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No caso em tela, deve-se ser aplicado o princípio da continuidade contratual, o qual aduz sobre a obrigatoriedade do cumprimento dos contratos (pacta sunt servanda). Além disso, nos termos do código civil vigente, não há como se conceber a extinção do contrato de forma unilateral na espécie, visto a grandeza dos investimentos aplicados pela empresa notificada e que ainda, pelo curto espaço de tempo entre a aplicação dos valores e a extinção contratual, não restou possibilidade de a mesma ter retorno dos recursos aplicados , devendo sim, caso não haja a prorrogação do contrato até o que se dê o tempo razoável a fim de mitigar os prejuízos , a parte prejudicada ser indenizada pelos danos materiais decorrentes dos investimentos que fez ainda na vigência da avença e que serão certamente perdidos , e m razão da forma repentina em que se dera a quebra contratual. Nesse sentido é expressão do código civil pátrio, vejamos: Art. 473. A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte. Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito de pois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. (CC) Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Questão Objetiva: 1) (C).
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