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SEMIOLOGIA 
PSIQUIÁTRICA: ANAMNESE 
E EXAME DO ESTADO 
MENTAL
AVALIAÇÃO do paciente 
Dalgalarrondo (2008)– cap 7
◼ Anamnese – histórico, sinais e sintomas,
antecedentes pessoais, familiares,
comorbidades, histórico social.
◼ Exame psíquico – exame do estado mental.
◼ Exame físico – necessidade de avaliação
somática “pacientes psiquiátricos
apresentam morbidade física mais frequente
que a população geral” (Dalgalarrondo, p.62)
“ Todos os homens, por natureza, 
desejam conhecer. Aritósteles
◼ se bem realizada proporcionará um bom 
êxito na terapia.
◼ Início 
- Apresentação
- Fala livre do paciente (efeito catártico)
- Organização da Estrutura (profissional)
◼ SIGILO
◼ Estilo (empático e útil – exige habilidade)
Tipos de perguntas durante a entrevista
◼ Pergunta Aberta
- Como se encontra seu estado de ânimo?
◼ Pergunta Alternativa
- O senhor está alegre ou triste?
◼ Pergunta sugestiva passiva
- O senhor está triste?
◼ Pergunta sugestiva ativa
- O senhor está triste, não está?
◼ Identificação e dados socio-demográficos
◼ Motivo da Consulta e HDA (s/n)
◼ Interrogatório complementar
◼ Antecedentes mórbidos
◼ Hábitos e estilo de vida
◼ Antecedentes Familiares
◼ História de Vida
◼ Aspectos psicossociais (acontecimentos relevantes, 
relacionados à doença, relacionado ao atendimento, rede de 
apoio social)
◼ Dificuldade dos profissionais de saúde – referem 
atuar na esfera intrapsíquica e interpessoal dos 
usuários;
◼ A habilidade se dá com o tempo – o auxílio é 
sempre necessário;
◼ Demonstrar interesse pelo usuário;
◼ Detectar as síndromes psicorgânicas;
◼ Exame neurológico básico;
◼ A pessoa vive em TOTALIDADE.
◼ Análise do estado mental pelo contato 
pessoal (Entrevista aberta)
◼ Objetiva uma avaliação global de todas as 
funções mentais
◼ Inicia a Relação Terapêutica
◼ Detalhamento dos conteúdos mentais 
expressos;
APARÊNCIA E COMPORTAMENTO
◼ Contato visual
◼ Aparência (estado geral, nutrição)
◼ Movimentação (inibição, agitação, 
inquietação, agressividades, 
imobilidade)
◼ Maneira de Vestir (colorido das 
roupas, maquiagens, adereços)
◼ Expressão facial
◼ Postura corporal
CONSCIÊNCIA
◼ Quanto o paciente está acordado, alerta ou 
vigilante? Quanto está neurologicamente 
apto para manter contato com o mundo ao 
seu redor?
◼ Nível de Consciência (precede os demais)
◼ Limites: despertar completo a coma profundo
◼ Delirium – interação mantida – alteração de 
funções psíquicas – primariamente orgânica 
e não de ordem psicológica.
◼ Obnubilação/sonolência - está alterada a capacidade de pensar 
claramente, para perceber, responder e recordar os estímulos comuns, 
com a rapidez habitual. O paciente tende a cair em sono quando não 
estimulado. Às vezes é necessário falar alto ou tocá-lo para que 
compreenda uma pergunta.
◼ Confusão: caracterizada por um embotamento do sensório, dificuldade 
de compreensão, atordoamento e perplexidade, juntamente com 
desorientação, distúrbios das funções associativas e pobreza ideativa. 
O paciente demora a responder aos estímulos e tem diminuição do 
interesse no ambiente. A face de um doente confuso apresenta uma 
expressão ansiosa, enigmática e às vezes de surpresa. É um grau 
mais acentuado que a obnubilação.
◼ Estupor: estado caracterizado pela ausência ou profunda diminuição 
de movimentos espontâneos, mutismo. O paciente somente responde 
a estímulos vigorosos, após os quais retorna ao estupor. 
◼ Coma: há abolição completa da consciência; o paciente não responde 
mesmo aos estímulos externos (dolorosos), ou internos (fome, frio, 
necessidades fisiológicas, outros).
◼ Hiperalerta: estado no qual o paciente encontra-se ansioso, com 
hiperatividade autonômica e respostas aumentadas aos estímulos. 
Pode ocorrer em conseqüência ao uso de drogas (anfetaminas, 
cocaína), abstinência (benzodiazepínicos), ou no stress pós-
traumático.
ATENÇÃO
◼ Capacidade de focalizar aspectos do ambiente e 
coletar, armazenar e processar informações a seu 
respeito.
- Atenção voluntária – por vontade própria, escolhe 
o ponto de interesse e mantém em foco pelo tempo 
desejado;
- Atenção espontânea – diversos estímulos atraem a 
atenção, independente da vontade própria
Indivíduos com rebaixamento da consciência apresentam 
deficiência da atenção voluntária e tem dificuldade de manter-
se concentrado em uma conversa, assim como exacerbam 
sua atenção espontânea e distraem-se com facilidade.
Atenção:
Atenção é a concentração da atividade psíquica sobre os estímulos que a 
solicitam.
Dentre as alterações da atenção, destaca-se:
• Hipovigilância: diminuição da capacidade de estar atento a novos 
estímulos.
• Hipervigilância: sensibilidade excessiva para novos estímulos.
• Distraibilidade: incapacidade de concentração da atenção, a qual é 
desviada para estímulos irrelevantes.
• Desatenção seletiva: bloqueio dos estímulos que geram ansiedade ou 
aflição.
• Hipotenacidade: dificuldade de manter-se fixado a um mesmo estímulo.
• Hipertenacidade: atenção excessiva a determinado estímulo.
ORIENTAÇÃO
◼ Capacidade do indivíduo de situar-se no tempo, espaço ou 
situação e reconhecer sua própria pessoa.
- Tempo: pode-se perguntar ao paciente qual é a hora 
aproximada, dia da semana, do mês, mês, ano, estação e há 
quanto tempo ele está no hospital.
- Espaço: o paciente deve ser capaz de descrever o local onde se 
encontra (consultório, nome do hospital), o endereço aproximado, 
acidade, o estado, o país, sabendo também quem são as 
pessoas à sua volta.
- A própria pessoa: deve-se perguntar dados sobre o paciente, 
como nome, data de nascimento, profissão e o que faz no 
hospital. Estas informações devem ser conferidas através de 
uma fonte confiável, como um familiar hígido.
- Demais pessoas: deve ser capaz de identificar seus familiares, 
amigos próximos e pessoal que o atende (médicos, enfermeiras, 
auxiliares, etc.).
Alterações
◼ Desorientação delirante: desorientação resultante de um 
pensamento delirante.
◼ Dupla orientação: a orientação anormal coexiste juntamente com a 
orientação normal.
◼ Desorientação apática: a pessoa está lúcida e percebe com clareza 
e nitidez tudo que se passa à sua volta, porém não tem interesse 
por si e nem pelo que se passa à sua volta.
◼ Desorientação amnésica: é a incapacidade da pessoa em fixar os 
acontecimentos e de orientar-se no tempo, no espaço e em suas 
relações.
◼ Desorientação amencial: ocorre quando da turvação da 
consciência.
◼ Desorientação oligofrênica: desorientação em virtude da deficiência 
de inteligência
SENSOPERCEPÇÃO
◼ Designa a capacidade de perceber e interpretar os estímulos que se 
apresentam aos órgãos dos sentidos. Os estímulos podem ser: 
auditivos, visuais, olfativos, táteis e gustativos
Alterações
◼ ILUSÕES: ocorrem quando os estímulos sensoriais reais são 
confundidos ou interpretados erroneamente; geralmente ocorrem 
quando há redução de estímulos ou do nível de consciência (delirium); 
por exemplo, um cinto é percebido como uma cobra, miragens no 
deserto (enxerga-se água nas dunas).
- Dismegalopsias: são ilusões nas quais os objetos ou pessoas tomam 
tamanho e/ou distâncias irreais; nas macropsias os objetos parecem 
mais próximos e maiores; nas micropsias, parecem menores e mais 
distantes. Ocorrem em descolamento de retina, distúrbios de 
acomodação visual, lesão temporal posterior e intoxicações por drogas.
◼ ALUCINAÇÕES: ocorre a percepção sensorial na ausência de 
estímulo externo.
Tipos de Alucinações
◼ VISUAIS - características de transtornos mentais orgânicos,
especialmente em estados de delírium e podem ser amedrontadoras. EX:
luto normal (visão da pessoa falecida);depressões psicóticas (ver-se
dentro de um caixão).
◼ AUDITIVAS – (ruídos) ou complexas (vozes ou palavras).
◼ EX: pacientes psicóticos - TAB e esquizofrenia, e nas Síndromes
Cerebrais Orgânicas (SCO).
◼ Alguns pacientes, nos estágios iniciais de surtos psicóticos ouvem seus
próprios pensamentos falando em voz alta. Mais adiante as vozes perdem
o contato com a pessoa, parecendo vir de fora, fazendo comentários
sobre o comportamento do paciente ou discutindo sobre ele na terceira
pessoa.
◼ TÁTEIS: são geralmente referidas como picadas de insetos na pele
(formigamentos) e ocorrem na intoxicação por cocaína, por anfetaminas,
em psicoses e delirium tremens devido à abstinência do álcool.
◼ Pacientes esquizofrênicos podem apresentar sensações estranhas:
orgasmos produzidos por objetos ou seres invisíveis. Devem ser
distinguidas do aumento da sensibilidade (hiperestesia) e da sua
diminuição (hipoestesia). Podem ocorrer em doenças de nervos
periféricos e na histeria.
MEMÓRIA
◼ É a capacidade de registrar, fixar ou reter, evocar e reconhecer objetos,
pessoas e experiências passadas ou estímulos sensoriais. São fixados na
memória fatos ou situações que quando ocorreram provocaram emoções
associadas: prazer, medo, etc, ou que foram significativas para a pessoa.
◼ Sensorial (0,5”), Imediata (15-20”), Recente (5-30’)e Remota (Eventos
vitais, etc).
Alterações
◼ Amnésia: incapacidade parcial ou total de evocar experiências passadas.
◼ Amnésia imediata: geralmente existe um comprometimento cerebral agudo.
◼ Amnésia anterógrada: o paciente esquece tudo o que ocorreu após um fato
ou acidente importante. Ex: traumatismo craniano, distúrbio dissociativo
(histeria).
◼ Amnésia retrógrada: esquecimento de situações ocorridas anteriormente a
um trauma, doença ou fato importante.
◼ Amnésia lacunar: esquecimento dos fatos ocorridos entre duas datas.Por
exemplo: não se lembra o que fez no ano de 1995, o ano da sua
separação. Eventualmente, o paciente pode preencher estas lacunas com
inverdades ou situações não ocorridas, sem dar-se conta. A isto se dá o
nome de confabulação, freqüente em pacientes com Demência.
◼ Amnésia remota: esquecimento de fatos ocorridos no passado. Pacientes
idosos com algum grau de demência.
INTELIGÊNCIA
◼ Capacidade de uma pessoa de assimilar conhecimentos factuais,
compreender as relações entre eles e integrá-los aos conhecimentos
já adquiridos anteriormente; de raciocinar logicamente e de forma
abstrata manipulando conceitos, números ou palavras.
◼ Capacidade de resolver situações novas com rapidez e com êxito
mediante a realização de tarefas que envolvam a apreensão de
relações abstratas entre fatos, eventos, antecedentes e
conseqüências, etc.
Alterações
◼ Deficiência mental: atraso ou insuficiência de desenvolvimento 
intelectual (QI inferior a 70)
◼ Demência: deterioração global e orgânica do funcionamento 
intelectual sem alteração no nível de consciência. Freqüentemente é 
acompanhada de: distraibilidade; déficit de memória; dificuldade em 
cálculos; alteração no humor e afeto; prejuízo no julgamento e 
abstração; e dificuldades com a linguagem.
◼ Abstração: interpretação concreta de provérbios, por exemplo: 
"Quem tem telhado de vidro não deve atirar pedras no telhado do 
vizinho", resposta: "O vidro quebrará!".
AFETIVIDADE
É a experiência imediata e 
subjetiva das emoções 
sentidas pelo paciente em 
relação ao que o cerca, 
abrangendo desde 
sentimentos em relação a 
pessoas e ambientes até 
lembranças de fatos, 
situações, ou pessoas do 
passado, bem como 
expectativas sobre o futuro.
Caracteriza-se pela 
capacidade de 
experimentar sentimentos e 
emoções frente a situações 
diversas.
ESTADOS AFETIVOS
◼ HUMOR OU ÂNIMO
◼ EMOÇÕES
◼ SENTIMENTOS
◼ PAIXÕES
Varia de tristeza profunda 
até euforia intensa
Alterações da afetividade
◼ Euforia: alegria exagerada, geralmente acompanhada por idéias de grandeza.
◼ Depressão: tristeza profunda acompanhada de lentificação dos processos
psíquicos.
◼ Labilidade afetiva: grande facilidade para mudar o estado afetivo.
◼ Ansiedade: sentimento de desconforto e apreensão, caracterizado por
inquietação, tremores, taquicardia, sudorese.
◼ Embotamento afetivo: diminuição da modulação afetiva, mímica facial e
corporal monótona.
◼ Ambivalência afetiva: existência de estados afetivos opostos em relação à
determinada situação ou objeto.
◼ Inadequação afetiva: incoerência entre o estímulo desencadeante e a
expressão afetiva.
◼ Fobia: temor insensato, obsessivo e angustiante em determinadas situações.
◼ Puerilismo: caracterizado pela regressão da personalidade adulta ao nível
infantil.
◼ Incontinência emocional: incapacidade de inibir as reações afetivas que
produz.
◼ Tenacidade afetiva: persistência anormal de sentimentos desagradáveis
PENSAMENTO
◼É a sucessão de idéias ou 
representações mentais 
expressas pela linguagem
◼O pensamento é avaliado 
em três aspectos: 
- Produção (ou forma) –
lógica das idéias.
- Curso – quantidade e 
articulação das idéias.
- Conteúdo – as próprias idéias
e sua conexão ou não com a 
realidade.
Quanto às alterações do curso, destacamos:
• Inibição do pensamento: ocorre a lentificação do pensamento.
• Aceleração do pensamento: ocorre a excitação dos processos psíquicos.
• Fuga de idéias: verbalizações rápidas e contínuas que promovem 
constante mudança de idéias.
• Desagregação: as idéias surgem sem conexão alguma, 
• Bloqueio: interrupção abrupta do pensamento, antes que um pensamento 
ou idéia seja terminado.
•Com fuga de idéias (associação de palavras de maneira inapropriada);
•Perda de associações (o paciente se perde no meio do discurso);
•Tangencialidade (não ocorre aprofundamento nos assuntos); 
•Circunstancialidade (conta coisas desnecessárias, detalhes, ao invés de 
chegar ao ponto em questão);
• Bloqueio do pensamento (parada súbita e inesperada de seus 
pensamentos); 
• Perseveração (permanência no mesmo assunto);
• Pobreza do pensamento.
PENSAMENTO: alterações da forma
◼ Prolixidade: a 
pessoa fala coisas 
desnecessárias, 
apegando-se aos 
detalhes
◼ Eco do 
pensamento
◼ Condensação
◼ Neologismo
◼ Ecolalia
◼ Mutismo
◼ Logorréia
◼ Estereotipia verbal
◼ Coprolalia
◼ Desagregação do 
pensamento
◼ Incoerência
◼ Ambivalência ideativa
PENSAMENTO
◼ Conteúdo
◼delírio ou idéia delirante (idéia falsa ou crença irreal com impossibilidade de
conteúdo; certeza extraordinária; não compartilhado por outros)
◼ idéias supervalorizadas (crença exagerada, como desconfiança, implicância
gratuita);
◼obsessões (idéias, imagens ou impulsos repetitivos desagradáveis que entram
involuntariamente na mente do paciente que não consegue livrar-se delas).
◼Quanto à temática das idéias supervalorizadas ou delirantes (e delírios),
elas podem ser persecutórias ou paranóides (está sendo seguido, observado,
procurado, vitimizado, traído), de grandeza, desvalia, ruína, infidelidade, controle,
etc.
◼Tipos específicos de delírios:
◼Bizarro (crença absurda, totalmente implausível, estranha e falsa);
◼Niilista (o próprio paciente ou outros estão mortos, não existem ou acabaram).
◼Persecutório, de ciúme, hipocondríaco de negação, etc.
JUGAMENTO E RACIOCÍNIO
◼ É a capacidade para 
avaliar situações e agir 
de modo adequado 
conforme o contexto.
◼ Julgamento crítico ou 
Raciocínio é a 
capacidade de 
escolher 
adequadamente entre 
diferentes alternativas
Alterações qualitativas
◼ Julgamento autoritário – é o desempenho 
reflexo de uma ação;
◼ Julgamento prejudicado – redução da 
capacidade de avaliar situação e agir 
adequadamente
◼ Crítica ou insight prejudicado – redução 
capacidade de compreender a realidadeConduta: este termo refere-se ao comportamento das pessoas, 
considerando seus aspectos mais amplos.
Principais alterações:
• Frangofilia: impulso para destruir objetos que estejam por perto.
• Compulsão: atos repetidos que a pessoa realiza para aliviar um desconforto.
Geralmente a pessoa tem consciência de seus atos irracionais, caracterizados 
por bulimia, cleptomania, dipsomania, piromania, potomania, entre outros.
• Perversões sexuais: desvio relacionado ao interesse e à prática sexual, tais 
como coprofilia, exibicionismo, fetichismo, gerontofilia, necrofilia, pedofilia, 
voyeurismo, zoofilia.
• Autismo: comportamento alheio ao mundo externo, criando um mundo interno.
• Auto-agressividade: atos agressivos contra si mesmo, como auto-mutilação e 
ações suicidas.
• Conduta sedutora: a pessoa mantém comportamento sedutor com relação ao 
outro a fim de ganhar sua simpatia ou despertar-lhe desejos sexuais.
Outros comportamentos inadequados também são considerados como alteração da
conduta, a saber: insônia, hipersonia, negativismo, enurese, bruxismo, promiscuidade,
choro ou riso imotivados, sonambulismo.
LINGUAGEM
É a maneira como a 
pessoa se comunica, 
verbal ou não 
verbalmente, 
envolvendo gestos, 
olhar, expressão 
facial ou por escrito.
Alterações na Linguagem
◼ Podem ser encontradas na comunicação oral, escrita e mímica, 
espontânea ou em resposta.
Exemplos:
- disartria (dificuldade na articulação da palavra),
- gagueira, 
- bradilalia (falar muito devagar),
- taquilalia (falar muito rápido),
- ecolalia (repetir as últimas palavras do interlocutor),
- afasia (não conseguir falar),
- logorréia (não parar de falar),
- mutismo (ficar completamente quieto),
- vulgaridade (usar vocabulário de baixo calão),
- coprolalia (uso de palavras obcenas);
- disgrafia (escrever palavras incorretamente);
◼ Alterações da mímica facial (ausência, exagero, tiques). 
◼ Neologismos (invenção de palavras com significados particulares para o 
paciente)
◼ SONO: Insônia inicial, terminal, ou no meio da 
noite; hipersonia; sonambulismo; terror noturno; 
apnéia do sono; alterações do ciclo sono-vigília 
(SCO, Demência), diminuição da necessidade de 
sono (Mania).
◼ APETITE: Aumento ou diminuição, com ou sem 
alteração no peso (considerar variações maiores 
que 5% do peso usual). 
◼ SEXUALIDADE: diminuição ou aumento do 
desejo ou da excitação (depressão e mania); 
incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; 
ejaculação precoce, retardada, vaginismo.
?
Do sintoma 
à Síndrome
Evolução temporal dos Transtornos Mentais
Concepção Psicopatológica
◼ Processo (transformação lenta e insidiosa)
◼ Desenvolvimento (psicologicamente compreensível)
Fenômenos Agudos ou Subagudos
◼ Crise ou ataques – inicio e término abrupto: crise epiléptica;
◼ Episódio – dias ou semanas: episódio depressivo 
◼ Reação vivencial anormal – eventos vitais significativos em 
inidivíduos vulneráveis: perda, divórcio, etc.
◼ Fase – períodos: mania e depressão no T.A.B
◼ Surto – aguda, repentina – deixa seqüelas. 
◼ Estado residual – acúmulo temporal dos “surtos”
O QUE É ISTO???
Os Rótulos, as 
formas, o modo 
de ver as coisas 
tentam 
determinar o 
NOSSO mundo???
Almeida Filho e cols, 1997.
◼ Ansiedade Generalizada
- Tensão, preocupação, 
nervosismo e irritação.
- Insônia e Angústia
- Taquicardia, cefaléia e dores
◼ Crise de Ansiedade
◼ Crise (abrupta) e Síndrome 
(recorrentes) do Pânico
◼ Síndrome Mista de Ansiedade 
e Depressão
Síndromes Ansiosas
◼ Síndromes Depressivas
- Sintomas Afetivos
- Alterações Instintivas e 
Neurovegetativa
- Alteraçoes Ideativas, 
cognitivas, volição, psicóticas.
- Perda e depressão
◼ Síndromes maníacas
- Euforia, Alegria patológica
- TAB I (mania) e II 
(Hipomania)
Síndromes Depressivas e Maníacas
◼ FOBIA
(medos intensos e irracionais)
◼ OBSSESIVO-COMPULSIVAS
(idéias, fantasias e imagens obssesivas e 
atos e comportamentos compulsivos) 
◼ HISTÉRICAS
◼ HIPOCONDRÍACAS e SOMATIZAÇÃO
(temores e preocupações intensas com a 
idéia de ter uma doença grave – Delirante.)
Síndromes Neuróticas
◼ Sintomas negativos (Deficitária)
- Distanciamento afetivo; Retração social; 
Empobrecimento da linguagem e do pensamento; 
Diminuição da fluência verbal; Diminuição da vontade; 
Autonegligência e Lentificação psicomotora)
◼ Sintomas positivos (Produtiva)
- Alucinações; Idéias delirantes; Comportamento bizarro; 
Agitação psicomotora; Idéias bizarras (delirantes); 
Neologismos e parafrasias
Síndrome Psicótica com Predomínio de 
Desorganização mental e comportamental, Paranóia 
(transtornos delirantes) e Parafrenias (Psicose 
esquizofreniforme) e Psicoses breves, Reativas ou 
Psicogênicas.
Síndromes Psicóticas
◼ Síndrome de Agitação Psicomotora
- Agitação Maníaca, Paranóide, Catatônica, 
Psicorgânica (delirium), Demências 
(alzheimer), Oligofrênica, Explosiva, 
Histérica, Ansiosa e Homicídio.
◼ Síndromes de Estupor (retardo, recusa a 
resposta, reação, etc - Involuntário)
- Catatônico, depressivo, psicogênico e 
orgânico.
Síndromes volitivo-psicomotoras
◼ Anorexia
◼ Bulimia
◼ Obesidade
Síndromes relacionadas ao 
comportamento alimentar
◼ Alcoolismo
Síndromes relacionadas ao Substância 
Psicoativas (abuso e dependência)
◼ Transtorno do Desejo e da Resposta sexual
◼ Excitação e Orgasmo Feminino Inibido
◼ Ejaculação Precoce
◼ Disfunção Erétil (Impotência)
◼ Transtorno da Identidade de Gênero
◼ Parafilias
Síndromes relacionadas à 
Sexualidade
◼ Insônia
◼ Narcolepsia
◼ Parassonias
Síndromes relacionadas ao Sono
◼ DELIRIUM ou Síndrome Confusional 
Aguda
- Disfunção do tecido cerebral, aguda, SNC
◼ DEMÊNCIAS
- Empobrecimento de todos os processos 
psíquicos, cognitivos e afetivos.
- Doença de Alzheimer, Demências 
vasculares, Subcortical ou focais
Síndromes Psicorgânicas
◼ Espinhela caída
◼ Calundu
◼ Gastura
◼ Quebrante
◼ Mau olhado
Síndromes relacionadas a Cultura

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