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Transtornos depressivos, bipolar e alimentares Nobre

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TRANSTORNOS DEPRESSIVOS, BIPOLAR E ALIMENTARES
Celeste Coutinho
O que é Terapia Cognitivo Comportamental?
“É um processo cooperativo de investigação empírica, testagem da realidade e resolução de problemas entre o terapeuta e o paciente”.
(BECK; WEISHAAR, 1986, apud DATTILIO E FREEMAN, 1998) 
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Beck
Rapport
Motivo que o levou à consulta , se foi os pais que obrigou ou se o jovem solicitou
Estabelecimento de uma agenda para a sessão,
Abordagem dos tópicos da agenda: 
Verificação de humor
Educação do cliente sobre o modelo cognitivo
Enquadramento
Indicação das tarefas de casa
Resumo da sessão 
Feedback do paciente
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ESTRUTURA DA SESSÃO EM TCC
A TC de Beck comumente chamada de terapia cognitivo-comportamental se fundamenta ( PAUSA PARA EXPLICAR, SEMPRE GERA DÚVIDAS) na racionalidade teórica de que os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos se encontra intimamente ligados. Ou seja a forma como o jovem e qualquer outro sujeito se comporta e se sente está diretamente relacionada a sua forma de processar e estruturar a realidade por meio de suas cognições.
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Relembrando
Informar sobre a possibilidade do uso de filmes , trechos, durante sessão.
Leituras
Emoji, comprar nas lojas
Pintura 
Desenhos
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UTILIZAÇÃO DO LÚDICO
Para ser um bom terapeuta é importante aceitar verdadeiramente todas as tribos que podem vir a chegar no nosso consultório.
A não aceitação do seu cliente não está apenas na verbalização, pode ser através de mudança constante de posição na cadeira, mudança de feição no rosto ou qualquer outro tipo de inquietação.
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Atenção
Permitir ao sujeito uma reflexão sobre si mesmo e consigo mesmo, sobre seus sentimentos, seus pensamentos, seus grupos prediletos, sua relação com a autoridade parental e os porquês de suas reações.
 
Principal foco do trabalho do psicólogo
os transtornos do humor são transtornos de saúde mental nos quais as alterações emocionais consistem de períodos prolongados de tristeza excessiva (depressão), de exaltação excessiva ou de euforia (mania), ou ambos. A depressão e a mania representam os dois extremos opostos, ou polos, dos transtornos do humor.
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Transtornos Afetivos do Humor
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Vídeo Padrão
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DEPRESSÃO
Ambiente – fisiologia- afeto-comportamento- cognição
F
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Depressão X TCC X Fatores avaliados
A depressão tem alto impacto na vida do paciente e de seus familiares, com significativo comprometimento nos aspectos sociais, ocupacionais e em outras áreas de funcionamento
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Vídeo Depressão
Depressão – Visão Geral
Depressão é uma doença psiquiátrica crônica, extremamente comum, caracterizada por uma alteração do humor do paciente, deixando-o triste além do normal, desanimado, sem energia, com baixa autoestima e com dificuldade de lidar com sua vida pessoal e profissional.
							
Depressão x Tristeza
Na tristeza, o indivíduo costuma apresentar períodos de melhora ao longo do dia, conseguindo esquecer por momentos a causa da sua tristeza, como, por exemplo, durante a visita de uma pessoa querida. 
Na depressão, o sentimento é contínuo e não alivia com a ajuda de outros. A depressão costuma também provocar um sentimento de culpa, mas sem motivo aparente. O deprimido sente uma pesada culpa, mas não sabe explicar bem por quê. 							
visão negativa de si mesmo - tende a ver-se como inadequada ou inapta “sou chato”
visão negativa do mundo - relações, trabalho e atividades. “ ninguém aprecia meu trabalho”
visão negativa do futuro - vinculado ao grau de desesperança. “as coisas nunca irão melhorar”
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TRÍADE COGNITIVA
As distorções cognitivas, compreendidas como erros sistemáticos na percepção e no processamento de informações, ocupam lugar central na depressão.
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Distorções Cognitivas
NÃO É O EVENTO EM SI QUE CAUSA SOFRIMENTO AO SUJEITO, MAS SIM , A FORMA COMO ELE INTERPRETA O EVENTO
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Depressão: causas comuns
Solidão;
Excesso de trabalho;
Falta de apoio social; 
Stress;
Histórico familiar;
Problemas de relacionamento ou conjugal;
Tensão financeira;
Trauma ou abuso de infância;
Uso de álcool ou drogas;
Situação de desemprego ou o subemprego;
Problemas de saúde ou de dor crônica.
Atualmente a Organização mundial da Saúde (OMS) aponta o TDM como a maior causa de adoecimento e invalidez em adolescentes ao redor do mundo. Kashani e Sherman observaram taxas de incidências de TDM: 0,9% em crianças em idade pré-escolar, 1,9% em crianças em idade escolar e 4,7% em adolescentes.
O Brasil tem a maior taxa de pessoas com ansiedade no mundo. Somos o 5º pais do mundo em índice depressão
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Importante
Ato ou efeito de deprimir(-se)
Fisiologicamente, a depressão é um desequilíbrio no cérebro. Mas, ao contrário de outras doenças, ela não pode ser curada apenas com medicamentos, já que ela é uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia.
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O que é depressão?
A justificativa da utilização da TCC no tratamento da depressão é a atual popularidade dessa teoria, associada ao fato de propiciar maior facilidade com aspectos de metodologia , como uso de questionários estruturados, tratamentos manualizados e medidas objetivas de avaliação.
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DEPRESSÃO
Episódios Depressivos
Humor
Prazer
Interesse
Energia e Fadiga
Atividade 
Concentração e Pensamento
Apetite e Peso 
Libido
Autoestima
Autoconfiança 
Sono 
Ter depressão significa que perdi minha conexão com as pessoas.
Ter depressão significa que terei que depender dos outros( sou incapaz)
A depressão é mais uma carga que terei que aguentar
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Pensamento Catastrófico do Depressivo
Episódios Depressivos
Ideias de culpabilidade e ou de indignidade
Ideias ou atos autolesivos e de suicídio
Humor varia pouco 
Sintomas “somáticos”
Prejuízos ou sofrimento significativos
Graus: leve, moderado e grave
Risco de suicídio: muito aumentada. Homens, solteiros, sozinhos, desesperança.
Comorbidade: principalmente anorexia e bulimia nervosa.
Episódio Depressivo Leve
Dois ou três dos sintomas citados, em geral:
Humor deprimido, perda de interesse, fadiga
Mínimo dois meses
Capaz de desempenhar a maior parte de suas atividades 
Episódio Depressivo Moderado
Quatro ou mais dos sintomas citados 
Muita dificuldade para desempenhar as atividades de rotina
Episódio Depressivo Grave
Vários dos sintomas são marcantes e angustiantes
Típico: perda da autoestima e ideias de desvalia ou culpa
Sintomas “somáticos”
Ideias e os atos suicidas 
Episódio Depressivo Grave com Sintomas Psicóticos
Alucinações e ideias delirantes
Lentidão psicomotora ou estupor 
Grave
Todas as atividades sociais normais tornam-se impossíveis
Risco de suicídio, desidratação ou desnutrição 
Transtorno Depressivo Recorrente
Ocorrência repetida de episódios depressivos 
Ausência de antecedente de mania
Início em qualquer idade
Início pode ser agudo ou insidioso ( traçoeiro) 
Duração variável de algumas semanas a alguns meses
Pelo menos dois episódios devem ter durado no mínimo duas semanas, separados por meses
Classificação
Transtorno depressivo recorrente, episódio atual:
 leve
moderado
grave sem sintomas psicóticos
grave com sintomas psicóticos
em remissão
Ciclotimia
Flutuante
Instabilidade persistente do humor 
Numerosos períodos de depressão ou de leve elação
Nenhum deles suficientemente grave ou prolongado para responder aos critérios de um transtorno afetivo bipolar ou de um transtorno depressivo recorrente.
Sofrimento e incapacidade consideráveis
DSM-IV x DSM-V
Diferentemente do DSM-IV, no DSM-V os "Transtornos Depressivos" foram separados dos "Transtornos Bipolares e Transtornos Relacionados". 
A característica comum desses transtornos é a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do
indivíduo. O que difere entre eles são os aspectos de duração, momento ou etiologia presumida.
DSM-V
Um dos pontos de maior polêmica, no que diz respeito à depressão, foi a retirada do luto como critério de exclusão do Transtorno Depressivo Maior. No DSM-5 é possível aplicar esse diagnóstico mesmo àqueles que passaram pela perda de um ente querido há menos de dois anos.
Apesar da preocupação com a possível abordagem médica de estados não patológicos, é importante atentar para a gravidade que estes quadros podem alcançar. 
DSM-V
O luto é um forte fator estressor e, como tal, pode desencadear transtornos mentais graves, portanto não se pode assumir que, por tratar-se de reação comum, não possa ser experimentado de forma patológica. 
O objetivo desta mudança é permitir que indivíduos que estejam passando por um sofrimento psíquico grave recebam atenção adequada, incluindo a farmacoterapia quando esta se fizer necessária.
Os atuais critérios utilizados para o diagnóstico e classificação dos estados depressivos se encontram no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, em sua quinta edição (DSM-V, lançado em maio de 2013).Os critérios diagnósticos para o TDM, de acordo com o DSM-V, são: 
	
	A. Cinco ou mais dos sintomas seguintes presentes por pelo menos duas semanas e que representam mudanças no funcionamento prévio do indivíduo; pelo menos um dos sintomas é: 1) humor deprimido ou 2) perda de interesse ou prazer (Nota: não incluir sintoma nitidamente devido a outra condição clínica)* Importância de saber, na anamnese o uso de medicação, doença atual... 
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DSM V e Depressão
	B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo;
 C. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (p. ex.: droga) ou outra condição médica (Notas: 1. Os critérios de A-C representam um episódio depressivo maior; 2. Respostas a uma perda significativa (luto, perda financeira, perda por um desastre natural, uma grave doença médica ou invalidez) 
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DSM V e Depressão
	D. A ocorrência de episódio depressivo maior não é melhor explicada por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno delirante ou outro transtorno especificado ou não do espectro esquizofrênico e outro transtornos psicóticos; 
	E. Não houve nenhum episódio de mania ou hipomania anterior (Nota: esta exclusão não se aplica se todos os episódios tipo maníaco ou hipomaníaco forem induzidos por substância ou atribuíveis aos efeitos fisiológicos de outra condição médica).
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DSM V e Depressão
Na década de 60 do século passado, Albert Ellis e Aaron Beck chegaram à importante conclusão de que a depressão resulta de hábitos de pensamentos extremamente arraigados e descreveram os conceitos fundamentais da TCC. Beck16,17 observou que humor e comportamentos negativos eram usualmente resultados de pensamentos e crenças distorcidas.
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Lembrando
	Devido à alta prevalência da doença, é muito comum que os casos mais leves sejam tratados por outras especialidades que não a psiquiatria.
	Para casos leves a moderados uma psicoterapia (cognitivo comportamental) pode ser o suficiente para tratamento e prevenção de recorrência. Porém nenhum tratamento isolado é superior para melhora dos sintomas, melhora da qualidade de vida e melhor aceitação do tratamento do que a combinação de psicoterapia e medicação , a depender da gravidade do caso do jovem.
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Tratamento
Escalas de Beck – Apresentação
Psicoeducação
Modelo ABC- A letra A representa o evento causador, ou seja, algo que desencadeia a reação; a letra B representa o processamento do evento através de crenças, pensamentos e imagens; a letra C são os comportamentos e as emoções decorrentes da forma que a situação (A) foi interpretada (McMullin, 2005).
Tarefa de casa
Reestruturação cognitiva
Explicação de como os pensamentos geram sentimentos
Seta descendente
Prevenção de recaídas
Farmacoterapia
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TRATAMENTO
Abordagem psicoterapêutica cognitiva comportamental, transdiagnóstica, ativa e diretiva, de forte influencia humanista existencial, construtivista e filosófica.
Acontecimento Ativador – Sistema de crenças- Consequências
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Terapia Racional Emotiva Comportamental
O termo atenção plena designa um estado mental que se caracteriza pela autorregulação da atenção para a experiência presente, numa atitude aberta, de curiosidade, ampla e tolerante,
Prática meditativa ajuda a encarar a realidade com abertura e sem julgamentos
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MINDFULNESS
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Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.
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Transtorno de ansiedade
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Medo ou ansiedade envolvendo a separação de casa ou de figuras de apego impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com quem o indivíduo tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:
O início pode ocorrer em idade pré-escolar
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Transtorno de Ansiedade 
de Separação
Sofrimento excessivo quando pensa em afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.
 Possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como doença, ferimentos, desastres ou morte.
 Evento indesejado leve à separação de uma figura importante de apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente).
 Recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação.
Temor ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros contextos.
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Transtorno de Ansiedade de Separação
Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou dormir sem estar próximo a uma figura importante de apego. ( o que é incomum na adolescência. 
 Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação.
Queixas recorrentes de dor de cabeça, sensação de desmaio, dor abdominal, vômito. 
O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, por quatro semanas em crianças ,e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos.
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Transtorno de Ansiedade de Separação
Beck, Emery e Greenberg (1985) teorizaram que existe uma vulnerabilidade cognitiva nos pacientes com fobia social, ou seja, estes pacientes tendem a interpretar de forma errônea as situações sociais e seu próprio desempenho.
Conforme Beck, Emery e Greenberg (1985); Stopa e Clark (1993); Taylor, Woody, Koch, McLean, Patterson e Anderson (1997), o medo central na fobia social é o de ser o foco das atenções, de expor suas fraquezas e em conseqüência disto ter seu desempenho avaliado de forma desfavorável.
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Vulnerabilidade Cognitiva
Técnicas de relaxamento- As técnicas de relaxamento ajudam o paciente a controlar sintomas fisiológicos antes ou durante os eventos temidos. (Jacobson)
Treinamento de habilidades sociais- modelagem,ensaio comportamental, reforçamento social e o treinamento realizado fora da sessão (tarefas de casa). 
Exposição – exposição na imaginação e depois exposição ao vivo.
Reestruturação cognitiva
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TRATAMENTO NA TCC
 Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Medo intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos sintomas abaixo, podendo ocorrer partir de um estado calmo ou de um estado ansioso.
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 Transtorno de Pânico
 	Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar, eventos familiares ou simples tarefas cotidianas).
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TAG- TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Dificuldade em controlar a situação.
Ansiedade + Preocupação= 3 dos 6 sintomas.
1-Nervos a flor da pelo
2-Dificuldade de concentração
Fatigabilidade
Irritabilidade
Perturbação do sono
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TAG
Transtorno distímico
ou depressão leve crônica, mais conhecida como distimia, é um tipo de depressão que se caracteriza principalmente pela falta de prazer ou divertimento na vida e pelo constante sentimento de negatividade.
Distimia é uma forma crônica de depressão, PORÉM MENOS GRAVE QUA A FORMA MAIS CONHECIDA E DIVULGAA DA DOENÇA
FICAR BASTANTE ATENDO, POIS É SUBNOTIFICADO POR PROFISSIONAIS.
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DISTIMIA
 Durante o período de um ano de perturbação 
 Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por dois anos.
 Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco. 
 A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno.
 Os sintomas não se devem ser devido ao uso de substancias.
 Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social,profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Inicio antes dos 21 anos.
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Distimia- COMO DIAGNOSTICAR
A Terapia cognitivo comportamental vai ajudar o paciente a aprender sobre a sua condição e seu humor, sentimentos, pensamentos e comportamentos. 
Através dos conhecimentos que o mesmo adquiriu adquire na psicoterapia, é possível aprender habilidades de enfrentamento saudáveis e gestão de estresse e consequentemente uma vida mais saudável e produtiva.
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TRATAMENTO
The Babadook (2014) – 
Melancolia (2011)- é uma jornada imersiva dentro da mente de uma pessoa depressiva. 
As horas (2002)- Sem romantizar um contexto obscuro, a obra mostra como a depressão pode ser capaz de ceifar, pouco a pouco, as virtudes de quem sofre com a condição.
Garota, Interrompida (1999) - a história retrata a dura realidade das mulheres no século 20, que não contavam com um suporte adequado para suas dificuldades psicológicas.
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Filmes
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DSM V-TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO
A. Um padrão persistente de desatenção 
e/ou 
hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento.
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Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
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O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neuropsicológico, de causas genéticas, que aparece na infância, que acomete mais crianças e adolescentes, é uma síndrome. Esta’ associado a disfunções no cortex pré-frontal.
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É incorreto dizer que o TDAH impede a pessoa de prestar atenção ou concentrar. Pelo contrário, algumas delas podem se concentrar muito além do que é comum (apresentar ótima atenção seletiva e sustentada), porém apenas diante de alguns tipos de estímulo ou situação - isto é chamado de hiperfoco. 
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ATENÇÃO
Comumente é confundido, pela sociedade geral, com falta de limites e regras delimitadas por parte dos pais e/ou educadores em âmbito escolar.
falta de concentração (vive no “mundo da lua”)
inquietude 
dificuldade em obedecer regras
transtornos de tiques
Desatenção
 impulsividade
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SINTOMAS
 Desatenção: Seis (ou mais) dos sintomas devem estar presente por pelo menos seis meses em um grau que é inconsistente com o nível do desenvolvimento e têm impacto negativo nas atividades sociais e acadêmicas/profissionais:
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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS-DESATENÇÃO
a. Não presta atenção em detalhes ou comete erros por descuido em tarefas escolares, no trabalho ou durante outras atividades (p. ex., negligencia ou deixa passar detalhes, o trabalho é impreciso).
b. Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas- foco durante aulas, conversas ou leituras prolongadas.
c. Nao segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos escolares, tarefas ou deveres no local de trabalho - começa as tarefas, mas rapidamente perde o foco e facilmente perde o rumo.
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 1-DESATENÇÃO
e. Dificuldade em manter materiais e objetos pessoais em ordem; trabalho desorganizado e desleixado; péssimo gerenciamento do tempo; dificuldade em cumprir prazos.
f. Comportamento evitativo de se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado- trabalhos escolares ou lições de casa; para adolescentes mais velhos, preparar de relatórios, preenchimento de formulários, revisão de trabalhos longos.
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 1-DESATENÇÃO
g. Perde seus pertences. Óculos, lápis, chave...
h. Se distraí facilmente por estímulos externos-para adolescentes mais velhos e adultos, pode incluir pensamentos não relacionados, pequeno barulho.
i. Esquece muito facilmente de tarefas cotidianas, como pagar contas, fazer atividades escolares, ir para compromissos que marcou.
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 1-DESATENÇÃO
Hiperatividade é uma agitação acima do normal em crianças ou adultos. O principal do sintoma da hiperatividade é quando um adolescente não consegue aproveitar todo o seu potencial.
IMPORTANTE 
As crianças e adolescentes hiperativos são, na maior parte das vezes, pessoas com inteligência acima da média, carismáticos, cheios de energia, divertidos, “fáceis de gostar” e criativos, contudo não conseguem gerir todas estas características para benefício próprio e das pessoas que os rodeiam.
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 2
Hiperatividade
a. Frequentemente remexe ou batuca as mãos ou os pés ou se contorce na cadeira. 
b. Levanta da cadeira em situações em que se espera que permaneça sentado- ( em geral atrapalha o fluxo da aula)
c. Corre ou sobe nas coisas inapropriadas.
(Nota: Em adolescentes ou adultos, pode se limitar a sensações de inquietude.)
d. É incapaz, geralmente, de brincar ou se envolver em atividades de lazer de forma tranquila.
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 2
Hiperatividade
e. “Não para”, agindo como se estivesse “com se tivesse ligado na tomada”- não consegue ou se sente desconfortável em ficar parado por muito tempo. É um verdadeiro castigo
f. verborrágico
g. Responde antes da pergunta ser concluída
h. Tem dificuldade para esperar a sua vez - aguardar em uma fila.
i. Interrompe ou se intromete - mete-se nas conversas, jogos ou atividades
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 2
Hiperatividade
B. Vários sintomas presentes antes dos 12 anos de idade.
C. Vários sintomas presentes em dois ou mais ambientes (p. ex., em casa, na escola, no trabalho; com amigos ou parentes; em outras atividades).
D. Há evidências claras de que os sintomas interferem no funcionamento social, acadêmico ou profissional ou de que reduzem sua qualidade.
E. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou outro transtorno psicótico e não são mais bem explicados por outro transtorno mental (p. ex., transtorno do humor, transtorno de ansiedade, transtorno dissociativo, transtorno da personalidade, intoxicação ou abstinência de substância).
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SINTOMAS TDAH CRITÉRIO 2
Hiperatividade
Psicoeducação
Treino de soluções de problemas
Questionamento socrático
Reestruturação cognitiva das crenças 
 Treino de organização
Lembretes em locais visíveis 
Alarmes
Avisos no celular
Relaxamento 
Ginástica cerebral
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Tratamento em TCC para TDAH
 Transtornos de Personalidade BIPOLAR
O transtorno bipolar (TB) refere-se a um grupo de síndromes clínicas específicas, cuja característica predominante envolve perturbações do humor acompanhadas de alterações comportamentais e fisiológicas (Goodwin & Jamison, 2007). É considerada uma doença episódica, crônica e de curso caracteristicamente variável, usualmente causando prejuízo psicossocial (American Psychiatric Association, 2000).
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Transtorno bipolar
Transtorno Afetivo Bipolar
O transtorno bipolar resulta de distúrbios na função dos neurotransmissores cerebrais, e a psicoterapia clássica não mostrou benefício no tratamento dessa doença, nos trabalhos já publicados. No entanto, novas abordagens têm provado sua eficácia. Além disso, os especialistas em saúde mental devem fornecer apoio psicológico adequado aos pacientes, pois isso é essencial no tratamento dos mesmos, em todas as fases da doença.
Segundo Berk (2011) o Transtorno Bipolar (TB), implica muito mais que alterações de humor se caracterizam por episódios onde o pensamento,
as emoções e o comportamento de uma pessoa alteram visivelmente durante um período significativo, o que afeta consideravelmente a qualidade de vida de quem possui o transtorno. Acometendo prejuízos também para os que
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Importante
Visão Geral
É uma doença que se caracteriza pela alternância de humor: ora ocorrem episódios de euforia (mania), ora de depressão, com períodos intercalados de normalidade. Com o passar dos anos os episódios repetem-se com intervalos menores, havendo variações e existindo até casos em que a pessoa tem apenas um episódio de mania ou depressão durante a vida. Apesar de o Transtorno Bipolar do Humor nem sempre ser facilmente identificado, existem evidências de que fatores genéticos possam influenciar o aparecimento da doença.
Características
A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia.
Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos.
Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro. 
Características
O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor.
Fase Maníaca
Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses.
O estado de humor está elevado podendo isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva. Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da autoestima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas por exemplo.
Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. 
Fase Maníaca
O paciente apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as ideias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando uma ideia não concluída em outra sucessivamente: a isto denominamos fuga de ideias.
O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade sexual. 
Fase Depressiva
É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está depressivo, a autoestima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante.
As ideias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável.
Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também. 
DSM-V
No DSM-V, existem dois tipos básicos de Transtorno Bipolar. O tipo I inclui um episódio de mania, enquanto que o tipo II há a ausência da mania ou presença de hipomania. 
Existem 3 Tipos de Transtorno Bipolar:
Transtorno Bipolar 1
Transtorno Bipolar 2
Transtorno Bipolar sem outra especificação
No primeiro, há o sintoma maníaco e/ou hipomaníaco, no segundo, há o sintoma hipomaníaco (e nunca o maníaco), enquanto o sem especificação é utilizado quando os sintomas não satisfazem a todos os critérios
Tipos
O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas.
Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. 
Tipos
O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
A hipomania é um quadro mais leve de mania, com sintomas menos graves e que interferem menos no dia-a-dia da pessoa, podendo haver tagarelice, maior disposição, impaciência, mais sociabilidade, iniciativa e energia para realizar atividades diárias.
Sintomas
A manifestação sintomática é caracterizada por uma alteração entre episódios de euforia (mania) e episódios depressivos
Euforia (mania) É caracterizado por 3 ou mais dos seguintes sintomas por pelo menos uma semana:
Autoestima elevada
Sentimento de grandiosidade
Intenso bem estar com si mesmo o Humor anormal e persistentemente elevado
Sintomas
Necessidade de sono diminuída: sente-se repousado depois de apenas 3 a 5 horas de sono 
Verborragia: Falar excessivamente e constantemente 
Fuga de ideias: Experiência subjetiva de que os pensamentos estão muito acelerados, resultando em dificuldade de se expressar de forma linear e compreensível 
Hiperatividade / Fala atropelada
Sintomas
Distratibilidade: Atenção constantemente desviada para estímulos externos, resultando em muitos trabalhos incompletos 
Inquietude: Gerando aumento no número de atividades feitas tanto no trabalho, na escola, de atividades físicas e sociais 
Impulsividade: Falta de autocontrole, por exemplo: o consumismo excessivo o Indiscrições sexuais o Investimentos mal planejados o Impaciência e irritabilidade Esses sintomas da mania ocorrem com o transtorno bipolar I.
Nas pessoas com transtorno bipolar II, os sintomas da mania são similares, mas menos intensos
Sintomas
A fase depressiva do bipolar é caracterizada por 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedonia: 
Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo 
Sensação de inutilidade 
Culpa excessiva 
Dificuldade de concentração: Habilidade frequentemente diminuída para pensar e concentrar-se
Fadiga: Cansaço excessivo, falta de energia
Sintomas
Distúrbios do sono: Insônia ou hipersônia praticamente diárias 
Distúrbio psicomotor: Agitação ou lentidão cognitiva e motora 
Distúrbio alimentar: Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar 
Ideação suicida: Ideias recorrentes de morte ou suicídio 
Sintomas
Afastamento dos amigos ou das atividades que antes eram prazerosas
O risco de tentativas de suicídio em pessoas com transtorno bipolar é grande.
Os pacientes podem abusar do álcool ou de outras substâncias, piorando os sintomas e o risco de suicídio Em alguns casos, as duas fases se sobrepõem e os sintomas maníacos e depressivo podem ocorrer juntos ou rapidamente um após o outro, que seria o estado misto
Os sinais e sintomas de um episódio de hipomania são semelhantes aos da mania, no entanto, são mais leves. Os principais incluem:
Euforia ou humor elevado;
Maior criatividade;
Redução da necessidade de sono, já estando descansado após dormir cerca de 3 horas, por exemplo;
Falar mais que o normal ou tagarelar;
Pensamento acelerado;
Fácil distração;
Agitação ou aumento da energia para realizar atividades;
Realizar facilmente atividades que exigiriam maior cautela, como compras desenfreadas, investimentos financeiros arriscados e aumento do apetite sexual.
...
HIPOMANIA
pois geralmente servem como suportes, devendo ser envolvidos como participantes ativos, trabalhando sempre que possível, junto ao terapeuta e ao paciente (SUDAK,2012)
 Um dos elementos essenciais da aliança terapêutica é a atenção e a vinculação à família. Quando possível, deve-se com ela, discutir sintomas, formas de tratamento e o que esperar do futuro. É necessário lembrar que a família precisa também lidar com a dor e o sofrimento, sendo necessário criar um clima de compreensão atenção e acolhimento.
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Tratamento A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO BIPOLAR 
Mapeamento da vida - O mapeamento da vida é uma
técnica muito utilizada no tratamento do Transtorno Bipolar pela TCC, pois auxilia a oferecer uma visão mais ampla do curso da doença. A mesma identifica desencadeadores de recaídas, fatores de estresse e estratégias que apresentaram eficácia e ineficácia no controle de sintomas e prevenção de recaídas. Nessa técnica o paciente coloca em uma linha do tempo sequencial eventos relacionados com a doença, como por exemplo, os períodos de doença e saúde, os tratamentos, hospitalizações, acontecimentos importantes e históricos de outras doenças, além de identificar os altos e baixos do curso da sua vida e doença. 
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Tratamento
Gráfico de Humor e Afetivograma- De acordo com Neto (2004) para essa técnica sugere-se montar um gráfico chamado de humor e afetivograma, onde tem objetivos de monitorar os sintomas, identificando o início de sintomas enquanto ainda podem ser controlados. O autor ressalta ainda, que durante a fase da mania a pessoa apresenta sintomas, tais como diminuição da necessidade de dormir, hipersensibilidade à rejeição e à crítica irritabilidade seguida de agressividade. Assim, é possível detectar o início da fase antes que ela saia do controle, estabelecendo uma agenda de atividades incluindo sono e alimentação, determinar prioridades e avaliar o gasto de energia, criar um programa de higiene do sono, estimular hábitos adequados, evitar estímulos excessivos (como por exemplo, exercício, cafeína, etc.). 
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Tratamento
Reestruturação Cognitiva
Registro de Pensamentos Disfuncionais
Resolução de Problemas e Treinamento de Habilidades
Questionamento Socrático
Seta descendente
Prevenção de Recaídas
Psicoeducação
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Tratamento
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Seta descendente
Feito com medicamentos que atuam estabilizando o humor como Lítio ou Valproato, por exemplo. Também podem ser indicados antipsicóticos, como Haloperidol, Quetiapina ou Olanzapina, para acalmar o comportamento e diminuir os sintomas psicóticos.
Casos mais graves pode ter indicação de eletroconvulsoterapia
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TRATAMENTO Psiquiátrico
Biutiful - Narra a relação de um jovem com a morte, com um tom melancólico e sutil.
Mad Love- narra a relação amorosa entre dois jovens, marcado pelos altos e baixos emocionais, típicos do transtorno bipolar,  e o modo como lidam com a família e com as instituições de saúde mental.
O Scotsman do vôo- um conhecido ciclista escocês que tem transtorno bipolar, mas que, apesar de todos os problemas, conseguiu se tornar um atleta de elite.
Mr. Jones-  Aqui ele interpreta um homem com altos e baixos emocionais e fortes alterações de humor enquanto mantém uma relação complexa com sua psiquiatra 
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Filmes
TRANSTORNO ALIMENTAR
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Vídeo T. Alimentar
A verdade é que, segundo Herscovici (1997, p. 37), “ninguém de casa fica isento de ser afetado de alguma maneira, e, portanto, o doente não é o único da família a ter problemas”
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IMPORTANTE
Os transtornos alimentares são quadros caracterizados por aspectos como o medo mórbido de engordar, redução voluntária do consumo nutricional, ingestão maciça de alimentos seguida de vômitos e uso abusivo de laxantes e/ou diuréticos.
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Transtorno alimentar
A influência da mídia, fortalecida pela globalização e pela sociedade, foi descrita por Anschutz et al(7) e Oliveira e Hutz(11), que enfatizam a contradição entre o apelo ao estilo de vida saudável ao mesmo tempo em que se enaltece o ideal de magreza e se incentiva o consumo de alimentos calóricos.
O resultado dessas contradições é o desenvolvimento de TA, caracterizados pela preocupação exacerbada com o peso e a forma.
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TRANSTORNOA ALIMENTARES
são caracterizados por uma perturbação persistente na alimentação ou no comportamento relacionado à alimentação 
que resulta no consumo ou na absorção alterada de alimentos e que 
compromete significativamente a saúde física ou o funcionamento psicossocial.
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TRANSTORNOA ALIMENTARES ADOLESCENTES
Os transtornos alimentares geralmente apresentam as suas primeiras manifestações na infância e na adolescência.
O ambiente familiar tem influencia determinante no comportamento de crianças e adolescentes e, consequentemente, no desenvolvimento de seus transtornos.
A criança ou o adolescente tem uma preocupação exagerada com o peso e a forma do corpo.
Associação negativa entre a manutenção de uma alimentação saudável e o desenvolvimento posterior de TA, além de uma relação positiva entre controle excessivo, aplicação de regras alimentares rigorosas e individualização da alimentação com o surgimento dos TA.
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Transtorno alimentar
Podemos destacar a puberdade, que além de desenvolvimento de características sexuais primárias e secundárias é marcada pelo aumento rápido da altura, peso e musculatura.
As meninas desejam ser mais magras e os meninos desejam corpos maiores
Essa insatisfação com imagem corporal é que podem desencadear comportamentos alimentares anormais.
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Alimentação e imagem corporal
É o componente Mais investigado em pesquisa nacional e internacional, devido a sua associação de indicativo negativos relativos á saúde como:
Baixa auto estima
Sintomas depressivos
Comportamentos alimentares de risco, que são definidos como dietas, episódios de compulsão alimentar, restrição de grupos alimentares, “pulo” de rei feições além de medicamentos para emagrecer
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Insatisfação com imagem corporal
A-Ingestão de substâncias não nutritivas e inadequadas para o desenvolvimento infantil durante um período mínimo de um mês..
A manifestação inicial de pica pode ocorrer na infância, na adolescência ou na idade adulta, embora a manifestação na infância seja mais comumente relatada.
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TRANSTORNO DE PICA
B. A ingestão de substâncias não nutritivas, não alimentares, é inapropriada ao estágio de desenvolvimento do indivíduo.
C. Não faz parte de uma prática culturalmente aceita.
D. Se ocorrer no curso de outro transtorno, necessitar de atenção clínica adicional.
O diagnóstico só é apropriado à ingestão representa potenciais riscos médicos.
Fatores de Risco-Negligência, falta de supervisão e atraso do desenvolvimento.
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Atenção
É a volta do alimento ingerido e sua re-mastigação. Não há náusea ou esforço para vomitar e pode ocorrer após a alimentação da criança ou em outro momento.
A manifestação inicial pode ocorrer entre 3 e 12 em lactentes, na infância, na adolescência ou na idade adulta. 
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Transtorno de Ruminação
A. Regurgitação repetida de alimento durante um período mínimo de um mês. O alimento regurgitado pode ser remastigado, novamente deglutido ou cuspido.
B. A regurgitação repetida não é atribuível refluxo gastroesofágico dentre outras.
C. Não ocorre exclusivamente durante o curso de AN, BN e outros Tas.
D. Se os sintomas ocorrerem no contexto de outro transtorno mental são suficientemente graves para justificar atenção clínica adicional.
A prevalência é inconclusiva mas é mais comum em indivíduos com deficiência intelectual
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RUMINAÇÃO
Falta aparente de interesse na alimentação ou em alimentos; esquiva baseada nas características sensoriais do alimento; preocupação acerca de consequências aversivas alimentar
Não satisfaz as necessidades nutricionais e/ou energéticas apropriadas associada a um ou mais dos seguintes aspectos:
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Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo
A. Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso corporal significativamente baixo- menor do que o minimamente esperado por três meses.
B. Medo intenso de ganhar peso ou de engordar 
C. perturbação na percepção do próprio peso ou da própria forma 
Ausência persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual.
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ANOREXIA NERVOSA - AN
Pode ter início a partir dos 7 anos de idade e preferencialmente em meninas; Dois picos de incidência : aos 14 e aos 17 anos.
O início é marcado por uma restrição dietética progressiva com a eliminação de alimentos considerados "engordantes", como os carboidratos. 
O padrão alimentar vai se tornando cada
vez mais secreto assumindo características ritualizadas e bizarras.
IMC por idade abaixo do 5º percentil como sugestivo de peso abaixo do normal.
Começa geralmente durante a adolescência raramente se inicia antes da puberdade.
Culturas e contextos que valorizam a magreza pode ser um fator desencadeante juntamente com ocupações e trabalhos que incentivam a magreza, como modelo e atleta de elite.
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 Indivíduo com episódios recorrentes de compulsão alimentar seguido de 
Seguido de comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos; uso de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso (vigorexia)
Esses comportamentos ocorrem no mínimo uma vez por semana durante três meses.
D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporais.
E. A perturbação não ocorre durante episódios de AN
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Bulimia Nervosa-BN
Geralmente começa na adolescência.
Um ideal corporal magro aumenta o risco a doença.
cognições relacionadas com insatisfação com a imagem corporal
 Indivíduos que sofreram abuso sexual ou físico na infância têm um risco maior de desenvolver o transtorno.
Gravidade da BN
Leve: Média de 1 a 3 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Moderada: Média de 4 a 7 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Grave: Média de 8 a 13 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Extrema: Média de 14 ou mais comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
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 Episódios recorrentes de compulsão alimentar
 Associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos:
Come excessivamente rápido.
Sensação de estar sempre cheio. 
3. Ingesta de grande quantidade de alimento, mesmo sem fome
4. Comer é um ato solitário, pois tem vergonha
5. Sentir-se deprimido e/ou com muita culpada logo após a ingestão 
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Transtorno de Compulsão Alimentar-TCA
Grande sofrimento psíquico em decorrencia da compulsão alimentar.
Os episódios de compulsão alimentar em média uma vez por semana durante três meses.
 A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de comportamento compensatório inapropriado como na BN e não ocorre exclusivamente durante o curso de BN ou AN.
É comum em amostras de adolescentes e de universitários e estão associadas a maior gordura corporal
O TCA parece refletir influências genéticas.
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Compulsão alimentar
LEVE
MODERAA
GRAVE
EXTREMO
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ESPECIFICAR A GRAVIDADE
Terapia em grupo
Prevenção de recaída
Abordagem da autoestima que envolve a redução das altas expectativas de desempenho das adolescentes com relação ao corpo.
Modificação de hábitos alimentares
Eating Disorder Examination – EDE é uma entrevista clínica semiestruturada que fornece avaliações descritivas da gravidade da psicopatologia específica dos transtornos alimentares.
Diários Alimentares - automonitoramento
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TRATAMENTO
redução da ansiedade, automanejo do comportamento e modificação de cognições desadaptadas. 
auto-estima.
a família passa a ter um papel preciso nos programas de tratamento.
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Tratamento
As estratégias sugeridas pela TCC para o tratamento dos transtornos alimentares têm como objetivo a diminuição da restrição alimentar, da compulsão alimentar, dos episódios bulímicos e da frequência de atividade física, a diminuição do distúrbio da imagem corporal, a modificação do sistema disfuncional de crenças associadas à aparência, peso e alimentação e o aumento da autoestima (Duchesne & Almeida, 2002). 
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Objetivo
A avaliação dos TA deve abranger não apenas os aspectos psicopatológicos específicos,mas também outros aspectos como, por exemplo, os sintomas psicopatológicos gerais e distúrbios da imagem corporal que, na maioria das vezes, contribuem para a manutenção do transtorno e dificultam seu tratamento.
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IMPORTANTE
1º Momento – Anamnenese Psicológica= avaliar condições psíquicas, compreender expectativas, motivações e desejos na eminência da realização da cirurgia. ( 2 consultas)
2º Momento – Entrevista com família= relação familiar, eventos estressores, suporte, envolvimento e compromisso dos familiares. (1 consulta)
3º Momento- Aplicação de teste= ASSIST, BES, BSQ34, EAT24, checar motivação para atividade física, aplicar escalas de BECK. ( 2 a 3 consultas)
4º Momento- Devolutiva= Explicar a conclusão do parecer, seja ele favorável ou não. ( 1consulta)
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Sugestão de protocolo para cirurgia bariátrica
BERK, LESLEY. Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. São Paulo: Segmento Farma, 2011.
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Bibliografia

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