Preparo de soluções e diluições

Prévia do material em texto

Resumo
Neste experimento foram formadas duas soluções, uma concentrada e outra diluída. Para realizarmos tais diluições pesamos 0,06g de permanganato de potássio e o dissolvemos em agua 100mL, após obtermos uma solução, que foi chamada de solução mãe, a partir dela realizamos uma diluição que foi obtida com base em cálculos feitos previamente. A partir desse experimento a dupla pôde ter contato com o preparo de uma solução o que proporcionou melhor entendimento dos cálculos necessários e da forma como manusear os aparelhos necessários, além de observar a diferença entre uma solução concentrada e uma diluída.
 
Introdução
O procedimento relatado é de extrema importância pois tem como objetivo ensinar aos discentes como planejar e executar o preparo de soluções e diluições em um laboratório. 
Dentre os cuidados a serem tomados ao se planejar o preparo de uma solução estão: fazer corretamente o calculo que determinará a massa do soluto, calculo esse feito com base na quantidade se solvente desejada; há também o cuidado ao se pesar essa massa do soluto, pois uma pesagem errada pode conferir imprecisão ao resultado, além da escolha dos aparelhos ideais para a execução das soluções. Ao executar o procedimento há ainda uma serie de cuidados a serem tomados, como: ter cuidado ao transferir os reagentes de uma vidraria à outra; ter atenção às medidas, verificando sempre se quantidade de solvente não está incorreta, para isso é necessária uma aferição precisa do menisco, além do cuidado com a solução, para que ela não entre em contato direto com o realizador do experimento, já que em algumas situações esse contato pode apresentar risco. 
Parte experimental
Materiais e Reagentes:
- 1 Béquer
- 2 balões volumétricos de 100mL
- 1 pipeta volumétrica de 4mL
- Balança Analítica
- Pipetador
- Permanganato de potássio
- Funil
Procedimentos
Após cada grupo ter sido designado pelo professora Adriana, fizemos os cálculos que nos ajudariam a preparar tanto a solução mãe quanto a diluída. A dupla formada por João Gabriel e Maria Luiza foi designada ao experimento de numero 3, o qual consistia em calcular quanto de massa e volume seriam necessários para formar 0.6 mg/mL de solução mãe e 24 microgramas/mL de solução diluída. 
Foram pesados 0,06g de permanganato de potássio, com auxílio da balança analítica.
Em seguida a massa anteriormente pesada foi colocada em um béquer e dissolvida em alguns mL de água, feito isso, o permanganato de potássio já dissolvido foi colocado com o auxilio de um funil no balão volumétrico de 100mL.
Com a substância já no balão volumétrico, acrescentamos água até o menisco atingir a marcação do limite, e então se obteve a solução concentrada.
Com o auxilio de uma pipeta volumétrica e um pipetador, o volume de 4mL foi retirado da solução mãe e transferido para outro balão volumétrico de 100mL, o qual foi avolumado com água até que o menisco chegasse na marcação de 100 mL, com isso a diluição foi realizada.
Resultados e Discussão
Resultados
Os cálculos necessários para a realização do procedimento foram feitos da seguinte forma: 
Para o calculo da massa de permanganato de potássio temos: 
0,6 = x/ 100
Após a realização de uma regra de três obtivemos 60mg de permanganato de potássio. Tal resultado foi obtido a partir do volume de 100mL escolhido pela dupla. 
Para o calculo do fator de diluição temos: 
Fd= 0,6/ 0,024
O valor de 0,024 foi obtido a partir da conversão de 24 microgramas/mL da solução diluída para mg/mL. 
O resultado obtido a partir dessa operação foi de 25, ou seja a solução mãe deveria ser diluída 25 vezes para chegarmos ao valor desejado da solução diluída. 
Para sabermos quanto deveríamos recolher da solução mãe para formar a solução diluída realizamos a seguinte operação: 
100/25= 4
Onde dividimos o volume final pelo valor de diluição, obtendo então o valor de 4mL que deveria ser retirado da solução mãe para a formação da solução diluída. 
Após o término do procedimento, obtivemos duas soluções, uma concentrada e outra diluída, então analisamos e percebemos a diferença apresentada na tonalidade do permanganato de potássio.
Na solução concentrada, a coloração é de um roxo escuro, já na solução diluída, a tonalidade do permanganato passa a ser um roxo bem mais claro, tendendo ao rosa.
 
Discussão: 
 Com base nos resultados obtidos e na comparação entre a solução mãe e a solução concentrada podemos perceber que os cálculos devem ser bem feitos para que os resultados sejam obtidos, com isso queremos dizer que, se a pesagem da massa de permanganato de potássio fosse feita de forma errônea, se as medidas de agua não fossem precisas, o resultado não seria o apresentado nas imagens anexadas acima. Nelas (as imagens) podemos perceber a mudança entre a solução concentrada para a diluída, percebemos que o calculo pode ser quase que visto a olho nu, tendo que a solução mãe deveria ser 25 vezes mais concentrada do que a diluída. 
Conclusão:
O experimento realizado teve grande relevância para o aprendizado da dupla, já que proporcionou contato direto com o preparo de uma solução, além de tornar possível ver na pratica a importância de cada etapa do procedimento, a dupla teve contato com as dificuldades apresentadas, desde o calculo correto para o preparo da solução, como a pesagem da quantidade de soluto ideal e a aferição correta do menisco quando se media a quantidade de solvente. Além dos benefícios para a aprendizagem já citados o experimento proporcionou que fosse vista a olho nu a diferença entre uma solução mãe e uma diluição feita com base na anterior, o que pode nos ajudar a ter uma dimensão das possíveis diferenças entre soluções mesmo que ambas sejam incolores, ou seja, proporcionou à dupla uma maior confiança nos resultados numéricos que devem ser apresentados, isso nos fará ter maior cuidado com a realização das conversões e operações, bem como a obtenção desses valores a partir dos reagentes. 
Referencias: 
FREIRE, R.M.M.; NÓBREGA, M.B.M.; SANTOS, R.C.; CARVALHO, J.M.F.C. Preparo de Soluções. Circular Técnica. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Campina Grande, PB. dez. 2000. 
APENDICE A 
Cálculos efetuados para o preparo das soluções
Fórmulas Utilizadas: 
Para o calculo da massa do soluto: c = massa/volume. 
Para o calculo do fator de diluição: Fator de diluição = Sol. Concentrada/ Sol. Diluída. 
Para o valor da solução mãe a ser transferido para formar a solução diluída: Volume final desejado/ fator de diluição. 
Grupo 1: 
- Dados: 
Solução mãe = 0,4 mg/mL.
Solução diluída de 8 microgramas/mL.
- Cálculos: 
Para a massa do soluto: 0,4 = x/100 → x = 40mg. 
Para o fator de diluição: Fd = 0,4/ 0,008 → Fd = 50.
Para saber o valor da solução concentrada necessário para produzir a diluída: 100/50 = 2mL. 
Grupo 2:
- Dados: 
Solução mãe = 0,5 mg/mL.
Solução diluída de 15 microgramas/mL.
- Cálculos: 
Para a massa do soluto: 0,5 = x/100 → x = 50mg. 
Para o fator de diluição: Fd = 0,5/ 0,015 → Fd = 33,333...
Para saber o valor da solução concentrada necessário para produzir a diluída: 100/33,333 = 3mL. 
Grupo 4: 
- Dados: 
Solução mãe = 0,4 mg/mL.
Solução diluída de 40 microgramas/mL.
- Cálculos: 
Para a massa do soluto: 0,4 = x/100 → x = 40mg. 
Para o fator de diluição: Fd = 0,4/ 0,04 → Fd = 10.
Para saber o valor da solução concentrada necessário para produzir a diluída: 100/10 = 10mL. 
Grupo 5:
- Dados: 
Solução mãe = 0,25 mg/mL.
Solução diluída de 50 microgramas/mL.
- Cálculos: 
Para a massa do soluto: 0,25 = x/250 → x = 62.5mg. 
Para o fator de diluição: Fd = 0,25/ 0,05 → Fd = 5.
Para saber o valor da solução concentrada necessário para produzir a diluída: 50/5 = 10mL.