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tutela jurídica

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SOCIEDADE JURÍDICA E TUTELA JURÍDICA 
 
1. sociedade e direito 
 
 Não há sociedade sem direito (ubi societas ibi jus) 
 
 Funções do direito na sociedade: 
 Função ordenadora (coordenar os interesses que se 
manifestam na vida social) 
 Organizar a cooperação entre pessoas – compor os 
conflitos entre seus membros 
 
 Sob o ponto de vista sociológico o direito é geralmente 
apresentado como uma das formas do chamado controle social 
 
2. conflitos e insatisfações 
 
 A existência do direito não é suficiente para evitar ou eliminar 
os conflitos que entre elas podem surgir. 
 
- Por Ex.: 
1. quando aquele que poderia satisfazer uma pretensão não a 
satisfaz; 
 
2. quando o próprio direito proíbe a satisfação voluntária da 
pretensão (p. ex., um casamento não pode ser anulado por simples 
ato consensual das partes, necessitando, pois, de uma sentença 
que o anule). 
 
 Eliminação dos conflitos: 
 
1. Solução consensual ou autocomposição, ou imposição de 
sacrifício do interesse alheio (autodefesa ou autotutela) 
2. Enquadra-se a defesa de terceiro, a conciliação, a mediação e 
o processo (estatal ou arbitral). 
 
3. Da autotutela à jurisdição 
 
 Nas fases primitivas da civilização inexistia um Estado 
suficientemente forte (enquanto Estado-juiz); 
 
 Não existiam leis (normas gerais e abstratas impostas pelo Estado 
aos particulares); 
 
 
 
 Exercia-se a autotutela (inclusive a repressão aos crimes era por 
vingança privada); 
 
 Depois avançou-se para a autocomposição (que perdura no direito 
moderno através da desistência (renúncia à pretensão); submissão 
(renúncia à resistência oferecida à pretensão); transação 
(concessões recíprocas) – todas são parciais; 
 
 Após, ao invés da solução parcial dos conflitos (parcial = por 
ato das próprias partes), começaram a proferir uma solução 
amigável e imparcial através de árbitros, pessoas de sua 
confiança mútua em quem as partes se louvam para que resolvam os 
conflitos; 
 
 em geral essa interferência era confiada aos sacerdotes, de 
acordo com a vontade dos deuses; 
 ou aos anciãos, que conheciam os costumes dos grupos sociais 
integrados pelos interessados. 
 
 Mais tarde, o Estado conseguiu impor-se aos particulares, impondo 
seu poder de ditar as soluções para os conflitos. 
 
 Cidadãos compareciam perante o pretor (magistrado na antiga 
Roma) comprometendo-se a aceitar o que fosse decidido; 
 
 Não havendo tal compromisso, escolhiam um árbitro da sua 
confiança, que recebia do pretor o encargo de decidir a 
causa.

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