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.Visão Geral Não são armazenados pelo organismo (ao contrário dos carboidratos e gorduras); São obtidos pela dieta, pela síntese de novo e/ou pela degradação protéica normal; Qualquer aa em excesso é rapidamente degradado; 1ª parte do catabolismo: envolve a remoção do grupo α-amino e o α-cetoácido correspondente. Maior parte da amônia é utilizada para a síntese de ureia. 2ª parte do catabolismo: esqueletos dos aa são convertidos em intermediários das vias produtoras de energia. .Visão Geral Nos animais, os aminoácidos sofrem degradação oxidativa em três circunstâncias metabólicas diferentes: 1 - Alguns aminoácidos liberados pela hidrólise de proteínas não são necessários para a biossíntese de novas proteínas, sofrendo degradação oxidativa. 2 - Quando uma dieta é rica em proteínas e os aminoácidos ingeridos excedem as necessidades do organismo para a síntese proteica, o excesso é catabolizado; aminoácidos não podem ser armazenados. 3 - Durante o jejum ou no diabetes melito não controlado. .Metabolismo do Nitrogênio • O nitrogênio entra no organismo em uma variedade de compostos presentes nos alimentos, os mais importantes sendo os aminoácidos contidos nas proteínas da dieta. • O nitrogênio deixa o organismo na forma de ureia, amônia e outros produtos derivados do metabolismo dos aminoácidos. • O conjunto de aas: aas livres presentes no organismo • Fontes: 1 – aas liberados pela hidrólise de proteínas teciduais 2 - aas provenientes das proteínas da dieta 3 – aas não-essenciais sintetizados • Destinos: 1 – síntese de proteínas 2 - Sínteses de moléculas nitrogenadas 3 – conversão em glicose, glicogênio, ác. graxos, c. cetônicos ou CO2 .Renovação das proteínas . • Quantidade total de proteínas corporais é constante: curta duração, longa duração e estruturais • Degradação: -Sistema ubiquitina-proteassomo: dependente de energia, ocorre no citosol; -Enzimas lisossomais: não dependentes de ATP • Sinais que orientam a degradação protéica: -Oxidação ou marcação com ubiquitina -Natureza do resíduo N-terminal: serina / aspartato -Proteínas ricas em sequências contendo prolina, glutamato, serina e treonina são degradadas rapidamente. .Digestão de proteínas . • Estômago: - Suco gástrico - Pepsininogênio: pró-enzima convertida em pepsina • Zimogênios • Pâncreas: - Colecistocinina controla a liberação de zimogênios -Tripsinogênio: convertido em Tripsina pelas enteropeptidases intestinais. • Intestino: - Aminopeptidase: cliva o N-terminal de oligopeprídeos. . . .Digestão de proteínas Especificidade .Transporte de aminoácidos para o interior das células . • Transporte ativo, dependente de ATP; • Existem pelo menos sete diferentes sistemas de transporte de aas; • Problemas nessa função podem • gerar doenças. .Remoção do N dos aminoácidos • A remoção do grupo α-amino é essencial para a produção de energia a partir de qualquer aminoácido; • Uma vez removido, o N pode ser incorporado em outros composto ou excretado, enquanto o esqueleto carbônico é metabolizado. • Reações de transaminação; • α-cetoglutarato é aceptor de grupos amino da maioria dos aas, transformando- se em glutamato; • Aminotransferases: citosol e mitocôndria do fígado, rins, intestino e músculos. .As aminotransferases • Cada aminotransferase é específica para um ou poucos aminoácidos. • São designadas pelo doador do grupo amino, pois o aceptor é sempre o α- cetoglutarato. • As mais importantes são: Alanina-aminotransferase (ALT): glutamato é coletor de N da alanina Aspartato-aminotransferase (AST): exceção à regra de que as aminotransferases afunilam grupos amino para formar glutamato. A AST transfere grupos amino do glutamato para o aspartato. .As aminotransferases • Todas requerem a coenzima piridoxal-fosfato .As aminotransferases – Valor Diagnóstico • São enzimas, normalmente, intracelulares; • Níveis baixo observados no plasma representam renovação celular; • Presença de níveis elevados de aminotransferases no plasma indica lesão em células ricas nesses enzimas: fígado, músculo... Doença Hepática: - AST e ALT encontram-se elevadas em quase todas as doenças hepáticas, mas especialmente nas que causam ampla necrose, como hepatite viral grave, lesão tóxica, etc. - A ALT é mais específica, mas a AST é mais sensível. .Desaminação oxidativa • Diferente das reações de transaminação, que transferiam grupos amino, a desaminação oxidativa pela glutamato desidrogenase resulta na liberação de amônia (NH3) livre. • O glutamato é o único aa que recebe desaminação oxidativa; • Coenzimas: NAD+ e NADP+ • Sentido das reações: depende da concentração de glutamato, α-cetoglutarato e amônia e da razão de coenzimas oxidadas e reduzidas. • Reguladores alostéricos: GTP e ADP .Transporte da amônia para o fígado • Glutamina sintetase • Transaminaçao piruvato – alanina .Transporte da amônia para o fígado • Glutamina sintetase • Transaminaçao piruvato – alanina (Ciclo de Cori) Excreção de Nitrogênio E Ciclo da Ereia • A maioria das espécies aquáticas, como os peixes ósseos, é amoniotélica e excreta o nitrogênio amínico como amônia. • Os animais terrestres necessitam de vias para a excreção do nitrogênio que minimizem a toxicidade e a perda de agua. A maior parte dos animais terrestres e ureotélica e excreta o nitrogênio amínico na forma de ureia; • Aves e repteis são ureotélicos, excretando o nitrogênio amínico como ácido úrico. O Ciclo da Ureia A amônia é convertida em ureia em 5 etapas: 1 – Formação do Carbamoil-fosfato 2- Formação de Citrulina 3- Síntese de Arginino-Succinato 4- Clivagem do Arginino-Succinato 5 – Clivagem da Arginina Só no fígado! .O destino da Ureia • Após sair do fígado, a ureia é transportada para os rins, onde é filtrada e excretada na urina; • Parte se difunde do sangue para o intestino, onde é clivada pela urease bacteriana, gerando amônia que parte é perdida nas fezes e parte é reabsorvida; • Em pacientes com insuficiência renal os níveis de ureia no plasma aumentam, promovendo maior transferência para o intestino. A ação da urease intestinal torna- se uma fonte clinicamente importante de amônia, contribuindo para a hipermamonemia observada nesses pacientes. .Regulação do Ciclo da Ureia • A regulação ocorre em dois níveis: -Aumento da síntese das enzimas do ciclo em situações de maior demanda, como no jejum ou ingestão de dieta rica em proteínas; -Regulação alostérica da Carbamoil-fosfato-sintetase I: ativada alostericamente por N-acetil--glutamato, sintetizado a partir de acetil-CoA e glutamato pela N-acetil-glutamato-sintase. .A “bicicleta” de Krebs O metabolismo da amônia • Produzida por todos os tecidos durante o metabolismo de uma variedade de compostos e é eliminada principalmente pela formação de ureia no fígado. • O nível de amônia no sangue, no entanto, deve ser mantido muito baixo, pois mesmo concentrações ligeiramente aumentadas (hiperamonemia) são tóxicas para o sistema nervoso central (SNC). • Deve haver, portanto, um mecanismo metabólico para removero nitrogênio dos tecidos periféricos e levá-lo até o fígado para a transformação em ureia, ao mesmo tempo em que são mantidos baixos os níveis de amônia circulantes. .Fontes de amônia • Aminoácidos: dieta proteica. • Glutamina: os rins produzem amônia a partir da glutamina (pela ação da glutaminase renal) e da glutamato desidrogenase. A maior parte dessa amônia é excretada na urina como NH4+. A glutaminase intestinal também produz amônia a partir da glutamina obtida na dieta ou captada no sangue. • Bactérias intestinais. • Aminas: obtidas da dieta e monoaminas utilizadas como hormônios ou neurotransmissores. • Metabolismo das purinas e pirimidinas .Transporte da amônia • Apesar de constantemente produzida, os níveis sanguíneos de amônia são muito baixos. Isso, devido à rápida remoção pelo fígado e pelo fato de alguns tecidos liberarem o “N” dos aas na forma de glutamina e alanina em vez de liberar como amônia livre. • Ureia: A formação de ureia no fígado é, quantitativamente, a principal via de eliminação da amônia. • Glutamina: forma de armazenamento e transporte não tóxico de amônia. Sua formação a partir do glutamato requer ATP e ocorre principalmente no fígado e músculo, mas também no encéfalo, de onde toda a amônia é removida desta forma. A glutamina circulante é removida pelo fígado e pelos rins e desaminada pela glutaminase. .Visão geral do metabolismo da amônia .Hiperamonemia • A capacidade do ciclo hepático da ureia excede as velocidades normais de produção de amônia. • Níveis normais são baixos: ~5 – 35 µmol/l Intoxicação Tremores, discurso inarticulado, sonolência, vômito, visão borrada, edema cerebral...coma...morte • Função hepática prejudicada: ~1000 µmol/l Hiperamonemia adquirida Hiperamonemia hereditária
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