
(PÉS)
PÉ ESQUERDO
 Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1º dedo do pé, com a
sua face anterior e contato com o chassi (face posterior fica voltada para o paciente).
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA 
(PÉS)
DFoFi DFOmáx
DOFmín
GEOMETRIA DA IMAGEM
mA x kV no Tubo
Técnicas Radiográficas
mA
Varia 
comprimento 
de onda
Principal responsável 
pelo contraste 
radiográfico
Proporcional à 
espessura do 
corpo
Varia 
intensidade 
do feixe
Principal 
responsável pela 
densidade ótica 
do filme
Controla a 
dose de 
radiação no 
paciente
mAs
Tabela por região 
anatômica
Padrão Leito Criança
kV 2xE+K
 Sempre que uma radiografia é realizada, são ajustados três variáveis ou fatores de
exposição no painel de controle do aparelho de raios X.
1. Quilovoltagem (kV). (KV= 2 x E + K).
2. Miliamperagem (mA). (mAS= mA x t).
3. Tempo de exposição (s).
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
 São quatro os fatores primários de qualidade de imagem:
1. DENSIDADE.
2. CONTRASTE.
3. RESOLUÇÃO (DETALHE).
4. DISTORÇÃO.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
 Grau de enegrecimento da imagem processada. 
FATORES DE CONTROLE
Primário:
Secundário:
Outro fator:
mAs.
kV.
DFoFi (de acordo com a Lei de Kepler).
• A intensidade da radiação de um tubo de raios X (mAs), varia inversamente com
o quadrado da DFoFi. Esta relação é conhecida como “LEI DO INVERSO DO
QUADRADO DA DISTÂNCIA” (LEI DE KEPLER).
Em termos matemáticos ela pode ser expressa por:
mAs1 = (d2)
2
mAs2 (d1)
2
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
1. DENSIDADE
 Geralmente, a alteração mínima em mAs exigida para correção de uma radiografia
pouco exposta, gira em torno de 25% a 30%, podendo em alguns casos chegar a
50% ou mesmo a 100%.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEMREGRA DA TROCA DE DENSIDADE
 Diferença de densidade nas áreas adjacentes da imagem radiográfica.
 Quanto maior essa diferença, maior será o contraste.
 Quanto menor a diferença entre a densidade nas áreas adjacentes, menor será o
contraste.
 O contraste pode ser também descrito como uma escala longa ou uma escala
curta, referindo-se à faixa de todas as densidades ópticas, das partes mais claras até
as mais escuras presentes na radiografia.
FATORES DE CONTROLE
Primário:
Outros fatores:
KV. 
radiação secundária e colimação. 
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
2. CONTRASTE
 Como regra geral, um aumento de 15% na kV aumenta a densidade da mesma
forma que dobra o mAs.
Alto contraste, 
escala curta
(baixo kV)
Baixo contraste, 
escala longa
(alto kV)
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
REGRA DA TROCA DE CONTRASTE
 Utilizadas para modificarmos uma técnica radiográfica calculada, quando alteramos
o fator distância ou quando se faz necessário alterarmos o contraste radiográfico de
alto para baixo ou vice-versa.
ALTERANDO O CONTRASTE RADIOGRÁFICO
ALTO PARA BAIXO
BAIXO PARA ALTO
 Aumentamos o KV em 15% dividimos o mAs calculado por 2.
 Retiramos 15% do KV e multiplicamos o mAs calculado por 2.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
TÉCNICAS DE COMPENSAÇÃO
CONVERSÃO PARA USO DE APARELHO GESSADO
(BONTRAGER)
TIPO DE GESSO AUMENTO NA EXPOSIÇÃO
Aparelho de Gessado Tipo Fibra 
de Vidro
Aparelho Gessado Pequeno a 
Médio
Aparelho Gessado Grande
BOISSON
Gesso úmido aumentar 12 KV
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
Aumentar o mAs em 25% a 30% 
ou 3 a 4 KV
Aumentar o mAs em 50% a 60% 
ou + 5 a 7 KV
Aumentar o mAs em 100% ou + 
8 a 10 KV
 Nitidez das estruturas na imagem. 
 Expressa em pares de linha por milímetro (5 a 6 pl/mm).
 Falta de nitidez é conhecida como borramento.
FATORES DE CONTROLE
1. Fatores Geométricos. 
1.1 Tamanho da área focal;
1.2 DFoFi;
1.3 DOFi.
2. Velocidade filme-écran. 
3. Movimento.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. RESOLUÇÃO
1.1 TAMANHO DA ÁREA FOCAL
1. FATORES GEOMÉTRICOS
 A combinação de um ponto focal pequeno, um aumento na DFoFi e a diminuição
na DOF resulta em menos imprecisão geométrica, o que aumentará os detalhes
radiográficos.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. DETALHES
1.2 DFOFi
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. DETALHES
1.2 DFOFi
 Quanto menor for a DFoFi, maior será a distorção e a penumbra da imagem
formada.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. DETALHES
1.3 DOFi
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. DETALHES
1.3 DOFi
 Quanto menor for a DOFi, menor será a distorção e a penumbra da 
imagem formada.
Para conseguirmos melhor 
resolução temos:
1. Pequeno ponto focal.
2. Aumentar a DFoFi.
3. Diminuir a DOF.
RESUMO
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. DETALHES
2. VELOCIDADE FILME-ÉCRAN
SISTEMA FILME-ÉCRAN LENTO
 Maior dose, tempo alto, maior nitidez.
SISTEMA FILME-ÉCRAN RÁPIDO
 Menor dose, tempo curto, previne movimento, menor nitidez.
3. MOVIMENTO
 Não pode ser controlado pela vontade do paciente (tremores, calafrios
peristalse).
MOVIMENTO VOLUNTÁRIO
 Paciente pode controlar (pode ser prevenido com blocos de apoio, sacos de areia,
etc.).
MOVIMENTO INVOLUNTÁRIO
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
3. DETALHES
 Deformação do tamanho ou da forma do objeto. 
 São em número de 04 (quatro) os fatores primários:
1. DFoFi.
2. DOFi.
3. Alinhamento do objeto com o filme.
4. Alinhamento /centralização do RC. 
FATORES DE CONTROLE
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
4. DISTORÇÃO
3. ALINHAMENTO DO OBJETO COM O FILME
 Quanto maior o ângulo de inclinação do objeto, maior será a distorção da 
imagem.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
4. DISTORÇÃO
34/38
4. ALINHAMENTO E CENTRALIZAÇÃO DO RC
 Em geral apenas no centro do feixe de raios X, o RC não apresenta divergência
quando projetado a 90° ou perpendicular ao filme.
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
4. DISTORÇÃO
FATOR DE 
QUALIDADE
CONTROLE PRIMÁRIO CONTROLE 
SECUNDÁRIO
1- DENSIDADE mAs (mA e tempo). kV
2- CONTRASTE kV Radiação secundária
e colimação
3- RESOLUÇÃO  Fatores Geométricos:
• Tamanho do ponto focal;
• DFFi; DOFi
 Velocidade filme-écran.
 Movimento.
4- DISTORÇÃO DFFi; DOFi;
Alinhamento objeto/filme;
Alinhamento e centralização do
RC.
RESUMO DOS FATORES DE CONTROLE
Maior 
intensidade
Menor 
intensidade
anodo
EFEITO ANÓDICO
 O efeito anódio descreve um fenômeno em que a intensidade da radiação emitida
pelo catodo do emissor de raios X é maior do que o anodo.
 Estudos mostram que a diferença de intensidade do catodo para o anodo no feixe
de raios X pode variar de 30% a 50%, dependendo do ângulo alvo e usando
um filme de 17 polegadas (43 cm) a 40 polegadas (100 cm) de DFoFi”.
EFEITO ANÓDICO

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