História da Enfermagem no Brasil

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ONDE SURGIU A ENFERMAGEM?
QUEM EXERCE A ENFERMAGEM?
PARTEIRAS
• Tiveram o ensino regulamentado
antes das enfermeiras (1521);
• EXERCER A “ARTE DE PARTEJAR”
• RECEBIAM “CARTAS DE
EXAMINAÇÃO”: Concedida pelo
Físico-mor ou Cirurgião-mor do
império, e uma licença da
chancelaria.
• DECRETO SEM NÚMERO 3.10.1832:
Criadas as faculdades de medicina;
DECRETO 828, 29.09.1851
DISPUNHA SOBRE O 
REGULAMENTO DA JUNTA DE 
HIGIENE PÚBLICA, EM QUE 
MÉDICOS, CIRÚRGIÕES, 
BOTICÁRIOS DENTISTAS E 
PARTEIRAS DEVERIAM 
APRESENTAR SEUS DIPLOMAS NA 
CORTE E PROVÍNCIA DO RIO DE 
JANEIRO (BRASIL IMPERIAL)
DECRETO 828, 29.09.1851
✓ EXIGENCIA DE REGISTRO DE 
DIPLOMAS;
✓MULTA DE 100.000 RÉIS AOS
INFRATORES;
✓ESTE DECRETO DETERMINAVA
O QUE AS PARTEIRAS
PODERIAM OU NAO FAZER.
DECRETO N. 1387, 
28.04.1854
• Criação de uma Escola Nacional de 
Obstetrícia:
✓ Habilitação em leitura e escrita;
✓Habilitação nas 4 operações 
aritméticas;
✓Práticas feitas em maternidades sob 
a direção do lente catedrático;
✓Falar francês;
✓Duração de 2 anos;
✓Recebia uma carta de parteira.
DECRETO N. 7.247, 
19.04.1879
✓ Idade: 18 < obstetriz < 30
✓Entrada de homens >18;
✓Atestado de vacina
DECRETO N. 9311, 
25.10.1884
✓ Aprovação em: português, aritmética,
francês, elementos da física, química e
história natural;
✓No curso seriam ensinadas anatomia
geral e dos órgãos geniturinários da
mulher, fisiologia em geral e dos
órgãos geniturinários da mulher,
farmacologia e higiene das
parturientes, obstetrícia, clínica
obstétrica e ginecológica.
DECRETO N. 791/27.09.1890
•Criou o Hospício Nacional dos Alienados;
•Escola de enfermeiros e enfermeiras;
•Hoje conhecida como escola de enfermagem alfredo pinto (UNIRIO);
•Duração de 2 anos;
•Aulas ministradas por médicos.
EM 1925 O CURSO DE OBSTETRIZ
DA ESCOLA DE MEDICINA FOI 
ENCERRADO E EM 1931 INICIOU A 
ESCOLA DE OBSTETRÍCIA DE 
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
• Enfermeira obstétrica: ginásio+ 36 meses 
de graduação + 12 meses de 
especialização;
• Enfermeira obstétrica: ginásio+ 36 meses 
de graduação;
• Obstetriz: primário+ 2 anos de curso de 
obstetrícia;
• Parteiras: 18 meses de curso;
ENFERMEIRAS VISITADORAS (1920)
1
1ª Guerra 
Mundial, 
gripe 
espanhola e 
surgimento 
da 
tuberculose;
2
Reforma 
sanitária
3
Criação do 
Departamento 
Nacional de 
Saúde Pública: 
Decreto nº 3.987-
2/1/1920;
4
Criação da Cruz 
Vermelha (1914);
5
Enfermeira 
visitadora, 
visitadora, 
visitadora de 
higiene, 
visitadora 
sanitária, 
visitadora de 
saúde;
ENFERMEIRAS
VISITADORAS
(1920)
A visitadora era uma
professora de higiene, sua
função era de disseminar
saude. Por meio de instruçoes
simples: ensinar medidas de
proteção, verificar as
condiçoes de higiene, a
quantidade de comodos e a
ventilaçao das casas.
ENFERMEIRAS 
VISITADORAS (1920)
•Visita domiciliar;
•Visita higiênica;
•Educação sanitária
DECRETO N. 15.230, 
DE 31.12.1921
• Serviço de saúde do
exército;
• Enfermeiros
incluidos como
quadro de pessoal
subalterno junto com
padioleiros militares.
AUXILIAR DE 
ENFERMAGEM (1930)
• Iniciativa de lays neto dos reis: diretora da escola
de enfermagem carlos chagas
“O problema da deficiência numérica das
enfermeiras era cruciante, diante das necessidades
de assistência aos doentes e o seu preparo
dispendioso e demorado (...). diante disso, a
solução mais viável era a criação de cursos
regulares que pudesse preparar pessoal em larga
escala para a assistência direta aos pacientes”.
• Regularizado pelo lei n. 775, 6.8.1949 e pelo
decreto n. 27.426, 14/11/1949
AUXILIAR DE 
ENFERMAGEM (1930)
• Primeiro Curso de Auxiliar: Hospital Samaritano-
São Paulo (1936)
• Duração de 18 meses;
• Conclusão do primário (atualmente 6º ano do
ensino fundamental);
• Maiores de 16 anos;
• Exclusivamente profissionalizante;
• Parecer 2.713/74: O curso passou a se processar
em nível de 2º grau
DECRETO N. 20.109, 
15.6.31
• Primeiro ato normativo a regulamentar o
exercício da enfermagem no país;
• Diplomado por escola oficial: enfermeiras 
diplomadas.
• As demais escolas criadas para formação
em enfermagem deveriam funcionar,
conforme os padrões da escola ana néry :
✓Seleção de moças de camadas sociais
mais elevadas;
✓ Exigia nível de escolaridade mais apurado.
ENFERMEIRAS 
MILITARES
• Regido pelo decreto n. 21.141,
10.03. 32
• Tinham seus próprios cursos de
enfermagem;
• Eram formadas diretamente pela
força armada a que servia;
• Não obedecia a padrões;
• Duração de 8 meses (1 de abril a
30 de novembro de cada ano)
ENFERMEIRAS MILITARES
• Tinham a seguinte hierarquia:
✓ Sargento Ajudante;
✓1º Sargento;
✓2º Sargento;
✓3º Sargento
• Certificado expedido pelo ministério da guerra;
“O diploma de enfermeiros militares, bem como das enfermeiras diplomas pelas Escolas de
Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira, por sua legislação subordinada ao Ministério da Guerra,
serão reconhecidos idôneos em qualquer outro departamento governamental, não ficando as
respectivas escolas sujeitas à equiparação e fiscalização prevista no Decreto n. 20.109/31”
“Os diplomas de enfermeiro militar, ou da Cruz Vermelha, facultam o exercício da profissão, no meio
civil”
LEI 775, 6.8.49
• Estabeleceu 2 cursos ordinários: ENFERMAGEM E AUXILIAR DE ENFERMAGEM;
• Maior nível de escolaridade
• Incorporação da educação em enfermagem aos centros universitários: modelo
americano
• Deverá ser contratado somente enfermeiro diplomado;
• Facultava aos cursos de Enfermagem Obstétrica a se converterem em “ cursos de
enfermagem e de auxiliar de enfermagem, destinados a formação de enfermeiras e
auxiliares para a assistência obstétrica”
LEI 775, 6.8.49
• Exigência do curso secundário completo das candidatas à admissão: prazo de 7 
anos para cumprir;
• Novos princípios: diretor das escolas tem que ser enfermeira; disciplinas
específicas ministradas por enfermeiras
LEI Nº 2.604 , DE 17.09.55 
Definiu as categorias que poderiam exercer a enfermagem no pais e revogou diversos
dispositivos que tratavam de categorias que seriam posteriormente extintas , mas
existiram por muito tempo como grupos residuais da enfermagem:
1. Possuidores de diplomas expedido no brasil, por escolas oficiais ou reconhecidas pelo 
governo federal;
Diplomados por escolas estrangeiras;
Diplomados pelas forças armadas
LEI Nº 2.604 , DE 17.09.55 
2. Exerciam a enfermagem na qualidade de obstetriz; queriam
regulamentação própria mas se uniram aos curso de enfermagem na década
de 70
3. Exerciam a enfermagem na qualidade de auxiliar de enfermagem;
4. Parteiras;
5. Enfermeiros práticos e práticos de enfermagem;
6. Parterias práticas.
LEI Nº 2.604 , DE 17.09.55 
ENFERMEIROS PRÁTICOS
• Mais antigo, criado pelo decreto n. 
23. 774/34;
• Considerados enfermeiros práticos 
pelo tempo de serviço (mais de 5 
anos no ano da referida lei)
PRÁTICOS DE ENFERMAGEM
• Surgiram após o decreto 23. 774;
• Tinham que se submeter a uma
prova de habilitação
=
LEI Nº 2.604 , DE 
17.09.55 
• Composição heterogênea da
enfermagem: fragmentação e a
subdivisão do trabalho na área.
Grupos resíduais
Obstetrízes e 
parteiras
Auxiliar de 
enfermagem
enfermeiro
LEI Nº 2.604 , DE 17.09.55 
• Não pode vigorar plenamente porque excluía muita gente
Agente de 
enfermagem
Visitadores 
sanitários
Auxiliares de 
puricultura
PARECER Nº 271/62
• EXIGÊNCIA DO CURSO SECUNDÁRIO
COMPLETO AOS CANDIDATOS INSCRITOS
NO CONCURSO DE HABILITAÇÃO AO
CURSO DE ENFERMAGEM;
• RECONHECIDACOMO PROFISSÃO DE
NÍVEL SUPERIOR;
• DURAÇÃO DE 3 ANOS ACRESCIDO DE MAIS
UM ANO (NÃO ERA OBRIGATÓRIO) DE
ESPECIALIZAÇÃO (OBSTETRÍCIA OU SAÚDE
PÚBLICA)= 4 ANOS
PARECER Nº 271/62
• A LEI PASSOU A
RECONHECER A
ENFERMAGEM EM 3
NÍVEIS DE CATEGORIA;
• PARECER Nº 171 E 224/1966:
CRIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS
DE ENFERMAGEM
• PROPOSTA INICIA: CURSO MÉDIO
DE ENFERMAGEM
REFORMA UNIVERSITÁRIA, LEI Nº 5.540/68
•Regulariza o sistema de ensino do país e reformula as Universidades
Brasileiras;
•Política de ampliação de cursos de enfermagem tornou-se prioridade
do MEC, por meio do departamento de assuntos acadêmicos
(DAU/MEC);
• Incorporou o curso de obstetricia para a formação obstetriz à
enfermagem (vedar a duplicação de meios para fins idênticos ou
equivalentes)
REFERÊNCIAS
• OGUISSO, T. LEGISLAÇÃO DE
ENFERMAGEM E SAÚDE: HISTÓRICO E
ATUALIDADES, 2015;
• OGUISSO, T. HISTÓRIA DA LEGISLAÇÃO
E DO EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM NO
BRASIL, 2001;
Obrigada
Que deus os 
ilumine