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Trabalho Membranas celulares estrutura, funções e especializações

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
TIAGO APARECIDO GASPAR DE LIMA
MATRICULA - 201907331621
FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA
MEMBRANAS CELULARES: ESTRUTURA, FUNÇÕES E ESPECIALIZAÇÕES 
SÃO PAULO
2019
O que é membrana plasmática?
A membrana plasmática, é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as, procariontes como as, eucariontes. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
Qual é a composição da membrana plasmática?
A membrana plasmática é composta basicamente por uma bicamada lipídica, associada a proteínas e carboidratos.
Quais são as características dos fosfolipídios?
Os fosfolipídios possuem duas caudas e uma cabeça, sendo a cauda hidrofóbica (não se mistura com água) e a cabeça hidrofílica (se mistura com água). Quando essas moléculas estão envoltas em água, a camada hidrofílica fica junto a água, enquanto, a camada hidrofóbica fica em contato com OUTRA camada hidrofóbica.
Tais camadas tendem a se unir, e quando separadas, se juntam novamente.
Os fosfolipídios são formados por duas moléculas de ácido graxo, uma contendo fosfato juntas a uma molécula de glicerol.
O que é fluidez da membrana plasmática?
A fluidez da membrana está relacionada com os movimentos das moléculas constituintes, principalmente da fração fosfolipídica. Os fosfolipídios de membrana podem mover-se por difusão lateral, deslocando-se ao longo da superfície de uma das camadas da membrana, rotacionalmente em volta do próprio eixo, promover flexão dos ácidos graxos, ou até, mais raramente, passar de uma camada para outra, em um movimento chamado flip-flop (semelhante a uma cambalhota).
Quais são as funções das proteínas das membranas plasmáticas?
As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções: atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte, organizando túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula, funcionam como receptores de membrana, encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a célula, favorecem a adesão de células adjacentes em um tecido, servem como ponto de ancoragem para o citoesqueleto.
Quais são os tipos de proteínas da membrana plasmática?
Proteínas de adesão: em células adjacentes, as proteínas da membrana podem aderir umas às outras.
Proteínas que facilitam o transporte de substâncias entre células.
Proteínas de reconhecimento: determinadas glicoproteínas atuam na membrana como um verdadeiro “selo marcador”, sendo identificadas especificamente por outras células.
Proteínas receptoras de membrana.
Proteínas de transporte: podem desempenhar papel na difusão facilitada, formando um canal por onde passam algumas substâncias, ou no transporte ativo, em que há gasto de energia fornecida pela substância ATP. O ATP (adenosina trifosfato) é uma molécula derivada de nucleotídeo que armazena a energia liberada nos processos bioenergéticos que ocorrem nas células (respiração aeróbia, por exemplo). Toda vez que é necessária energia para a realização de uma atividade celular (transporte ativo, por exemplo) ela é fornecida por moléculas de ATP.
Proteínas de ação enzimática: uma ou mais proteínas podem atuar isoladamente como enzima na membrana ou em conjunto, como se fossem parte de uma “linha de montagem” de uma determinada via metabólica.
Proteínas com função de ancoragem para o citoesqueleto.
O que são glicocálice? De um exemplo de sua importância?
O glicocálice são uma espécie de envoltório externo à membrana plasmática presente em células animais e de alguns protozoários.
O glicocálix consiste em uma cobertura de açúcar ligada em proteínas, com espessura de 10 a 20 nm, que envolve a célula e lhe confere proteção. Essa cobertura é constantemente renovada pelas células.
O glicocálice apresenta diversas funções importantes para a célula, sendo uma delas a proteção contra lesões de natureza química e mecânica. Esses carboidratos também evitam ligações indesejáveis com outras células e ajudam na movimentação graças à sua capacidade de adsorver água.
É glicocálice é importante, pois executa o papel de reconhecimento entre células e a adesão celular, que permite que as células unam se umas às outras e também a outras moléculas. Dentre as glicoproteínas presentes no glicocálice que ajudam na união das células.
Além das funções citadas, devemos lembrar que o glicocálice das hemácias determina os grupos sanguíneos (A, B, AB ou O), uma vez que esses glicídios funcionam como marcadores de determinados tipos de célula. O reconhecimento do tipo sanguíneo é fundamental para a realização de transfusões e para o tratamento de alguns problemas imunológicos.
Quais são as funções da membrana plasmática?
As funções da membrana plasmática são:
Permeabilidade seletiva, controle da entrada e saída de substâncias da célula;
Proteção das estruturas celulares;
Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular, garantindo a integridade da célula;
Transporte de substâncias essenciais ao metabolismo celular;
Reconhecimento de substâncias, graças a presença de receptores específicos na membrana.
Como é feita a comunicação celular?
A comunicação celular começa com as moléculas sinalizadoras (que levam sinais químicos para a célula), existem vários tipos destas moléculas sinalizadoras.
A comunicação a célula precisa ter um receptor compatível com elas, os mesmos podem estar localizados na membrana ou no citoplasma, ou seja, pode ser intracelular ou transmembrana.
Receptores Intracelulares - existem para moléculas hidrossolúveis.
Receptores Transmembrana - existem para moléculas hidrofílicas.
O receptor pode passar uma informação para a proteína de sinalização intracelular que formam uma cascata que propaga a informação até o alvo que sempre é uma proteína e dependendo da sua função a resposta pode ser diferente, como exemplo temos a enzima, se ela for o alvo temos uma reação metabólica.
Quais são as especializações da membrana plasmática?
Em algumas células, a membrana plasmática apresenta modificações ligadas a uma especialização de função. Algumas dessas diferenciações são bem conhecidas nas células da superfície interna do intestino.
Microvilosidades: São dobras na membrana plasmática na superfície das células intestinais que aumentam a superfície de contato e, consequentemente, aumentam a absorção de nutrientes.
Desmossomos: São estruturas formadas pelas membranas de duas células adjacentes. Aumentam a adesão entre as células, formando um revestimento contínuo.
Interdigitações: São dobras nas membranas plasmáticas limítrofes de duas células. Como os desmossomos, estão relacionadas ao grau de adesão das células.
Quais são os tipos de transporte da membrana plasmática? Descreva cada uma delas.
São dois os tipos de transporte feitos pela membrana plasmática:
Transporte ativo: é aquele em que há gasto de energia durante o processo e, assim como na difusão facilitada, ocorre com a ajuda de proteínas carreadoras, que são denominadas de bombas. Diferentemente da difusão, no entanto, o transporte ocorre contra o gradiente de concentração. O exemplo mais conhecido de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
Transporte passivo: é aquele em que não há gasto de energia durante o processo e ainda, podemos classifica-los em três tipos:
Difusão simples: as moléculas e íons são transportados de forma natural do local onde estão em maior concentração para o local onde se apresentam em menor quantidade. Dizemos, nesse caso, que ocorre um movimento de substâncias a favor do gradiente de concentração. O oxigênio e o gás carbônico atravessam a membrana plasmática dessa forma.
Osmose: a osmose nada mais é do que um tipo especial de difusão. Nesse tipo de transporte, o soluto não se move, mas, sim, o solvente, que, nesse caso, é a água. Ela ocorre entre dois meios aquosos que são separados por uma membrana semipermeável. A água difunde-sedo meio menos concentrado para o mais concentrado até que o equilíbrio seja alcançado. A água também pode atravessar a membrana pela presença de canais denominados de aquaporinas. A osmose pode ser observada na região dos pelos radiculares, que apresentam uma maior concentração de solutos que a água do solo. Essa diferença de concentração faz com que a água entre no interior das raízes e seja levada posteriormente para o restante da planta.
Difusão facilitada: é aquela em que há uma proteína da membrana que atua como um carreador. Esse transporte acontece a favor do gradiente de concentração, mas substâncias impermeáveis estão envolvidas, por isso, a necessidade de ligação a uma proteína carreadora. Essas proteínas apresentam um sítio de ligação para que o soluto possa ser transportado. Após a ligação, elas sofrem uma modificação que faz com que o soluto seja levado de um lado para outro. Vale destacar também que a difusão facilitada pode ocorrer por meio de transportadores inespecíficos.

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