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Semiologia - exame psíquico pdf

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APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA EXAME PSÍQUICO 
VALESKA BARIMACKER 1 | P á g i n a 
 
Capítulo 5 – Exame 
Psíquico e Avaliação das 
Condições Emocionais do 
Paciente 
 lembrar que mesmo com doenças orgânicas, o 
paciente pode apresentar 
concomitantemente manifestações de fundo 
psicológico 
IMPRESSÃO GERAL 
 avaliar o comportamento do paciente desde o 
primeiro contato, quais são as características 
físicas dele, bem como suas reações diante de 
cada parte da entrevista 
 com uma boa avaliação inicial, é possível 
traçar possiblidades básicas de diagnóstico 
CONSCIÊNCIA 
 conhecimento que temos de nós mesmo e do 
mundo externo 
 refere-se ao estado de alerta e de consciência 
do indivíduo em relação ao meio ambiente 
 extremos: 
o sono profundo 
o sem sonho 
o acordado pleno 
 intermediários: 
o sono com sonho 
o sonolência 
 inconsciência é diferente de inconsciente, 
termo freudiano 
 observar: 
o expressão fisionômica sonolenta, com 
tendência a fechar os olhos 
o desinteresse frente ao mundo externo 
o dificuldade de manter a atenção 
o diminuição da capacidade de 
concentração 
o desorientação 
o incoerência das ideias 
o incapacidade de memorizar 
o incapacidade de raciocinar 
o pensamento lento 
 paciente obnubilado – estado de apatia  
pensamento lento e obscuro 
 paciente em estado de torpor – sonolência 
patológica, com prejuízo importante da 
consciência  pode ser despertado 
 estados crepusculares 
o alteração qualitativa 
o atividade mental permanece enfocada 
em um objeto ou grupo de objetos 
o paciente atua como um autônomo 
o olhar vago 
o responde semicoerentemente 
o há esquecimento do que ocorreu durante 
esse período 
o pode surgir e desaparecer abruptamente 
o tem duração variável – horas ou semanas 
 confusão mental 
o alteração qualitativa 
o ocorre nos quadros de delirium – 
acompanha alucinações e ilusões  
estado parecido com sonho 
o pode acompanhar ansiedade, 
desorientação temporoespacial, agitação 
psicomotora, com flutuação ao longo do 
dia, com piora ao anoitecer 
ATENÇÃO 
 capacidade de concentrar a atividade psíquica 
em uma tarefa durante um determinado 
período 
 paciente com diminuição da atenção: 
o pode estar tão voltado ao interior que 
não atende ou atende com dificuldade 
aos estímulos exteriores 
o pode desviar a sua atenção de um ponto 
para outro, sem conseguir fixar-se em 
nenhum 
o pode concentrar-se em determinado 
ponto, mas apenas por alguns instantes 
 estados maníacos – tudo desperta a atenção 
do paciente, mas com capacidade de 
concentração bastante diminuída 
EXAME PSÍQUICO APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
 
2 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
 paciente deprimido – estímulos externos não 
despertam a atenção 
 avaliação – feita pelo comportamento durante 
a entrevista  se é capaz de se concentrar nas 
perguntas ou se distrai com facilidade 
ORIENTAÇÃO 
 autopsíquica – capacidade de saber quem é 
o geralmente é a última a ser 
comprometida 
o paciente não consegue nem 
o traumatismo cranioencefálico 
o estado crepuscular epiléptico 
o Neurose histérica 
o Estados agudos de ansiedade 
o Choques emocionais graves 
 temporoespacial – capacidade de localizar-se 
no tempo e espaço 
o temporal geralmente é a primeira a ser 
comprometida 
o perda da orientação temporal pode ser 
patológica em pacientes deprimidos 
 desorientação espacial – paciente pode 
perceber sua desorientação e tentar justificá-
la  casos iniciais de demência, síndrome de 
amnésia alcoólica 
 geralmente dá para avaliar durante a conversa 
com o paciente, mas se houver dúvidas, pode-
se realizar outras perguntas como “o senhor 
sabe onde está?” 
 evitar perguntar “que dia é hoje”, pois pode 
passar uma ideia errônea sobre a orientação 
do paciente 
 dupla orientação – pacientes esquizofrênicos 
podem saber exatamente quem são, como os 
dados da identidade, mas adicionam alguma 
característica, como ser presidente da 
república 
 despersonalização – paciente sabe quem é, 
mas se sente estranho, mudado, sem 
conseguir explicar o porquê de isso acontecer 
 sentimento desrealização – paciente vê 
lugares conhecidos como estranhos  
impressão de distanciamento 
 perda de identidade – evolução do 
sentimento de estranheza 
 desdobramento da personalidade – paciente 
vivencia duas personalidades diferentes 
concomitantemente, como se fossem duas 
pessoas em um só corpo 
 personalidade alternante – paciente 
apresenta outra personalidade durante 
estados crepusculares epilépticos ou 
histéricos  não há superposição de 
personalidade, elas se alternam 
 perda do sentido de existência – quando 
paciente acha que partes do corpo não 
existem  casos graves de psicose 
esquizofrênica 
 as noções do eu psíquico e do eu físico são 
indissociáveis e quando isso ocorre em um 
estado patológico, o outro é afetado 
 imagem corporal é a representação mental do 
próprio corpo 
o membro fantasma – perceber partes do 
corpo que não existem 
o valorização exageradamente positiva ou 
negativa 
SENSOPERCEPÇÃO 
 capacidade de apreender as impressões 
sensoriais e atribuir a elas um significado 
 depende do tipo de estímulo, da higidez dos 
órgãos sensoriais e da integridade do SNC 
 É influenciada pelas funções psíquicas, como a 
vontade, a afetividade e a Inteligência 
 Ilusões – são percepções distorcidas 
o Podem ocorrer em situações normais 
o Estado de exaustão pode propiciar o seu 
aparecimento 
o Ilusões catatímicas – ocorre nos estados 
de tensão emocional, no qual o objeto 
percebido é deformado 
o Podem estar aumentadas em frequência 
e intensidade 
o Possuem pouco significado patológico 
 Alucinações – são percepções sem objetos 
o Auditivas – paciente pode ouvir apenas 
ruídos, como também pode ouvir frases 
completas 
 Esquizofrenia 
 Transtorno bipolar de humor 
APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA EXAME PSÍQUICO 
VALESKA BARIMACKER 3 | P á g i n a 
 
 Síndromes orgânicas 
 Histeria 
o Visuais – são mais características de 
transtornos orgânicos, em especial nos 
quadros agudos 
 Podem ocorrer em concomitância 
com as auditivas e têm caráter 
aterrorizante – delirium tremens 
(alcoolismo grave) e intoxicação por 
cocaína 
 Não são específicas da esquizofrenia 
 Hipnagógicas – experiências visuais 
que podem ocorrer entre o estado 
de vigília e o sono 
 considerada normal, 
mas com repetição é 
indicativo de algum 
transtorno do sono 
 DIFERENCIAR DE 
 macroscopia e microscopia – 
respectivamente, os objetos podem 
parecer maiores e mais próximos ou 
menores e mais distantes 
 deslocamento de 
retina 
 transtornos da 
acomodação visual 
 lesões temporais 
posteriores 
 auras epiléticas 
 intoxicação por 
alucinógenos 
 autoscopia – paciente visualiza sua 
própria imagem projetada no espaço 
 transtorno de 
conversão 
 esquizofrenia 
 depressão 
 Causas: 
 Luto normal 
 Psicose depressiva 
 Episódios psicóticos 
reativos 
 Privação sensorial 
 Delirium 
 Histeria – fantasias 
evidentes 
o Olfatórias e gustativas 
 Quadros orgânicos – aura epilética 
 Quadros delirantes 
o Táteis 
 Intoxicação por cocaína 
 Psicose anfetamínica 
 Delirium tremens 
o Hiperestesia e hipoestesia 
 Doenças neurológicas 
 Transtorno de conversão 
o Extracampinas – alucinaçãoem que o 
paciente percebe um objeto fora do seu 
campo perceptivo 
 Esquizofrenia 
MEMÓRIA 
 Capacidade de recordar, de reviver estados de 
consciência anteriores, de reconhecê-los 
como tais e de localizá-los no tempo e no 
espaço 
 Memória de fixação – capacidade de registrar 
e fixar fatos e informações 
 Memória de evocação – capacidade de 
retornar à consciência o que foi apreendido e 
observado 
 Memória recente – fatos ocorridos em até 
semanas 
 Memória remota – fatos ocorridos há meses 
 Hipermnésia – aumento da memória 
o Possui pouco valor semiológico 
o Pode ocorrer em estados crepusculares 
epiléticos, na mania e em outros estados 
de exaltação emocional 
 Amnésia 
o Geralmente, a memória recente é a 
primeira a ser afetada 
o De fixação – incapacidade de recordar de 
fatos recentes 
 Leva o paciente a um quadro de 
desorientação temporoespacial 
o De evocação – incapacidade de recordar 
fatos vivenciados a meses ou anos 
o Lacunar – esquecimento de fatos 
ocorridos em determinado período 
EXAME PSÍQUICO APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
 
4 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
 Apresenta boa evocação para 
memórias anteriores ou posteriores 
a esse período 
 Origem orgânica – traumatismo 
cranioencefálico 
 Psicogênico – transtorno de 
conversão 
o Fenômeno já visto – quando vê algo 
novo, paciente tem a impressão de já ter 
visto ou vivido anteriormente  popular 
djavu 
 Casos de ansiedade 
 Crises epiléticas 
o Confabulação – paciente toma como 
recordação verdadeira sonhos ou 
fantasias 
 Avaliar 
o Rapidez 
o Precisão 
o Orientação cronológica 
o Memória de fixação – através de retornos 
a tópicos já mencionados anteriormente 
INTELIGÊNCIA 
 Capacidade de adaptar o pensamento às 
necessidades do momento presente ou de 
adquirir novos conhecimentos 
 Abstrata – capacidade de compreender e lidar 
com ideias abstratas e símbolos 
 Mecânica – capacidade de compreender, 
inventar e manipular aparelhos 
 Social – capacidade de atuar adequadamente 
nas relações humanas e situações sociais 
 Avaliar: 
o Maneira como o paciente responde às 
perguntas 
o Conhecimentos gerais 
o Vocabulário 
o Se está de acordo com a idade, com o 
nível de escolaridade e com as condições 
socioculturais 
 Oligofrenia – déficit intelectual que sempre 
existiu 
 Demência – déficit intelectual que surgiu na 
fase adulta 
PENSAMENTO 
 Conjunto de funções integrativas capazes de 
associar conhecimentos novos e antigos, de 
integrar os estímulos internos e externos, de 
analisar, abstrair, sintetizar e criar 
 Envolve: 
o Consciência 
o Orientação 
o Atenção 
o Memória 
o Inteligência 
o Percepção 
 É avaliado através da linguagem 
 Pensamento realista – predomina em uma 
pessoa normal 
o Parte de diretrizes básicas que “guiam” 
ideias, que são associadas entre si por 
vínculos de significado no tempo e no 
espaço 
 Pensamento fantástico – não segue a lógica e 
a realidade 
o Presente em crianças, adolescentes, 
pessoas tímidas ou inseguras 
o É considerado transtorno quando ocupa 
boa parte da vida da pessoa e a leva a 
acreditar ser verdade 
 Pensamento acelerado/maníaco – muda com 
frequência a diretriz básica sem aparente 
motivo para fazê-lo 
 Pensamento inibido/depressivo – paciente 
fala muito pouco e de maneira lenta 
o Apresenta falta de material associativo 
 Desagregação de pensamento – associação de 
ideias sem vínculos de sentido entre si 
 Pensamento paralógico/insípido – paciente 
diz uma série de frases que parecem estar 
relacionadas, mas não estão 
 Concretismo reificante – expressões abstratas 
permanecem, mas são utilizadas de maneira 
concreta 
 Intercepção/bloquei de pensamento – 
interrupção súbita do curso do pensamento 
 descarrilhamento 
 Ambivalência – coexistência de dois 
pensamentos antagônicos 
APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA EXAME PSÍQUICO 
VALESKA BARIMACKER 5 | P á g i n a 
 
 Perseveração/iteração de ideias – repetição 
frequente das mesmas ideias ou palavras  
esquizofrenia 
 Pensamentos subtraídos – vivência de 
influência externa sobres os pensamentos  
altamente sugestivo de esquizofrenia 
 Sonorização dos pensamentos – paciente 
relata que todas as suas ideias têm um eco 
que chega aos demais 
 Pensamento incoerente – associação de ideias 
desprovidas de lógica e sentido 
concomitantemente com consciência 
diminuída ou confusa 
o É essa associação com o nível de 
consciência que o faz distinguir do 
pensamento esquizofrênico 
desagregado, que mantém o nível de 
consciência 
 Pensamento prolixo – paciente não consegue 
sintetizar, atribuindo fatos e descrições 
desnecessárias 
o Deficiência mental leve 
o Quadros iniciais de demência 
o Epilepsia 
 Pensamento oligofrênico – pobreza de 
vocabulário 
o Generalização, abstração, síntese e 
diferenciação conceitual entre real e 
imaginário estão ausentes 
 Pensamento demencial – há deterioração do 
pensamento, tornando-se vago e inadequado. 
o Promovem erros grosseiros ao tentar 
aplicar as suas ideias a uma situação ou 
raciocínio 
Ideias delirantes 
 Perturbação do conteúdo do pensamento 
 Primária 
a) Convicção extraordinária – paciente tem 
certeza subjetiva incomparável 
b) Impossibilidade de dados da realidade e 
do raciocínio lógico moverem aquela 
certeza 
c) Impossibilidade do conteúdo 
o São incompreensíveis 
o Sistematizado – o paciente pode construir 
uma história ou trauma delirante a partir 
de um delírio  passa a interpretar os 
fatos com base nesse delírio 
 Secundária 
o Possui as características de ideia falsa 
patológica, mas é secundária a algum 
acontecimento da vida do paciente ou a 
algum outro sintoma 
o É compreensível psicologicamente – 
apresenta lógica, apesar de partir de 
premissas falsa 
Fobia 
 Fenômeno irracional e persistente que 
provém de um estímulo em específico 
 O medo exagerado passa a ser considerado 
fobia quando impedem um funcionamento 
social considerado normal 
 O paciente fóbico pode vencer o medo 
quando acompanhado de uma pessoa de 
confiança, denominada companheira fóbica 
 Podem estar associadas a ataques de pânico – 
são imprevisíveis e podem ocorrer em 
qualquer local  pode fazer com que o 
paciente tenha medo de sair de casa 
Obsessões 
 Pensamento, sentimentos ou impulsos 
desagradáveis, irresistíveis e que não podem 
ser eliminados da consciência por meio da 
racionalidade 
 Paciente tem consciência de que os 
pensamentos são seus, ainda que sejam 
contra a sua vontade 
 Geralmente se sentem compelidos a realizar 
atos ritualizados ou estereotipados a fim de 
diminuir o desconforto 
 Frequentemente adquirem a forma de dúvida 
imotivada – como a dúvida se desligou o gás 
da cozinha  mesmo confirmando a 
realização do ato, a dúvida volta a pairar 
tempo depois 
 
EXAME PSÍQUICO APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA 
 
6 | P á g i n a V A L E S K A B A R I M A C K E R 
 
AFETIVIDADE, HUMOR E CONDIÇÕES 
EMOCIONAIS 
 Demonstrar que já percebeu o distúrbio e nã 
perguntar se tem 
Afetividade 
 Humor ou estado de ânimo, sentimentos, 
emoções e as paixões 
 Regula a quantidade e a qualidade de energia 
psíquica que entra em qualquer ato que 
praticamos 
 Ansiedade 
o Angústia 
 Termo leigo – a tendência é cada vez 
mais ser aceito como sinônimo de 
ansiedade 
 Geralmente acompanha opressão 
precordial 
o Ansiedade 
 Termo técnico Conjunto de manifestações 
psíquicas e somáticas 
 Certa dose de ansiedade faz parte da 
essência humana 
 Há dificuldade em se traçar uma 
linha entre o normal e o patológico 
 É uma sensação parecida com o 
medo, mas não é com algo concreto 
ou em específico 
 Pode fazer parte do quadro de 
síndrome do pânico 
 Sensação de aperto no peito 
 Boca seca 
 Palpitações 
 Mãos frias e sudorese 
o Depressão 
 Caracterizada por tristeza profunda 
e sem motivo aparente 
 Acompanha lentidão ou inibição dos 
processos psíquicos 
 Pobreza de movimentos 
 Mímica apagada 
 Conversa lenta, por vezes 
sussurrada 
 Obstipação intestinal 
 Despertar precoce 
 Astenia 
 Palidez da face 
 Respiração lenta 
 É o transtorno das perdas 
o Euforia 
 Paciente excessivamente alegre, 
otimista e com profunda sensação 
de bem-estar 
 Alegria imotivada e sem razão 
 Episódios podem ser acompanhados 
de irritabilidade – fase maníaca do 
transtorno bipolar 
 expressão de alegria estúpida, ri por 
motivos absurdos – indica lesão no 
lobo frontal 
o Indiferença 
 Ausência de resposta afetiva 
 Ocorre em pacientes deprimidos 
 Demência e casos graves de 
esquizofrenia 
 Pode aparecer na histeria 
o Labilidade afetiva/emocional 
 Rápidas mudanças de um estado 
afetivo para outro 
 Histeria 
 Transtorno bipolar 
 Síndromes orgânicas agudas 
 Pode aparecer em pessoas que 
tiveram doenças que pôs em risco a 
vida 
 Pode aparecer em idosos sem 
motivos aparentes 
o Incongruência afetiva 
 Resposta inadequada a um relato ou 
situação 
 Levanta suspeita de esquizofrenia 
 Diferenciar de riso nervoso – ocorre 
em pessoas com comprometimento 
emocional em situações tensas 
o Incontinência afetiva 
 Paciente ri/chora por longos 
períodos, sem controle e diante de 
mínimos ou até mesmo ausência de 
estímulos 
APOSTILA DE SEMIOLOGIA MÉDICA EXAME PSÍQUICO 
VALESKA BARIMACKER 7 | P á g i n a 
 
 Sugere lesões orgânicas decorrentes 
de episódios repetidos de isquemia 
ou esclerose múltipla 
Humor 
 Tonalidade afetiva básica 
 
 
 
 
VONTADE 
 Disposição para realizar uma ação 
 Paciente deprimido relata perda da vontade 
 Pacientes esquizofrênicos 
o Vontade pode estar comprometida em 
níveis de iniciativa – pragmatismo 
o Paciente faz o que lhe é ordenado, mas 
não por iniciativa 
Negativismo 
 Quando o paciente não atende ao que lhe é 
pedido 
 Ativa – faz o contrário do que é pedido 
 Passiva – abstém-se de colaborar 
 Esquizofrenia 
 Depressão 
 Síndromes cerebrais orgânicas 
 Neurose 
Automatismo ao comando 
 Pacientes esquizofrênicos – obedecem 
instantaneamente sem controle 
 Ecolalia – remete por imitação todas as 
palavras 
 Ecopraxia – remete por imitação todos os 
gestos 
Aumento de vontade 
 Fase maníaca do transtorno bipolar 
 Paciente realiza tarefas com grande 
disposição, mas de maneira desordenada e 
sem persistência 
Impulsividade 
 Não passa pela vontade do paciente 
PSICOMOTRICIDADE 
 Expressão objetiva da psiqué do paciente nos 
seus gestos e movimentos 
Diminuição 
 Estupor 
o Grau extremo em que há inibição 
completa e há diminuição da resposta 
dolorosa 
o Sonolência e torpor – paciente 
orgânico 
o Tristeza – paciente deprimido 
o Alheamento – esquizofrênico 
 
REFERÊNCIAS 
1. Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
Tristeza 
Ansiedade 
Tédio 
Inibição 
+ 
Alegria 
Entusiasmo 
Exaltação 
Euforia

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