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ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS NA INSUFICIÊNCIA RENAL Recife 2018 GRUPO • Amanda Martins • Ana Karina • Ivone Ferreira • Mabel Barbosa • Rafaela Lima • Raianny Faustino • Rita Lacerda PROFESSORA: JÉSSICA FRUTUOSO O QUE É INSUFICIÊNCIA RENAL? A insuficiência renal é a incapacidade dos rins de filtrar o sangue, eliminando substâncias ruins, como ureia ou creatinina, por exemplo, que podem ficar acumuladas no organismo quando os rins não estão funcionando bem. A insuficiência renal está dividida: ● Insuficiência Renal Aguda ● Insuficiência Renal Crônica BIODISPONIBILIDADE ? BIODISPONIBILIDADE • Náuseas • Vômito • Diarreia Uréia Amoníaco Competição pelo sítio de ligação proteica DISTRIBUIÇÃO Passagem do fármaco da circulação sanguínea para o líquido intersticial e celular. • Ligação proteica • Ligação tecidual • Volume total em água O que é? Como ocorre? DISTRIBUIÇÃO A distribuição fica comprometida, além da biotransformação, eliminação e biodisponibilidade dos medicamentos. No paciente renal METABOLISMO ELIMINAÇÃO RENAL Filtração Glomerular Secreção Tubular ● Clearance depende de dois mecanismos: ○ Filtração e secreção ○ Peso molecular e ligação às proteínas plasmáticas ● Afinidade pelos locais de transporte ● Secreção tubular ● Aumento da saturação da secreção tubular ● Adm cimetidina e procainamida AJUSTAMENTO POSOLÓGICO NA INSUFICIÊNCIA RENAL O ajustamento posológico dos medicamentos se faz necessário quando há um prejuízo ao paciente. Nos insuficientes renais não é diferente. A posologia do medicamento deverá ser ajustada para manter o efeito pretendido, evitar efeitos indesejados e diminuir o custo. PARÂMETROS QUE DIFICILMENTE JUSTIFICAM O AJUSTE POSOLÓGICO • Biodisponibilidade • Ligação a proteínas plasmáticas • Ligação tecidual • Metabolismo hepático PARÂMETRO FARMACOCINÉTICO IMPORTANTE • Porcentagem eliminada sob forma inalterada ou sob forma de metabólitos ativos ou tóxicos na urina. EX: 40 a 50% da eliminação do medicamento depender da via renal. COMO É FEITO O AJUSTAMENTO O ajustamento posológico pode ser feito de três maneiras: • Redução da dose mantendo os intervalos habituais; • Manutenção da dose com extensão dos intervalos; • Combinação da extensão dos intervalos com a redução da dose. AJUSTE DE DOSE O ajustamento deve levar em conta o grau de afecção renal, determinado pelo clearance de creatinina. COCKCROFT GAULT • Cálculo que constitui melhor relação com medidas mais exatas de determinação de filtração glomerular. Clcr = (140 - idade). Peso Creatinina sérica . 72 CLcr=(140 - idade). Peso X 0,85 Creatinina sérica . 72 AJUSTAMENTO DA POSOLOGIA O ajuste da posologia raramente será necessário em um paciente apresentando clearance de creatinina superior a 0,8 ml/s. Porém se os valores de clearance de creatinina se situam entre 0,17 e 0,8 ml/s se faz necessário o ajuste posológico. AJUSTE POSOLÓGICO Diminuição da dose: • Quando o prolongamento de intervalo posológico provoca diminuição da eficácia; • Eficácia relacionada a concentrações plasmáticas mínimas. Extensão dos intervalos: • Tempo de semivida de eliminação longo; • Evitar uma potencial toxicidade; HEMODIÁLISE È O procedimento através de uma máquina, que faz a limpaza e filtragem do sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O QUE É HEMODIÁLISE ? COMO OCORRE A PASSAGEM DAS SUBSTÂNCIAS? Difusão Passiva Ultrafiltração PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E FARMACOCINÉTICAS NA ELIMINAÇÃO ● Peso Molecular ● Hidrossolubilidade ● Grau de ligações às proteínas plasmáticas ● Volume de Distribuição Influência no volume Medicamento Levando em consideração a duração da seção e o equipamento utilizado DISTRIBUIÇÃO NA HEMODIÁLISE ● Diminuição da concentração de medicamento no organismo, através da eliminação , quando a hemodiálise excede a velocidade de redistribuição do medicamento . Fenômeno de redistribuição pós-diálise MODALIDADE DE AJUSTAMENTO POSOLÓGICO • Uso de poli terapias gera um “acululação de medicamentos” ou de “metabolicos activos”, tendo em conta uma eliminação intermitente. CONCLUSÃO As Influências da insuficiência renal sobre os parâmetros farmacocinéticos são complexos e variam na intensidade, a gravidade da doença e as propriedades físico-químicas de cada medicamento, sendo necessário individualizar a farmacoterapia de forma racional.
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