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Continuidade da petição inicial PI -> distribuição ou registro -> admissibilidade. Juízo cumula todos funções -> registro. Mais de um juízo com competências iguais -> distribuição. Admissibilidade da inicial PI em ordem, com requisitos preenchidos -> juiz recebe e determina a expedição do mandado de citação. Se tiver pedido de tutela provisória (preenchidos requisitos) -> conceder tutela. Decisão que denega ou concede tutela -> agravo de instrumento. PI não preencheu requisitos legais -> determina emenda em 15 dias indicando o que deve ser corrigido/completado. Vedação a emenda genérica (juiz deve dizer o que precisa arrumar). Se juiz não especificar -> omissão -> embargos de declaração. Emenda não cumprida -> indeferimento da PI -> sentença terminativa. Inicial indeferida -> apelação -> juiz pode se retratar em 5 dias -> se não - > cita para contrarrazões e manda para tribunal. Hipóteses de indeferimento -> art. 330, CPC. Inicial inepta Parte manifestamente ilegítima Autor carecer de interesse processual Não atendidas prescrições art. 106 e 321 Interesse processual -> utilidade, necessidade e adequação -> se não tiver indefere a inicial. Inicial incompleta -> emenda em 15 dias -> não cumpre art. 106 e 321. Inepta -> preliminar de contestação = faltar pedido ou causa de pedir; quando o pedido for indeterminado (salvo casos legais); narração dos fatos não decorrer logicamente conclusão; pedidos incompatíveis ente si. Indeferida PI -> autor pode apelar -> senão -> trânsito em julgado (formal) -> juiz pode se retratar em 5 dias. Juiz não realiza admissibilidade de peça de apelação. Só recebe! O tribunal que faz a admissibilidade. Ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo de financiamento ou alienação de bens -> autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito. O valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados. SOB PENA DE INEPCIA. PI -> recebe e determina expedição do mandado de citação. Vícios sanáveis -> emenda da PI -> recebimento. Não cumprimento da emenda art. 330 -> indeferimento. Prescrição e decadência -> sentença com resolução do mérito. Prescrição -> pode ser conhecida de oficio. Matéria de ordem pública. Julgamento liminar improcedente -> art. 332, CPC. Réu não é sequer citado. Quando contrarie: Prescrição e decadência. Enunciado de súmula do STF ou STJ. Acordão STF e STJ. Entendimento em repetitivos - IRDR. SV (direito local). Art. 332 -> sentença definitiva -> apelação em 15 dias -> juiz pode se retratar em 5 dias -> senão, cita réu para contrarrazões em 15 dias -> remete ao tribunal (não realiza admissibilidade). PI ok -> admissibilidade e recebe -> citação para audiência de autocomposição (mediação ou conciliação) Mediador -> vinculo -> não pode sugerir resolução Conciliação -> sem vínculo anterior -> pode sugerir propostas. Não será realizada se ambos manifestarem desinteresse. Da data do recebimento da inicial até a data da audiência há um intervalo mínimo de 30 dias para realização desta. Ente a citação do réu e a data da audiência, tem um intervalo mínimo de 20 dias. Pode comparecer ou remarcar se não respeitou prazo mínimo. Comparecimento do réu supre a ausência de citação. Partes não comparecem e audiência é de comparecimento obrigatório = representadas por advogados ou defensores (procuração com poder especial). Se falta sem justificação -> ato atentatória à dignidade da justiça + multa de até 2% do $ causa (revertido para união ou estado). Audiência conciliação pode ser feita por meio eletrônico. Não há limite de sessões para realização. Há um prazo máximo entre sessões = 2 meses. Entre uma audiência e outra no dia deve haver um intervalo mínimo de 20 minutos. Partes transigirem -> homologa-se por sentença -> extinção com resolução do mérito. Senão -> prazo para respostas do réu (contestação -> contraditório) em 15 dias. Autor manifesta interesse ou não na audiência na inicial. O réu pode fazer por uma petição escrita. Réu citado -> até 10 dias da data da audiência -> petição escrita referindo que não tem interesse na audiência. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PI -> distribuída ou levada a registro -> juízo de admissibilidade -> ok, recebe e determina expedição de mandado de citação -> se tiver vícios -> emenda em 15 dias apontando o que precisa ser corrigido - > cumprida emenda, juiz recebe inicial e determina expedição de mandado -> se não cumprida a inicial será indeferida. Art. 330, CPC = indeferimento -> sentença terminativa -> cabe apelação -> retratação juiz em 5 dias. Art. 332, CPC = improcedência liminar -> decisão de mérito -> cabe apelação - > retratação juiz em 5 dias. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Contestação Inicial OK -> juiz recebe e determina citação Citação chama o réu ao processo. Citado para comparecer, regra geral, a audiência de autocomposição. Não há audiência = direito não admite composição ou ambas partes expressarem desinteresse (inicial e petição - 10 dias antes) Acordo -> homologação -> sentença de mérito. Não houve acordo/audiência -> 15 dias para contestação. Defesa do réu. Exclui dia do começo e inclui final. Concentração da defesa = todas matérias de defesa do réu (incompetência, reconvenção, valor da causa, gratuidade judiciária, etc.) tanto processuais quanto as de mérito. Peça própria (apartada da contestação) -> arguição de suspeição ou impedimento. Processuais = preliminares. Defesas de mérito = substanciais. Defesas preliminares -> antes de discutir o mérito. Art. 337, CPC. Inexistência ou nulidade da citação. Incompetência absoluta ou relativa. Incorreção do valor da causa. Inépcia da inicial (art. 330). Perempção (3 extinções do processo por desídia). Litispendência (2+ ações idênticas). Coisa julgada (2+ ações idênticas, 1 já transitou em julgado).. Conexão (2 ações com identidade de causa pedir ou pedido). Incapacidade parte. Convenção arbitragem. Ausência legitimidade ou interesse processual. Falta caução ou outra prestação. Indevida concessão AJG. Matéria no art. 337 repetida no 485 = 485 -> extinção do processo sem resolução do mérito. Ônus da impugnação específica -> princípio pelo qual o réu deve impugnar ponto a ponto a inicial, sob pena de ser presumido verdadeiro. Exceto: não admissível a seu respeito confissão; inicial não acompanhada de instrumento considerado substancia do ato; inicial em contradição com defesa. Contestação mais genérica -> defensor público, advogado dativo e curador especial. Não se aplica o ônus da impugnação específica. Eventualidade -> depois da contestação o réu só pode discutir matérias relacionadas a fatos superveniente, reconhecíveis de oficio ou que por expressa disposição legal possam ser formuladas a qualquer tempo (matérias de ordem pública). Ilegitimidade -> abre prazo de 15 dias para autor se manifestar -> providenciar alteração da inicial de substituição do réu. Autor deve reembolsar despesas e pagar honorários ao advogado do réu excluído (3% a 5%). Réu tem conhecimento do real causador do dano -> deve apontar sob pena de perdas e danos + arcar prejuízos decorrentes da falta de indicação.Ilegitimidade + aponta responsável -> vista autor -> aceitar indicação -> altera a PI em 15 dias. Autor deve reembolsar despesas e pagar honorários ao advogado do réu excluído (3% a 5%). Autor pode em 15 duas alterar a PI para incluir o indicado pelo réu no polo passivo. Reconvenção -> item dentro da contestação. Réu formula pedido contra autor, desde que seja conexo aos da inicial. Conexa = mesma causa de pedir e mesmos pedidos. Contestação + reconvenção -> autor intimado -> 15 dias para réplica + contestação da reconvenção. Se não contestar ação = revel. Fatos da reconvenção presumidor verdadeiros. Desistência da ação ou causa extintiva que impeça exame do mérito não obsta o prosseguimento do processo conta a reconvenção -> é autônoma e independente. Se processo principal for extinto, reconvenção segue. Terceiro pode ser inserido em qualquer um dos polos da relação processual. Réu pode apresentar apenas reconvenção -> sofre efeitos da revelia uma vez que não contestou Estrutura da contestação -> Endereçamento -> juízo em que está em curso a ação. Nº processo. Qualificação das partes (apresentar, oferecer). Fatos. Preliminares. Prejudiciais de mérito (prescrição e decadência). Fundamentos (contestação e reconvenção) Pedidos (da contestação e da reconvenção). EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ... (Local indicado no enunciado da peça) Processo nº... FULANO, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por meio de seu advogado abaixo assinado, constituído através do instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional (endereço completo), onde receberá intimações de estilo, apresentar CONTESTAÇÃO, com fulcro no art. 335 do CPC, contra BELTRANO, já também qualificado, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: (Segue a mesma ritualística que a inicial, entretanto, pode se considerar = já devidamente qualificado.) Fatos (Breve resumo da petição inicial.) Ex: O contestante se envolveu num acidente de trânsito, vindo a ser abalroado por um transporte autônomo de passageiros conhecido por “lotação”, dirigido pelo Sr. FULANO DE TAL, que vinha com velocidade acima da permitida onde ocorreu o acidente. Devido à colisão, CICLANO acabou por abalroar no automóvel do Sr. BELTRANO, autor da demanda, configurando-se o conhecido “engavetamento”. Por equívoco, o autor responsabilizou o ora requerente, pelos danos causados ao seu veículo de forma descabida, uma vez que CICLANO sempre observou as leis de trânsitos e seu automóvel estava em perfeitas condições. Na oportunidade, também seguia a risca todas as precauções, bem como as regras de trânsito vigentes. Das preliminares (As preliminares da contestação estão arroladas no artigo 337 do CPC.) Elas são elementares. Elas podem ser dilatórias ou peremptórias. Dilatória é a defesa que retarda o andamento da marcha processual, não tem força para extingui-la. Ex: INC. ABSOLUTA ou RELATIVA. Cuidado! NO CPC/15 a INCOMPETÊNCIA RELATIVA passa a ser arguida na própria contestação. Ela não deve mais ser oferecida como matéria de EXCEÇÃO. A defesa peremptória é fulminante. Arguida e aceita extinguirá o processo SEM julgamento do mérito (art. 485). Ex: Litispendência, Coisa Julgada, carência de ação. Atenção: será fundamental consultar o artigo 337 do CPC. Preliminarmente, cumpre ressaltar que o réu é parte ilegítima para figurar no feito nos termos do art. 337, XI, do CPC. Isso porque, conforme se verifica no contrato trazido ao processo, o réu não figura como locatário, mas sim, terceira pessoa. Prejudiciais de mérito (Decadência e prescrição são matérias que extinguem o processo COM resolução do mérito. Vide art. 487, CPC.) Vale destacar que a pretensão, em tela, já está prescrita, tendo em vista que a lei civil. Assim sendo, requer a extinção do processo com resolução do mérito, com base no artigo 487 do CPC. Fundamentos (A matéria de mérito deve ser trabalhada aqui. Eis a grande finalidade da peça contestatória. O examinando deverá basear-se em jurisprudência e legislação a fim de impugnar as alegações dos autos.) EX: Há ausência do dever de indenizar em relação ao contestante, pois não houve sequer culpa deste, que observa atentamente as leis de trânsito e na oportunidade do ocorrido encontrava-se com seu veículo em perfeitas condições, não incorrendo em qualquer imprudência ou imperícia em relação ao acidente, desconstituído de ato ilícito seu envolvimento com o fato, conforme art. 186 e 927 do CC/02, estando desobrigado à indenização pleiteada na peça vestibular. Pedidos/requerimentos (O pedido da contestação se limita a pedir que o juiz acolha as preliminares arguidas e, no mérito, que seja o pedido julgado improcedente. Deve o réu, ainda, requerer a produção de provas e as custas e honorários para que sejam arcados pelo autor.) Ex.: Ante todo o exposto, requer que aceite a ilegitimidade da parte e que, por conseguinte se extinga o processo sem resolução do mérito, com base no art. 485 do CPC. Caso V. Excelência assim não entenda, o que não se espera, requer então que se julgue improcedente o pleito indenizatório requerido pelo Sr. Júlio, uma vez que não há nexo de causalidade e consequentemente inexiste o dever de reparação. Atesta provar o alegado por meio de prova documental, depoimento pessoal das partes, prova testemunhal e todos os demais meios de prova em direito admitidos. Requer, ainda, a condenação o autor no pagamento de custas e honorários advocatícios sucumbenciais, nos moldes do art. 85, parágrafo 1º, do CPC. Não há valor da causa na contestação, exceto se reconvir junto. Reconvenção -> abre tópico antes dos pedidos. Deve mostrar a conexão do pedido. Mesma causa de pedir ou mesmo pedido. Requer a procedência do pleito reconvencional e, por conseguinte, o julgamento procedente da reconvenção. Não se esquecer de pedir a inversão do ônus da sucumbência. Requer, ainda, a condenação o reconvindo no pagamento de custas e honorários advocatícios sucumbenciais, nos moldes do art. 85 do CPC. De acordo com o disposto no art. 343, parágrafo 1º do CPC, será o reconvindo INTIMADO para, querendo, apresentar contestação, em 15 dias, sob pena de revelia. Atesta provar o alegado por meio de prova documental, depoimento pessoal das partes, prova testemunhal e todos os demais meios de prova em direito admitidos. Dá-se à causa o valor de R$ ... (pleiteado) Termos em que pede deferimento. Local, data, Advogado OAB/.... Tiago adquiriu, da Magnum Eletrônica Ltda., aparelho portátil de rádio e reprodutor de CDs, pelo preço de R$ 400,00 (quatrocentos reais). Passados quatro meses da compra, Tiago, sem ter antes procurado o serviço de atendimento ao consumidor da Magnum Eletrônica, dirigiu-se ao Juizado Especial Cível da Comarca de Vitória e ali aforou ação visando ao recebimento de indenização, porque desde o momento da compra havia percebido que a antena externa do aparelho estava danificada, o que impedia o rádio de funcionar. A indenização pedida era de R$ 600,00 (seiscentos reais), valor equivalente ao preço de aparelho de nível superior, o que, no entender de Tiago, ajudá-lo-ia a compensar os contragostos decorrentes da compra do aparelho danificado. Na qualidade de advogado da Magnum Eletrônica, atue no seu interesse considerando que a audiência de tentativa de conciliação restou infrutífera. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE VITÓRIA, ES. Autos n.° (...) MAGNUN ELETRÔNICA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, sediada na cidade de ... , na ... n.° , (...cidade...) e (...estado...),inscrita no CNPJ/MF sob o n.º (...), e-mail...por meio de seu advogado (instrumento de mandato incluso), vem à presença de V. Exa., nos termos dos art. 30 da Lei n.° 9099/95 e 336 do CPC, ofertar a presente CONTESTAÇÃO à Ação de Indenização ajuizada por TIAGO (...nacionalidade...), (...estado civil...), (...profissão...), portador da cédula de identidade RG n.º (...), inscrito no CPF/MF sob o n.º (...), residente e domiciliado na (...), n.º(...), (...cidade...), (...Estado...), (OU JÁ DEVIDAMENTE QUALIFICADO) nos termos doravante aduzidos: DOS FATOS O Sr. Tiago (“Autor”) adquiriu da Magnun Eletrônica Ltda. (“Ré”) aparelho portátil de rádio e reprodutor de compatic disc (CD) pelo preço de R$ 400,00 (quatrocentos reais). Afirma que, desde a aquisição do produto a sua antena externa encontrava- se quebrada, impossibilitando o uso do rádio, o que daria azo ao recebimento de indenização de R$ 600,00 (seiscentos reais). Todavia, referido pleito não merece prosperar por uma série de motivos que serão a seguir aduzidos: DAS PRELIMINARES (ausência de interesse de agir - UNA) (Utilidade, necessidade e adequação. Falta de interesse se dá em razão da modalidade necessidade. Não procurou o SAC. Se tivesse feito na garantia legal o defeito seria solucionado extrajudicialmente) Preliminarmente, o Autor não concedeu à Ré o prazo legal para solução de defeitos de produtos estampado no art. 18 § 1º, do CDC, pois em momento algum o apresentou para o competente conserto. Disso conclui-se que falta interesse de agir ao Autor, na modalidade necessidade, pois aqui assegura a Ré que, se defeito houvesse, dentro do prazo de garantia legal, seria imediatamente solucionado extrajudicialmente. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO OU DA DECADÊNCIA De outro lado, como preliminar de mérito, mister arguir a ocorrência do prazo decadencial imposto no art. 26, II, do CDC, na medida em que o defeito alegado pelo Autor (antena quebrada) é de fácil constatação ocorrida em um produto durável. Na remotíssima hipótese de superação das preliminares, o que se diz apenas por amor a argumentação, melhor sorte não terá o Autor ao pleitear indenização em valor superior ao do produto adquirido. O primeiro entrave ao pleito exordial é a inexistência de garantia – legal ou contratual – que ampare a necessidade da Ré indenizar o Autor o defeito encontrado no produto adquirido há quatro meses. Além disso, o valor indenizatório pleiteado é 50% (cinquenta por cento) maior que o valor do equipamento, quando o inciso III do art. 19 do CDC limita a substituição do produto por outro da mesma espécie ou a restituição do preço pago. Nem se diga que o Autor sofreu danos morais pelo ocorrido, pois trata-se de alegado funcionamento inadequado de um equipamento de som, ou seja, um dissabor ao qual o Direito não outorga qualquer indenização. Data vênia, o que deseja o Autor é enriquecer ilicitamente às custas do Réu, o que o Código Civil de 2002 veda expressamente em seu art. 884. Em vista do exposto, pede seja extinta a presente ação sem exame de mérito, reconhecida a falta de interesse de agir (art. 485, VI, CPC), ou, quando muito, seja a extinção com exame de mérito no sentido de reconhecer a decadência (art. 487 II, CPC). Assim não entendo V. Exa., pede seja julgado improcedente o pedido inicial, ou, quando muito, fixada a indenização no valor do equipamento adquirido, depreciado por quatro meses de uso. Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, sobretudo no depoimento pessoal do Autor, sob pena de confesso, oitiva de testemunhas e pericial de eletrônica e todos os meios de prova em direito admitidos Informa também, que para efeito do artigo 106, inciso I, do Código de Processo Civil, todas as notificações e intimações deverão ser enviadas à (...), n° , (...Cidade...), (...Estado...), telefone (0xx....) .... Outrossim, requer que de todas intimações efetuadas por intermédio da imprensa oficial conste, sob pena de nulidade, o nome do advogado subscritor desta peça. Termos em que, P. Deferimento Local, data e ano. Advogado OAB/ nº (...) Suspeição e impedimento Suspeição é um vínculo de parcialidade mais subjetiva e mais difícil de ser provada. Arguida em peça própria. Art. 144 e 145 do CPC. Juiz pode se dar por suspeito, não precisa fundamentar. Suspeição e impedimento -> reconhecidas de oficio. Se juiz não fizer, a parte alegará em peça própria no prazo de 15 dias a contar do conhecimento do fato. Se reconhecer -> remete autos o substituto legal. Se não -> autuação apartada -> razões em 15 dias -> suspensão dos autos -> remete incidente para tribunal -> se acolher alegação (juiz parcial) -> autos remetidos ao substituto e juiz paga custas -> se incidente for julgado improcedente -> autos são mantidos com o juiz. Impedimento pode ser discutido na ação rescisória (após trânsito). Endereçamento (ao próprio juiz) Nº processo Qualificação Tempestividade Fatos EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE.... Proc. nº... Intermediado por seu mandatário ao final firmado, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, NOME DO AUTOR, pessoa jurídica de direito privado, com sua sede situada na Rua..., Inscrita no CNPJ (MF) sob o nº ..., endereço eletrônico, para, tempestivamente, com estribo no art. 146 c/c arts. 145, inc. I, ambos do Novo Código de Processo Civil, arguir SUSPEIÇÃO, o que faz em razão das justificativas de ordem fática e de direito, tudo abaixo estipulado. TEMPESTIVIDADE Consoante o quadro fático abaixo narrado, verifica-se que o episódio em liça acontecera no dia 00/11/2222, data em que circulou notícia no Jornal Xista – ora colacionada como meio de prova da pretensão -, cujo teor ora anexamos. (doc. 01) Destarte, à luz do art. 146, caput, Novo Código de Processo Civil, temos que o presente pleito é tempestivo, uma vez que promovido dentro do prazo de 15(quinze) dias da ciência dos fatos, maiormente quando da primeira oportunidade de falar nestes autos. (CPC/2015, art. 148, § 1º) CONSIDERAÇÕES FÁTICAS Segundo a notícia estampada à fl. 43 do Jornal Xista, edição do dia 00/11/2222 (doc. 01), consta que Vossa Excelência compareceu à solenidade de inauguração de uma filial da empresa Beta S/A, a qual figura como credora na ação de execução ajuizada contra a Executada. Na referida matéria encontramos uma foto onde consta Vossa Excelência ao lado do diretor-presidente (Branco das Quantas) da empresa acima aludida e, mais, com comentário do colunista Xisto Sampaio nos seguintes termos: "ao lado de banco das quantas o magistrado fulano de tal, prestigiando a inauguração da nova filial da empresa Beta S/A" Assim, é inconteste o vínculo de amizade entre Vossa Excelência e a parte adversa, quando assim chegou a prestigiar a inauguração de uma filial. Não estamos tratando, por evidente, de ato público, onde ocasionalmente Vossa Excelência poderia se mostrar presente. Muito pelo contrário, é, em verdade, um ato típico de solenidade particular, onde, obviamente, comparecem aqueles que têm vínculos de proximidade. Não bastasse a prova documental aqui colacionada, uma das pessoas que tivera presente na referida festa, abaixo arrolada como testemunha, constatou longas conversas entre Vossa Excelência e o representante legal da empresa Beta S/A, seguindo outros rumores de que não fora o primeiro encontro desta ordem. Por este norte, justifica-se o aviamento deste pleito. NO ÂMAGO DA PRETENSÃO (MERITUM CAUSAE) - parcialidade Há, dessa maneira, notória condução de Vossa Excelência no trato de amizade com a parte adversa (segundo a ótica do CPC/2015 –art. 145, inc. I), porquanto: (i) comprovou-se que sua presença na inauguração da filial se deu pelo fato único de vínculo de amizade; (ii) tem-se relato de testemunha também evidenciando considerações acerca da proximidade com a parte adversa em outras ocasiões. Talvez sejam apenas impressões. Entretanto, essa situação causou verdadeiro mal-estar para a Executada, que, diante de tal situação, ineditamente - uma vez que, jamais e em tempo algum ocorrera tal situação - resolveu usar do presente instrumento jurídico. Uma vez havendo esses destaques fáticos, Vossa Excelência, deveria (ou deve) se julgar suspeito, não contrariando o estabelecido no Código e, de outra sorte, se eximindo de qualquer suspeita das partes, sobrelevando assim, a imparcialidade na condução processual. Essas circunstâncias fáticas nitidamente afastam a isenção de animus, sem o necessário equilíbrio e senso de Justiça. Como dito anteriormente, tal situação causa verdadeiro constrangimento para a Executada, pois não costuma usar desse tipo de expediente jurídico, vez que teve sempre como princípio básico acreditar na isenção dos juízes brasileiros, e, para continuar acreditando e acabar com esses rumores e boatos que envolvem o nome desse respeitado magistrado, espera que Vossa Excelência se julgue suspeito para conduzir o processo de execução em espécie. PEDIDOS Em arremate, uma vez evidente a amizade íntima entre este condutor e parte adversa, espera-se que Vossa Excelência, de plano, considere-se suspeito para dirigir o processo em tela, determinando a remessa dos autos ao seu substituto legal. (CPC/2015, art. 146, § 1º) Não sendo esse o entendimento, almeja a autuação deste arrazoado como figura processual de incidente de suspeição, onde pede-se que este Magistrado ofereça, no prazo de (15) quinze dias, as razões que o convence de forma contrária, com a posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (CPC/2015, art. 146, § 1º, segunda parte) para o devido julgamento. O patrono da Excipiente, no exercício de seu mister, à luz do que preceitua o art. 425, inc. IV, do CPC/2015, declara, sob as penalidades da Lei, que os documentos colacionados são autênticos. Protesta-se provar o alegado por todos os meios de provas admitidos, nomeadamente pela oitiva da testemunha abaixo arrolada, razão qual se pede a expedição de Carta Precatória para tal finalidade processual. Respeitosamente, pede deferimento. CIDADE, DATA ADVOGADO, OAB Não há valor da causa !!!! Fase saneadora do processo PI -> distribuída/registro ->admissibilidade -> recebida PI e expedição mandado de citação -> audiência de autocomposição. Acordo -> homologa -> extinto com resolução do mérito. Sem acordo/sem audiência -> prazo 15 dias contestação -> começa a fase saneadora (estabilidade da demanda) Se inicia com o término do prazo da contestação. Tomada de providências preliminares e momento de julgamento conforme estado do processo. Providências preliminares = medidas que visam organizar o processo. Se o réu na contestação deduzir preliminares, fatos novos, fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito -> abre prazo de 15 dias para que autor se manifeste -> réplica. Se não contestar -> decretação da revelia. Inocorrência efeito revelia -> prazo para autor produzir provas. Revelia -> art. 344 e ss do CPC. Réu não contestar ou contesta intempestivamente. As alegações da inicial serão presumidas como verdadeiras. Não sofre o efeito da revelia -> pluralidade de réus e algum deles contesta; Litigio versar sobre direitos indisponíveis; PI não acompanhada de instrumento indispensável a prova do ato; Alegações de fato forem inverossímeis ou em contradição com provas nos autos. Contra o revel sem advogado correm os prazos independente de intimação. Se tem advogado, este é intimado. Pode participar do processo, mas o receberá no estado em que se encontrar. Réplica -> manifestação do autor à contestação. Petição simples. Endereçada ao juízo da causa (enunciado). Nº processo. Qualificação partes (já devidamente qualificado). Preliminar. Mérito. Pedidos. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE ... PROCESSO Nº... A, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe da AÇÃO CIVÉL, através de seu procurador infra-assinado, ação que move em face; de B, também já qualificada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 350 e 351 do Código de Processo Civil, apresentar sua manifestação à contestação em atenção à defesa apresentada na forma de contestação, e dos respectivos documentos, oferecer RÉPLICA A CONTESTAÇÃO, o que o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. DAS PRELIMINARES Meritíssimo juiz, as preliminares trazidas e arguidas pela RÉ não merecem serem acolhidas, vez que desprovida de fundamentos fáticos e jurídicos, aliado ao fato de que confundem-se com o mérito da causa, devendo serem julgadas por ocasião da sentença de mérito. Desta forma, requer o AUTOR, o afastamento das preliminares suscitadas, pelos motivos expostos, prosseguindo-se o feito em seus ulteriores trâmites processuais, por medida da mais lídima justiça. DO MÉRITO Meritíssimo Juiz, data máxima vênia, a contestação trazida pela RÉ não merece prosperar, vez que igualmente carecedora de fundamentos fáticos e jurídicos, denotando apenas o intuito da Ré de defender o indefensável com meras alegações desprovidas de amparo legal, sendo em tese, peça procrastinatória, ficando também totalmente impugnados os documentos juntados, vez que imprestáveis como provas em juízo, porque não atendem ao comando legal do artigo 350 e 351 do CPC, devendo serem desentranhados para evitar qualquer tumulto processual, ratificando o Autor, os termos da inicial, protestando pela procedência da ação, por medida da mais lídima justiça. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA (pode requerer aqui se ainda não fez na inicial) O Autor, não possuindo condições financeiras para arcar com a custa processual, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. Nesse sentido, juntou declaração de hipossuficiência na Inicial. Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e Lei 1.060/50. Muito embora esteja representada por Patrono particular, isto nada prova quanto às condições econômicas da Reclamante estar apta ou não de custear o presente processo, assim como é uma faculdade do Autor estar ou não pelo advogado do sindicato ou advogado particular, e a lei em nada fala de objeções a este respeito. Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/70 (art. 14, § 2º), para a concessão da assistência judiciária, basta a simples afirmação do declarante ou de seu advogado, na petição inicial, para se considerar configurada a sua situação econômica (art. 4º, § 1º, da Lei nº 7.510/86, que deu nova redação à Lei nº 1.060/50). Portanto de acordo com a jurisprudência consolidada dos nossos Tribunais, não resta dúvida que O Autor faz jus sim a GRATUIDADE DE JUSTIÇA, e que por completo deve ser afastado a pretensão da parte Reclamada em desqualificar tal pretensão por tais motivos, e que seja ratificado os pedidos da peça vestibulanda. DOS PEDIDOS Por todo o exposto requer se digne Vossa Excelência em receber a presente impugnação, a fim de dar pela procedência da ação, com a condenação da Ré, em todos os pedidos contidos na exordial. Afastamento das preliminares. Nesses Termos, Pede Deferimento. Local, data... ADVOGADO OAB... Providências preliminares -> julgamento conforme estado do processo. Extinção. Julgamento antecipado de mérito. Decisão saneadora. Extinção do processo -> art. 316, CPC. Se dá por sentença. Sem resolução ou com resolução. Art. 485 e 487, CPC. Julgamento antecipado -> causa deve estar madura. Art. 355, CPC. Sem necessidade de instrução (não precisa de mais provas, já tem suficiente nos autos); causa unicamente de direito -> julgamento antecipado de mérito. O que está nos autos é suficiente, sendo desnecessárias outras provas. Pode ser total ou parcial. O total se aplica a todo processo. Julga toda causa -> sentença de mérito -> cabe apelação. O parcial julga um pedido que já está pronto para ser julgado. Pedido maduro, incontroverso, em condições de imediato julgamento -> decisão interlocutória -> agrave de instrumento. Decisão saneadora -> proferida quando não aplicáveis hipóteses anteriores (extinção ou julgamento antecipado de mérito). Prepara processo para instrução, fixar pontos controvertidos. Art. 357, CPC. Ouvir testemunhas, nomear peritos, determinar ônus da prova, designar audiência de instrução e julgamento, entre outros. Pode fazer em audiência de saneamento. Saneamento -> parte podem pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes em 05 dias -> após torna estável. Prova oral -> audiência de instrução e julgamento. Audiência de instrução e julgamento -> depoimento pessoal das partes (confissão) e oitiva testemunhas. Art. 358 e ss do CPC. Juiz pode tentar conciliar as partes. Peritos, assistentes técnicos, depoimento autor/réu, testemunhas autor/réu. Ordem pode ser invertida. Cada um pode arrolar até 10 testemunhas. 3 para prova de cada fato. Audiência pode ser adiada em alguns casos -> art. 362, CPC. Convenção partes; falta justificada e atraso injustificado + 30 minutos horário audiência. Advogado da parte deve intimar testemunhas arroladas. Art. 455, CPC. Carta com aviso recebimento que deve ser juntado em, no mínimo, 3 dias antes da audiência. Se não aperceber -> remarca -> condução coercitiva. Pode ser levada sem ser intimada, mas o seu não comparecimento importa em preclusão. Pode ser gravada independente de autorização. Provas -> direito das partes. Art. 369 e ss do CPC. Provas típicas (estabelecidas no código) e atípicas (moralmente legítima, idôneas). Audiência instrução e julgamento -> provas orais -> depoimento pessoal das partes e oitiva testemunhas. Juiz pode exigir prova do direito (ex.: refere sobre lei e juiz pede a juntada da cópia de lei). A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar. Prova emprestada -> produzida em outro processo e por economia e celeridade será admitida em outro processo. Art. 372, CPC. Deve garantir contraditório. Juiz tem poder de polícia, podendo advertir quem estiver com ânimos aquecidos, inclusive dar voz de prisão em caso de desrespeito. Fim da colheita da prova oral em audiência -> alegações finais em 20 minutos + 10 minutos (autor, réu, MP intervir). Em causa complexa, de oficio ou a requerimento, pode pedir conversão para apresentar razoes escritas (memoriais) -> 15 dias. Ao final da audiência a sentença será proferida (sentença em mesa - partes saem intimadas) ou não sendo possível será proferida em 30 dias. Audiência é UNA, mas pode ser remarcada. PI -> distribuição/registro -> ok -> determina citação -> audiência de autocomposição -> acordo (extinto) ou não -> contestação 15 dias -> fase saneadora -> réplica 15 dias -> atividades saneadoras -> julgamento no estado do processo (julgamento antecipado/extinção/decisão saneadora) Decisão saneadora -> audiência de instrução e julgamento (depoimentos, testemunhas) -> sentença. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Júlio, Rubens e Marco Aurélio envolveram-se em acidente de trânsito da espécie comumente conhecida como "engavetamento", no qual Marco Aurélio abalroou o veículo conduzido por Rubens, que por sua vez colidiu com o dirigido por Júlio, utilizado para transporte autônomo de passageiros ("lotação"). Marco Aurélio encontrava-se, na ocasião, em velocidade acima da permitida para o local do acidente e seu veículo, conforme atestado em vistoria levada a cabo pelo órgão competente, não estava com o sistema de freios em ordem. Rubens, por sua vez, observava regularmente as leis de trânsito e seu veículo estava em perfeitas condições, mas ainda assim atingiu Júlio. Por causa dos danos causados a seu veículo, Júlio moveu ação, pelo rito próprio, contra Rubens, objetivando o recebimento da indenização correspondente. Na qualidade de advogado de Rubens, atue em seu favor oportunamente. Considere que a ação tramita perante a 2a Vara Cível da Comarca de Santos, local do acidente. O candidato deverá oferecer contestação, podendo sustentar preliminarmente sua ilegitimidade passiva, pois o verdadeiro causador do dano foi Marco Aurélio. Poderia se valer, inclusive, das disposições constantes nos artigos 338 e 339 do CPC. No mérito, deverá alegar a inexistência do dever de indenizar, tanto pela não caracterização da culpa, pois conduzia seu veículo sem incorrer em imprudência ou imperícia, quanto do nexo de causalidade, pois o acidente foi causado exclusivamente por ato de terceiro. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Santos- São Paulo (espaço) Processo nº... Rubens, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por meio de seu advogado abaixo assinado, constituído através do instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional (endereço completo), onde receberá intimações de estilo, e-mail...., apresentar CONTESTAÇÃO, com fulcro no art. 335 e 336 do CPC, contra Júlio, já também qualificado, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: Dos Fatos O réu se envolveu num acidente de trânsito, vindo a ser abalroado por um transporte autônomo de passageiros conhecido por “lotação”, dirigido pelo Sr. Marcos Aurélio, que vinha com velocidade acima da permitida onde ocorreu o acidente. Devido à colisão, Rubens acabou por abalroar no automóvel do Sr. Júlio, autor da demanda, configurando-se o conhecido “engavetamento”. Por equívoco, o autor responsabilizou o réu, pelos danos causados ao seu veículo de forma descabida, uma vez que Rubens sempre observou as leis de trânsito e seu automóvel estava em perfeitas condições. Na oportunidade, também seguia a risca todas as precauções, bem como as regras de trânsito vigentes. DA PRELIMINAR Ilegitimidade Passiva Antes de discutir o mérito, ao observar o art. 337 do CPC, salienta-se que a demanda encontra sério óbice, pois Rubens não possui legitimidade passiva para integrar a demanda, já que não é o responsável pelos danos causados ao veículo do Sr. Júlio, devendo a demanda extinta sem julgamento de mérito, com base no art. 485, VI do CPC. Não obstante o real causador do acidente ter sido o Sr. Marcos Aurélio, o mesmo além de trafegar em alta velocidade, seu veículo não estava com o sistema de freios em ordem, conforme atestado pela vistoria levada a cabo pelo órgão competente, observado por documento ora anexo, corrobora ele, ainda mais, para a conformação da ilegitimidade passiva de Rubens em prosseguir no presente feito. Tratar dos arts. 338 e 339 do CPC. Dos fundamentos da presente contestação Há ausência do dever de indenizar em relação ao réu, pois não houve sequer culpa deste, que observa atentamente as leis de trânsito e na oportunidade do ocorrido encontrava-se com seu veículo em perfeitas condições, não incorrendo em qualquerimprudência ou imperícia em relação ao acidente, desconstituído de ato ilícito seu envolvimento com o fato, conforme art. 186 e 927 do CC/02, estando desobrigado à indenização pleiteada na peça vestibular. Ademais, não há nexo de causalidade com os danos sofridos pelo o promovente da demanda, já que todo esse infortúnio também suportado por Rubens foi exclusivamente causado por terceiro, qual seja, o Sr. Marcos Aurélio, por trafegar em alta velocidade e com sistema de freios irregular, conforme já comprovado, sendo este o verdadeiro detentor da legitimidade passiva. Dessa forma, não há qualquer responsabilidade de reparar o dano por parte de Rubens, já que este não foi o causador do dano ocasionado no acidente, em tela. Dos Pedidos Ante todo o exposto, requer que aceite a ilegitimidade da parte e que, por conseguinte se extinga o processo sem resolução do mérito, com base no art. 485 do CPC. Caso V. Excelência assim não entenda, o que não se espera, requer então que se julgue improcedente o pleito indenizatório requerido pelo Sr. Júlio, uma vez que não há nexo de causalidade e, consequentemente, inexiste o dever de reparação. Requer provar o alegado por meio de prova documental, testemunhal, depoimento pessoal da parte contrária e todos os demais meios de prova em direito admitidos.. Requer, ainda, a condenação o autor no pagamento de custas e honorários advocatícios sucumbenciais, nos moldes do art. 85 do CPC. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data e ano. Advogado... OAB... ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Júlia ajuizou ação sob o rito ordinário, distribuída à 34.ª Vara de Família de São Paulo – SP, com o objetivo de ver declarada a existência de união estável que alega ter mantido, de 1989 a 2005, com Jonas, já falecido. Arrolou a autora, no polo passivo da lide, o nome dos herdeiros de Jonas, que, devidamente citados, apresentaram contestação no prazo legal. Preliminarmente, os réus alegaram que: a autora não teria interesse de agir, sob o argumento de que Jonas não deixara pensão de qualquer origem, sendo inútil a ela a simples declaração; o pedido encontraria óbice na coisa julgada, sob o fundamento de que, em oportunidade anterior, a autora ajuizara, contra os réus, ação possessória na qual, alegando ter sido companheira do falecido, pretendia ser mantida na posse de imóvel pertencente ao último, tendo sido o julgamento dessa ação desfavorável a ela, sob a fundamentação de que não teria ocorrido a união estável; haveria litispendência, sob o argumento de que já tramitava, na 1.ª Vara de Órfãos e Sucessões de São Paulo – SP, ação de inventário dos bens deixados pelo falecido, devendo necessariamente ser discutido naquela sede qualquer tema relativo a interesse do espólio, visto que o juízo do inventário atrai os processos em que o espólio é réu. No mérito, os réus aduziram que Jonas era homem dado a vários relacionamentos e, apesar de ter convivido com a autora sob o mesmo teto, tinha uma namorada em cidade vizinha, com a qual se encontrava, regularmente, uma vez por semana, no período da tarde. Considerando a situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Júlia, redija a peça processual cabível em face das alegações apresentadas na contestação. A PEÇA Réplica endereçada ao juiz da 34.ª Vara de Família de São Paulo – SP. Qualificação (pode ser reduzida = já devidamente qualificado) Relato da situação fática. Dos fatos. PRELIMINARES: Existe interesse de agir mesmo na simples declaração da união estável sem que haja pensão. A convivência duradoura entre duas pessoas é um fato, sendo a união estável um conceito jurídico que poderá ou não definir tal relação. A lei prevê a possibilidade de ser declarada a existência de relação jurídica (CPC, art. 19, I). Ademais, considerando-se que há ação de inventário em curso, o falecido deixou bens, podendo algum deles ter sido adquirido na constância da união estável. Não ocorre litispendência, pois os elementos das ações não são coincidentes. Para que ocorra a litispendência, deverá ser repetida ação em curso. De fato, uma ação é idêntica à outra quando ambas têm as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido (CPC, art. 337). A atração exercida pelo inventário não se põe de tal modo a determinar que o pedido de reconhecimento da união estável de quem não é herdeira precise necessariamente ser processado nos autos do inventário. O reconhecimento de união estável é de competência da vara de família. Foi respeitada a competência do foro, visto que a ação declaratória foi proposta no foro do domicílio do autor da herança (CPC, art. 48). Não ocorre, na hipótese, coisa julgada, pois o pedido é diferente nas duas ações. Ademais, os fundamentos de uma sentença não transitam em julgado de modo a impedir novo pronunciamento judicial acerca da matéria já discutida em momento anterior (CPC, art. 337). MÉRITO A existência de relacionamento não estável não serve de empecilho ao reconhecimento da união estável da autora com o falecido, visto que, conforme informação da própria contestação, o suposto relacionamento não tinha os atributos de união estável nos termos da lei civil, de acordo com o que dispõe o art. 1.723 do Código Civil: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.” REQUERIMENTO FINAL Deve ser requerida ao juiz a rejeição das preliminares alegadas, da causa de extinção do processo, com a procedência do pedido inicial. Pode renovar pedido de produção de provas. Não há valor da causa. Nestes termos, Pede deferimento. Local e data. Advogado ... OAB... ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Recursos Decisões -> do juiz ou tribunal. Juiz -> sentença, decisão interlocutória e despachos. Despachos dão andamento ao processo e são irrecorríveis. Decisão interlocutória resolve mérito parcial. Cabe agravo de instrumento -> art. 1015 -> TJ -> 15 dias. Preliminar de apelação -> fora rol do 1015 -> não precluem. Sentença encerra fase conhecimento ou processo de execução -> com ou sem resolução de mérito. Art. 1009 -> apelação. Tribunal -> decisões monocráticas e acórdãos. Decisão monocrática -> relator profere (desembargares ou ministros) -> agravo interno. Art. 1021, CPC. Acórdão -> decisão colegiada. Art. 204, CPC. Recurso visa combater decisão judicial -> reformar, invalidar ou aprimorar. Reforma -> erro no mérito (análise pedidos) Invalidação ou anulação -> erro na forma/procedimento. Ex.: não ouviu testemunha, não realizou perícia obrigatória. Volta para realizar ato. Aprimoração -> ex.: nos embargos de declaração (erro material, contradição, omissão, obscuridade). É uma faculdade. Não dá origem a novo processo. Ad quo -> ad quem. Requisitos de admissibilidade -> tempestividade, preparo, cabimento, legitimidade e interesse. Tempestividade = art. 1003, CPC. Interpostos em 15 dias úteis, exceto embargos de declaração - 5 dias. MP, DP, fazenda pública -> prazos em dobro. O mesmo prazo do recurso é para as contrarrazões. Feriado local -> fazer prova do feriado. Recurso interposto no correio -> tempestividade é analisada pela data da postagem. Legitimidade = art. 996, CPC. Partes, terceiros (prejudicados) e MP (parte ou fiscal). Preparo = custas + porte de remessa e retorno (quando for o caso). Beneficiário da gratuidadee os que gozam de isenção legal (fazenda pública e MP) não precisam comprovar preparo. Art. 1007 = processo eletrônico não tem recolhimento de porte de remessa e retorno. Comprovado no ato de interposição do recurso. Acostar guia e referir no recurso sobre o preparo. Cabimento = o recurso serve para combater aquela decisão. Justificar o seu cabimento. Ex.: não concessão da gratuidade judiciária -> agravo de instrumento. Ex.: juizado especial -> recurso inominado em 10 dias úteis. Interesse = em regra, com a sucumbência. Reforma = erro na análise do mérito. Invalidação = erro no procedimento. Apelação Da sentença cabe apelação. Art. 1009, CPC. Apelação -> combater sentenças e discutir decisões interlocutórias não agraváveis (preliminar de apelação). Ex.: decisão que indefere produção testemunhal => não cabe agravo de instrumento. Essa questão pode ser discutida em preliminar na apelação. Contrarrazões a apelação -> 15 dias. A apelação tem efeito suspensivo, com exceções no parágrafo primeiro (não tem efeito suspensivo nesse caso). Em regra, um recurso cível não contempla efeito suspensivo, mas há exceções. Elaborado em 2 etapas -> folha de apresentação (juiz que proferiu sentença = a quo) e as razões (tribunal = ad quem). O juízo a quo não realiza admissibilidade, apenas intima para contrarrazões e remete autos. 1ª passo: Endereçamento na folha de apresentação. A apelação será interposta no juízo a quo (aquele que proferiu a sentença). Ele não fará mais o primeiro juízo de admissibilidade do recurso. Irá receber o recurso, intimar o apelado para, querendo oferecer contrarrazões e enviará o recurso para o tribunal. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ... (esses dados estarão no enunciado). 2ª passo: qualificação das partes Tratamento: apelante e apelado. APELANTE, já devidamente qualificado no processo Nº acima mencionado, vem, por intermédio de seu advogado devidamente constituído pelo instrumento procuratório anexo, com endereço profissional (ENDEREÇO COMPLETO), e- mail, interpor APELAÇÃO com base no art. 1009, CPC, em desfavor do apelado, também já devidamente qualificado, pelos fatos e fundamentos a seguir delineados. 3ª passo: demais pontos da construção da folha de apresentação da apelação Destaca-se, desde logo, que a apelação é tempestiva e encontra-se devidamente preparada, conforme guias anexas. Requer a intimação do apelado para, querendo, apresentar suas contrarrazões e ainda a remessa dos autos ao Tribunal competente. 4º passo: Encerramento da folha de apresentação Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado OAB 5ª passo: Endereçamento das razões da apelação EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE... 6ª passo: Cabeçalho das razões da apelação APELANTE: APELADO: PROCESSO ORIGINÁRIO: 7ª passo: Do preenchimento dos requisitos de admissibilidade; O presente recurso é tempestivo, uma vez que apresentado dentro do prazo legal previsto no artigo 1003, parágrafo 5º do CPC, qual seja, 15 dias. Assim, tendo sido intimado da r. sentença no dia X, começando a contagem no dia Y, é tempestivo o presente recurso apresentado na presente data. A apelação encontra-se devidamente preparada, conforme faz prova as guias de recolhimento em anexo, cumprindo o determinado no art. 1007 do mesmo diploma legal. Da mesma forma, a parte recorrente é legítima, já que foi vencida na presente demanda consoante preceito do art. 996 do CPC. Neste sentido, a apelação em tela é cabível, visto que preenchidos seus requisitos de admissibilidade. Por fim, há interesse no presente recurso, já que a parte recorrente foi vencida na instância inferior. Pelo exposto, estando demonstrados todos os requisitos para admissibilidade do presente recurso, requer seja o mesmo conhecido para ao final, dar-lhe provimento. 8ª passo: Da existência de interlocutórias não agraváveis de imediato. As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Se as questões referidas forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas. * Requeira seu julgamento preliminarmente; 9ª passo: Do resumo dos fatos; 10º passo: Do mérito / Dos fundamentos da apelação: * Indicar arts. e/ou súmulas aplicáveis ao caso 11º passo: Pedidos Pedir: *Reforma: Erro no mérito; *Invalidação: Erro procedimental; DOS PEDIDOS: Ante o exposto, requer a admissibilidade (OU seja, conhecido) do presente recurso e o seu provimento a fim de... Requer ainda a condenação da parte apelada no pagamento de custas e honorários advocatícios. Recurso admitido -> conhecido -> provido. 12ª passo: Encerramento Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado OAB Em junho de 2009, Soraia, adolescente de 13 anos, perde a visão do olho direito após explosão de aparelho de televisão, que atingiu superaquecimento após permanecer 24 horas ligado ininterruptamente. A TV, da marca Eletrônicos S/A, fora comprada dois meses antes pela mãe da vítima. Exatos sete anos depois do ocorrido, em junho de 2016, a vítima propõe ação de indenização por danos morais e estéticos em face da fabricante do produto. Na petição inicial, a autora alegou que sofreu dano moral e estético em razão do acidente de consumo, atraindo a responsabilidade pelo fato do produto, sendo dispensada a prova da culpa, razão pela qual requer a condenação da ré ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de danos morais e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos estéticos sofridos. No mais, realizou a juntada de todas as provas documentais que pretende produzir, inclusive laudo pericial elaborado na época, apontando o defeito do produto, destacando, desde já, a desnecessidade de dilação probatória. Recebida a inicial, o magistrado da 1ª Vara Cível da Comarca Y, determinou a citação da ré e após oferecida a contestação, na qual não se requereu produção de provas, decidiu proferir julgamento antecipado, decretando a improcedência dos pedidos da autora, com base em dois fundamentos: (i) inexistência de relação de consumo, com consequente inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor, pois a vítima/autora da ação já alegou, em sua inicial, que não participou da relação contratual com a ré, visto que foi sua mãe quem adquiriu o produto na época; e (ii) prescrição da pretensão autoral em razão do transcurso do prazo de três anos, previsto no Art. 206, § 3º, inciso V, do Código Civil. Na qualidade de advogado(a) de Soraia, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata dos interesses de sua cliente, no último dia do prazo recursal, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. Não deve ser considerada a hipótese de embargos de declaração. A decisão em questão tem natureza jurídica de sentença, na forma do Art. 203, § 1º, do Art. 487, incisos I e II, e do Art. 490, todos do CPC/15. Com efeito, extinguiu-se o processo, com resolução do mérito, rejeitando o pedido de indenização pelo fato do produto, ao entender que a vítima não se qualificava como consumidora, na forma da lei, decidindo, também, de ofício, pelo reconhecimento da prescrição da pretensão autoral. Em virtude disso, o meio processual adequado à impugnação do pronunciamento jurisdicional,a fim de evitar que faça coisa julgada, é o recurso de apelação, de acordo com o Art. 1.009 do CPC/15. Deve-se, para buscar a tutela integral ao interesse da autora, impugnar cada um dos capítulos da sentença, isto é, tanto a inexistência da relação de consumo quanto o reconhecimento de ofício da prescrição. Ademais, como a autora já produziu toda a prova pré-constituída que julga adequada, deve devolver toda a matéria, pugnando pelo provimento total do recurso de apelação, para que o Tribunal examine as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau, na forma do Art. 1.013, § 4º, do CPC/15. Quanto ao primeiro ponto, deve-se sustentar a existência de relação de consumo entre a autora da ação, vítima de acidente de consumo, e a ré, fabricante do produto defeituoso que lhe causou dano moral e estético. Nesse caso, a despeito de não ter participado, como parte, da relação contratual de compra e venda do produto, a autora é qualificada como consumidora, pois, nas hipóteses de responsabilidade pelo fato do produto, é consumidor toda pessoa que "utiliza o produto ou serviço como destinatário final" (art. 2º, caput, do CDC), assim como “equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento” (Art. 17 do CDC). Presente a relação de consumo, deve-se postular pelo julgamento do mérito, sem necessidade de retorno dos autos à instância inferior, alegando que a fabricante responde, independentemente de culpa, pelos danos causados por defeitos de fabricação de produtos que ponham em risco a segurança dos consumidores, como ocorreu no caso vertente (Art. 12, caput e § 1º, do CDC). Quanto ao segundo capítulo da sentença, deve-se pretender o afastamento da prescrição. Isso porque não corre prescrição contra absolutamente incapaz (Art. 198, inciso I, do CC), razão pela qual o termo inicial de contagem do prazo prescricional de 5 (cinco) anos (Art. 27 do CDC) efetivou-se apenas em 2012, quando a autora completou 16 anos, tornando-se relativamente capaz. Dessa forma, a prescrição de sua pretensão ocorreria apenas em 2017. Nessa linha, deve-se requerer a reforma da sentença para que o pedido seja julgado, desde logo, procedente, mediante o reconhecimento da relação de consumo e o afastamento da prescrição, dando provimento integral ao recurso de apelação, com o julgamento do mérito da demanda, na medida em que o feito se encontra maduro para julgamento. Folha de apresentação = endereçamento ao juízo que proferiu decisão. LINHA Qualificação partes. Art. 1009, interpor. Tempestividade, preparo. Intimação apelado -> contrarrazões. Encerramento. LINHA Razões = desembargador presidente do tribunal. Apelante, apelado, processo originário. Pressupostos de admissibilidade. Interlocutória não agravável (se houver - liminar). Fatos. Fundamentos. Pedidos (reforma/invalidação; custas/honorários). Agravo de instrumento Art. 1015, CPC. Prazo de 15 dias, interposto diretamente no tribunal. Depende de preparo, exceto isentos e gratuidade justiça. 2 etapas = folha apresentação ao presidente do tribunal e razões aos desembargadores - colegiado, que julgarão o agravo. Peças obrigatórias e facultativas = art. 1017 "Deixa de juntar algumas das peças obrigatórias porque inexistem no processo" Agravante deve, em 3 dias da interposição, informar o juiz a quo da interposição, sob pena do agravo não ser conhecido. Juntar cópia do agravo, do comprovante de interposição e da relação dos documentos anexados. Esse conhecimento permite o exercício da retratação do juiz. Via de regra não tem efeito suspensivo. Pode ser requerido esse feito. Pode pleitear tutela não concedida no 1º grau. Pede antecipação de tutela na inicial e juiz não concede -> agravo de instrumento. As demais interlocutórias não previstas aqui, são atacadas em preliminar de apelação. Fundamentação legal: artigos 1015 ao 1020 do CPC. 1ª passo: Endereçamento; FOLHA DE APRESENTAÇÃO - Endereçamento ao Presidente do Tribunal Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do emérito Tribunal de Justiça do estado ... 2ª passo: Identificação das partes - Qualificação reduzida (Agravante x Agravado) - procuração, endereço profissional e e-mail do advogado 3ª passo: Detalhes da construção da folha de apresentação Destacar, desde logo: tempestividade / preparo; (juntada da guia ou pedir gratuidade) - Da formação do Instrumento ou/Peças essenciais ao presente Agravo (listar as peças) – Art. 1017, CPC; - Requerer intimação para oferecer contrarrazões pelo agravado; - Pedir o Conhecimento do agravo e Remessa ao órgão competente; Nestes termos Pede deferimento. Advogado OAB 4º passo: Endereçamento da folha das razões/minuta do agravo ÍNCLITOS JULGADORES! Emérita turma... 5ª passo: Qualificação das partes na minuta AGRAVANTE:... (agravante incapaz representado/assistido...) AGRAVADO:... PROCESSO ORIGINÁRIO:... 6ª passo: requisitos de admissibilidade Legitimidade/cabimento *Da obediência ao art. 1018, CPC (destaque-se que uma cópia do presente agravo protocolado, indicando que as peças juntadas serão protocoladas, no juízo de 1º grau.) - Da concessão do efeito suspensivo ou da tutela antecipada 7ª passo: resumo da decisão agravada O examinando deverá fazer breve relato dos principais pontos do enunciado proposto pela banca. Trata-se de decisão interlocutória proferida nos autos de Ação de... movida contra o agravante pelo agravado. O inconformismo do agravante refere-se ao fato de que o MM. Juízo “a quo”... ficando evidente o prejuízo do agravante. 8ª passo: - Fundamentos do agravo Atacar a decisão com fundamento na legislação pertinente. Enfrentar a decisão agravada, utilizando o direito material e processual a ser invocado ou que, eventualmente, tenha sido violado. Justificar o pedido de efeito suspensivo ou da antecipação de tutela recursal. Fica patente o perigo de dano e da probabilidade do direito, diante da ..., pois o MM. Juízo “a quo” ... A demora na prestação jurisdicional é fator indiscutível, já que O PROSSEGUIMENTO DO FEITO violará, inclusive, os princípios da dignidade da pessoa humana, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. A concessão da providência só ao final da demanda poderá ser inócua, e as consequências desastrosas para o agravante. Assim, com fundamento nos artigos 1019, I e 932, II do Código de Processo Civil, requer-se a Vossa Excelência a concessão da antecipação dos efeitos da tutela recursal, a fim de que seja deferido ... . 9ª passo: - Dos pedidos - Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do agravo a fim de... - Requerer por fim, a condenação do agravado em custas e honorários advocatícios sucumbenciais, nos termos do art. 85, parágrafo 1º do CPC. 10ª passo: Encerramento Pede-se o deferimento daquilo que fora postulado, seguindo-se do local, data e advogado. Por exemplo: Termos em que pede deferimento. Local, data, Advogado OAB... Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional, residente no Rio de Janeiro/RJ, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG, celebrou, em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com João, brasileiro, solteiro, professor, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações, João não poderia lhe dar destinação diversa da residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de regular cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. Pedro, depois de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizouação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial, regularmente instruída e distribuída, e defere a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para João desocupar o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Desesperado, João o procura para que, na qualidade de seu advogado, interponha o recurso adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter no imóvel, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. Trata-se de decisão interlocutória proferida em ação de despejo fundada em falta de pagamento no qual o magistrado, contrariando o que prevê o Art. 62, II, da Lei nº 8.245/91, determinou a desocupação do imóvel inaudita altera parte, sem conceder ao locatório o direito de, em 15 (quinze) dias, purgar a mora. Ademais, a utilização da astreinte para o despejo é claramente desproporcional, na medida em que bastaria, para tanto, a determinação de remoção de pessoas e/ou coisas (Art. 497 e 537, do CPC). Assim sendo, o examinando deve elaborar um recurso de agravo de instrumento (Art. 1015 CPC), demonstrando o seu cabimento, requerendo o efeito suspensivo (Art. 1019 do CPC), a fim de que a decisão recorrida tenha sua eficácia suspensa até o julgamento final do recurso. Cabe, ainda, ao candidato demonstrar a presença dos requisitos genéricos e específicos de admissibilidade e requerer, ao final, o conhecimento e provimento recursal (Art. 1015 e seguintes, do CPC). FOLHA DE APRESENTAÇÃO - Endereçamento ao Presidente do Tribunal - Qualificação reduzida (Agravante x Agravado), interpor - Art. 1015, CPC - cabimento - Nº do Processo - Endereço profissional do advogado - Tempestividade / Preparo (gratuidade - pede) - Da formação do Instrumento ou / Peças essenciais ao presente Agravo (listar as peças) – Art. 1017, CPC - Intimação para contrarrazões pelo agravado - Pedir o Conhecimento do agravo e Remessa ao órgão competente Nestes termos Pede deferimento. Advogado... OAB... FOLHA COM AS RAZÕES (MINUTA) - Endereçamento - aos desembargadores/douta turma AGRAVANTE AGRAVADO PROCESSO ORIGINÁRIO ÍNCLITOS JULGADORES! - requisitos de admissibilidade *Da obediência ao art. 1018, CPC (destaque-se que uma cópia do presente agravo protocolado, indicando as peças juntadas será protocolada no juízo de 1º grau.) - Da concessão do efeito suspensivo ou da tutela antecipada - Resumo da decisão agravada - Fundamentos do agravo (arts. / súmulas) - Dos pedidos Ante o exposto, requer o conhecimento e provimento do agravo a fim de... Requerer por fim, a condenação do agravado em custas e honorários adv. Sucumbenciais, nos termos do art. 85 do CPC. Se envolver incapaz, requerer intimação do MP Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado... OAB... Embargos de declaração Combater = sentenças, interlocutórias, decisões monocráticas e acórdãos. Art. 1022, CPC. Decisão com erro material, omissão, contradição, obscuridade. Prazo é de 05 dias úteis. Não dependem de preparo, não precisa recolher custas. Não tem efeito suspensivo. Efeito interruptivo -> oposição tem condão de interromper o curso do prazo para recurso subsequente, inclusive nos juizados. Protelatórios -> multa de até 2% do valor da causa, podendo ser majorada para até 10% caso reiterados os embargos protelatórios. Podem ser usados para prequestionamento -> requisito de admissibilidade para recursos de natureza extraordinária (rext e resp). Só pode discutir matérias anteriormente decididas. Peça única! 1ª passo: Endereçamento; Será feito ao próprio órgão que prolatou a decisão. Juiz ou relator que proferiu a decisão. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Cível da Comarca de ... Verifique o enunciado da prova! 2º passo: Qualificação das partes: Tratamento: embargante e embargado. (Já devidamente qualificado) 3º passo: resumo da decisão. Abordar de forma objetiva os principais pontos fáticos do enunciado. Seja breve e lembre-se de não trazer dados não fornecidos. 4º passo: requisitos de admissibilidade Destacar a tempestividade, legitimidade, cabimento e demais requisitos de admissibilidade. Eles independem de preparo! 5º passo: Fundamentos do recurso Art. 1022 e ss., CPC. 6º passo: Pedidos Requerer o conhecimento e provimento dos embargos, a fim de que seja sanada a omissão, contradição, obscuridade ou erro material. Se sobrevier efeito modificativo, requerer a intimação do embargado para apresentar contrarrazões. Requer seja sanada a irregularidade.... 7º passo: Encerramento Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado... OAB... Recurso especial Competência do STJ. Manter hegemonia das leis federais. Art. 105, III da CF. Caso de violação, em única ou última instância, de uma decisão que lesou lei ordinária federal. Versar sobre matéria unicamente de direito. Folha de apresentação -> presidente do tribunal recorrido. TJ ou TRF. Razões -> ministros STJ. Não cabe nos juizados. Súmula 203, STJ. Não tem efeito suspensivo. Se preciso, deve pedir (tópico). Tem efeito devolutivo. Necessário prequestionamento. Esgotar vias anteriores. 1ª passo: Endereçamento na folha de apresentação; A competência é originária do STJ, devendo ser interposto perante o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal recorrido. 2º passo: qualificação das partes Tratamento: recorrente e recorrido. Desnecessário qualificar as partes, salvo alteração. 3º passo: Demais pontos da peça de interposição Demonstrar, desde logo, o preenchimento dos requisitos de admissibilidade (preparo, tempestividade e prequestionamento - já foi anteriormente suscitada). Requerer a intimação da parte contrária para apresentar contrarrazões, bem como a juntada das guias de custas de preparo, porte de remessa e retorno de autos (físicos). Requerer, também o conhecimento do recurso e sua pronta remessa ao STJ. 4º passo: Encerramento da folha de interposição Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado... OAB ... 5º passo: Endereçamento da folha das razões Endereçar ao STJ. Doutos ministros! Colenda turma. 6º passo: Cabeçalho das razões Recorrente: Recorrido: Processo originário: 7º passo: resumo da decisão. 8º passo: Do preenchimento dos requisitos de admissibilidade. Demonstrar a tempestividade do recurso, bem como o prequestionamento da matéria. Cabimento -> art. 103, III, CF. Se o recurso foi interposto fundamentado na alínea a do art. 105, III, da CF/88, deve-se demonstrar a lei federal que foi contrariada. Se o recurso foi interposto fundamentado na alínea c do art. 105, III, da CF/88, deve-se confrontar o acórdão recorrido com o utilizado como paradigma, cumprindo ao recorrente fazer prova da divergência. 9º passo: Dos fundamentos A discussão deve versar unicamente sobre matéria de direito, e não questões fáticas (nesse sentido, Súmula 7 do STJ). 10º passo: Dos pedidos Conhecimento do recurso e provimento para anular ou reformar o acórdão recorrido. Inversão do ônus da sucumbência. Condenação requerido pgto custas e honorários sucumbência, art. 85, parágrafo 1º, CPC. 11º passo: encerramento Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado OAB Em uma determinada ação indenizatória que tramita na capital do Rio de Janeiro,o promitente comprador de um imóvel, Serafim, pleiteia da promitente vendedora, Incorporadora X, sua condenação ao pagamento de quantias indenizatórias a título de (i) lucros cessantes em razão da demora exacerbada na entrega da unidade imobiliária e (ii) danos morais. Todas as provas pertinentes e relevantes dos fatos constitutivos do direito do autor foram carreadas nos autos. Na contestação, a ré suscitou preliminar de ilegitimidade passiva, apontando como devedora de eventual indenização a sociedade Construtora Y contratada para a execução da obra. Alegou, no mérito, o descabimento de danos morais por mero inadimplemento contratual e, ainda, aduziu que a situação casuística não demonstrou a ocorrência dos lucros cessantes alegados pelo autor. O juízo de primeira instância, transcorridos regularmente os atos processuais sob o rito comum, acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva. Da sentença proferida já à luz da vigência do CPC/15, o autor interpôs recurso de apelação, mas o acórdão no Tribunal de Justiça correspondente manteve integralmente a decisão pelos seus próprios fundamentos, sem motivar específica e casuisticamente a decisão. O autor, diante disso, opôs embargos de declaração por entender que havia omissão no Acórdão, para prequestionar a violação de norma federal aplicável ao caso em tela. No julgamento dos embargos declaratórios, embora tenha enfrentado os dispositivos legais aplicáveis à espécie, o Tribunal negou provimento ao recurso e também aplicou a multa prevista na lei para a hipótese de embargos meramente protelatórios. Na qualidade de advogado(a) de Serafim, indique o meio processual adequado para a tutela integral do seu direito em face do acórdão do Tribunal, elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de novos embargos de declaração, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. A medida cabível para Serafim, em seu processo, é a interposição do Recurso Especial para o STJ, cujas razões recursais devem rechaçar a ilegitimidade passiva da incorporadora imobiliária, visto que é ela responsável solidária pelos danos ocasionados, na forma do Art. 25, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor, do Art. 942 do Código Civil ou do Art. 30 da Lei nº 4.591/64. Além disso, o examinando deve abordar a prática do ilícito contratual e os danos sofridos. Ao final, o pedido recursal deve ser no sentido de obter a anulação do acórdão em razão da falta de fundamentação específica e, caso o STJ entenda que a invalidação será excessivamente prejudicial ao recorrente, deve ser pedida reforma integral do julgado, com base no Art. 282, § 2º, do CPC. Em relação à multa aplicada em razão do entendimento do Tribunal (embargos protelatórios), esta também deve ser rechaçada pelo examinando, por se tratar de recurso com finalidade de prequestionamento, o que resulta na inaplicabilidade do Art. 1026, § 2º, do CPC/15 e na violação ao enunciado de Súmula de Jurisprudência predominante do STJ (Súmula 98) João utiliza todos os dias, para retornar do trabalho para sua casa, no Rio de Janeiro, o ônibus da linha “A”, operado por Ômega Transportes Rodoviários Ltda. Certo dia, o ônibus em que João era passageiro colidiu frontalmente com uma árvore. A perícia concluiu que o acidente foi provocado pelo motorista da sociedade empresária, que dirigia embriagado. Diante disso, João propôs ação de indenização por danos materiais e morais em face de Ômega Transportes Rodoviários Ltda. O Juiz julgou procedentes os pedidos para condenar a ré a pagar a João a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de danos materiais, e mais R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para compensar os danos morais sofridos. Na fase de cumprimento de sentença, constatada a insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, o Juiz deferiu o pedido de desconsideração da personalidade jurídica, procedendo à penhora, que recaiu sobre o patrimônio dos sócios Y e Z. Diante disso, os sócios de Ômega Transportes Rodoviários Ltda. interpuseram agravo de instrumento, ao qual o Tribunal de Justiça, por unanimidade, deu provimento para reformar a decisão interlocutória e indeferir o requerimento, com fundamento nos artigos 2º e 28 do CDC (Lei nº 8.078/90), por não haver prova da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial. O acórdão foi disponibilizado no DJe em 05/05/2014 (segunda-feira), considerando-se publicado no dia 06/05/2014. Inconformado com o teor do acórdão no agravo de instrumento proferido pelo TJ/RJ, João pede a você, na qualidade de advogado, a adoção das providências cabíveis. Sendo assim, redija o recurso cabível (excluída a hipótese de embargos de declaração), no último dia do prazo, tendo por premissa que todas as datas acima indicadas são dias úteis, assim como o último dia para interposição do recurso. Prazo encerra dia 27/05 A peça processual cabível é o recurso especial para o STJ, nos termos do Art. 105, III, a, da CF/88, bem como do Art. 1029 e seguintes do CPC. Deverá ser interposto por João perante o Presidente ou o 3º Vice-Presidente do TJ/RJ, para o juízo prévio de admissibilidade, indicando os sócios Y e Z, da pessoa jurídica, como recorridos. Os fundamentos do recurso são a violação dos artigos 2º e 28 do CDC, eis que, tratando-se de relação de consumo (Art. 2º do CDC), a desconsideração da personalidade jurídica é regida pela teoria menor (Art. 28 do CDC), que dispensa a prova da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial, bastando a constatação da insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações. Deve ser enfatizado que tais artigos da legislação federal foram devidamente prequestionados pelo TJ/RJ. O pedido formulado deverá ser no sentido de que o STJ conheça do recurso e a ele dê provimento para sanar violação aos dispositivos de Lei Federal e, consequentemente, reformar o acórdão do TJ/RJ, a fim de manter, na íntegra, a decisão proferida pelo juízo de primeiro grau, autorizando, assim, a desconsideração da personalidade jurídica. Recurso extraordinário Competência do STF. Art. 102, III, CF. Caso de violação, em única ou última instância, de uma decisão que lesou a CF. Interposto em 15 dias, em 2 etapas. Impugna decisão proferida por TJ ou TF ou ainda por turma recursal de juizado especial. Não tem efeito suspensivo. Se preciso, deve pedir (tópico). Tem efeito devolutivo. Demonstrar repercussão geral! 1ª passo: Endereçamento na folha de interposição; A competência é originária do STF, devendo ser interposto perante o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal recorrido. 2ª passo: qualificação das partes Tratamento: recorrente e recorrido. Desnecessário qualificar as partes, por completo, salvo alteração indicada pelo próprio enunciado. 3ª passo: demais itens da folha de apresentação Requerer a intimação da parte contrária para apresentar contrarrazões, bem como a juntada das guias de custas de preparo, porte de remessa e retorno de autos. Recurso seja conhecido e remetido para STF. 4º passo: Encerramento da folha de apresentação Nestes termos, Pede deferimento. Local, dia, mês e ano. Advogado OAB 5º passo: Endereçamento da folha das razões Será feito para o próprio STF. 6ª passo: cabeçalho Recorrente: Recorrido: Processo originário: 7ª passo: Resumo da decisão Trata-se de (explicar)... O Venerando Acórdão de fls. estabeleceu que... 8º passo: Do preenchimento dos requisitos de admissibilidade Demonstrar, em preliminar, a existência da repercussão geral, nos termos do § 3° do art. 102, CF/88, bem como do art. 1035, CPC. I – DA REPERCUSSÃO GERAL A questão constitucional ora
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